Programa de Pós-Graduação em Oncologia e Ciências Médicas - PPGOCM/NPO
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/4631
O Programa de Pós-Graduação em Oncologia e Ciências Médicas (PPGOCM) integra o Núcleo de Pesquisas em Oncologia (NPO) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Trata-se do único centro de referência em pesquisa e formação de recursos humanos stricto sensu na área de oncologia na região Norte do Brasil. Os outros centros se concentram nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Oncologia e Ciências Médicas - PPGOCM/NPO por Orientadores "FELÍCIO, João Soares"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação da qualidade de vida de pacientes com Diabetes Mellitus tipo 1: dados do primeiro estudo multicêntrico no Brasil(Universidade Federal do Pará, 2013) SOUZA, Ana Carolina Contente Braga de; FELÍCIO, João Soares; YAMADA, Elizabeth Sumi; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863; http://lattes.cnpq.br/7240314827308306O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) é a endocrinopatia mais comum da infância e adolescência e impacta negativamente na qualidade de vida (QV). O EuroQol é um instrumento que afere o estado de saúde e vem sendo utilizado na grande maioria dos estudos multicêntricos mundiais em diabetes e tem se mostrado uma ferramenta extremamente útil e confiável. O objetivo desse estudo é avaliar a QV de pacientes com DM1 do Brasil, país de proporções continentais, por meio da análise do EuroQol. Para isso, realizou-se estudo retrospectivo e transversal, no qual foram analisados questionários de pacientes com DM1, respondidos no período de dezembro de 2008 a dezembro de 2010, em 28 centros de pesquisa de 20 cidades das quatro regiões do país (sudeste, norte/nordeste, sul e centro-oeste). Foram também coletados dados sobre complicações crônicas micro e macrovasculares e perfil lipídico. A avaliação da qualidade de vida pelo EuroQol mostra que a nota média atribuída ao estado geral de saúde é nitidamente menor que a encontrada em dois outros estudos populacionais com DM1 realizados na Europa (EQ-VAS da Alemanha, Holanda e Brasil foram de 82,1 ± 14; 81 ± 15 e 72 ± 22, respectivamente). O EuroQol demonstra que a região Norte-Nordeste apresenta melhor índice na avaliação do estado geral de saúde quando comparada a região Sudeste e menor frequência de ansiedade-depressão autorreferidas, quando comparada às demais regiões do país (Norte-Nordeste = 1,53 ± 0,6, Sudeste = 1,65 ± 0,7, Sul = 1,72 ± 0,7 e Centro-Oeste = 1,67 ± 0,7; p <0,05). Adicionalmente, diversas variáveis conhecidas (idade, duração do DM, prática de atividade física, HbA1c, glicemia de jejum e presença de complicações crônicas se correlacionaram com a QV (r = -0,1, p <0,05; r = -0,1, p <0,05; r = -0,1, p <0,05; r = -0,2, p <0,05; r = -0,1, p <0,05 e r= -0,1, p <0,05, respectivamente). Esse é o primeiro estudo a avaliar a qualidade de vida de pacientes com DM1 a nível populacional no hemisfério sul. Nossos dados indicam uma pior qualidade de vida dos pacientes com DM 1 no Brasil quando comparado a dados de países europeus. Apesar de ter sido encontrado uma inferior duração do DM e menor presença de complicações microvasculares na região Norte/ Nordeste, quando comparada à outras regiões, nossos dados sugerem a existência de elementos adicionais responsáveis pela melhor QV e menor presença de ansiedade/depressão encontradas nesta região. Novos estudos são necessários para identificar esses possíveis fatores.