Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica - PPGG/IG
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/2603
O Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica (PPGG) do Instituto de Geociências (IG) da Universidade Federal do Pará (UFPA) surgiu em 1976 como uma necessidade de desmembramento do então já em pleno desenvolvimento Curso de Pós-Graduação em Ciências Geofísicas e Geológicas (CPGG), instalado ainda em 1973 nesta mesma Universidade. Foi o primeiro programa stricto sensu de Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em Geociências em toda Amazônia Legal. Ao longo de sua existência, o PPGG tem pautado sua atuação na formação na qualificação de profissionais nos níveis de Mestrado e Doutorado, a base para formação de pesquisadores e profissionais de alto nível. Neste seu curto período de existência promoveu a formação de 499 mestres e 124 doutores, no total de 623 dissertações e teses.
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica - PPGG/IG por Orientadores "AGUILERA SOCORRO, Orangel Antonio"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estudo paleontológico do limite oligoceno/mioceno nas formações Ilha de Santana e Pirabas nas bacias Pará-Maranhão e Barreirinhas na plataforma equatorial noroeste do Brasil.(Universidade Federal do Pará, 2023-12-14) GUIMARÃES, Beatriz Teixeira; AGUILERA SOCORRO, Orangel Antonio; http://lattes.cnpq.br/5854051483674293; https://orcid.org/0000-0003-4418-8351Afloramentos sedimentares carbonáticos da Formação Pirabas na Plataforma Bragantina, Norte do Brasil, representam a porção exposta de toda a sucessão carbonática na plataforma equatorial marinha de subsuperfície da Formação Ilha de Santana (Cretáceo/Maastrichtiano-Mioceno/Aquitaniano), na Bacia Pará-Maranhão e da Formação Pirabas (Mioceno/Aquitaniano-Serravaliano), na Bacia de Barreirinhas, ambas pertencentes ao Grupo Humberto de Campos. Os depósitos transgressivos, as inundações e o avanço da plataforma carbonática foram investigados através do estudo de afloramentos da Formação Pirabas (localidade tipo na Ilha de Fortaleza, estado do Pará) e do carbonato análogo da seção superior da Formação Ilha de Santana do poço - log 1-MAS-16-MA (510 a 660 metros abaixo do fundo do mar). As análises estratigráficas foram baseadas em petrografia, microCT, assembleias de microfósseis (foraminíferos, ostracodes e briozoários) e espécies-índice (Amphistegina, Archaias, Pyrgo, Quinqueloculina, Pirabasoporella, Nellia, Skylonia e Alpheus), além da abordagem de biofácies. A fronteira entre a Formação Ilha de Santana (Aquitaniano/Burdigaliano na seção 510–660 m de 1-MAS-16-MA) e a Formação Pirabas Burdigaliano /Serravaliano no afloramento Ilha de Fortaleza) sugere que as fácies sedimentares de águas rasas são semelhantes às depositadas nas bacias marginais, e marca o início do fornecimento de siliciclásticos para a plataforma interna e a redução das fábricas de carbonato de algas coralinas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Flora e fauna do neógeno das áreas de manguezais de lagoas costeiras da plataforma equatorial do Brasil: processo de piritização(Universidade Federal do Pará, 2021-04-02) MATA, Giovanni Alvaro Teixeira da; AGUILERA SOCORRO, Orangel Antonio; http://lattes.cnpq.br/5854051483674293; https://orcid.org/0000-0003-4418-8351As rochas carbonato-siliciclásticas do início e meio da Formação Pirabas do Mioceno na margem equatorial do Brasil apresentam ecofácies salobras de paleoambientes de manguezais e lagoas costeiras sob influência das marés. A seção estudada possui lamito escuro no topo, caracterizado por uma zona de metanogênese microbiana onde troncos piritizados, folhas, micro e macrofósseis, e vestígios de fósseis, foram investigados. A caracterização petrográfica e as análises cristalográficas distinguem principalmente o cristal de framboids para fragmentos