Programa de Pós-Graduação em Ensino de História - PROFHISTÓRIA/Ananindeua
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/9262
O Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistoria) é um programa de pós-graduação stricto sensu e tem como objetivo proporcionar formação continuada de professores e professoras. Contribui para a melhoria da qualidade do exercício da docência em História na educação básica, visando dar qualificação certificada ao egresso para o exercício da profissão de professor de História.
Área de Conhecimento: Saberes Históricos no Espaço Escolar, Linguagens e Narrativas Históricas: Produção e Difusão, Saberes Históricos em Diferentes Espaços de Memória
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ensino de História - PROFHISTÓRIA/Ananindeua por Orientadores "LEAL, Luiz Augusto Pinheiro"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Branquitude na escola: percepções, relações, poder e resistências(Universidade Federal do Pará, 2022-12-22) RODRIGUES, Irailton Brabo; LEAL, Luiz Augusto Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/7967678999713659; https://orcid.org/0000-0002-0145-5379O texto dissertativo que se segue é o resultado final de nossos estudos no Programa de Mestrado Profissional em Ensino de História, o ProfHistória UFPA, e apresenta como tema BRANQUITUDE NA ESCOLA: PERCEPÇÕES, RELAÇÕES, PODER E RESISTÊNCIAS. Buscamos analisar como estudantes e professores da escola, assim como a comunidade escolar, que é majoritariamente negra, percebem ou não percebem como a branquitude está inserida e funciona na escola, no ensino de História e na sociedade enquanto poder; como funcionam suas relações; e de que forma se apresentam as resistências. A partir da obtenção de dados quantitativos e qualitativos, buscamos apoio nos conceitos e estudos sobre a branquitude, Ensino de História, decolonialidade e relações étnico-raciais, fazendo os diálogos pertinentes e apontando caminhos que contribuam para melhorarmos e acumularmos conhecimentos, informações e formação para quem sabe podermos combater e superar problemas relacionais, educacionais e raciais. Assim, faz parte desta dissertação também cartilha com as descrições que formam o percurso de nossas experiências até chegarmos ao debate sobre a branquitude que fazemos atualmente, com sugestões de intervenções (in) formativas para os grupos pesquisados na escola e com possibilidade de expansão para outros espaços.Dissertação Acesso aberto (Open Access) O ensino de História da África e da cultura afro-brasileira: uma proposta de ação decolonial em conexão com a didática da História(Universidade Federal do Pará, 2020-08-24) PINON, Alerrandson Afonso Melo; LEAL, Luiz Augusto Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/7967678999713659; https://orcid.org/0000-0002-0145-5379A proposta deste trabalho foi produzir uma metodologia de ensino de História de orientação decolonial, com o objetivo de dar prioridade ao ensino de História da África e da cultura afro-brasileira. Demonstraremos como o pensamento decolonial, tendo como autores de referência Aníbal Quijano, Walter Mignolo e Catherine Walsh, pode nos revelar o quanto a História da África e da cultura afro-brasileira estiveram historicamente subalternizadas nos currículos escolares. Também enfatizaremos as principais críticas ao eurocentrismo na produção do conhecimento histórico, advindas do pensamento pós-colonial africano, tendo como autores de referência Mudimbe, Mbembe e Appiah. A partir dessas reflexões, foi possível traçar as diretrizes que nortearam a formulação do trabalho de intervenção pedagógica no espaço escolar. Para executar o trabalho de intervenção foram realizadas pesquisas sobre o acervo historiográfico disponível nas bibliotecas dos espaços escolares pesquisados, além de pesquisas sobre os sentidos históricos que os alunos atribuíram à História da África e às relações do continente africano com o Brasil, antes e depois dos trabalhos de intervenção. Para compreender os sentidos históricos atribuídos pelos alunos à África e suas relações com o Brasil foi realizado um diálogo com a Didática da História, tendo como autor de referência o historiador Jörn Rüsen e seus conceitos de consciência histórica e cultura histórica. A conexão com a Didática da História permitiu a realização de diagnósticos sobre como os alunos pensam historicamente a História da África e suas relações com o Brasil. A partir deste diagnóstico foi possível formular o trabalho de intervenção no espaço escolar, onde elaborei produtos educacionais (textos didáticos e apresentações de slides) sobre a História da África e da cultura afro-brasileira que foram utilizados na minha prática de ensino em duas escolas de educação básica da região metropolitana de Belém do Pará: Helder Fialho Dias (SEMEC Belém) e Américo Souza de Oliveira (SEDUC Pará). A intervenção ocorreu no segundo semestre do ano de 2019 e foi executada a partir de aulas expositivas e atividades avaliativas que culminaram em Mostras Culturais e seminários apresentados pelos alunos. Após a intervenção, foi realizada uma pesquisa de avaliação dos resultados de aprendizagem, na qual foi possível diagnosticar aprendizados significativos, que levaram os alunos: a superar o reducionismo da História da África à História da escravidão; a desfazer as imagens negativas e quebrar os estereótipos criados sobre a História da África e o continente africano; e a superar o racismo.