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação dos picos de hormônio do crescimento nos testes de estímulo com insulina e clonidina em pacientes com diagnóstico de baixa estatura(Universidade Federal do Pará, 2016-12-28) PINTO, Carlliane Lima e Lins; YAMADA, Elizabeth Sumi; http://lattes.cnpq.br/7240314827308306; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863A baixa estatura (BE) é uma importante causa de encaminhamento para avaliação na endocrinologia pediátrica. A deficiência do hormônio do crescimento (DGH) precisa ser considerada quando outras causas de BE são excluídas, porém há limitações quanto ao estabelecimento de seu diagnóstico definitivo, sendo assunto de vários debates e controvérsias. Apesar de muito questionados, os testes de estímulo de GH ainda são considerados o padrão para a confirmação diagnóstica de DGH. O presente estudo objetivou avaliar a sensibilidade, especificidade e acurácia dos diferentes pontos de corte de pico de GH utilizados para o diagnóstico de DGH, sob o estímulo do teste de tolerância à insulina (TTI) e do teste da clonidina, além de identificar o melhor nivel de pico de GH para confirmar o diagnóstico por meio da abordagem da curva ROC (Receiver Operating Characteristics). Para este fim, foi realizado um estudo retrospectivo e de caráter observacional, a partir da coleta de dados clínicos e laboratoriais de 62 pacientes do serviço de endocrinologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB). O padrão-ouro considerado para análise de desempenho dos pontos de corte em ambos os testes de estímulo de GH foi a resposta terapêutica. Assim, 26 pacientes que obtiveram acréscimo de altura de pelo menos 0,3 desvio-padrão ao final de um ano de tratamento com o GH recombinante humano (rhGH) foram classificados como DGH. Os pacientes que não obtiveram esse ganho foram classificados como não-DGH. Ambos os grupos partiram de estaturas médias semelhantes (p = 0,8155) e obtiverem ganho de estatura ao final do acompanhamento, porém esse ganho foi maior no grupo DGH em comparação ao não-DGH (20,5 ± 14,8 cm vs. 9,2 ± 6,7 cm, respectivamente; p = 0,0064). O grupo DGH apresentou pico mediano de GH significativamente menor em relação ao grupo não-DGH em ambos os testes (p < 0,0001). Foram definidas sensibilidade, especificidade e acurácia dos pontos de corte 3, 5, 7 e 10 ng/mL no TTI e no teste da clonidina, não sendo observada superioridade de um teste sobre o outro. Adicionalmente, foram encontrados os pontos de corte 7,92 ng/mL e 6,78 ng/mL para o TTI e teste da clonidina, respectivamente, a partir da construção da curva ROC, representando os níveis de pico de GH mais sensíveis e específicos para o diagnóstico de DGH. Concluímos que os pontos de corte encontrados neste estudo poderão representar uma ferramenta emergente na seleção de pacientes que provavelmente se beneficiariam do tratamento com rhGH, sendo eles DGH por uma causa conhecida ou mesmo DGHI.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeito da suplementação de altas doses de colecalciferol sobre o comportamento da pressão arterial em pacientes normotensos com diabetes mellitus tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2018-12-26) QUEIROZ, Natércia Neves Marques de; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma endocrinopatia associada a alto risco cardiovascular (CV). A deficiência de vitamina D (VD) foi relacionada ao desenvolvimento de diversas doenças sistêmicas, em função da presença de receptores de vitamina D (VDR) em variados tecidos, incluindo músculo liso vascular, endotélio, cardiomiócitos e células justa-glomerulares. Alguns estudos sugerem uma relação inversa entre níveis VD e valores pressóricos. Médias de pressão arterial (PA) maiores em pessoas deficientes em VD foram observadas. Adicionalmente, sugere-se que o complexo VD - VDR possa atuar como um fator de regulação negativo sobre o sistema renina-angiotensina-aldosterona, no aparelho justa-glomerular em diabéticos, podendo exercer efeitos positivos sobre o comportamento da pressão arterial. Desse modo, nosso estudo visou a avaliar o efeito da suplementação de altas doses de vitamina D sobre o comportamento da pressão arterial em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 normotensos. Realizamos um estudo prospectivo e intervencionista em 35 pacientes com DM1. Aqueles que tinham níveis de VD inferiores a 30 ng/mL receberam 10.000 UI/ dia, e quando de 