Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aquática e Pesca - PPGEAP/NEAP
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/3478
O Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aquática e Pesca (PPGEAP) integra o Núcleo de Ecologia Aquática e Pesca da Amazônia (NEAP) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Focaliza os problemas relacionados com a conservação e com a gestão dos ecossistemas aquáticos amazônicos, decorrentes do uso dos seus recursos naturais pelo homem, em particular os recursos pesqueiros, para atividades de desenvolvimento econômico e regional.Tem como objetivo geral capacitar recursos humanos capazes de compreender de forma integrada a complexa dinâmica dos ecossistemas aquáticos da Amazônia, visando o uso racional dos seus recursos e sua conservação.
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aquática e Pesca - PPGEAP/NEAP por Orientadores "GIARRIZZO, Tommaso"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Distribuição espaço-temporal da ictiofauna de poças de maré de um estuário amazônico: interação de fatores(Universidade Federal do Pará, 2012-02-28) OLIVEIRA, Rory Romero de Sena; GIARRIZZO, Tommaso; http://lattes.cnpq.br/5889416127858884A ictiofauna de poças de maré tem sido bem estudada em regiões temperadas e tropicais do Pacifico. No Brasil, ainda é incipiente o conhecimento ecológico das poças de maré e das assembléias de peixes que as habitam. O presente estudo pretendeu investigar a composição e distribuição espaço-temporal das assembléias de peixes associadas às poças de maré em habitats de afloramento rochoso, floresta de mangue e marismas da Ilha do Areuá, estuário inferior do rio Curuçá, Norte do Brasil. Amostragens trimestrais foram realizadas entre fevereiro e novembro de 2009, durante a maré baixa de sizígia (lua nova), utilizando metodologia padronizada. As variáveis ambientais sofreram modificações ao longo do gradiente vertical e foram responsáveis pela distribuição espacial e temporal da ictiofauna no afloramento rochoso. A salinidade, profundidade média e heterogeneidade do substrato foram as variáveis que mais explicaram as variações na distribuição da ictiofauna. A comparação entre os habitats de afloramento rochoso, floresta de mangue e marismas evidenciou que as assembléias de peixes do afloramento rochoso são claramente distintas daquela presente nos habitats vegetados (floresta de mangue e marismas). Os resultados deste estudo sugerem que há preferências pela ictiofauna por determinados habitats em função das variáveis ambientais e heterogeneidade do substrato, porém mais estudos devem ser realizados levando em consideração relações inter e intra-especificas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Revisão taxonômica de Tometes Valenciennes, 1850 (Characiformes: Serrasalmidae) das drenagens do Escudo das Guianas(Universidade Federal do Pará, 2013-02-21) ANDRADE, Marcelo Costa; JÉGU, Michel Louis Arthur Marie Ange François; http://lattes.cnpq.br/1270768412397418; GIARRIZZO, Tommaso; http://lattes.cnpq.br/5889416127858884O gênero Tometes Valenciennes, 1850 foi descrito originalmente para abrigar a espécie-tipo T. trilobatus, por apresentar dentes incisiformes bi- a tricuspidados. No entanto, o gênero foi colocado como sinonímia de Myleus Müller e Troschell, 1844 onde ficou por aproximadamente um século e meio até a sua revalidação. A revalidação do gênero e da espécie-tipo propiciou a descrição de outras duas espécies, T. lebaili e T. makue. O presente estudo apresenta uma revisão taxonômica de Tometes para o escudo das Guianas onde as três espécies nominais são reconhecidas válidas e aqui re-descritas, e uma nova espécie para a bacia do rio Trombetas foi caracterizada, ampliando a diversidade e a área de distribuição do gênero. Dentre as características principais de diagnose das espécies foi observado: T. trilobatus é diagnosticado dos demais congêneres por