Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica - PPGG/IG
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/2603
O Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica (PPGG) do Instituto de Geociências (IG) da Universidade Federal do Pará (UFPA) surgiu em 1976 como uma necessidade de desmembramento do então já em pleno desenvolvimento Curso de Pós-Graduação em Ciências Geofísicas e Geológicas (CPGG), instalado ainda em 1973 nesta mesma Universidade. Foi o primeiro programa stricto sensu de Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em Geociências em toda Amazônia Legal. Ao longo de sua existência, o PPGG tem pautado sua atuação na formação na qualificação de profissionais nos níveis de Mestrado e Doutorado, a base para formação de pesquisadores e profissionais de alto nível. Neste seu curto período de existência promoveu a formação de 499 mestres e 124 doutores, no total de 623 dissertações e teses.
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica - PPGG/IG por Orientadores "FARIA JUNIOR, Luis Ercílio do Carmo"
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Tese Acesso aberto (Open Access) Aspecto tectôno-sedimentares do fanerozóico do nordeste do estado do Pará e noroeste do Maranhão, Brasil(Universidade Federal do Pará, 1992-09-16) IGREJA, Hailton Luiz Siqueira da; FARIA JUNIOR, Luis Ercílio do Carmo; http://lattes.cnpq.br/2860327600518536Este trabalho representa a primeira tentativa de uma síntese evolutiva dos aspectos tectono-sedimentares do Fanerozóico do nordeste do Pará e do noroeste do Maranhão. As características geológicas da área estão relacionadas a dois núcleos ígneos e metamórficos pré-cambrianos (Cândido Mendes e Gurupi) e a duas bacias sedimentares fanerozdicas (Bragança-Viseu e São Luís). Foram definidas as seguintes seqüências sedimentares: Pi-(Cambro-Ordoviciano - Siluriano); Itapecuru Inferior (Cretáceo Inferior); Itapecuru Superior (Cretáceo Superior); Pirabas-Barreiras (Oligo-Mioceno - Plioceno); Pará (Quaternário). Para elaborar a evoluo tectono-sedimentar do Fanerozóico da área foram implementados estudos tert8nicos, que subsidiados por interpreta4es de dados gravimétricos, magnetométricos, sísmicos e de poços, facilitaram uma melhor delineação das seqüências sedimentares e forneceram os principais elementos do arcabouço estrutural das bacias. As propriedades sedimentares e tectônicas da seqüência Piriá-Camiranga são compatíveis com um modelo tectono-sedimentar constituído de ambiente marinho litorâneo sob influência flúvio-glacial, desenvolvido num conjunto de blocos escalonados componentes de um sistema direcional. Este estágio evolutivo da área foi geneticamente relacionado ao paroxismo Paleozóico Eo-herciniano, que finalizou com o fechamento do Atlântico I, representando, assim,o primeiro ciclo geotectônico do continente Gondwana. As seqüências Itapecuru Inferior e Superior, Pirabas-Barreiras e Pará, por estarem associadas à abertura do Atlântico Equatorial, a partir do Mesozóico, foram alvos de intensos estudos, que resultaram nos seguintes modelos tectono-sedimentares: 1) Modelo das zonas de fraturas; 2) Modelo da rotação anti-horária do continente Africano; 3) Modelo de intumescência e fraturamento; 4) Modelo de cisalhamento; 5) Modelo da rotação horária da placa Sul-Americana; 6) Modelo de transcorrência. Estes modelos foram testados na região de estudo, embora confirmem o sincronismo e a equivalência ambiental das seqüências acima com aquelas constituintes das fases "rift" e "pós-rift" das bacias da faixa equatorial brasileira, não são plenamente aplicáveis com relação aos aspectos tectônicos. O modelo aqui apresentado para geração e evolução das bacias, preconiza um mecanismo simples de distensão NE-SW, resultando em dois grandes semigrábens com polaridades similares para Bragança-Viseu e São Luís. A carta tectono-sedimentar proposto para o Fanerozóico do nordeste do Pará e do noroeste do Maranhão demonstra que os modelos deposicionais e tectónicos das seqüências são compatíveis com dois períodos de abertura continental na borda norte do continente Gondwana.