Navegando por Orientadores "SCHNEIDER, Horacio"
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Tese Acesso aberto (Open Access) Análise da variabilidade genética e estudo populacional de Antilophia bokermanni (Aves: Pipridae) com implicações para sua conservação(Universidade Federal do Pará, 2010) RÊGO, Péricles Sena do; SCHNEIDER, Horacio; http://lattes.cnpq.br/3621033429800270O Soldadinho-do-araripe – Antilophia bokermanni (Passeriformes, Pipridae) é atualmente o membro mais ameaçado de extinção de sua família, sendo classificado como “criticamente em perigo”. Com uma população estimada em somente 800 indivíduos, está espécie é endêmica de uma pequena área (aproximadamente 30 km²) de floresta úmida de encosta da Chapada do Araripe no nordeste do Brasil. A urgente necessidade de implementação de um programa de conservação efetivo para o Soldadinho-do-araripe tem estimulado muitas pesquisas com diversos aspectos de sua biologia. No presente estudo, nós examinamos variações nas seqüências de segmentos do mtDNA e ncDNA em representantes de A. bokermanni e A. galeata. As análises mostraram nenhuma evidência para subestruturamento populacional e também de história de expansão populacional para A. bokermanni. Sua variabilidade genética é ligeiramente menor quando comparada com a sua espécie-irmã, mas suas similaridades indicam um recente processo de separação, indicado pela retenção de polimorfismo ancestral (separação incompleta de linhagens) em todos os marcadores. Nós também não encontramos nenhuma associação entre variação de plumagem e variações nucleotídicas do gene MC1R no gênero Antilophia. Este estudo representa uma contribuição da genética para o Plano de Conservação do Soldadinho-do-araripe (Antilophia bokermanni).Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análises populacionais em Lutjanus purpureus (Poey, 1866) da costa atlântica ocidental a partir de marcadores moleculares(Universidade Federal do Pará, 2015-03-02) SILVA, Raimundo Darley Figueiredo da; GOMES, Grazielle Fernanda Evangelista; http://lattes.cnpq.br/5740656339448561; SCHNEIDER, Horacio; http://lattes.cnpq.br/3621033429800270Organismos marinhos com ampla distribuição são excelentes modelos para o entendimento de padrões de conectividade genética histórica. Lutjanus purpureus, ou pargo, como a espécie é popularmente conhecida, é um Teleósteo marinho pertencente à família Lutjanidae. A espécie distribui- se desde Cuba até o Nordeste do Brasil, sendo frequentemente encontrada sobre fundos rochosos e arenosos. Possui elevada importância econômica, no entanto poucos são os estudos disponíveis acerca da arquitetura genética da espécie. Dos principais objetivos do presente estudo, o primeiro trata do desenvolvimento e caracterização de iniciadores do tipo EPIC, para abordagens populacionais em L. purpureus, e outros teleósteos marinhos. A caracterização de regiões genômicas com polimorfismo suficiente para análises populacionais torna-se fundamental para estudos genéticos com múltiplas regiões não ligadas. Foram obtidos oito iniciadores, boa parte deles possuindo altos níveis de variação genética. Iniciadores EPIC possuem a vantagem de serem aplicáveis em um vasto nível taxonômico, assim estes iniciadores foram testados e amplificados em organismos de outros agrupamentos taxonômicos, portanto um indicativo de que podem ser usuais em abordagens intraespecíficas para vários grupos de peixes marinhos. O segundo objetivo principal foi avaliar questões sobre diversidade genética, demografia e conectividade genética histórica para L. purpureus, utilizando múltiplos loci (DNA mitocondrial e nuclear). Encontrou-se elevados índices de diversidade genética, provavelmente correlacionados a um elevado tamanho efetivo apresentado pela espécie. O pargo, aparentemente, demonstra elevados níveis de homogeneidade genética ao longo da região estudada, o que é coerente com traços biológicos da espécie tais como desova em mar aberto e desenvolvimento pelágico. Em relação a aspectos da demografia histórica, é apresentado um cenário de crescimento populacional, cujo início é datado de aproximadamente 170 mil anos, sendo esse período congruente com um período de máxima glacial para a região do Atlântico ocidental.