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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Acidentes ofídicos ocorridos no município de Santarém (PA) no período de 2000-2009
    (Universidade Federal do Pará, 2012) SINIMBÚ, Valter Pinheiro; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718
    Investiga-se o perfil epidemiológico dos acidentes ofídicos e os fatores de risco associados à sua incidência em residentes do município de Santarém (PA) ocorridos na década de 2000-2009. Aborda o trabalho com uma metodologia descritivoanalítica, observacional e retrospectiva, utilizando um banco de dados devidamente codificado, disponibilizado pelo Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde. No período considerado, ocorreram 2.283 casos, perfazendo uma incidência anual variando entre 70 a 105 casos / 100.000 habitantes com uma letalidade de 0,66%. Os acidentes predominaram em habitantes da zona rural (87%), nos meses chuvosos da Amazônia (janeiro a junho), em pacientes do sexo masculino (79%) na faixa etária de 20-29 anos. A quase totalidade dos casos foi atendida no Pronto-Socorro do município (88%) situado na zona urbana. A maioria dos pacientes (56%) chegou à Unidade de Saúde após 6 horas da ocorrência do acidente em decorrência de dificuldades no acesso por fatores geográficos e do transporte fluvial. Foram classificados quanto à gravidade em leves (38%), moderadas (55%) e graves (6%). Devido à frequência das espécies de ofídios na região, os acidentes botrópicos representaram a maioria com 70,9%, seguidos dos acidentes laquéticos (11,3%) bem mais frequentes nas matas amazônicas, dos crotálicos (2,1%) e dos raros elapídicos (0,2%); em 15,3% a espécie não foi identificada. Em 91% desses pacientes foi instituída a soroterapia. Não foi possível determinar a ocupação desses pacientes, nem seu nível de escolaridade, devido à ausência de preenchimento dos formulários de notificação do caso. Os membros inferiores foram as regiões predominantemente atingida (82%), o que chama a atenção para a adoção de medidas preventivas simples, mas eficazes. Mesmo diante da alta incidência de casos (das maiores do Brasil), das dificuldades de acesso dos pacientes a um pronto e eficaz atendimento (aumentando a morbimortalidade), e da pouca importância dada pelos profissionais de saúde no que se refere ao preenchimento das informações necessárias a uma melhor avaliação e proteção dos moradores dessa região, observou-se que esses acidentes, apesar de endêmicos na maior parte do mundo, notadamente das zonas tropicais, continua sendo, segundo conceito da OMS, um problema negligenciado (pelos pacientes, pelos profissionais e pela sociedade). Há necessidade de mais pesquisas, mais publicidade e mais conscientização.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Análise da variabilidade da frequência cardíaca em pacientes hansenianos: análise linear, simbólica e de complexidade
    (Universidade Federal do Pará, 2014) SANTOS, Marcio Clementino de Souza; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718
    Objetivo: O propósito deste estudo foi avaliar a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em pacientes com história clínica de hanseníase multibacilar, a partir de dinâmicas de análise linear e não linear. Material e Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo experimental não randomizado, com 42 voluntários de ambos os sexos, divididos em 2 grupos de 21. O 1˚ grupo (GH), com 21 portadores de hanseníase, com idade de 39,14 ± 10,58 anos e 2˚ grupo (GC), com 21 sujeitos saudáveis com idade de 36,24 ± 12,64 anos. A captação da FC foi realizada por um cardiofrequencímetro Polar RS800 CX, por um período de 15 min na posição supino e 15 min na posição sentada. A análise da VFC foi realizada pelo domínio da frequência a partir dos índices espectrais de alta frequência (AFun), baixa frequência (BFun) em unidades normalizadas e razão BF/AF. A análise não linear da VFC foi calculada pela análise simbólica (índices 0V%, 1V%, 2LV% e 2ULV%), entropia de shannon (ES) e índice de complexidade normalizado (ICN). Resultados: Na análise espectral da VFC o GH apresentou maiores valores (p<0,05) de BFun e menores valores (p<0,05) de AFun em relação ao GC, na posição supino. Ambos os grupos apresentaram maiores valores (p<0,05) de AFun e menores valores (p<0,05) de BFun na posição supino em relação a posição sentada. Não houve alteração da razão BF/AF na comparação entre os grupos e entre as posições avaliadas. Na análise simbólica o GH apresentou maiores valores (p<0,05) do índice 0V% e menores valores (p<0,05) dos índices 2LV% e 2ULV% em relação ao GC, em ambas posições avaliadas. O índice 1V% foi maior (p<0,05) no GH em relação ao GC apenas comparando a posição sentada. O GC apresentou menores valores (p<0,05) do índice 0V% e maiores valores (p<0,05) do índice 2ULV% na posição supino em relação a posição sentada. O GH apresentou maiores valores (p<0,05) do índice 2ULV% na posição supino em relação a posição sentada. Na analise de complexidade o GH apresentou menores valores (p<0,05) da ES e ICN em relação ao GC, na posição supino. Não houve diferenças entre os grupos na ES e ICN analisados na posição sentada. O GC apresentou maiores valores (p<0,05) da ES e ICN na posição supino em relação a posição sentada. Conclusão: O GH apresentou maior modulação simpática e menor modulação vagal em relação ao GC, indicando menor VFC e modulação cardíaca com baixa complexidade. Na reposta a mudança postural, os grupos apresentaram maior modulação vagal na posição supino, evidenciando maior VFC nesta condição. A análise da VFC por dinâmicas lineares e não lineares se mostrou um método sensível e promissor para investigação da disfunção autonômica em pacientes portadores de hanseníase multibacilar.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Avaliação da dispersão de luz sobre a retina de pacientes com histórico de hanseníase
    (Universidade Federal do Pará, 2012) OLIVEIRA, Iraciane Rodrigues Nascimento; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718