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estudo batimétrico sonográfico do estuário Guajará, Belém-Pa(Universidade Federal do Pará, 1989-11-10) SILVEIRA, Odete Fátima Machado da; FARIA JUNIOR, Luis Ercílio do Carmo; http://lattes.cnpq.br/2860327600518536O Estuário Guajará, envolvendo a cidade de Belém, abrange a Baía homônima e a confluência dos rios Guamá e Guajará-Açú. Distante cerca de 120 quilômetros do Oceano Atlântico, vem sendo estudada nos últimos anos, principalmente quanto a seus parâmetros hidrodinâmicos, físicos e químicos, além da distribuição qualitativa e quantitativa dos sedimentos presentes nas calhas. Neste trabalho, o reconhecimento da morfologia de fundo deste Estuário, através da análise batimétrica e sonográfica, objetivou-se integrar novos dados aos estudos já efetuados e avaliar a influência das correntes superficiais e de fundo na modelagem do leito. O emprego do “Side Scan Sonar” revelou-se de grande utilidade na identificação da morfologia de fundo e sua relação com a ação predominante das correntes de maré no Estuário Guajará. Além disso demonstrou como os sonogramas podem servir de base para a comparação das diferentes formas de resultantes das variações hidrodinâmicas locais. A região do Porto de Belém, na margem direita da Baía de Guajará, é submetida frequentemente à operações de dragagens. Essa área parcialmente protegida das correntes tidais é local de intensa e constante deposição de sedimentos, resultando num assoreamento acelerado do canal e por isso tornando as dragagens indispensáveis, sob pena de comprometer a operacionalidade daquele Porto. Essas operações dificultam sobremaneira qualquer tentativa de estabelecer alí um padrão morfológico e relacioná-lo à atuação das correntes. A circulação das águas no Estuário Guajará promovida pelas variações das correntes de marés e da descarga fluvial, resulta que as águas de montante a incidir predominantemente sobre a sua margem esquerda, desenvolve nessa área grandes profundidades e a erosão progressiva do lado oriental da Ilha das Onças. Na porção norte do Canal da Ilha das Onças, nas zonas de maior profundidade, as lineações de correntes e campo de “sand waves” são as feições sedimentares de fundo mais frequentes e importantes na interpretação das condições hidrodinâmicas do Estuário.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estudo de geossistema do Lago Ariri – Ilha do Marajó – Pará.(Universidade Federal do Pará, 1988-12-30) VITAL, Helenice; FARIA JUNIOR, Luis Ercílio do Carmo; http://lattes.cnpq.br/2860327600518536Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estudo geológico da sequência Camiranga nordeste do Pará.(Universidade Federal do Pará, 1985-09-17) IGREJA, Hailton Luiz Siqueira da; FARIA JUNIOR, Luis Ercílio do Carmo; http://lattes.cnpq.br/2860327600518536Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estudo hidrodinâmico e sedimentológico do Estuário Guajará - Belém (PA)(Universidade Federal do Pará, 1987-08-22) PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; FARIA JUNIOR, Luis Ercílio do Carmo; http://lattes.cnpq.br/2860327600518536Este trabalho apresenta as características hidrodinâmicas e sedimentológicas do Estuário Guajará, nas adjacências da cidade de Belém. Sua abordagem abrange aspectos geológicos e geomorfológicos, o comportamento das ondas, ventos, marés, correntes de marés e a investigação dos parâmetros físico-químicos das águas, com o objetivo de esboçar um modelo quantitativo para esse ambiente além de apresentar uma proposta para a evolução física da região. Sob o ponto de vista oceanográfico, o Estuário Guajará caracteriza-se pela ausência de estratificação térmica marcante, enquadrando-se como