Programa de Pós-Graduação em Agriculturas Amazônicas - PPGAA/INEAF
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/2306
O Programa de Pós-Graduação em Agriculturas Amazônicas (PPGAA), é atualmente um programa do Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares (INEAF) anteriormente Núcleo de Estudos Integrados sobre Agricultura Familiar (NEAF) e Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural (NCADR) da Universidade Federal do Pará. O PPGAA contempla a produção de conhecimentos capazes de subsidiar professores, pesquisadores e profissionais de nível superior que atuam no espaço agrário, quer seja na elaboração de políticas públicas voltadas para o meio rural, no apoio e consolidação da educação do campo e/ou na implementação de ações de pesquisa-desenvolvimento voltados para a agricultura familiar.
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Agriculturas Amazônicas - PPGAA/INEAF por Orientadores "LEMOS, Walkymário de Paulo"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Agropecuária dos Produtores Familiares Irituienses e o potencial de extratos de plantas medicinais no manejo de pragas e doenças do maracujazeiro(Universidade Federal do Pará, 2015) SILVA, Clenilda Tolentino Bento da; ISHIDA, Alessandra Keiko Nakasone; http://lattes.cnpq.br/8756162526907626; https://orcid.org/0000-0002-6021-185X; LEMOS, Walkymário de Paulo; http://lattes.cnpq.br/6841621785311887; https://orcid.org/0000-0002-1608-9551O presente trabalho teve como objetivo ampliar os conhecimentos sobre os sistemas produtivos, os aspectos sociais, econômicos e culturais dos filiados a Cooperativa Agropecuária dos Produtores Familiares Irituienses (Irituia-PA), avaliando-se o efeito de extratos alcoólicos das plantas medicinais cultivadas pelos agricultores sobre o crescimento in vitro de patógenos da cultura do maracujazeiro e na redução da severidade da bacteriose em casa de vegetação, bem como avaliar o potencial inseticida dos extratos sobre larvas de Tenebrio molitor L. 1758. Na pesquisa utilizaram-se entrevistas gravadas e guiadas por questionários previamente estruturados. Observou-se que a agricultura é a principal atividade econômica para os cooperados, a mão-de-obra é familiar e o sistema de produção é baseado em lavouras temporárias e perenes, piscicultura, criação de animais de pequeno porte, além do trabalho de recuperação e preservação da floresta nativa. As principais plantas medicinais cultivadas pelos agricultores são: alfavacão (Ocimum gratissimum L.), babosa (Aloe vera L.), boldo-do-reino (Plectranthus barbatus Andrews), capim-santo (Cymbopogon citratus (DC.). Stapf), cipó d’alho (Mansoa alliaceae Gentry), coramina (Pedilanthus tithymaloides Port), erva-cidreira (Lippia alba (Mill) N.E.Brown.), eucalipto (Eucalyptus globulus Labill.), gengibre (Zingiber officinallis Rosc.), manjericão (Ocimum basilicum L.), mastruz (Chenopodium ambrosioides L.), nim (Azadirachta indica A. Juss), noni (Morinda citrifolia L.) e vinagreira (Hibiscus sabdariffa L.). Para avaliar o efeito antifúngico sobre o crescimento micelial in vitro dos fungos Rhizoctonia solani, Fusarium oxysporum, Fusarium solani e Colletotrichum gloeosporioides isolados do maracujazeiro, os extratos alcóolicos foram incorporados ao meio de cultura (BDA) fundente, 55°C a 1%. Após a solidificação do meio de cultura nas placas, depositou-se um disco de micélio do fungo de aproximadamente 8 mm de diâmetro no centro de cada placa. A testemunha não recebeu os tratamentos. O crescimento micelial foi avaliado diariamente com auxilio de um paquímetro digital até que o fungo em um dos tratamentos atingisse as extremidades da placa. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com 15 tratamentos e cinco repetições. Na avaliação do efeito antibacteriano sobre o crescimento de X. axonopodis pv. passiflorae, os extratos foram incorporados ao meio 523 na concentração de 1% a 55 oC. Após a solidificação do meio, depositou-se 100 L da suspensão bacteriana, a qual foi espalhada com auxilio de uma alça de Drigalski. As placas foram incubadas por 48h a 28 oC e o delineamento experimental foi o inteiramente casualizado. A avaliação foi realizada através da contagem das Unidades Formadoras de Colônia (UFC) nas placas. No ensaio in vivo, os extratos a 1% foram aplicados em plantas de maracujá com 2 a 3 pares de folhas verdadeiras três dias antes da inoculação do patógeno. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com 16 tratamentos e cinco repetições. A avaliação foi aos 2, 4, 6, 8, 10 e 12 dias após a inoculação, o oxicloreto de cobre foi utilizado como tratamento controle. Em ambos os ensaios os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e a comparação das médias foi realizada pelo teste Scott & Knott (1974) utilizando-se o programa estatístico SISVAR. Foi constatado que todos os extratos apresentaram potencial antifúngico sendo que, o extrato de eucalipto reduziu o crescimento micelial de todos os fungos estudados com resultados entre 21,06 a 51,73%. Enquanto que, os extratos de erva-cidreira, eucalipto, cipó d’alho, mastruz, nim, babosa e vinagreira inibiram o crescimento de X. axonopodis pv. passiflorae entre 15,35 a 30,3%. Em casa de vegetação os extratos de boldo-do-reino, coramina, gengibre, nim, eucalipto e oxicloreto de cobre promoveram redução da severidade da mancha bacteriana entre 27,24 e 53,86%. Na avaliação do potencial inseticida utilizaram- se dois métodos, o de contato e de aplicação tópica sobre larvas de Tenebrio molitor. No efeito por contato em superfície contaminada, discos de papel de filtro foram impregnados com 700 μl dos extratos brutos e para a via de aplicação tópica utilizou-se 3 μl do extrato aplicado sobre cada larva. As quais foram mantidas em câmara do tipo B.O.D., a 25 ± 2 o C, umidade relativa de 70% e fotoperíodo de 12 horas. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com 18 tratamentos e quatro repetições avaliadas diariamente. Após 10 dias constatou-se que em superfície contaminada os extratos não apresentaram propriedade inseticida. Porém, quando aplicados topicamente todos os extratos promoveram mortalidade entre 50 e 100%, demonstrando potencial biocida contra larvas T. molitor em laboratório. Concluiu-se que, a Cooperativa D’ Irituia exerce papel importante no desenvolvimento econômico, social e cultural dos agricultores. O processo de adoção das práticas agroecológicas esta ocorrendo de forma gradual. Com base nos resultados obtidos pode-se inferir que os extratos das plantas medicinais estudadas nesta pesquisa, além do potencial inseticida as mesmas possuem substâncias potencialmente promissoras que podem ser utilizadas como controle alternativo no manejo de doenças bacterianas e fúngicas em maracujazeiros.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Artropodofauna associada a diferentes sistemas de cultivo de açaizeiro no nordeste paraense(Universidade Federal do Pará, 2012-08-31) RIBEIRO, Suelem Moreira; LEMOS, Walkymário de Paulo; http://lattes.cnpq.br/6841621785311887O açaizeiro (Euterpe oleraceae Mart.) é uma cultura de grande importância para o agronegócio paraense por ter alcançado novos mercados consumidores no Brasil e em diferentes países. No entanto, a expansão comercial crescente que o açaí vem apresentando nos últimos anos tem refletido, também, no aumento significativo de sua área plantada, o que poderá resultar na incidência de insetos-praga associados a esses agroecossistemas, exigindo, assim, ações de pesquisas voltadas para o manejo e controle alternativo dessas limitações bióticas. Simultaneamente, novos modelos de cultivos de fruteiras têm sido testados com sucesso no Estado do Pará, destacando, entre eles, os Sistemas Agroflorestais (SAFs), que visam o aumento no número de culturas (anuais, permanentes e/ou florestais) implantadas em uma mesma área. Entre os benefícios dos SAFs destaca-se seu potencial de manter e multiplicar a entomofauna benéfica diversificada quando comparado aos monocultivos. Portanto, esta pesquisa propôs-se a conhecer e comparar a biodiversidade de artrópodes associados ao açaizeiro em diferentes sistemas de cultivo da agricultura familiar do nordeste paraense. Foram analisadas três áreas, sendo duas áreas de SAFs que tinham o açaizeiro como uma das culturas principais, no município de Marapanim e uma área de monocultivo de açaí, no município de Igarapé-Açu. Em cada área foram implantadas 45 armadilhas tipo Pitfall, as quais foram igualmente distribuídas em 3 subáreas: (a) próximo às plantas de açaizeiro no interior do plantio; (b) na floresta secundária ao redor dos cultivos; e (c) em uma área de transição entre o cultivo e a floresta secundária. As coletas foram realizadas em quatro períodos distintos, sendo uma no período chuvoso (CH), uma no período de transição entre chuvoso e seco (CH/SE), uma no período seco (SE) e outra coleta correspondendo ao período de transição