    A hanseníase acomete as estruturas oculares e tem o potencial de prejudicar a passagem da luz através dos meios ópticos e prejudicar a formação da imagem na retina. Devido a importância da visão na vida do ser humano, a diminuição da qualidade de formação de imagem na retina, piora a qualidade de vida de pessoas que podem ter alterações sensoriais somestésicas e motoras. Este estudo transversal foi realizado com pacientes com história de hanseníase registrados no município de Governador Edison Lobão no Estado do Maranhão no período de agosto de 2011 a maio de 2012 e teve como principal objetivo avaliar o grau de dispersão da luz sobre a retina destes pacientes. Os dados foram colhidos através da utilização do aparelho C-Quant, o qual utiliza um procedimento psicofísico que permite quantificar a avaliação da dispersão da luz sobre a retina. Também foram utilizados questionários com o intuito de identificação as formas clínicas, grau de incapacidades, tempo de tratamento e dificuldade visual e comprometimento ocular dos pacientes envolvidos na pesquisa. Foram avaliados 50 olhos de pacientes com história clínica de hanseníase e foram comparados a 48 olhos de sujeitos controles. Não houve diferença entre os grupos estudados quanto à acuidade visual. Houve diferença estatística entre os valores de dispersão da luz entre os grupos controle e de pacientes com hanseníase (ANOVA de uma via, α = 0,05). Não houve diferença dos valores de dispersão de luz entre olhos de pacientes com diferentes formas clínicas da hanseníase. Vinte e sete (54%) olhos de pacientes com hanseníase apresentaram valores de dispersão da luz maiores acima de 99% da distribuição dos valores de dispersão da luz do grupo controle. Os valores da dispersão da luz em função da idade dos sujeitos controle ajustaram-se bem a um modelo preditivo, enquanto os valores dos pacientes com hanseníase não tiveram um bom ajuste ao modelo preditivo. A dispersão da luz em função do tempo de diagnóstico mostrou que os valores de dispersão da luz são maiores em pacientes recém-diagnosticados e que iniciaram o tratamento (2-6 meses) e em pacientes já tratados e com tempo de diagnósticos superior a 30 meses. Mesmo pacientes com acuidade visual normal tiveram alteração da dispersão da luz na retina e podem ter a qualidade de vida prejudicada no decorrer da vida. As alterações de dispersão da luz apresentados pelos pacientes com história de hanseníase devem ser devido ao comprometimento dos tecidos oculares devido a hanseníase, consequência de perdas de reações protetoras aos olhos devido perdas somestésicas e uso da terapia medicamentosa.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Avaliação da sensação posicional de articulações dos membros superiores em sujeitos expostos cronicamente ao metilmercúrio
    (Universidade Federal do Pará, 2014-11-29) OLIVEIRA, Alexandre Rodrigo Batista; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718
    A exposição ao mercúrio em algumas bacias hidrográficas da Amazônia tem caráter crônico e de intensidade leve a moderada. Comunidades da bacia do Rio Tapajós têm sido monitoradas quanto aos níveis de mercúrio no cabelo ao longo dos últimos 20 anos e observou-se que a concentração de mercúrio no cabelo dessas pessoas apresenta níveis altos quando comparados com outras regiões ribeirinhas sem atividade garimpeira próxima. Nos acidentes acontecidos em Minamata no Japão, um dos sintomas mais comuns foi a perda da função somestésica. A propriocepção é uma função somestésica que pode ser usada para monitorar os efeitos da exposição prolongada ao mercúrio nas populações. Este trabalho objetiva estudar a sensação posicional de articulações do membro superior de sujeitos expostos cronicamente ao mercúrio e com níveis altos nos últimos 3 anos e comparar os resultados desta avaliação com aqueles obtidos em populações com menor exposição ao metilmercúrio. Cinquenta e sete voluntários aceitaram participar deste estudo, sendo que 23 sujeitos pertenceram ao grupo exposto cronicamente ao mercúrio da comunidade de Barreiras e 34 sujeitos pertenceram ao grupo com menor exposição ao mercúrio da comunidade de Alter do Chão. Cada sujeito teve as sensações posicionais das articulações do ombro, cotovelo e punho avaliadas por 3 vezes nas condições de olho aberto e fechado. A avaliação consistiu em ensinar o sujeito a movimentar um segmento do membro superior (antebraço, braço ou mão) a partir de uma posição neutra até uma posição articular alvo. Cada vez que o sujeito terminava o movimento era fotografada a posição final com câmera fotográfica digital de alta resolução espacial e temporal. Para calcular a amplitude articular ao fim do movimento foi usado o programa KINOVEA®, no qual permite abrir a foto e usar uma ferramenta digital para medir a angulação entre o segmento proximal e distal da articulação em questão. Os valores de amplitude articular médio para a condição de olho aberto foram estatisticamente maiores no grupo exposto que no grupo controle em todas as articulações, enquanto para a condição de olho fechado os valores do grupo exposto foi estatisticamente menor que no grupo controle apenas na articulação do punho. Não houve diferença estatística para a diferença relativa dos valores angulares de posicionamento articular entre os grupos estudados em todas as articulações estudadas. O grupo exposto apresentou menor coeficiente de variação para a condição de teste com o olho aberto nas articulações do punho e cotovelo. O grupo exposto apresentou maior coeficiente de variação para a condição de teste com o olho fechado apenas na articulação do punho. Os valores de diferença angular foram sequencialmente maiores das articulações proximais para a articulação distal no grupo exposto, no entanto no grupo controle a diferença angular foi semelhante em todas as articulações. Os sujeitos cronicamente expostos ao mercúrio apresentaram leves alterações de sensação da posição articular quando comparadas com um grupo controle. A avaliação proprioceptiva pode ser uma ferramenta barata para a avaliação dos efeitos do mercúrio sobre a saúde de populações ribeirinhas expostas ao metal.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Avaliação temporal da exposição humana ao mercúrio no Oeste paraense