de tronco aos cristais octaédricos e cúbicos de conchas de invertebrados. As análises geoquímicas revelaram que o Fe e o S estão concentrados tanto no conteúdo fossilífero dos constituintes dos invertebrados quanto na matriz que hospeda o tronco, enquanto os demais elementos estão principalmente ligados aos invertebrados. A distribuição preferencial desses elementos está de acordo com a presença de compostos FeS2 em substituição aos fósseis, refletindo as condições anóxicas e redutoras do meio ambiente. A seção litoestratigráfica rica em pirita foi depositada em um ambiente de águas rasas, onde a mineralização da pirita foi desenvolvida durante o estágio diagenético inicial sob condições anóxicas, abundância de matéria orgânica, água morna e mixohalina. A integração de dados faciológicos, estratigráficos e químicos dos depósitos carbonáticos da Formação Pirabas, além de reconstruir o comportamento estratigráfico destas unidades no período estudado, ainda auxiliariam no entendimento das mudanças paleoambientais e paleogeográficas da Plataforma Bragantina e a sua possível relação com os eventos globaisDissertação Acesso aberto (Open Access) Traços fósseis de crustáceos da Formação Pirabas, mioceno da Plataforma Bragantina, NE do Pará.(Universidade Federal do Pará, 2019-09-16) GONÇALVES, Meireanny de Albuquerque; SOARES, Joelson Lima; http://lattes.cnpq.br/1345968080357131; AGUILERA SOCORRO, Orangel Antonio; http://lattes.cnpq.br/5854051483674293Os depósitos miocenos da Formação Pirabas apresentam em seu conteúdo fossilífero registros de crustáceos decápodes pertencentes à epifauna e infauna. Estes organismos também são assinalados pela presença de icnofósseis que permitem a discriminação das principais atividades realizadas durante a construção destas escavações. As descrições das microfácies em associação com as principais ocorrências de traços fósseis na Formação Pirabas permitiram maiores interpretações sobre a distribuição e comportamento dos crustáceos decápodes, assim como as principais condições de salinidade, batimetria e oxigenação do paleoambiente. As microfácies carbonáticas descritas são mudstone, wackstone maciço com equinodermas, packstone rico em foraminíferos e moluscos, grainstone com terrígenos e algas, bafflestone com briozoário e terrígenos, packstone/wackstone com laminação planoparalela, packstone/grainstone com foraminíferos e rudstone com fragmentos de moluscos. Os principais icnogêneros descritos são Thalassinoides, Gyrolithes e Sinusichnus individualizados em seis icnoespécies tais como Thalassinoides suevicus, Thalassinoides paradoxicus, Thalassinoides isp., Gyrolithes dravexi, Gyrolithes krameri e Sinusichnus sinuosos. Esta icno-assembleia apresenta características típicas da icnofácies Cruziana composta principalmente por construções predominantemente horizontalizadas de habitação (domichnia) e alimentação (fodinichnia) produzidas sob condições de energia que variam de níveis moderados a baixos. A quantificação da bioturbação permitiu a distinção de três icnofábricas denominadas icnofábrica Gyrolithes, icnofábrica Sinusichnus e icnofábrica dominada por Thalassinoides cujos índices de bioturbação variam entre ii=2, com taxas de 10-15% até ii=4 cujas taxas são de 35-65%. Estes índices indicam o aumento progressivo da intensidade da bioturbação desde a associação de tidal flat, laguna até a associação de barreira bioclástica. As análises petrografica, MEV (Microscópio eletrônico de varredura), EDS (Espectroscopia de enegia dispersiva) e DR-X (Difração de raio-X) indicaram diferentes composições no preenchimento dos traços compatíveis com microambientes reduzidos comprovados também pela presença de concreções de pirita e siderita, interpretados como reflexos da interação de microorganismos com a matéria orgânica e a redução do sulfato disponível dentro e no entorno das escavações.