parcialmente misturado, do tipo B na classificação de Pritchard (1955), com apreciáveis variações laterais de salinidade. Está sujeito a um mecanismo de circulação controlado por fortes correntes tidais, as quais definem canais facilmente individualizados de enchentes e vazantes. Dois sistemas principais de ventos são responsáveis pela formação de vários conjuntos de ondas com características que vão depender da velocidade, intensidade, tempo de duração e direção destes em relação a geografia do estuário. As marés e correntes de marés interferem decisivamente na formação das ondas. A maré dinâmica apresenta amplitude média em sizígia e quadratura, no Porto de Belém, em torno de 3,0 m e 2,5 m respectivamente. As correntes de marés em superfície, durante os momentos de mudança de sentido, mostram um mecanismo complexo de circulação, sempre obedecendo as características de individualização dos canais de enchentes e vazantes. O mecanismo de entrada da maré salina obedece, também, a este padrão. A condutividade revelou-se o mais importante parâmetro para a definição do mecanismo de intrusão da maré salina. Importantes variações dos valores médios de pH, concentração de O2 concentração de material em suspensão e da condutividade nas águas estuarinas acompanham, aproximadamente as variações sazonais durante o ano marcadas por períodos muito chuvosos seguidos pela época de estiagem. Variações horárias durante os ciclos de marés, bem como variações decorrentes dos movimentos quinzenais da Lua (sizígia e quadratura) são da mesma forma importantes. A temperatura das águas acompanha as variações de temperatura do ar, na região, com expressivas amplitudes diárias. Os sedimentos holocênicos que preenchem a calha estuarina são predominantemente arenosos, variando de selecionados a bem selecionados, por vezes siltosos. A sedimentação é balizada pelas condições hidrodinâmicas do ambiente, sendo reconhecidas duas fácies texturais importantes: Fácies Lamosa e Fácies Arenosa. A distribuição desta fácies texturais aparentemente oscila em função da periodicidade das marés. A fração pelítica dos sedimentos estuarinos é composta por caolinita, ilita, esmectita e interestratificados de ilita-esmectita, ocorrendo ainda, traços de clorita. Na fração arenosa o quartzo é o mineral principal em associação com grãos de óxido de ferro. Dentre os minerais pesados transparentes predominam estaurolita, turmalina, cianita, zircão, epídoto e anfibólios, além de granada, rutilo e andaluzita. Como áreas fontes principais são apontados os rios Tocantins e Guamá. Além destes, o Grupo Barreiras e os Terrenos Holocênicos deve suprir com sedimentos o leito estuarino. Propõe-se um modelo evolutivo geológico-geomorfológico para o Estuário Guajará, admitindo-se a idade de sua implantação do Holoceno Inferior a Médio, associada as manifestações da Transgressão Flandriana.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estudo litoestratigráfico do permocarbonífero da Bacia do Maranhão(Universidade Federal do Pará, 1991-12-11) CABRAL, Natalina Maria Tinôco; FARIA JUNIOR, Luis Ercílio do Carmo; http://lattes.cnpq.br/2860327600518536A Bacia do Maranhão, localizada na região N-NE do Brasil, principalmente nos estados do Maranhão e Piauí, abrange uma área aproximada de 600.000 Km2. Esta bacia teve seu arcabouço formado no Eopaleozóico, provavelmente como consequência da colisão entre as plataformas Amazônica e Brasiliana, sendo considerada do tipo intracratônica ou interior simples do tipo IS. A coluna sedimentar da Bacia do Maranhão é composta em sua maior parte de rochas de idade siluriana a cretácea, com uma delgada cobertura do Terciário e do Quaternário. As Formações Piauí e Pedra de Fogo representam o Permocarbonífero desta coluna sedimentar. A caracterização litofaciológica, determinada por meio de testemunhos de sondagens nas duas formações, foi desenvolvida em vários perfis verticais. Os