apresentar dentes no dentário e pré-maxilar com cúspide central com cume baixo e arredondado (vs. dentes com cúspide central ou cúspide principal com cume alto e agudo). T. lebaili é diferenciado por apresentar boca oblíqua orientada dorsalmente (vs. boca terminal). T. makue possui o menor número de espinhos na serra pré-pélvica, sempre entre 0 e 9 espinhos pré-pélvicos (vs. mais de 9 espinhos pré-pélvicos). Já a espécie nova apresenta o perfil dorsal do neurocrânio com uma suave concavidade ao nível da barra epifiseal e tamanho de escamas irregulares sobre o flanco (vs. perfil dorsal do neurocrânio retilíneo e escamas de tamanho regular sobre todo o flanco). Todas as espécies de Tometes são estritamente reofílicas e ocorrem exclusivamente nas zonas encachoeiradas dos rios de escudo, biótopos complexos, frágeis e ameaçados por ações antropogênicas. As conclusões deste estudo destacam o desafio urgente quanto à compreensão das relações espécies/habitat.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Segregação espaço-temporal das assembléias de peixes em ambientes de entremaré não vegetado e canal subtidal de um estuário de macromaré no norte do Brasil(Universidade Federal do Pará, 2012-02-28) LOUREIRO, Sarita Nunes; GIARRIZZO, Tommaso; http://lattes.cnpq.br/5889416127858884Os diversos ambientes estuarinos estão hidrologicamente e ecologicamente conectados e fornecem funções vitais para muitos organismos aquáticos. Segregações espaciais e temporais foram observadas na estrutura das assembléias de peixes (biomassa média) nos ambientes de canal subtidal e de entremaré não vegetado do estuário do rio Marapanim, Norte do Brasil. Amostragens mensais de peixes foram conduzidas de agosto de 2006 a julho de 2007 nos ambientes de canal subtidal e de entremaré não vegetado usando arrasto de fundo e puçá de arrasto, respectivamente. Um total de 41.496 indivíduos pertencentes a 29 famílias e 76 espécies foi coletado. A riqueza das espécies apresentada no ambiente subtidal (71 espécies) foi superior ao observado de entremaré não vegetado (51 espécies). Diferentes associações na composição das espécies e guildas funcionais foram observadas entre os ambientes de canal subtidal e de entremaré não vegetado, através da Análise de Correspondência Destendenciada. Diferenças significativas na composição das assembléias de peixes foram encontradas entre os ambientes, períodos e zonas através da análise de similaridade (ANOSIM). Foi verificado que os sedimentos finos (silte-argila), areia e salinidade foram os fatores mais importantes estruturando as assembléias de peixes. Em síntese, esses resultados podem estar associados à tolerância a fatores ambientais e aos diferentes tipos de alimentação.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Uso dos recursos alimentares por populações quilombolas da Amazônia brasileira(Universidade Federal do Pará, 2012-08-31) MELO, Luciana Santos de; GIARRIZZO, Tommaso; http://lattes.cnpq.br/5889416127858884Este trabalho verificou as atividades extrativistas e a dieta de proteína animal de quatro comunidades quilombolas da Reserva Biológica do rio Trombetas, no estado do Pará. Os dados foram obtidos através de uma metodologia participativa com preenchimento de formulários e pesagem dos alimentos com balança de 5 kg, sendo a coleta mensal durante doze meses (agosto de 2007 a julho de 2008). A menor média de consumo de pescado foi na comunidade de Cachoeira Porteira (371,6g ± 312,3g. apita-1.dia-1), e a maior no Lago do Mussurá (567,5g ± 415,5g. capita-1.dia-1). No Lago do Erepecu obteve o maior valor médio de caça (276g ± 407,7g.capita-1.dia-1). O único item que apresentou diferenças significativas entre os períodos foi ovos de quelônio na seca e vazante. Em síntese os resultados confirmaram que o consumo de pescado foi maior entre os itens, seguido da caça, na dieta local. Os enlatados não exerceram papel importante nas dietas destas comunidades.