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Filogenia e história biogeográfica do grupo Callicebus moloch (Primates, Pitheciidae)(Universidade Federal do Pará, 2015-01-29) CARNEIRO, Jeferson Costa; SILVA JÚNIOR, José de Sousa e; http://lattes.cnpq.br/4998536658557008; SCHNEIDER, Horacio; http://lattes.cnpq.br/3621033429800270Callicebus é um gênero de primata neotropical pertencente à família Pitheciidae, atualmente com 32 espécies reconhecidas. Estas espécies estão organizadas em grupos supraespecíficos, sendo dois subgêneros (Torquatus e Callicebus) e cinco grupos de espécies: C. torquatus, C. moloch, C. cupreus, C. donacophilus e C. personatus. A organização dos grupos foi realizada com base em dados morfológicos e de distribuição geográfica. Nesta dissertação de mestrado, fizemos inferências a partir de dados moleculares. No primerio capítulo, apresentamos uma introdução geral sobre a problemática taxonômica de Callicebus. No segundo capítulo realizamos inferências filogenéticas com base na presença e ausência de uma região molecular conhecida como elemento Alu, um transposon do genoma de primatas. Com base na análise desses marcadores Alu, descobrimos que os grupos C. moloch e C. cupreus são estreitamente relacionados e que C. torquatus é o grupo basal no gênero. No terceiro capítulo, a partir de uma abordagem multilocos investigamos as relações filogenéticas do grupo C. moloch e aplicamos o tempo de diversificação entre as espécies para testar a hipótese de formação das bacias hidrográficas da Amazônia durante o Plio-Pleistoceno. Nossos resultados corroboram a hipótese de formação dos rios amazônicos nos últimos 3 Ma. No entanto, nem todos os eventos de diversificão em Callicebus podem ser explicados pela teoria dos rios. Além disto, verificamos que os diferentes grupos de espécies de Callicebus são todos derivados de radiações na região Amazônica em diferentes momentos durante o Mioceno superior. Nossos resultados também sugerem que o conhecimento atual da diversidade de Callicebus está subestimado, e que espécies que diversificaram recentemente estão negligenciadas taxonomicamente.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Filogenia molecular dos xenarthra (Mammalia): análise do grupo cingulata a partir de sequências nucleotídicas do gene mitocondrial rRNA 16S(Universidade Federal do Pará, 2007-05-01) PAMPLONA NETO, Christóvam; SCHNEIDER, Horacio; http://lattes.cnpq.br/3621033429800270Os Xenarthra são o grupo de mamíferos que inclui os tatus, os tamanduás e as preguiças. A América do Sul serviu de cenário para a história natural do grupo que, somente no fim do Cenozóico, dispersou-se para a América Central e, com uma perda de variedade, chegou à América do Norte e à algu-mas ilhas do Caribe. Trinta e uma espécies estão descritas dentro da linha-gem dos Xenarthra. Elas estão classificadas em 13 gêneros, quatro famílias (Bradypodidae, Megalonychidae, Myrmecophagidae e Dasypodidae) e duas ordens (Cingulata e Pilosa). A filogenia deste grupo tem sido alvo de diver-sas pesquisas que analisaram tanto dados morfológicos, quanto moleculares. Delsuc et al. (2003) analisaram seqüências de genes mitocondriais e nucleares e confirmaram a monofilia das três subfamílias (Dasypodinae, Euphacti-nae e Tolypeutinae) inclusas na família Dasypodidae. Delsuc et al. (2003) geraram a seguinte árvore: (((Bradypus, Choloepus)100, ((Myrmecophaga, Tamandua)100, Cyclopes)100), ((D. kappleri, D. novemcinctus)100, (Toly-pentes, (Priodontes, Cabassous)54)100, (Zaedyus, (Euphractus, Chaetophrac-tus)60)100)). Gaudin (2005) apresentou um trabalho que reviu e ampliou as análises morfológicas apresentadas até então, concluindo que os tatus atu-ais estão divididos em dois grupos, um mais basal (Dasypodinae) e outro mais derivado (Euphractinae), de acordo com o seguinte arranjo: (Bradypus, Tamandua), (Dasypus, (Priodontes, (Cabassous, (Tolypeutes, (Euphractus, Chaetophractus, (Zaedyus, Chlamyphorus)42)36)72)72)40)85). Neste