30 a 60 ng/mL, utilizaram 4.000 UI/dia. Os pacientes foram submetidos ao sistema de monitorização ambulatorial de pressão arterial por 24 horas (24h-MAPA), HbA1c, creatinina, lipídios e PCRus (proteína C reativa ultrassensível) no basal e após 12 semanas. Houve uma redução marcante nas pressões arteriais sistólica e diastólica matutinas ao final do estudo (117 ± 14 vs 112±14, p<0,05; 74±9 vs 70±10 mmHg, p<0,05, respectivamente), sem alterações em outras variáveis pressóricas. Observou-se também correlação entre o nível de vitamina D pós-suplementação e a PA diastólica matutina (r= -0,4; p <0,05). Nosso estudo sugerr uma associação entre a suplementação de altas doses de VD e redução da PA matutina em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 normotensos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeito da suplementação de altas doses de vitamina D sobre a neuropatia autonômica cardiovascular em pacientes com diabetes mellitus tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2018-12-10) SILVA, Lilian de Souza d’Albuquerque; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863; YAMADA, Elizabeth Sumi; http://lattes.cnpq.br/7240314827308306A neuropatia autonômica cardiovascular (NAC), associada ao diabetes mellitus (DM), apesar de ser uma condição subclínica, é um importante fator de morbimortalidade nesses pacientes. No diabetes mellitus tipo 1 (DM1) a NAC é tão alarmante que deve ser rastreada após os cinco primeiros anos de doença, entretanto, poucas medidas terapêuticas são recomendadas nas diretrizes internacionais sobre o assunto. Alguns autores têm avaliado o uso de drogas que possam interferir na história natural da doença e, por conseguinte melhorar a evolução do paciente e reduzir a mortalidade relacionada a esta complicação. A vitamina D aparece como um recurso promissor e de baixo custo. O objetivo de nosso estudo foi avaliar os efeitos da suplementação de altas doses de vitamina D (VD) sobre a NAC em pacientes com DM1. Realizamos um estudo prospectivo, intervencionista, no qual 17 pacientes com diagnóstico de DM1 e NAC foram incluídos. Pacientes com níveis de VD inferiores a 30 ng/mL receberam 10.000 UI/ dia, e quando de 30 a 60 ng/mL, utilizaram 4.000 UI/dia. Dosagem sérica de VD e testes de NAC foram realizados antes e após 12 semanas de tratamento. Houve melhora dos parâmetros relacionados à variabilidade da frequência cardíaca (FC) de repouso, quais sejam: LF (1.9 ± 0.4 vs 2.2 ± 0.7 seg; p=0.05), TP (2.5 ± 0.3 vs 2.7 ± 0.5 seg; p<0.05), RRmax (0.8 ± 0.09 vs 0.9 ± 0.23 seg; p<0.05), RRNN (0.72 ± 0.09 vs 0.76 ± 0.09 seg; p<0.05) e SDNN (0,015 ± 0,005 vs 0,026 ± 0,018 seg; p<0.05). Adicionalmente, foi demonstrado que a variação do nível sérico de VD correlacionou-se tanto com o HF (%) final (pós-tratamento) quanto com a relação LF/HF (r=0,57; p<0,05). Nosso estudo piloto é o primeiro a sugerir uma forte associação entre a suplementação com altas doses de vitamina D e a melhora da neuropatia autonômica cardiovascular em pacientes DM1. Isso ocorreu sem que houvesse variação na HbA1C, níveis pressóricos, lípides e doses de insulina utilizadas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Influência da suplementação de altas doses de vitamina D no controle glicêmico em pacientes com diabetes mellitus tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2018-12-10) MELO, Franciane Trindade Cunha de; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863; YAMADA, Elizabeth Sumi; http://lattes.cnpq.br/7240314827308306Embora o controle glicêmico intensivo do Diabetes Mellitus (DM) com insulina tenha reduzido a incidência de complicações microvasculares e macrovasculares, a maioria dos pacientes ainda desenvolve essas injúrias com elevada morbimortalidade. Tem sido sugerido que baixos níveis de vitamina D (VD) podem estar associados com desenvolvimento de Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) e controle glicêmico precário. Como potencial terapêutico, a