Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGEO/IFCH
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/2345
O Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO) do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Sendo referência na Pós-Graduação em Geografia na Amazônia, o Programa tem por meta configurar-se no Centro de Excelência em Geografia da Amazônia, com ênfase na análise dos agentes, processos, e conflitos nas diferentes escalas. Este é o objetivo científico e institucional estratégico do curso de mestrado, por meio do qual se amplia inserção social e regional na Panamazônia permitindo-nos estreitar intercâmbios na pesquisa e formação de pesquisadores em temas amazônicos com outros centros afins para este estudo na região.
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGEO/IFCH por Orientadores "FRANÇA, Carmena Ferreira de"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise das unidades de paisagem da microbacia do igarapé Moura, município de Castanhal (PA): subsídios para o planejamento/ordenamento territorial(Universidade Federal do Pará, 2013) ALVES, Leonardo Pinheiro; FRANÇA, Carmena Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/5723672412810714O presente trabalho analisou as unidades de paisagem partir da análise foi possível delimitar seis unidades de paisagem: Geossistema dos Tabuleiros e Colinas com Atividades Produtivas, Geossistemas dos Tabuleiros e Colinas com Áreas Urbanizadas, Geossistemas dos Baixos Platôs com Atividades Produtivas, Geossistemas dos Baixos Platôs com Áreas Urbanizadas, Geossistema das Capoeiras sobre Colinas, Baixos Platôs e Tabuleiros e Geossistema das Florestas Ombrófilas Inundáveis em Planícies Aluviais. Do ponto de vista da instabilidade a Bacia apresenta, predominantemente, áreas com significativos índices de instabilidade, destacando os geossistemas que são caracterizados pela ação antrópica. Em contrapartidaGeossistema das Capoeiras sobre Colinas, Tabuleiros e Baixos Platôs e no Geossistema das Florestas Ombrófilas Inundáveis em Planícies Aluviais. Na análise da aptidão agrícola das paisagens da Bacia Hidrográfica, constatou-se que sua maior porção possibilita a utilização de desenvolvimento tecnológico para fins de lavoura, pastagem plantada e silvicultura. Além dessas, verificou-se também áreas inaptas para o desenvolvimento de atividades agrícolas. Por fim, estabeleceugropecuária com tecnologia, agropecuária mecanizada, área urbana, preservação, preservação prioritária, conservação/uso sustentável e recuperação prioritária. Portanto, a partir de tais análises constatou-se, uma necessidade de utilização de níveis técnico-científicos na produção agropecuária da Bacia, visando o melhoramento das formas de manejo das diferentes unidades de paisagem. Além disso, a necessidade de conservação da cobertura vegetal secundária a partir de técnicas que visem o desenvolvimento sustentável atrelado a manutenção da floresta, indispensável para o planejamento/ordenamento territorial dessa área.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estrutura e fisiologia da paisagem da praia do Areião, Ilha de Mosqueiro (Belém-PA)(Universidade Federal do Pará, 2013-07-04) VIANA, Ivan Gomes da Silva; FRANÇA, Carmena Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/5723672412810714O presente estudo tem sua análise pautada no conceito de paisagem na perspectiva sistêmica. Sendo assim, entende que existem elementos constituintes da paisagem que interagem entre si de maneira complexa. A praia do Areião mostra uma particularidade em relação às demais praias da ilha de Mosqueiro. Com isso, busca-se compreender os elementos que atuam na parte sudoeste da zona costeira da referida ilha, onde se encontra a área de estudo. Do ponto de vista físico, são analisados elementos da paisagem, tais como: a ação das ondas, dos ventos, das marés, da vegetação e da pluviosidade. Em relação aos elementos antrópicos, analisam-se fatores como a influência do trapiche, dos efluentes urbanos e do processo de uso e ocupação. Não obstante, para se compreender a paisagem da praia do Areião de maneira satisfatória, foram obdecidas etapas no estudo. Primeiramente foi elaborado um levantamento teórico-conceitual do conceito de paisagem em geografia, seguindo os objetivos do presente trabalho. Nesse sentido, adota-se a classificação em unidades de paisagem proposta por Bertrand (1972). Posteriormente, foi compreendida a estrutura da paisagem, mostrando a distribuição espacial em planta dos fenômenos encontrados na área de estudo. Delimitou-se assim, quatro compartimentos na praia. Em seguida, a sazonalidade dos elementos da paisagem foi evidenciada através da fisiologia da paisagem. Neste aspecto, ressaltou-se a análise pautada nas interpretações dos dados de variabilidade da morfologia dos perfis e da granulometria, bem como suas interações com os elementos antrópicos. Neste momento, identificou-se