    (Universidade Federal do Pará, 2015-11-27) ANDRADE, Paulo Douglas de Oliveira; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718
    Na presente pesquisa foi realizada uma descrição da evolução temporal da exposição ao mercúrio (Hg) em duas comunidades ribeirinhas localizadas na bacia do rio Tapajós, Amazônia brasileira. Tais comunidades são expostas a este metal através do consumo do peixe contaminado pelo metilmercúrio presente no rio, processo que ocorre em virtude principalmente do intemperismo do solo da região (que é naturalmente rico em Hg) e da atividade garimpeira que utiliza o mercúrio para isolar o ouro. A análise utilizou um banco de dados que continha os valores dosimétricos de mercúrio a partir de amostras de cabelo de ribeirinhos do Tapajós. A coleta foi realizada por um período de 17 anos (1998 a 2014) e totalizou 1.502 (uma mil, quinhentas e duas) amostras, que foram separadas em quatro grupos: masculino adulto, feminino adulto, masculino criança e feminino criança. Nossos resultados apontam para um grupo com maior risco de exposição: os adultos do sexo masculino. Ao longo de todos os anos do estudo, este foi o grupo que apresentou maior média dos níveis de Hg (14,41 μg/g ± 10 μg/g). Por outro lado, todos os grupos apresentam uma tendência a queda destes níveis, sendo que os homens demoraram mais tempo para iniciar esse processo de redução das taxas. Seus níveis baixaram de 16,61 μg/g em 2007 para 11,23 μg/g em 2013. Já o grupo das mulheres reduziu de 13,92 μg/g em 2004 para 7,04 μg/g em 2013. As crianças apresentaram redução mais significativa, sendo que as meninas foram de 15,42 μg/g em 2001 para 3,83 μg/g em 2014, e os meninos de 12,96 μg/g para 5,95 μg/g nos mesmos anos. A situação problemática envolvendo o grupo masculino adulto pode indicar uma rotina de vida mais tradicional (regrada em uma elevada ingestão desse pescado), um menor contato com os profissionais e pesquisadores que instruem a população quanto aos riscos de intoxicação, e um menor acesso aos alimentos diversos, tais como carne vermelha, frutas, etc. Neste sentido, torna-se evidente a necessidade de uma maior conscientização desse grupo em específico, devendo-se potencializar as políticas públicas de ação em saúde voltadas pontualmente aos homens da região.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Correlação entre parâmetros estimados pelos testes Colour Assessment and Diagnosis e Cambridge Colour Test na avaliação da discriminação de cores
    (Universidade Federal do Pará, 2015-03-31) FARIAS, Letícia Miquilini de Arruda; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718
    Os testes Colour Assessment and Diagnosis (CAD) e Cambridge Colour Test (CCT) têm sido amplamente utilizados em pesquisas básicas e clínicas, devido à alta sensibilidade e especificidade de seus resultados. Estes testes utilizam diferentes paradigmas de estimulação para estimar os limiares de discriminação de cor. Pouco se sabe sobre a relação de cada paradigma na avaliação da discriminação de cor nesses testes. Sendo assim, este trabalho objetiva comparar os parâmetros de avaliação da discriminação de cor estimados pelos testes CAD e CCT em sujeitos tricromatas e com discromatopsia congênita. Foram avaliados 59 sujeitos tricromatas e 38 sujeitos discromatópsicos (16 protans, 22 deutans) com idade média de 26,32 ± 8,9 anos. Foram testados 66 sujeitos nos testes CAD e CCT, 29 sujeitos no teste CAD e 2 sujeitos no teste CCT. O fenótipo da visão de cores de todos os sujeitos foi determinado através de uma bateria de testes psicofísicos e a estimativa dos limiares de discriminação de cor foi avaliada pelos testes CAD e CCT. Os dados de limiares de discriminação de cor foram ajustados a funções de elipse. Os critérios analisados para cada sujeito foram: a área da elipse, o ângulo de rotação e tamanho dos vetores protan, deutan e tritan. Para cada um dos parâmetros foi realizada: estatística descritiva, análise da dispersão dos parâmetros entre os testes CAD e CCT e dos parâmetros em conjunto, razão entre os parâmetros, correlação dos parâmetros a três modelos matemáticos e análise de concordância. Os parâmetros de área e tamanho dos vetores deutan e tritan do subgrupo tricromata; área e tamanho do vetor tritan do subgrupo protan; e tamanho dos vetores protan e tritan do subgrupo deutan apresentaram equivalência entre os resultados de ambos os testes. Os parâmetros de área, ângulo de rotação e tamanho dos vetores protan e tritan apresentaram concordância de medidas entre os testes CAD e CCT. Fatores como as localizações distintas das coordenadas centrais dos testes CAD e CCT e a disposição espacial dos vetores no espaço de cor da CIE 1976 no teste CCT podem ter influenciado na determinação de limiares de discriminação cromática de ambos os testes. Apesar de utilizarem paradigmas distintos na configuração da estimulação, os testes CAD e CCT são equiparáveis.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    Desenvolvimento de aplicativo para realização do finger tapping test e a influência do sexo e da dominância manual no desempenho do finger tapping test baseado em smartphone
    (Universidade Federal do Pará, 2023-11) BRITO, Felipe André da Costa; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718; https://orcid.org/0000-0002-4525-3971
    O Finger Tapping Test (FTT) é um teste neuropsicológico clássico que avalia o funcionamento motor e recentemente tem sido utilizado por meio de smartphones. Nos protocolos clássicos, observou-se que o sexo e a dominância manual influenciam o desempenho durante o teste. Ao avaliar a influência do sexo e da dominância manual no teste, é possível ajustar as medições de desempenho para garantir a validade dos resultados do teste e evitar viés relacionado ao sexo e à dominância manual. O presente estudo teve como objetivo avaliar a influência do sexo e da dominância manual no desempenho de participantes em protocolos de FTT baseado em smartphones. Foi desenvolvido um aplicativo Android para a realização do FTT e recrutou-se 40 homens e 40 mulheres para realizar três protocolos com diferentes desenhos espaciais (protocolos I, II e III). O desempenho dos participantes foi medido usando os parâmetros globais, temporais e espaciais do FTT. Foi observado que, para o desempenho no protocolo I, a dominância manual teve uma influência significativa nas variáveis globais e temporais, enquanto a interação entre dominância manual e sexo teve uma influência maior nas variáveis espaciais. Para os protocolos II e III, observamos que a dominância manual teve uma influência significativa nas variáveis globais, temporais e espaciais em comparação com outros fatores. Conclui-se que o teste baseado em smartphone é parcialmente influenciado pela dominância manual e pelo sexo e esses fatores devem ser considerados durante a avaliação do FTT baseado em smartphone.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Diminuição da sensibilidade ao contraste espacial de luminância em sujeitos com história de uso de terapia medicamentosa anti-tuberculose