utilização de VD em pacientes com DM1 tem apresentado resultados controversos no que diz respeito à redução dos níveis de glicose. O objetivo deste estudo é analisar os efeitos da suplementação de altas doses de vitamina D no controle glicêmico de pacientes com DM1, avaliado através dos níveis da hemoglobina glicada (HbA1c). Foi realizado um ensaio clínico prospectivo, com duração de 12 semanas, incluindo 52 pacientes portadores de DM1, os quais foram suplementados com altas doses de colecalciferol. A dose utilizada dessa vitamina foi de acordo com o valor sérico da VD do participante. Pacientes com níveis de VD inferiores a 30 ng/mL, receberam 10.000 UI/ dia, e quando de 30 a 60 ng/mL, utilizaram 4.000 UI/dia. Os níveis de VD e HbA1c foram avaliados antes e após 3 meses de suplementação dessa vitamina. Quando analisamos o total de pacientes (N= 52), não houve melhora do controle glicêmico avaliado pela HbA1c. Para melhor estudar os efeitos da VD sobre a HbA1c, os pacientes foram divididos em 3 grupos de acordo com a variação da HbA1c: aqueles cuja HbA1c reduziu ≥ 0,5% (grupo 1, N= 13); aqueles sem variação na HbA1c (grupo 2, N= 19) e aqueles com aumento ≥ 0,5% na HbA1c (grupo 3, N= 20). Houve diminuição da HbA1c apenas em um grupo específico (N= 13). Adicionalmente, não ocorreu redução nas necessidades das insulinas basais, prandiais e nem na dose total, após os três meses da suplementação com VD. Assim, nossos dados sugerem que não haja benefício adicional da suplementação de VD na otimização do controle glicêmico avaliado pela HbA1c em pacientes com DM1.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Influência da suplementação de vitamina D na variabilidade glicêmica em pacientes com diabetes Mellitus tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2016-01-27) FELÍCIO, Karem Mileo; YAMADA, Elizabeth Sumi; http://lattes.cnpq.br/7240314827308306; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863Dados recentes têm sugerido que a variabilidade glicêmica (VG) poderia ser um fator independente do controle glicêmico (CG) avaliado pela hemoglobina glicada (HbA1c), para complicações do diabetes. A VG é a avaliação das flutuações diárias da glicose quantificadas através de cálculos numéricos específicos. A suplementação de vitamina D (VD), nos poucos estudos com Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), tem demonstrado resultados controversos sobre o CG e não há dados sobre uma possível ação desta vitamina na VG nestes pacientes. O objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos da suplementação de VD na VG em pacientes com DM1. Realizamos um estudo prospectivo, controlado em 22 pacientes com DM1 que receberam 4.000 ou 10.000 UI/dia de colecalciferol por 12 semanas, de acordo com seus níveis prévios de VD. Os pacientes foram submetidos ao sistema de monitorização contínua de glicose (SMCG) com análise de 41.000 glicemias, avaliação dos níveis de VD e HbA1c antes e após o tratamento. Quando comparados os períodos pré e pós-tratamento não houve diferença em nenhuma das variáveis, exceto a melhora esperada nos níveis e no status de VD (26,1 ± 9,0 vs. 44,4 ± 24,7 ng/mL; p<0,01 e 1,00 ± 0,76 vs. 0,36 ± 0,66; p<0,01), respectivamente. Foram encontradas correlações entre a variação percentual (Δ) do desvio padrão da glicemia (DPG), calculada a partir do SMCG, com o Δ da insulina basal (r= 0,6; p<0,01) e com o Δ da insulina total (r= 0,6; p<0,01). Encontramos, adicionalmente, correlações entre o status de VD com o Δinsulina prandial (r= 0,5; p<0,05) e com o Δinsulina total (r= 0,4; p<0,05), indicando que quanto melhor o status de VD ao final do estudo, menor a necessidade de insulina durante o tratamento. Para estudar melhor a VG, os pacientes foram divididos em dois grupos: aqueles que melhoraram (grupo 1, N= 12 (55%)) e aqueles que pioraram a VG (grupo 2, N= 10 (45%)) avaliada pelo ΔDPG. Os pacientes do grupo 1, quando comparados ao grupo 2, apresentaram menores necessidades de