a influência do trapiche na dinâmica da paisagem. Acredita-se que o trapiche cria uma zona de proteção, onde a ação das marés é atenuada no tocante aos processos erosionais que atingem a praia. Além disso, as análises da média granulométrica e do grau de seleção evidenciaram que existem duas células de transporte sedimentar. A primeira antes do trapiche, onde estão localizados os perfis 1 e 2. E a segunda após o trapiche, na área de localização dos perfis 3, 4 e 5. Desenvolvida a compreensão da estrutura e da fisiologia da paisagem, partiu-se para a classificação da praia do Areião em unidades de paisagem. A praia foi classificada na escala do Geosssistema, sendo subdividida em Geofácies Ie, IIa1, IIa2, IIa3, IIIe, IIIa, IVe e IVa. Na definição de cada Geofácies, objetivou-se pontuar, em uma escala espaço-temporal de detalhe, a inter-relação entre os elementos físicos e antrópicos atuantes em cada unidade de paisagem. Para tal definição, houve o cruzamento dos dados da morfologia e da granulometria com as análises qualitativas desenvolvidas através das observações in locu.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Formas de relevo e dinâmica costeira em São Caetano de Odivelas (PA)(Universidade Federal do Pará, 2013-05-22) PICANÇO, Maria do Socorro Monteiro; FRANÇA, Carmena Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/5723672412810714A presente pesquisa foi realizada sobre a porção norte do Município de São Caetano de Odivelas (PA), a qual teve por objetivos identificar as unidades de relevo, analisar a distribuição dessas unidades a partir dos condicionantes fisiográficos, verificar a variação multitemporal da posição da linha de costa, identificar os geoindicadores e analisar as consequências para a vegetação e a morfologia nesta área de estudo. Os procedimentos metodológicos da pesquisa incluíram o levantamento bibliográfico e revisão de literatura; o levantamento de base cartográfica e de produtos de sensores remotos; tratamento e processamento digital das imagens orbitais; elaboração de mapas temáticos e trabalhos de campo. Dentre as unidades morfológicas nesta área de estudo estão os tabuleiros que perfazem um total de 52,7 km² e se situam no centro desta área de estudo, na forma de blocos isolados com um relevo suave ondulado, na qual a altimetria vai de 6 a 30 metros; as planícies lamosas de maré perfazem 95,9 km² e posicionam-se como sítios paralelos à linha de costa e ao longo do baixo curso dos rios, possuem uma topografia plana, na qual sua altimetria vai de 2 a 6 metros; os bancos lamosos de intermaré contam com 7,3 km², posicionam-se de forma planos paralelos à linha de costa, com relevo ligeiramente inclinado que vai de 0 a 2 metros; os cordões arenosos subatual somam 2,2 km² e se posicionam em formato de flechas dispostas no sentido da atual linha de costa, com topografia plana, com uma altimetria de 6 a 12 metros; as planícies aluviais contam com 10,7 km² e se situam em contato com as áreas de mangue e ao longo de alguns canais fluviais, com uma topografia plana, acima de 6 metros; as planícies aluviais com presença de espécies de Avicennia sp. contam com 1,1 km², apresentam uma topografia plana que vai de 2 a 6 metros, e encontram-se o interior das planícies lamosas de maré; as planícies aluviais com vegetação de campos perfazem 4,4 km², localizam-se em forma de sítios estreitos do fundo de vales com uma topografia plana que vai de 4 a 10 metros; as barras arenosas contam com 17,3 km², situam-se como depósitos alongados no sentido das desembocaduras dos estuários e apresentam uma topografia plana, que vai de 0 a 2 metros. Os indicadores geomorfológicos identificados são o avanço e o recuo da linha de costa; surgimento e crescimento de barras arenosas; aproximação e afastamento de barras arenosas em relação à linha de costa; os indicadores biológicos dizem respeito a formação de neossolos e a destruição do solo de mangue; o aumento da área de mangue e desenvolvimento do padrão “Escada”; redução de área de mangue e formação do padrão “Paliteiro”. As mudanças morfológicas podem ser classificadas em sua maioria como acrecionais, pois em 24 anos ocorreu um acréscimo nas áreas de mangue de 3,85 km², o que responde por 4,19% da área total acrescida além de ter ocorrido, neste período, a instalação de duas novas ilhas a Nova e a Peruru. A dinâmica que ocorre neste município causa modificações no solo e na morfologia devido a instalação de neossolos e da formação do ecossistema manguezal, além da ocorrência dos padrões “Escada” e “Paliteiro”.