    (Universidade Federal do Pará, 2012) GOMES, Janildes Maria Silva; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718
    Os fármacos isoniazida e etambutol, medicamentos comumente utilizados no tratamento de casos de tuberculose, reconhecidamente, provocam danos à visão dos pacientes que os utilizam. Assim, considerando-se a visão um sentido tão importante na qualidade de vida dos seres humanos, e ainda que o contraste de luminância espacial têm sido considerada um bom marcador biológico de avaliação da visão, o presente estudo objetivou comparar a sensibilidade ao contraste espacial de luminância de pacientes com histórico de uso dos fármacos mencionados, com os sujeitos saudáveis. A pesquisa foi realizada nos municípios de Imperatriz, Balsas, Davinópolis e Governador Edson Lobão, todos no estado do Maranhão, no período compreendido entre 2009 à 2012. Trata-se de um estudo transversal, analítico, caso controle. Participaram deste estudo três grupos de investigação: grupo controle, composto por 40 pessoas sem histórico do uso de medicamentos antituberculostático, ou qualquer disfunção visual; grupo tratado com somente isoniazida, composto por 19 sujeitos; e grupo tratado com a associação de isoniazida e etambutol com 18 sujeitos. Para avaliação da sensibilidade ao contraste dos sujeitos em estudo foi utilizado um monitor de tubo de raios catódicos de 21” cuja tela do mesmo apresentava as dimensões de 6,0x5,0 graus de ângulo visual. A comparação das sensibilidades ao contraste nas diferentes frequências espaciais entre os três grupos estudados mostrou que existiu diferença significativa entre os grupos (ANOVA duas vias de medidas repetidas, teste post-hoc de Tukey, p < 0,05). O grupo controle apresentou valores de sensibilidade ao contraste espacial de luminância superiores que aqueles apresentados pelo grupo de sujeitos tratados com isoniazida nas frequências espaciais de 10 e 15 cpg. O grupo controle também apresentou valores de sensibilidade ao contraste espacial de luminância superiores àqueles apresentados pelo grupo de sujeitos tratados com a combinação etambutol e isoniazida nas frequências espaciais de 4, 6, 10, 15 e 20 cpg. Não houve diferença de sensibilidade ao contraste espacial de luminância entre os dois grupos de sujeitos expostos a terapia medicamentosa em nenhuma frequência espacial.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Dimorfismo sexual da espessura da retina: uma análise de aprendizagem de máquina
    (Universidade Federal do Pará, 2022-03) FARIAS, Flavia Monteiro; SALOMÃO, Railson Cruz; http://lattes.cnpq.br/9518575270670446; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718; https://orcid.org/0000-0002-4525-3971
    A presente pesquisa comparou a acurácia dos algoritmos de aprendizado de máquina em classificar as medidas de espessura e volume das camadas retinianas como obtidas de sujeitos do sexo masculino e do sexo feminino. O estudo avaliou a retina de 64 participantes saudáveis (38 mulheres e 26 homens), de visão normal e sem doenças oculares ou sistêmicas, pertencentes a faixa etária de 20 a 40 anos. Os dados foram obtidos com o tomógrafo Spectralis HRA+OCT na região macular da retina e de suas camadas: camada de fibras nervosas retinianas (CFNR), camada de células ganglionares (CCG), camada plexiforme interna (CPI), camada nuclear interna (CNI), camada plexiforme externa (CPE), camada nuclear externa (CNE), epitélio pigmentar retiniano (EPR), retina interna (RI) e retina externa (RE). A acurácia de classificação foi obtida com os algoritmos: support vector classifier (SVC), logistic regression (LR), linear discrimant analyses (LDA), k- nearest neighbors (kNN), decision tree (DT), gaussian naive bayes (GNB) e random forest (RF). As características atribuídas as amostras de cada participante foram os valores de espessura nas nove regiões da mácula mais o volume macular total de cada camada retiniana. O ANOVA dois critérios e Tukey HSD post-hoc foram utilizados nas comparações estatísticas entre as acurácias para as variáveis classificador e camada retiniana, considerando o nível de significância de < 0,05. Todos os fatores (classificador, camada retiniana e suas interações) tiveram influências significativas nas acurácias (p < 0,05). O efeito principal do fator tipo de algoritmo resultou em uma razão F de F (6, 630) = 4,527, p = 0,0002. O principal efeito para a camada retiniana produziu uma razão F de F (9, 630) = 51,64 e p <0,0001. O efeito de interação também foi significativo, F (54, 630) = 1,741, p = 0,0012. Todos os algoritmos classificaram alta acurácia (> 0,70) as camadas mais internas da retina (retina total, retina interna, CFNR, CCG, CNI) quanto ao sexo dos participantes, onde foram observadas diferenças significativas entre os sexos nas medidas de espessura e volume. Os algoritmos SVC, LDA e LR produziram alta acurácia (> 0,70) quando os dados de espessura e volume vieram da CFNR em comparação as camadas mais externas da retina. Já os algoritmos KNN, RF e DT tiveram melhor desempenho em classificar corretamente os dados da retina total em relação as camadas mais externas. A espessura e o volume da retina e das camadas mais internas da retina permitem que algoritmos de aprendizado de máquina tenham maior acurácia para separar dados dos diferentes sexos.