entre seco e chuvoso (SE/CH). As avaliações da biodiversidade de insetos foram realizadas no solo (armadilhas tipo Pitfall). Artrópodes (insetos-praga e inimigos naturais e aranhas) coletados em campo foram armazenados em recipientes plásticos (150 mL), contendo álcool a 70%, e transportados para o Laboratório de Entomologia da Embrapa Amazônia Oriental, onde foram triados, quantificados e identificados taxonomicamente. Concluiu-se que os períodos do ano que mais favorecem a presença de artrópodes de solo, independente das áreas de cultivo, são os períodos de transição CH/SE e SE/CH. Observou-se, ainda, redução na população de formigas nas três áreas de floresta secundária avaliadas, sendo os gêneros Solenopsis (Westwood), Wasmannia (Forel) e Azteca Forel os mais frequentes nessas áreas. A área com monocultivo de açaí apresenta maior abundância de formigas do que os dois SAFs avaliados. A família de aranha Lycosidae foi a mais encontrada nesse estudo, com o gênero Pacovosa sendo mais abundante. Sistemas agroflorestais, quando bem manejados, formam ambiente propício para a diversidade de espécies de artrópodes como aranhas e formigas, que são organismos reconhecidamente eficientes no controle natural de insetos-praga nos cultivos. Os períodos de transição agruparam mais indivíduos, seguido da área de SAF localizada no município de Marapanim, que representa a área mais alterada entre as áreas analisadas. Florestas secundárias são áreas com menor agrupamento de indivíduos e menor diversidade de gêneros de formigas e aranhas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação da sustentabilidade de agroecossistemas familiares agroextrativistas de açaizeiros na região das ilhas do município de Cametá, Pará(Universidade Federal do Pará, 2013-05-10) BATISTA, Katharine Tavares; SANTANA, Antônio Cordeiro de; http://lattes.cnpq.br/2532279040491194; LEMOS, Walkymário de Paulo; http://lattes.cnpq.br/6841621785311887RESUMO (dc.description.resumo) OPCIONAL E NÃO REPETITIVO - Fonte: PDF/ Pergamum/ Catálogo Teses Capes A escolha do tema de pesquisa deve-se à importância que o fruto açaí, Euterpe oleracea Mart., representa na socioeconomia da população cametaense, principalmente a ribeirinha, bem como a preocupação sobre possíveis alterações ocorridas ou que possam ocorrer nos sistemas de produção de açaizeiros dos agroecossistemas de várzeas devido à crescente demanda pelo fruto. Desta forma, esta pesquisa teve como objetivo principal avaliar a sustentabilidade socioeconômica e ambiental de agroecossistemas familiares agroextrativistas de açaizeiros na região das ilhas do município de Cametá, Pará. A referida pesquisa foi realizada em 52 agroecossistemas familiares distribuídos em 19 ilhas fluviais, entre os meses de agosto a dezembro de 2012, considerando o ano da safra do fruto açaí de 2011. Os agroecossistemas foram caracterizados em cinco dimensões da sustentabilidade: aspectos gerais; social; econômica; tecnológica e ambiental. Posteriormente foram identificados os fatores determinantes da sustentabilidade (rentabilidade da produção; custo total da produção e localização dos agroecossistemas) através de análise fatorial exploratória, e verificada as similaridades entre os agroecossistemas agrupados utilizando a técnica do dendrograma (Análise de Cluster). Ao comparar o estado atual de sustentabilidade dos agroecossistemas familiares da região das ilhas de Cametá e correlacionar ao manejo de açaizeiros adotados nos mesmos verificou-se que os agroecossistemas considerados mais sustentáveis em ordem decrescente constituem-se dos que apresentam receita rural mais elevada que a renda não rural e adotam técnicas de manejo proveniente de pesquisas agropecuárias.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Diversidade de inimigos naturais em cultivos de palma de óleo Elaeis guineensis implantados em sistemas agroflorestais para agricultura familiar(Universidade Federal do Pará, 2010-08-30) ESPIRITO SANTO, Lorena Nunes do; LEMOS, Walkymário de Paulo; http://lattes.cnpq.br/6841621785311887A cultura da palma de óleo ou dendezeiro (Elaeis guineensis Jacq.) é uma alternativa promissora para a recuperação de áreas degradadas na Amazônia brasileira, além de promover a fixação do homem no campo. Entretanto, quando estabelecida em sistemas de monocultivo apresenta condições favoráveis para o surgimento e a multiplicação de insetos-praga, particularmente broqueadores e desfolhadores. Desta