Dissertações em Engenharia de Infraestrutura e Desenvolvimento Energético (Mestrado) - PPGINDE/NDAE/Tucuruí
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Navegando Dissertações em Engenharia de Infraestrutura e Desenvolvimento Energético (Mestrado) - PPGINDE/NDAE/Tucuruí por Orientadores "MAUÉS, Luiz Maurício Furtado"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise da vida útil e o custo de reparo de fachadas de edificações verticais(Universidade Federal do Pará, 2020-02-28) VELOSO, Thiago Pinheiro; MAUÉS, Luiz Maurício Furtado; http://lattes.cnpq.br/7497951647889934; https://orcid.org/0000-0002-1762-8617As fachadas das edificações têm apresentado com frequência nos últimos anos níveis de degradação superior aos desejados, expondo problemas relacionados à qualidade e à durabilidade, caracterizados pelo envelhecimento precoce devido, sobretudo, ao aparecimento de manifestações patológicas. Tais intercorrências ocasionam vários problemas, afetando o uso, a estética, a segurança, e, sobretudo, a durabilidade das construções. Com o advento da Norma de Desempenho (ABNT, 2013), pode-se criar parâmetros de durabilidade para todos os elementos de uma edificação, a partir da definição de prazos de durabilidade em três níveis: mínimo, médio e máximo. Nesse sentido, buscou-se avaliar a vida útil de fachadas de edificações verticais, bem como a frequência com que ocorre intervenção nas mesmas, o custo de reparo, bem como foi executada uma simulação no software “simula v 4.4”. A partir da coleta de dados com a aplicação de um formulário numa empresa de grande representatividade no setor de reparo de fachadas, foi possível contabilizar 40 edificações com sinais de dregadação. Esses prédios foram divididos em dois grupos, levando-se em consideração o tempo de intervenção após a entrega, isto é, um grupo compreendido no período de 1 a 7 anos e o outro grupo de 8 a 15 anos. Com a adoção do software “simula v 4.4”, baseado no método de Monte Carlo, foram realizadas simulações de custo e de prazo, almejando determinar o número de intervenções necessárias para manutenção dessas fachadas, bem como o custo para tal, num ciclo de 50 anos. Os resultados apresentados mostram que o Grupo I teve um desempenho inferior ao Grupo II nas duas situações, necessitando de mais ações de reparo e um valor maior de execução, considerando um referencial mínimo, médio e máximo gerado pelo programa. Além disso, os números obtidos demonstram que ambos os grupos estão aquém do prazo mínimo de durabilidade preconizado pela norma, que é de 20 anos, mais além dos prazos médio e máximo, que são 25 e 30 anos respectivamente, constatando assim a possível presença de uma série de fatores que interferiram no processo de concepção e execução dessas fachadas. Desta forma, conclui- se que uma atenção especial deve ser dada na montagem das fachadas das edificações, por se tratarem de um componente muito caro da obra, e que agrega muito valor ao produto final.