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    TeseDesconhecido
    O efeito do ruído espacial de cor sobre a discriminação limiar de luminância: investigação básica e aplicada em populações expostas ao mercúrio
    (Universidade Federal do Pará, 2018-05-22) FARIAS, Letícia Miquilini de Arruda; CÔRTES, Maria Izabel Tentes; http://lattes.cnpq.br/3913689546568227; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718
    As imagens naturais são um conjunto complexo de padrões de contraste de cor e de luminância que quando combinados na cena visual ajudam a criar a discriminação de objetos em relação ao ambiente visual ao seu redor. Diversas propostas têm sido feitas para estudar como o sistema visual processa estímulos que combinam contrastes de cor e luminância. Esta tese tem como proposta principal apresentar um novo estímulo para ser usado em tarefas de discriminação de luminância sob o mascaramento de um ruído de cor. Sendo assim, cinco experimentos foram executados utilizando como foco principal esse novo paradigma com o intuito de explorar questões básicas e aplicadas de seu uso. O estudo 1 investigou o efeito da saturação do ruído de cor sobre a discriminação limiar do contraste de luminância. O estudo 2 investigou como o arranjo de mosaico contribuiu para os valores de contraste limiares de luminância sob o mascaramento do ruído de cor. O estudo 3 investigou a influência do conteúdo cromático do ruído espacial de cor sobre a discriminação limiar de luminância. O estudo 4 investigou a influência da polaridade do contraste de luminância sob o mascaramento do ruído espacial de cor sobre os contrastes limiares estimados. O estudo 5 comparou os valores de contrastes limiares de luminância sob o mascaramento de cor em duas populações ribeirinhas de diferentes bacias hidrográficas da Amazônia paraense e sob diferentes níveis de exposição alimentar ao mercúrio. O principal achado desta tese foi que os contrastes limiares de luminância variaram em função do comprimento do vetor do ruído espacial cromático. Quanto mais elevado fosse o comprimento do vetor do ruído espacial cromático, maior seria o contraste limiar de luminância. O contraste limiar estimado pelo estímulo sem mosaico exibiu valores significativamente menores que os estimados com estímulos com mosaico (p <0,01). Não foi observada diferença estatística entre os contrastes limiares estimadas em torno das cinco cromaticidades de referência nas distintas condições de saturação (p> xi 0,05). Os contrastes limiares de luminância estimados no protocolo de decremento de luminância foram significativamente menores em todos os níveis de saturação quando comparados aos estimados por meio do protocolo de incremento de luminância (p <0,05). Não há diferença estatística entre os limiares de discriminação de luminância estimados entre as comunidades ribeirinhas que foram diferentemente expostas ao mercúrio (p> 0,05). Os contrastes limiares de luminância estimados através do novo estímulo, descrito nesta tese, foram influenciados pelo ruído espacial cromático, ruído espacial de tamanho, e pela polaridade do contraste de luminância do estímulo. No entanto, as distintas composições do ruído espacial cromático não exibiram nenhuma influência sobre a discriminação de luminância. A presença de uma ou mais vias visuais sensíveis a cores e à luminância pode ser o substrato fisiológico do mecanismo que está subjacente à percepção de contraste de luminância desse novo estímulo.