insulina (Δinsulina basal= -8,0 vs. 6,3%; p<0,05) e menor frequência de hipoglicemias ao final do tratamento (12/44 (27%) vs. 21/33 (64%) hipoglicemias/ dias verificados; p<0,01). Nossos dados sugerem que a suplementação de VD em pacientes com DM1 poderia levar a uma melhora na variabilidade glicêmica associada a uma redução na necessidade de insulina em mais de 50% desses pacientes. A melhora da variabilidade glicêmica foi fortemente associada a uma redução na frequência de hipoglicemia. Entretanto, não foi possível demonstrar um efeito benéfico dessa vitamina sobre o controle glicêmico avaliado pela HbA1c.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Injeção percutânea de etanol no tratamento de nódulos tireoidianos sólidos e mistos: um protocolo baseado em novas metas(Universidade Federal do Pará, 2016-11-24) SANTOS, Flávia Marques; YAMADA, Elizabeth Sumi; http://lattes.cnpq.br/7240314827308306; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863Injeção percutânea de etanol (IPE) guiada por ultrassom (US) tem sido sugerida para o tratamento dos nódulos tireoidianos (NT) benignos. Porém, não há um consenso quanto a quantidade padrão de injeção de etanol, número de aplicações e o tempo de reavaliação, de modo a alcançar a redução de volume máximo, com menores efeitos colaterais possíveis. O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia de um protocolo IPE para tratar NT sólidos e mistos baseado em uma nova meta. Foi realizado um estudo prospectivo para avaliar os resultados do IPE em 52 pacientes com NT benignos sólidos e mistos. Em cada sessão, a dose de etanol foi fixada em 30% do volume nodular. Os pacientes retornavam um mês depois de cada sessão para reavaliação do NT pelo US. O sucesso terapêutico foi estabelecido como a redução ≥ 30% do volume associado ao desaparecimento de sintomas clínicos e uma completa satisfação estética relatada pelo sujeito. Foi realizada uma média de 2,8 ± 1,9 sessões IPE, com um volume médio total de etanol injetado de 9,1 ± 10,3 mL e um tempo de seguimento de 10,0 ± 8,7 meses. Houve redução de pelo menos 50% do volume inicial nodular em 33 pacientes (63,5%). Em 11 pacientes (21,2%) a redução não atingiu 50% (redução média de 31 ± 11%), mas desses, seis relataram resultados clinicos e estéticos satisfatórios e o tratamento foi interrompido. Portanto, nossa taxa de sucesso terapêutico, considerando os pacientes com resolução clinica e estética foi de 75%, não ocorrendo complicações graves. Nosso estudo sugere que o protocolo é eficaz e seguro para o tratamento de NT benignos sólidos e mistos com base nos resultados alcançados.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Micobacteriose não tuberculosa pulmonar em hospital de referência no Estado do Pará: espécies mais frequentes, apresentação radiológica e evolução clínica(Universidade Federal do Pará, 2013-12-27) BARRETTO, Adriana Rodrigues; YAMADA, Elizabeth Sumi; http://lattes.cnpq.br/7240314827308306; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863As micobactérias não tuberculosas (MNT) estão amplamente presentes no ambiente, tendo sido isoladas em águas naturais, sistemas de distribuição de água, solo e animais. Caracterizam-se pela presença de ácido micólico na parede celular. Em geral, são adquiridas através de inalação de gotículas de água contendo micobactérias. Podem causar formas variadas de doença como linfadenite, pulmonar, cutânea e disseminada. São patógenos oportunistas, com patogenicidade variável, que requerem defeitos na imunidade local ou sistêmica, congênitos ou adquiridos para causar doenças em humanos. Foram avaliados aspectos epidemiológicos, clínicos e radiológicos de 44 casos de micobacteriose não tuberculosa na forma pulmonar no Hospital João de Barros Barreto (HUJBB) através de estudo retrospectivo e foram tratados e acompanhados 21/44 (47,7%) pacientes durante um período de seis a dezessete meses através de estudo do tipo coorte prospectivo. Os dados mostraram