dados obtidos comparados aos existentes na literatura, possibilitaram definir os vários ambientes deposicionais. Os sedimentos da Formação Piauí podem ser divididos, arbitrariarmente, em dois membros (Inferior e Superior). O Inferior é constituído dominantemente por arenitos grosseiros a muito finos, com intercalações de folhelhos e siltitos e raros níveis de conglomerados. O Membro Superior é composto por arenitos médios a muito finos, sendo comuns intercalações de carbonatos, folhelhos e siltitos, e subordinados níveis de sílex e evaporitos. Esta Formação apresenta uma espessura média de 260 metros, sendo mais espessa na parte central da Bacia. Seu contato inferior com a Formação Poti, do Carbonífero Inferior, é discordante, e o superior com a Formação Pedra de Fogo é gradativo. Estes sedimentos pertencem a um sistema desértico, com uma breve transgressão marinha. As análises palinológicas de amostras do poço 1-MD-1MA da Formação Piauí apresentam uma associação palinológica constituída pelos seguintes gêneros: Puncttatisporites sp., Virkkipollenites cf. obscurus, Apiculatisporis sp. E Patonieisporites ap. Esta associação palinológica confirma a idade carbonífera superior para a Formação Piauí. A Formação Pedra de Fogo está dividida em três membros (inferior, médio e superior) sem conotação estratigráfica formal. O Membro Inferior é constituído por rochas pelíticas (siltitos/folhelhos), carbonáticas e evaporíticas, com contribuições menos frequentes de sílex e arenitos. Apresenta uma espessura média em torno de 45 metros. O Membro Médio é caracterizado por uma sucessão cíclica de siltitos, folhelhos, arenitos e camadas, por vezes, espessas de sílex. Sua espessura aumenta em direção ao centro da Bacia medindo em média cerca de 44 metros. O Membro Superior caracteriza-se por sequências de siltitos, folhelhos, carbonatos e silexitos. Subordinadamente, ocorrem evaporitos e arenitos. Estima-se uma espessura média de 58 metros, sendo mais espessa no sentido oeste da Bacia.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estudo sedimentológico e estratigráfico dos sedimentos holocênicos da costa do Amapá - setor entre a ilha de Maracá e o cabo Orange(Universidade Federal do Pará, 1994-02-21) MENDES, Amilcar Carvalho; FARIA JUNIOR, Luis Ercílio do Carmo; http://lattes.cnpq.br/2860327600518536Dissertação Acesso aberto (Open Access) Morfoestratigrafia e evolução holocência da planície costeira de Salinópolis, nordeste do estado do Pará(Universidade Federal do Pará, 1996-10-18) SILVA, Marcio Sousa da; FARIA JUNIOR, Luis Ercílio do Carmo; http://lattes.cnpq.br/2860327600518536A Planície Costeira de Salinópolis, está inserida na denominada "Zona do Salgado do litoral nordeste do Estado do Pará, perfazendo uma área de aproximadamente 247 km2. Encontra-se associada estruturalmente à uma plataforma tectonicamente estável (plataforma Bragantina), que, atualmente, é interpretada como estando em submersão. Essa planície costeira desenvolve-se sob a influência de um sistema dominado por macromarés (>5 m) estando submetida a um clima tropical chuvoso, com ventos moderados (7,9 m/s), ondas com altura de até 2 m e fortes correntes de maré (1,4 m/s). Geomorfologicamente está compartimentada em 4 (quatro) unidades principais: Planalto Costeiro, com colinas amplas, falésias ativas e inativas e ilhas; Planície Estuarina, caracterizada por Canais Estuarinos, os quais, são largos na foz estreitando-se para o interior (subdivididos em Funil Estuarino, Segmento Meandrante Sinuoso, Segmento Meandrante em Cúspide e Canal de Curso Superior); Planície de Maré, representada pela Cobertura Arenosa Retrabalhada de Supramaré, Manguezal, Cheniers, Baías (Planície Arenosa), Canais e Córregos deMaré; e Planície Litorânea, com os ambientes de Paleodunas, Sistema de Lagos, Campo de DunasCosteiras Atuais, Praias-Flechas Barreiras, Deltas de Maré Vazante e Barreiras Arenosas.O estudo