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Negritando o ensino de História: abordagens e reflexões sobre a presença negra na Primeira República(Universidade Federal do Pará, 2024-02-20) TEÓFILO, Diego Souza; LEAL, Luiz Augusto Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/7967678999713659; https://orcid.org/0000-0002-0145-5379Passados 20 anos da aprovação e a regulamentação da Lei 10639/03, ainda é necessário discutir, refletir e reconhecer a importância da temática das relações étnico-raciais na escola. Nesse sentido, neste trabalho refletimos sobre a importância da legislação; as intervenções e formulações do movimento negro para a educação brasileira; o papel da nova Base Nacional Comum Curricular – BNCC; a importância do ensino de história como campo em transformação, aberto à reinvenção teórica e às novas abordagens. Ademais, observamos e analisamos as percepções existentes dos/as estudantes sobre as relações étnico-raciais na escola e na sociedade, dialogamos sobre a presença negra na primeira república no âmbito nacional e local, observando os impactos do período na vida desta população. Por fim, analisamos o manual didático utilizado pela turma pesquisada e abordamos a educomunicação como um campo de intervenção no ensino de história, dialogando também como uma possibilidade de repensar e construir um novo ambiente escolar com foco no desenvolvimento intelectual e na autonomia do alunado, trabalhando a produção de jornal mural. A presente proposta foi desenvolvida na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Cidade de Emaús, fundada na década de 1980 pelo ao Movimento República de Emaús – MRE, localizada no bairro do Bengui na cidade de Belém/PA. Para fins metodológicos, foram adotados os seguintes procedimentos: levantamento de dados consideradas fontes primárias junto ao MRE, inclusive do Projeto Político Pedagógico – PPP da escola; aplicação de questionário em formato aberto com discente; e desenvolvimento de pesquisa participante junto ao grupo de estudantes do 9º ano do ensino fundamental, por serem sujeitos do processo, além de ter havido o desejo de conhecermos melhor o público com o qual trabalhamos. Tendo como objetivo discutir a construção de novas abordagens acerca da presença negra no ensino de história durante a primeira república no Brasil, como questão problema investigou-se a forma como a presença da população negra no início do período republicano brasileiro, a partir dos manuais didáticos e de outros materiais de apoio utilizados em sala de aula.Dissertação Acesso aberto (Open Access) A “terra da liberdade” e a memória estudantil: ensino de História e negritude em Benevides - Pará(Universidade Federal do Pará, 2024-02-19) SOUZA, Elizabeth Braga de; LEAL, Luiz Augusto Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/7967678999713659; orcid logo https://orcid.org/0000-0002-0145-5379Este trabalho traz como tema o ensino de história e sua relação com a memória histórica e a identidade de pessoas negras. Trata-se de uma pesquisa voltada para o ensino de História, cujo lócus é uma escola pública estadual do município de Benevides, com estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Os diálogos que ocorrem nas aulas de história revelam a existência de uma memória oficial da cidade que apaga os sujeitos negros da História local. A partir deste problema, levantamos a hipótese de que a memória oficial local compromete a construção de uma identidade positiva entre as populações negras. O recorte temporal se refere à data de criação da Lei 10.639/2003, até 2023. Passados estes vinte anos, queremos saber como a escola trabalha as questões étnico-raciais durante este período. Para fundamentar as discussões trouxemos para o debate os conceitos de memória (RICOEUR, 2007; CAMILO, 2020; MISSIATTO, 2021; NORA, 1993), branquitude (SILVA, 2017; MIRANDA, 2017; BENTO, 2022) e negritude (MUNANGA, 2012), buscando compreender os problemas de identidade que figuram entre pessoas negras, a partir da ideia de poder expresso na branquitude. Apoiados nesta análise, pretendemos estimular nos estudantes uma reflexão crítica sobre o seu lugar no contexto da identidade da população negra de Benevides-(Pa), lançando luz sobre a arquitetura do poder de branquitude e fortalecendo o poder da negritude. A pesquisa trouxe uma metodologia qualitativa, com ênfase na história oral, nos métodos da pesquisa etnográfica e na análise documental. Como resultado, propomos a criação de uma cartilha didática sobre a história da abolição em Benevides e seus reflexos no presente, trazendo outro olhar sobre esse episódio histórico.