forma, esta pesquisa objetivou conhecer e quantificar a diversidade de insetos-praga e seus inimigos naturais em três sistemas distintos de cultivo de palma de óleo no município de Tomé-Açu, Pará, entre maio de 2009 e janeiro de 2010. Duas propriedades cultivaram a palma de óleo, como cultura principal, em sistema agroflorestal (SAF) com diferentes combinações de preparo de área. A terceira área de estudo foi um monocultivo de palma de óleo, caracterizando o modelo atual de cultivo dessa palmácea na região Amazônica. Em todas as áreas estudadas as palmeiras de óleo apresentaram idades semelhantes e foram monitoradas nos meses de maio, junho, outubro, dezembro de 2009 e janeiro de 2010. Avaliou-se, nos diferentes sistemas, a diversidade de insetos-praga e inimigos naturais em dois extratos distintos: solo e copa das plantas. Armadilhas tipo “pitfall” foram utilizadas para as coletas de artrópodes do solo (particularmente predadores), enquanto armadilhas adesivas amarelas foram utilizadas para captura de insetos presentes na parte aérea das plantas. A precipitação pluviométrica foi registrada ao longo da pesquisa em todas as áreas estudadas. As ordens que apresentaram maior diversidade de espécies nos sistemas biodiversificados e monocultivo, independente do tipo de armadilha, foram Hymenoptera, Hemiptera, Araneae e Coleoptera, os quais possivelmente estão associados com a manutenção do equilíbrio das populações de herbívoros nesses ambientes. A similaridade de espécies coletadas em armadilhas de solo e adesivas entre as áreas estudadas sofreu influência do histórico de ocupação das áreas e dos meses de coleta, tendo a precipitação efeito sobre a diversidade de artrópodes coletados nos diferentes sistemas de cultivo de palmeira de óleo. Diferentes gêneros de formigas (p. ex., Solenopsis e Pheidole) coletados nesta pesquisa têm representantes predadores, fato que reforça a hipótese do potencial das mesmas para atuarem como inimigos naturais de pragas nesses sistemas. Os diferentes sistemas de cultivo de palmeira de óleo avaliados registraram grande diversidade de aranhas, possivelmente, por oferecerem disponibilidade de recursos alimentares diversificados (p. ex., insetos) para esses inimigos naturais generalistas. Esta pesquisa é a primeira a registrar a diversidade de aranhas de solo em cultivos de palmeira de óleo na Amazônia Oriental brasileira, fato que fornece subsídios para futuros estudos ecológicos sobre o grupo. Embora esta pesquisa apresente resultados dos primeiros dois anos de implantação do cultivo de palmeira de óleo em campo, os mesmos revelam a importância de estudos que objetivam avaliar a influência de ambientes biodiversificados na manutenção e multiplicação de inimigos naturais para atuarem no controle biológico de insetos-praga de diversos cultivosDissertação Acesso aberto (Open Access) Índices de infestação de laranja por Anastrepha serpentina (Wiedemann) (dip. tephritidae) e parasitoides associados em diferentes sistemas de cultivo em Capitão Poço, Pará(Universidade Federal do Pará, 2013-05-13) CASTILHO, Alison Pureza; LEMOS, Walkymário de Paulo; http://lattes.cnpq.br/6841621785311887Nas últimas décadas a fruticultura tropical alcançou desenvolvimento em diferentes partes do mundo, particularmente no Brasil, que se destaca como terceiro maior produtor, o que reflete positivamente na sua balança comercial. Na região Amazônica, esse segmento agrícola também vem se expandindo, especialmente na última década. Dentre os insetos mais danosos à fruticultura amazônica, o complexo de moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) destaca-se, sendo seu controle requisito básico para viabilizar exportações de frutas "in natura". As informações sobre moscas-das-frutas na região Amazônica brasileira ainda são escassas, embora se observe avanços nos conhecimentos quando comparado ao início do século. No Pará houve aumento expressivo no conhecimento da diversidade de espécies de moscas-das-frutas, seus inimigos naturais e hospedeiros nos últimos cinco anos. Apesar disso, tais conhecimentos ainda são pequenos em certos estados Amazônicos, quando comparado com outras regiões do Brasil. Dessa forma, esta pesquisa quantificou os índices de infestação por Anastrepha serpentina (Wiedemann) (Dip., Tephritidae) em diferentes sistemas de cultivos de laranja e seu respectivo parasitismo no município de Capitão Poço, Pará, ressaltando que essa associação se mostra incomum no