um incremento de mais de 100% no número de casos a partir do ano de 2010 em relação aos anos anteriores no HUJBB. As micobactérias mais isoladas foram M. intracellulare (22,7%) e M. massiliense (20,5%). As condições mais frequentemente associadas à doença incluíram tratamento prévio para tuberculose (93,2%), bronquiectasias (59%), HIV (11,4%), asma (9,1%) e doença pulmonar obstrutiva crônica (9,1%). Não foram observadas diferenças nos aspectos radiológicos entre as espécies, exceto na análise das radiografias de tórax, onde atelectasias foram mais frequentes nos grupo M. massiliense do que no grupo de M. abscessus. A resposta ao tratamento de acordo com a análise das culturas para micobactérias mostrou que em 58,8% dos casos ocorreu negativação, persistência da positividade em 11,7% e positividade após negativação inicial em 11,7%. Durante o período de acompanhamento, a taxa de óbito foi de 17,7%. Os dados sugerem que a forma pulmonar da micobacteriose não tuberculosa tem se tornado uma doença com importância cada vez maior em nossa região. Adicionalmente, a resposta ao tratamento tem sido bastante satisfatória quando comparada à literatura. Entretanto, é necessário um seguimento desses pacientes por período mais prolongado para estabelecer o real desfecho da nossa abordagem terapêutica.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Vitamina D e nefropatia em pacientes com diabetes Mellitus tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2015-10-06) LUZ, Rafael Mendonça; YAMADA, Elizabeth Sumi; http://lattes.cnpq.br/7240314827308306; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) resulta da destruição das células beta pancreáticas por um processo imunológico, podendo evoluir com complicações renais. Tanto fatores genéticos como ambientais estão envolvidos na patogenia do DM1, e a deficiência de vitamina D surge como uma candidata dentre os fatores de risco para desenvolvimento tanto do diabetes, quanto da nefropatia diabética. O objetivo deste estudo foi avaliar a existência de uma associação entre níveis reduzidos de vitamina D, com a presença e o grau de nefropatia diabética em pacientes com DM1. Adicionalmente, nosso estudo visou estabelecer a prevalência de hipovitaminose D em controles da nossa região, e determinar se esta difere dos pacientes com DM1. Realizou-se um estudo transversal, entre novembro de 2013 e dezembro de 2014, no qual foram analisados os níveis de 25-hidroxivitama D ou calcidiol [25(OH)D] e albuminúria em 37 pacientes com DM1 e níveis de creatinina normais, e em 36 indivíduos controles. Os pacientes com DM1 e hipovitaminose D apresentaram níveis de albuminúria mais elevados quando comparados com aqueles com níveis normais de vitamina D (log10 albuminúria = 1,92 versus 1,44; p < 0,05). Quando separamos o grupo com DM1 de acordo com o estágio da nefropatia diabética em pacientes com normoalbuminúria, microalbuminúria e macroalbuminúria, encontramos níveis menores de 25(OH)D nos últimos, quando comparados aos dois primeiros (26,7 ± 6,2; 24,8 ± 7 e 15,9 ± 7,6 ng/mL; p < 0,05, respectivamente). Ainda no grupo com DM1, encontramos correlações entre os níveis de vitamina D com os níveis de albuminúria e com os estágios de nefropatia diabética (r = -0,5; p < 0,01 e r = -0,4; p < 0,05, respectivamente). Adicionalmente, a prevalência de hipovitaminose D entre os indivíduos controles foi bastante elevada (78%), e não houve diferença em relação aos pacientes com DM1, cuja prevalência foi de 73%. Os pacientes com DM1, quando comparados ao grupo controle, também não apresentaram diferença entre os níveis médios de 25(OH)D (24,2 ± 7,4 versus 25,8 ± 11,2 ng/mL, NS). Nossos dados sugerem uma associação entre níveis reduzidos de vitamina D e a presença e gravidade da nefropatia diabética. Adicionalmente, os pacientes com diabetes mellitus tipo 1, quando comparados aos indivíduos controles normais em nossa região, não diferiram nos níveis médios e no status dos níveis de 25(OH)D.