traba-lho utilizou-se parte do gene mitocondrial rRNA 16S de 12 táxons atu-ais de Xenarthra para analisar a filogenia do grupo através do critério de máxima verossimilhança. Nossos resultados são apresentados analisando-se o gene 16S e analisando o banco de dados do 16S mais o de Delsuc et al. (2003). Nas duas situações, as filogenias apresentadas apóiam os resulta-dos de Delsuc et al. (2003): (Bradypus, (Choloepus, ((Cyclopes, (Myrme-cophaga, Tamandua)100)100, (Dasypus, (((Cabassous, Priodontes)68, Toly-peutes)100,((Chaetophractus, Euphractus)65, Zaedyus)100)100)100)100)100). Uma melhora nos valores de bootstrap nos ramos dentro das sub-famílias da família Dasypodidae é percebida em relação ao trabalho de Delsuc et al. (2003). Acreditamos que Elementos de Transposição do tipo (LINES) são os marcadores moleculares mais adequados para confirmar o arranjo obtido com as seqüências de genes mitocondriais e nucleares.Tese Acesso aberto (Open Access) Genética de populações de pirarucus (Arapaima gigas) da Reserva Mamirauá e considerações sobre estrutura genética para a espécie(Universidade Federal do Pará, 2008-10-24) SILVA, Juliana Araripe Gomes da; SCHNEIDER, Horacio; http://lattes.cnpq.br/3621033429800270O pirarucu (Arapaima gigas) é um importante recurso pesqueiro da região amazônica, que vem sendo explorado desde o século XIX, havendo indícios de diminuição do tamanho populacional em algumas localidades ao longo da sua distribuição. O manejo da pesca vem sendo uma das estratégias adotadas para manter essa atividade pesqueira associada a conservação da espécie. Neste trabalho avaliamos aspectos populacionais de pirarucus de duas localidades da Reserva Mamirauá (Jarauá e Maraã), e comparamos estas com as populações já analisadas de Santarém e Tucuruí, verificando suas variabilidade e estrutura genética. Para isso foram utilizados sete locos microssatélites genotipados para 463 pirarucus da Reserva Mamirauá coletados ao longo de cinco anos. Nossos resultados encontraram uma maior diversidade genética para esta população em comparação as encontradas em Santarém e Tucuruí. As análises indicam que o manejo esta sendo ecologicamente eficiente, não tendo havido alterações significantes ao longo dos cinco anos de estudo. A migração lateral, associada a um possível padrão de retorno ao lago sem fidelidade espacial, parece ter grande importância na homogeneização genética local. Entretanto, este fator é espacialmente limitado, sendo observada uma pequena diferenciação entre os pirarucus do Jarauá e do Maraã. Entre localidades mais distantes, a diferenciação é maior, apesar de somente a distância não ser capaz de explicar esse fenômeno. Acreditamos que a diminuição populacional em localidades intermediárias, provavelmente causada por sobre-pesca, pode estar influenciando a conectividade ao longo dos pontos estudados.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Variação geográfica em Schizodon dissimilis (Garman, 1890) e diversidade genética e filogeográfica do grupo Schizodon fasciatus sensu lato (Characiformes: Anostomidae)(Universidade Federal do Pará, 2013) ABREU, João Marcelo da Silva; SCHNEIDER, Horacio; http://lattes.cnpq.br/3621033429800270Através da análise dos espécimes de Schizodon dissimilis depositados em coleções científicas registramos a ocorrência desta espécie nas bacias dos rios Pindaré-Mearim, Itapecuru, Turiaçu e Tocantins (trecho baixo), ampliando a área de distribuição da espécie que, até o momento, estava restrita à bacia do Rio Parnaíba. As análises realizadas demonstram uma tendência a separação das populações dessas bacias, onde as populações do rio Tocantins podem ser separadas das demais populações, assim como, as populações dos rios Turiaçu e Pindaré-Mearim, podem ser consideradas próximas. Provavelmente essas caracterizações são definidas por eventos geológicos ocorridos nessas áreas ou apenas por pressão seletiva. Porém, tais resultados não podem evidenciar uma separação definitiva entre essas populações em espécies distintas.