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    DissertaçãoDesconhecido
    Efeitos da adaptação ao flicker de luminância sobre o potencial cortical provocado visual
    (Universidade Federal do Pará, 2015-08-20) LOUREIRO, Terezinha Medeiros Gonçalves de; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718
    O potencial cortical provocado visual tem sido utilizado para avaliar a visão espacial de luminância. A observação prolongada de um estímulo visual leva a uma série de mudanças na resposta neural em diferentes níveis de processamento do sistema visual. Os resultados destes estudos tem levado à compreensão de como o córtex visual primário processa informações espaciais. Muito tem sido sugerido sobre a ativação das vias paralelas M e P para a contribuição das respostas visuais corticais à partir do uso de estímulos que ativariam preferencialmente uma ou outra via. Uma abordagem para se estudar as interações da atividade atribuída às vias paralelas visuais M e P sobre as respostas corticais poderia ser a aplicação de estímulos que promovessem a adaptação preferencial de uma das vias ou mesmo de ambas e deixar que a via remanescente pudesse se expressar na resposta visual cortical. O objetivo deste estudo é avaliar os efeitos da adaptação ao flicker para estímulos de contraste de luminância sobre respostas corticais visualmente provocadas em várias condições favoráveis à ativação diferencial ou conjunta das vias paralelas M e P, levando a um aumento ou diminuição das respostas corticais. Foram avaliados 8 sujeitos com visão normal e acuidade normal ou corrigida 20/20. Foram utilizadas várias condições de estimulação, as quais serão três condições de estimulação sem adaptação visual, contendo apenas os estímulos testes, redes senoidais em 0,4 cpg, 2 cpg e 10 cpg com taxa de reversão espacial de 180 graus de 1 Hz (condições controle). As demais condições apresentaram um estímulo de adaptação que será uma máscara gaussiana bidimensional que variará a luminância no tempo cosenoidalmente (flicker) com modulação temporal de 5 Hz, 10 Hz e 30 Hz. O experimento consistiu em apresentar um estímulo de adaptação durante 8 s seguido por um estímulo teste durante 2 s. As respostas corticais foram registradas sobre o couro cabeludo acima do córtex occipital e foram registradas apenas durante a apresentação do estímulo teste. As respostas corticais foram avaliadas no domínio do tempo e das frequências temporais. No domínio do tempo, medido a latência e a amplitude do componente P1 (pico-linha), enquanto no domínio das frequências temporais foram avaliadas as amplitudes das bandas de frequências alfa, beta e gama presentes no registro. As respostas para os estímulos testes foram comparadas entre as condições sem adaptação e com adaptação visual ao flicker. O principal resultado foi que a adaptação visual ao flicker ocorreu de forma diferenciada no domínio das frequências espaciais. Os resultados indicam que o componente P1 foi encontrado em todas as condições de estimulação e adaptação ao flicker na frequência espacial mais baixa (0,4 cpg) em todas as condições temporais. Os resultados também indicam que ocorreu uma diminuição da energia da banda alfa na mesma condição de 0,4 cpg e um aumento da banda gama. Este trabalho concluiu que a adaptação ao flicker levou à diminuição da amplitude do potencial cortical provocado visual causado pela diminuição da energia das oscilações alfa e aumento da energia na banda gama em 0,4 cpg, representando uma modificação do balanço entre as duas vias visuais M e P nas células do córtex.
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    DissertaçãoDesconhecido
    Entropia conjunta de espaço e reqüência espacial estimada através da discriminação de estímulos espaciais com luminância e cromaticidade moduladas por funções de Gábor: implicações para o processamento paralelo de informação no sistema visual humano
    (Universidade Federal do Pará, 2013-12-06) SILVEIRA, Vladímir de Aquino; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718
    O objetivo deste estudo foi estimar a entropia conjunta do sistema visual humano no domínio do espaço e no domínio das freqüências espaciais através de funções psicométricas. Estas foram obtidas com testes de discriminação de estímulos com luminância ou cromaticidade moduladas por funções de Gábor. A essência do método consistiu em avaliar a entropia no domínio do espaço, testando-se a capacidade do sujeito em discriminar estímulos que diferiam apenas em extensão espacial, e avaliar a entropia no domínio das freqüências espaciais, testando-se a capacidade do sujeito em discriminar estímulos que diferiam apenas em freqüência espacial. A entropia conjunta foi calculada, então, a partir desses dois valores individuais de entropia. Três condições visuais foram estudadas: acromática, cromática sem correção fina para eqüiluminância e cromática com correção para eqüiluminância através de fotometria com flicker heterocromático. Quatro sujeitos foram testados nas três condições, dois sujeitos adicionais foram testados na condição cromática sem eqüiluminância fina e um sétimo sujeito também fez o teste acromático. Todos os sujeitos foram examinados por oftalmologista e considerados normais do ponto de vista oftálmico, não apresentando relato, sintomas ou sinais de disfunções visuais ou de moléstias potencialmente capazes de afetar o sistema visual. Eles tinham acuidade visual normal ou corrigida de no mínimo 20/30. O trabalho foi aprovado pela Comissão de Ética em Pesquisa do Núcleo de Medicina Tropical da UFPA e obedeceu às recomendações da Declaração de Helsinki. As funções de Gábor usadas para modulação de luminância ou cromaticidade compreenderam redes senoidais unidimensionais horizontais, moduladas na direção vertical, dentro de envelopes gaussianos bidimensionais cuja extensão espacial era medida pelo desvio padrão da gaussiana. Os estímulos foram gerados usando-se uma rotina escrita em Pascal num ambiente Delphi 7 Enterprise. Foi utilizado um microcomputador Dell Precision 390 Workstation e um gerador de estímulos CRS VSG ViSaGe para exibir os estímulos num CRT de 20”, 800 x 600 pixels, 120 Hz, padrão RGB, Mitsubishi Diamond Pro 2070SB. Nos experimentos acromáticos, os estímulos foram gerados pela modulação de luminância de uma cor branca correspondente à cromaticidade CIE1931 (x = 0,270; y = 0,280) ou CIE1976 (u’ = 0,186; v’= 0,433) e tinha luminância média de 44,5 cd/m2. Nos experimentos cromáticos, a luminância média foi mantida em 15 cd/m2 e foram usadas duas series de estímulos verde-vermelhos. Os estímulos de uma série foram formados por duas cromaticidades definidas no eixo M-L do Espaço de Cores DKL (CIE1976: verde, u’=0,131, v’=0,380; vermelho, u’=0,216, v’=0,371). Os estímulos da outra série foram formados por duas cromaticidades definidas ao longo de um eixo horizontal verde-vermelho definido no Espaço de Cores CIE1976 (verde, u’=0,150, v’=0,480; vermelho, u’=0,255, v’=0,480). Os estímulos de referência eram compostos por redes de três freqüências espaciais diferentes (0,4, 2 e 10 ciclos por grau) e envelope gaussiano com desvio padrão de 1 grau. Os estímulos de testes eram compostos por uma entre 19 freqüências espaciais diferentes em torno da freqüência espacial de referência e um entre 21 envelopes gaussianos diferentes com desvio padrão em torno de 1 grau. Na condição acromática, foram estudados quatro níveis de contraste de Michelson: 2%, 5%, 10% e 100%. Nas duas condições cromáticas foi usado o nível mais alto de contraste agregado de cones permitidos pelo gamut do monitor, 17%. O experimento consistiu numa escolha forçada de dois intervalos, cujo procedimento de testagem compreendeu a seguinte seqüência: i) apresentação de um estímulo de referência por 1 s; ii) substituição do estímulo de referência por um fundo eqüiluminante de mesma cromaticidade por 1 s; iii) apresentação do estímulo de teste também por 1 s, diferindo em relação ao estímulo de referência seja em freqüência espacial, seja em extensão espacial, com um estímulo sonoro sinalizando ao sujeito que era necessário responder se o estímulo de teste era igual ou diferente do estímulo de referência; iv) substituição do estímulo de teste pelo fundo. A extensão espacial ou a freqüência espacial do estímulo de teste foi mudada aleatoriamente de tentativa para tentativa usando o método dos estímulos constantes. Numa série de 300 tentativas, a freqüencia espacial foi variada, noutra série também de 300 tentativas, a extensão espacial foi variada, sendo que cada estímulo de teste em cada série foi apresentado pelo menos 10 vezes. A resposta do indivíduo em cada tentativa era guardada como correta ou errada para posterior construção das curvas psicométricas. Os pontos experimentais das funções psicométricas para espaço e freqüência espacial em cada nível de contraste, correspondentes aos percentuais de acertos, foram ajustados com funções gaussianas usando-se o método dos mínimos quadrados. Para cada nível de contraste, as entropias para espaço e freqüência espacial foram estimadas pelos desvios padrões dessas funções gaussianas e a entropia conjunta foi obtida multiplicando-se a raiz quadrada da entropia para espaço pela entropia para freqüência espacial. Os valores de entropia conjunta foram comparados com o mínimo teórico para sistemas lineares, 1/4π ou 0,0796. Para freqüências espaciais baixas e intermediárias, a entropia conjunta atingiu níveis abaixo do mínimo teórico em contrastes altos, sugerindo interações não lineares entre dois ou mais mecanismos visuais. Este fenômeno occorreu em todas as condições (acromática, cromática e cromática eqüiluminante) e foi mais acentuado para a frequência espacial de 0,4 ciclos / grau. Uma possível explicação para este fenômeno é a interação não linear entre as vias visuais retino-genículo-estriadas, tais como as vias K, M e P, na área visual primária ou em níveis mais altos de processamento neural.
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    TeseDesconhecido
    Estudos de mecanismos cromáticos e acromáticos para o potencial cortical provocado visual (VECP) e multifocal (mfVEP)
    (Universidade Federal do Pará, 2017-10-06) ARAÚJO, Carolina dos Santos; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718
    Os potenciais provocados visuais (VECP) e multifocais (mfVEPs) vem sendo amplamente utilizados para investigar o processamento da informação cortical em resposta a estímulos em diferentes locais do campo visual e apresentam o potencial de fornecer informações complementares aos VEPs convencionais sobre mecanismos cromáticos e acromáticos da visão humana. O objetivo deste trabalho foi investigar a contribuição dos mecanismos cromáticos e acromáticos ao VECP e mfVEP a partir de dois experimentos: no primeiro, 9 sujeitos tricromatas saudáveis, com acuidade visual normal ou corrigida para 20/20, foram avaliados sob uma estimulação visual de 8º de tamanho, formada por redes senoidais acromáticas em 7 frequências espaciais (de 0,4 a 10 cpg) e em seis níveis de contraste (3,12% a 99%); no segundo, foi apresentada para 14 sujeitos saudáveis, com acuidade visual normal ou corrigida para 20/20 (12 tricromatas, 1 discromatópsico do tipo protan e 1 discromatópsico do tipo deutan) uma estimulação multifocal em formato de tabuleiro de dardos com 60 setores cobrindo 40° de ângulo visual em 7 razões diferentes de luminância vermelho-verde (R/R+G) e em uma condição acromática (99%). As duas estimulações foram apresentadas sob a forma de padrão reverso, controlado temporalmente por sequências-m. O primeiro slice (K2.1) e o segundo slice (K2.2) do kernel de segunda ordem foram extraídos. No experimento 1, foram analisados os componentes principais das formas de onda registradas e no experimento 2 foi analisada a relação sinal-ruído (SNR) das formas de onda para classificá-las como confiáveis (SNR> 1,35) ou não confiáveis (SNR <1,35) e foi quantificado o número de formas de onda confiáveis em 6 anéis diferentes de mesma excentricidade visual (R1 sendo o anel central e R6 o anel mais periférico). Os resultados do experimento 1 indicaram que as respostas em K2.1 foram dominadas pela via M, já as respostas em K2.2 refletiram a contribuição apenas da via P. Os resultados do experimento 2 foram semelhantes para K2.1 e K2.2. Nos anéis R1-R4, todas as proporções de luminância vermelho-verde apresentaram um número similar de formas de onda confiáveis. Nos anéis R5-R6, havia mais formas de onda confiáveis nas razões de luminância vermelho-verde com alto contraste de luminância, enquanto a condição equiluminante apresentava o menor número de respostas confiáveis. Os indivíduos protan e deutan apresentaram resultados invertidos: as condições de estímulo com o verde mais brilhante do que o vermelho geraram formas de onda mais confiáveis no sujeito protan (0.2-0.4), enquanto a combinação oposta gerou formas de onda mais confiáveis no sujeito deutan. Os dois slices do kernel de segunda ordem foram úteis para estudar os mecanismos cromáticos e acromáticos do mfVEP. Os resultados em R1-R4 indicaram uma contribuição semelhante de mecanismos cromáticos e acromáticos para mfVEP, enquanto R5-R6 mostraram contribuição mais pronunciada do mecanismo acromático para o mfVEP. O método utilizado no presente estudo permitiu identificar as características específicas dos sujeitos discromatópsicos protan e deutan a partir dos dados obtidos.