da morfoestratigrafia e estratigrafia permitiu a definição de 13 (treze) unidades morfoestratigráficas: Cobertura Arenosa Retrabalhada de Supramaré; Manguezal (zona de intermaré superior); Chenier; Barras de Canal; Planície Arenosa; Paleodunas; Sistemas de Lagos; Campo de Dunas Costeiras Atuais; Interduna; Leques de Lavagem; Laguna; Crista de Praia; Praia-Flecha Barreira, e 6 (seis) fácies estratigráficos: Lama de Manguezal; Areia e Lama MarinholEstuarino; Areia e Lama de Canal; Areias de Barras Estuarinas; Areia Marinha e; Sedimentos Indiferenciados. A interpretação da história sedimentar da Planície Costeira de Salinópolis, possibilitou a definição de 3 (três) seqüências estratigráficas: Marinha Transgressiva Basal, com ambientes estuarinos e face praial ("foreshore"); Marinha Regressiva ou de Mar Estável, com desenvolvimento de ambientes de planície de maré, chenier e estuarino; e Marinha Transgressiva Atual, com sistemas de praias-flechas barreiras, deltas de maré vazante e barreiras arenosas associadas às baías e dunas eólicas. A evolução dessa planície está diretamente associada às flutuações do nível relativo do mar ocorridas durante o Holoceno. Nesse período, a última transgressão holocênica (6.000 A.P.) erodiu o Planalto Costeiro (Grupo Barreiras), gerando falésias e plataformas de abrasão marinha, afogando a Planície Costeira Pleistocênica e depositando a seqüência transgressiva basal. Uma fase regressiva posterior ou de mar estável instalou-se nessa região, permitindo a formação da zona de progradação lamosa (Manguezal). Durante esse período ocorreram paradas nessa progradação, gerando os cheniers, em função de rápidas oscilações positivas do nível do mar, ou ainda,períodos de redução no suprimento de lama, sob condições de maior energia das ondas e suprimento de areia. Essa planície se encontra atualmente sob uma fase transgressiva, com os sistemas de Praías-Flechas Barreiras, Dunas Eólicas e Barreiras Arenosas transgredindo sobre a Planície de Maré e Planalto Costeiro. Ao mesmo tempo, há o preenchimento dos sistemas estuarinos e, desenvolvimento de Deltas de Maré Vazante nas desembocaduras das baías e canais estuarinos. Esse estudo possibilitou a caracterização da área estudada como um Sistema de Planície Costeira de Macromaré, com complexos de Sistemas de Praias-Flechas-Dunas Barreiras ("beaches-spits-dunes barriers") associados.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Morfoestratigrafia holocênica do sistema flúvio-deltáico do rio Jarauçu/Baixo Amazonas(Universidade Federal do Pará, 1997-04-20) NASCIMENTO, Mário Carlos Hermes; FARIA JUNIOR, Luis Ercílio do Carmo; http://lattes.cnpq.br/2860327600518536Tese Acesso aberto (Open Access) A planície costeira do Amapá: dinâmica de ambiente costeiro influenciado por grandes fontes fluviais quaternárias(Universidade Federal do Pará, 1997-12-14) SILVEIRA, Odete Fátima Machado da; FARIA JUNIOR, Luis Ercílio do Carmo; http://lattes.cnpq.br/2860327600518536O Estado do Amapá localiza-se no extremo norte brasileiro e mantém fronteira geográfica com a Guiana Francesa ao norte, e, com o Estado do Pará a oeste e ao sul. A leste é banhado pelo Oceano Atlântico. A Planície Costeira do Amapá compreende, ao longo da linha de costa, mais de 300km de sedimentos depositados desde o norte do Rio Amazonas até o Cabo Orange, no extremo norte do Estado do Amapá. Alcança uma largura aproximada de 120 km próximo ao Cabo Norte, e estreita-se próximo a região do Cunãni, onde alcança largura aproximada de 10km. A partir daí alarga-se novamente até o Cabo Orange. O principal objetivo deste trabalho foi o de entender de que forma o arcabouço estrutural e as variações do nível do mar condicionaram a ocorrência de depósitos holocênicos e a conseqüente evolução da Planície Costeira do Amapá, região fortemente influenciada pelo Rio Amazonas e seu sistema de dispersão. Para tal, foram utilizadas as