território brasileiro. Para tanto, ações de pesquisa foram conduzidas em quatro sistemas de cultivos de laranja (Orgânico Certificado, Orgânico não certificado, Em Transição e Convencional) visando à identificação, nesses ambientes, da resposta de A. serpentina e seus parasitóides aos fatores bióticos e abióticos, através da coleta e processamento de frutos em laboratório. Concluiu-se que no município de Capitão Poço ainda é relatada apenas a presença da espécie A. serpentina como mosca-das-frutas nos cultivos de laranja avaliados, e a única espécie de parasitóides a ela associada é Ooryctobracon areo/atus (Szépligeti) (Hym., Braconidae). Os períodos que mais favorecem a presença de A. serpentina nos cultivos avaliados são transição chuva-seca e seca. Cultivos orgânico e diversificados são os mais propícios para a manutenção de populações do parasitóide D. areo/atus. A área orgânica certificada é a que mostra maior estabilidade na interação com fatores bióticos e abióticos. Os níveis de infestação de A. serpentina em laranja para a região estudada ainda são baixos quando comparados a outras regiões brasileirasDissertação Acesso aberto (Open Access) Interações tritróficas entre moscas-das-frutas, suas plantas hospedeiras e seus parasitoides das regiões Nordeste e Sudeste do Estado do Pará(Universidade Federal do Pará, 2014-06-30) SOUZA, Natália Silva de; LEMOS, Walkymário de Paulo; http://lattes.cnpq.br/6841621785311887; https://orcid.org/0000-0002-1608-9551O Brasil ocupa a terceira posição entre os maiores produtores mundiais de frutas. O mercado de frutas tropicais no estado do Pará é uma atividade econômica promissora e em franca expansão. As moscas-das-frutas (Diptera, Tephritidae) se destacam como as pragas mais prejudiciais a cultivos de frutas em diferentes partes do planeta. O controle biológico de pragas é uma das alternativas utilizadas em programas de manejo integrado de moscas-das-frutas por auxiliar a redução da densidade populacional desses insetos-praga e favorecer o aumento populacional de seus inimigos naturais. Diferentes regiões brasileiras já relataram a associação de parasitoides de moscas-das-frutas. Este trabalho tem como objetivo contribuir para a ampliação do conhecimento científico acerca da distribuição de moscas-dasfrutas no território paraense, identificando espécies de ocorrência, suas plantas hospedeiras e seus parasitoides. O estudo foi conduzido em municípios representativos do Nordeste e Sudeste Paraense, particularmente nos municípios de Tomé-açu e Marabá, respectivamente. As amostras de frutos foram coletadas ao acaso. Os índices de infestação de moscas-das-frutas (Imf) foram expressos pelo número médio de larvas por fruto e por quilo de fruta fresca. Os índices de parasitismos (Ip) foram calculados com base no número de parasitoides emergidos em relação ao número conhecido de pupários. Os parasitoides emergidos foram identificados no Laboratório de Entomologia da Embrapa Amazônia Oriental e da Embrapa Amapá. No município de Tomé-Açu, acerola (Malpighia punicifolia), taperebá (Spondias mombin), goiaba (Psidium guajava), ingá (Inga edulis) e manga (Mangifera indica) constituem importantes repositórios populacionais de espécies de moscas-das-frutas. Na região do sudeste do Pará, M. punicifolia, P. guajava, carambola (Averrhoa carambola) e I. edulis constituem importantes repositórios populacionais de espécies de moscas-das-frutas. Somente espécies de Anastrepha ocorrem e infestam fruteiras nas duas regiões estudadas. Nesta pesquisa são reportadas as primeiras associações de: A. fraterculus com carambola, para a região Amazônica (Tomé-Açu); A. sororcula com carambola para o Estado do Pará (ToméAçu); A. obliqua com camu camu (Myrciaria dubia)para o Estado do Pará (ToméAçu); de mosca-das-frutas (espécie A. Obliqua) em frutos de caju no Estado do Pará (Tomé-Açu e Marabá); moscas-das-frutas (espécies A. Obliqua e A. Distincta) em manga no Estado do Pará; primeira associação A. distincta com manga no Brasil (Tomé-Açu); A. obliqua em abiu (Pouteria caimito) no Estado do Pará (Tomé-Açu); e A. serpentina e santô no Brasil (Tomé-Açu).Dissertação Acesso aberto (Open Access) Sistemas de cultivos de agricultores familiares: diversidade de moscas-das-frutas, seus hospedeiros e inimigos naturais em Igarapé-Açu e Marapanim, Pará(Universidade Federal do Pará, 2017-08-31) FAÇANHA, Thayná Pereira; LEMOS, Walkymário de Paulo; http://lattes.cnpq.br/6841621785311887