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Impactos da ocupação urbana e qualidade das águas superficiais na microbacia da Va-de-Cães (Belém/PA)(Universidade Federal do Pará, 2007) MARANHÃO, Romero de Albuquerque; SIQUEIRA, Gilmar Wanzeller; http://lattes.cnpq.br/3145792580729701; FRANÇA, Carmena Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/5723672412810714A microbacia hidrográfica de Val-de-Cães, com 10,10Km2, situada na porção norte do Município de Belém, apresenta como característica a densa ocupação urbana, representada por ocupações clandestinas, conjuntos residenciais e por áreas institucionais. O presente estudo analisa os impactos provenientes pelas principais formas de ocupação e uso da microbacia de Val-de-Cães, utilizando como indicador a qualidade das águas superficiais do corpo hídrico. As análises das águas foram realizadas em dois períodos, um chuvoso (fevereiro) e outro seco (agosto), sendo determinados os seguintes parâmetros: turbidez, condutividade, cor, pH, Oxigênio Dissolvido, temperatura, componentes nitrogenados, Demanda Bioquímica de Oxigênio, metais, óleos e graxas e coliformes totais e fecais. A água do igarapé revelou valores elevados na jusante do igarapé, possivelmente pela influência direta da baia do Guajará, para o pH, óleos e graxas, coliformes e Demanda Bioquímica de Oxigênio. Na nascente os parâmetros de coliformes totais e Demanda Bioquímica de Oxigênio apresentam valores que são considerados elevados em relação aos demais pontos de coleta, mas é o local que apresenta considerável número de palafitas nas proximidades e pouca vegetação. A presença de efluentes domésticos e esgotos são retratados principalmente pela quantidade de coliformes, óleos e graxas, turbidez e teor de fósforo nas amostras coletadas em ambos os períodos e pelo grande número de pontos de descargas que aumentam a cada dia.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Unidades de relevo em zona costeira estuarina: municípios de Colares e Santo Antônio do Tauá(Universidade Federal do Pará, 2007-08-20) BARBOSA, Estêvão José da Silva; FRANÇA, Carmena Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/5723672412810714Este trabalho tem por objetivo identificar e discutir as unidades de relevo dos municípios de Colares e Santo Antônio do Tauá, Estado do Pará, Brasil. Apresenta como objeto de estudo a compartimentação do relevo. A área de estudada se localiza na parte oriental do Golfão Marajoara, porção nordeste da baía de Marajó, em um trecho tipicamente estuarino da zona costeira. A pesquisa foi realizada com base em revisão de literatura, levantamento cartográfico, tratamento, interpretação e vetorização de imagens orbitais e trabalhos de campo. Duas escalas de análise foram trabalhadas. A primeira escala referiu-se à Zona Costeira Amazônica (ZCA), caracterizada por ser uma costa baixa, predominantemente sedimentar, sujeita a regime de macromarés em sua maior parte e fortemente influenciada pelas descargas fluviais condicionadas pelo clima úmido. A formação regional desta costa deve-se às flutuações do nível relativo do mar, oscilações climáticas e à neotectônica, atuantes ao longo do Cenozóico Superior. A porção oriental do Golfão Marajoara é constituída pelo estuário do rio Pará, que se comporta como um tidal river ou estuário dominado por correntes fluviais, apesar da influência das marés. As descargas fluviais são o fator principal da hidrodinâmica estuarina, constituição sedimentar e organização da biota. Trata-se de um ambiente costeiro mais protegido da ação de ondas e da deriva litorânea, em comparação com o litoral atlântico do Nordeste do Pará. Na segunda escala de trabalho foram identificadas 8 unidades de relevo: leito estuarino arenoso; banco lamoso de intermaré; planície de maré lamosa; praia estuarina; cordão arenoso; planície aluvial sob influência de maré; planície aluvial; tabuleiro. Apenas a unidade do tabuleiro é considerada como relevo erosivo. A seguir, discutiu-se a distribuição espacial das unidades de relevo, que mostrou a presença de dois setores específicos. O setor 1, situado a oeste, é amplamente influenciado por marés, e nele predominam formas de relevo de acumulação, com destaque para as planícies aluviais sob influência de maré, que ocupam maior área, fato que revela um esquema de transição entre o domínio marinho e o flúviocontinental. As várzeas sucedem os mangues para o interior, à medida que diminui a influência da água salgada. O esquema básico de distribuição sedimentar é representado por areias de fundo de canal e lamas depositadas nas margens durante a maré baixa. As praias são reduzidas, o que se explica pela menor atuação de ondas, e pelo papel decisivo das correntes de maré e das vazantes na dinâmica costeira. Cordões arenosos localizados no interior da planície costeira são o testemunho da progradação da linha de costa. Neste setor, os tabuleiros encontramse muito fragmentados, em consequência da erosão e sedimentação por marés, canais e águas das chuvas. O setor 2, a leste, não sofre influência de marés, e apresenta um relevo menos compartimentado, com tabuleiros seccionados pela rede de drenagem. A dissecação fluvial forma vales com estreitas planícies aluviais, fato que revela uma superfície erosiva mais ampla.