metodologias disponíveis para a solução dos vários problemas apresentados pela área de estudo. A Planície Costeira do Amapá pertence a Bacia Sedimentar da Foz do Rio Amazonas, a qual está estruturada em duas grandes plataformas, do Pará e Amapá e os Grabens do Limoeiro e Mexiana, respectivamente. Os elementos estruturais tem uma relação intrínseca com as redes de drenagem, e através delas e de seus comportamentos puderam ser identificados registros neotectônicos na região. Da interação dos processos geológicos, tectônicos e do remodelamento morfológico da região, caracterizada por um baixo gradiente e fortemente influenciado pelo Sistema de Dispersão Amazônico, puderam ser reconhecidas duas fases evolutivas para a Planície Costeira do Amapá: 1) Fase Pré-Holocênica e 2) Fase Holocênica. As drenagens foram os elementos balizadores dessa identificação. A Planície Costeira do Amapá registra, através de uma paleorede de drenagens, que modificações importantes ocorreram sob o ponto de vista morfológico. O rearranjo dessas drenagens até a situação atual está ligada à processos ocorridos posteriormente à deposição do Grupo Barreiras e possivelmente ainda atuantes. A rede de drenagem atual mostra padrões de densidade diversos, relacionados aos diferentes compartimentos morfoestruturais, A sinuosidade da drenagem (mista e retilínea) e o ângulo entre as confluências (médio e alto) demostram que a tectônica é um processo importante, o que é corroborado pela análise da tropia. Essa estruturação é, certamente, um reflexo dos eventos relativos a Fase Pré-Holocênica. Dois domínios morfológicos foram definidos por Boaventura & Natrita (1974); o Domínio Norte mostra a predominância dos ambientes marinhos e, o Domínio Sul , influenciada principalmente pelos ambientes fluviais. Os processos sedimentares mais importantes na Planície Costeira do Estado do Amapá relacionam-se a erosão e deposição. A erosão é um processo natural e materializa-se pela ocorrência de grandes áreas dissecadas pela ação das marés que avançam pelos estuários, pela ação fluvial e pela devastadora pororoca. Além disso, a evaporação e ação biológica também produzem condutos facilitadores à erosão. A avulsão é o processo erosivo mais significativo e é mais pronunciada nas margens dos canais, quando se dá o rompimento dessas margens e a drenagem procura um novo curso em uma posição mais baixa da planície de inundação. Na Planície Costeira do Amapá, a avulsão foi bastante favorecida pelos reflexos da atividade tectônica, principalmente nos baixos cursos fluviais. Dentre os processos deposicionais, a acreção e a colmatação são os mais importantes. Na linha de costa amapaense, a acreção tem ampla distribuição, seja ela relacionada aos depósitos lamosos que conformam o Cabo Cassiporé, quanto daqueles depósitos arenosos costeiros, efêmeros ou não, eventualmente incorporados à região costeira. Na Planície Costeira do Amapá foi possível identificar a ocorrência de duas planícies de "cheniers". O primeira inicia-se cerca de 20 Km ao sul da foz do rio Calçoene e alcança a Ponta do Tucumã ao sul da desembocadura do rio Cunãni, formando a Planície de "cheniers" Calçoene Essa planície é caracterizada por "clusters" de "cheniers" mostrando formas curvas desenvolvidos em pequenas baías drenadas por canais de maré. A segunda planície é mais expressiva e extensa, desenvolvendo-se desde o norte da foz do rio Cunãni, ultrapassando o Rio Cassiporé em um trend NW-SE, compondo a Planície de "cheniers" Cunãni-Cassiporé. Essa planície possui uma estrutura mais complexa; é mais extensa e dispõe-se 10 a 20 Km internamente a planície costeira, cruzando o Rio Cassiporé.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Sedimentação holocênica no estuário do rio Araguari – AP(Universidade Federal do Pará, 1996-04-11) ROSA-COSTA, Lúcia Travassos da; FARIA JUNIOR, Luis Ercílio do Carmo; http://lattes.cnpq.br/2860327600518536