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    DissertaçãoDesconhecido
    Função de sensibilidade ao contraste de luminância e de cor para estímulos de mosaico
    (Universidade Federal do Pará, 2017) SANTOS, Patricia Seixas Alves; GOULART, Paulo Roney Kilpp; http://lattes.cnpq.br/7800966999068746; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718; https://orcid.org/0000-0002-4525-3971
    Imagens naturais são compostas por diferentes combinações de cor e luminância. No sistema visual há canais de processamento de cor e luminância que possuem distintas sensibilidades para ambas as informações. A via parvocelular tem alta sensibilidade ao contraste de cor verde-vermelho e baixo sensibilidade ao contraste de luminância e a via magnocelular possui baixa sensibilidade ao contraste de cor verde-vermelho e alta sensibilidade ao contraste de luminância. Estímulos de mosaicos que combinem as informações de cor e luminância podem nos ajudar a compreender como o sistema visual processa a informação da combinação de cor e luminância. Este trabalho busca investigar a função de sensibilidade ao contraste de cor e luminância usando estímulos que combinam ambas as informações. Foram estudados 15 indivíduos tricromatas normais e 1 sujeito discromatópsico congênito. Para estimar a função de sensibilidade ao contraste de cor, foram utilizados estímulos com configuração pseudoisocromáticas no qual o estímulo teste é constituído por um mosaico com ruído espacial de tamanho e de luminância. O alvo foi composto por uma rede cromática verde-vermelho que se diferenciava do fundo apenas pela cromaticidade. Para estimar a função de sensibilidade ao contraste de luminância, foram utilizados estímulos com ruído espacial de tamanho e de cor. O alvo era composto por uma rede de contraste de luminância que se diferia do fundo pela luminância. Foram utilizadas 9 frequências espaciais entre 0,1 e 5,4 cpg. Foi aplicado um método de escolha forçada de dois intervalos. O limiar foi estimado usando-se uma escada (staircase) de 20 reversões com regra de 2 acertos para 1 erro. O limiar foi estimado com as 14 últimas reversões. Para comparar ambas as funções, os limiares estimados em cada teste foram relativizados em função da maior sensibilidade de cada sujeito dentro de cada teste. A função de sensibilidade ao contraste de cor observada mostrou uma sintonia passa-baixa, com maiores sensibilidades ao contraste nas frequências espaciais médias e baixas, enquanto a função de sensibilidade ao contraste de luminância apresentou uma sintonia passa-banda, com diminuição da sensibilidade ao contraste nas frequências espaciais maiores e menores que 2,7 cpg. Os resultados sugerem que a percepção limiar de ambos os estímulos pode ter como substrato fisiológico a ativação da via paralela visual parvocelular ou via P.
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    DissertaçãoDesconhecido
    Ganho de contraste do potencial cortical provocado visual multifocal: efeitos da excentricidade e do modo de estimulação
    (Universidade Federal do Pará, 2016-11-29) SILVA, Veronica Gabriela Ribeiro da; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718
    Neste estudo foram avaliadas as possíveis contribuições das vias paralelas visuais M e P para o potencial cortical provocado visual em diferentes excentricidades visuais usando o ganho de contraste como indicador fisiológico no primeiro (K2.1) e segundo (K2.2) slices do kernel de segunda ordem dos potenciais corticais provocados multifocais (mfVEPs). O trabalho foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa (023/2011 – CEP/NMT) do Núcleo de Medicina Tropical, Universidade Federal do Pará. Nove sujeitos (22,5 ± 3,7 anos de idade) com visão normal foram testados. O estímulo foi gerado através do programa VERIS (EDI, San Mateo, CA) e consistiu em um tabuleiro de dardos ocupando 44° do ângulo visual, com 60 setores escalonados considerando a magnificação cortical, onde cada setor continha 16 quadrados (8 pretos e 8 brancos) com contraste espacial de luminância e luminância média de 40 cd/m², mostrados através de um monitor CRT, situado a uma distância de 32 cm do indivíduo testado. Cada setor foi temporalmente modulado por uma sequência-m pseudo-aleatória no modo de apresentação de padrão reverso e padrão de pulso em cinco contrastes de Michelson entre 6,25-100%. Foram extraídos os dados de K2.1 e K2.2 dos mfVEPs. Calcularam-se os valores médios de amplitude de registros correspondentes a 6 diferentes anéis de mesma excentricidade no campo visual (A1 e A6 sendo os anéis mais interno e externo, respectivamente) em função do contraste do estímulo. Os dados de amplitude em função do contraste do estímulo foram modelados por funções de Michaelis-Menten. A constante de semissaturação (C50) do modelo foi o indicador inversamente proporcional do ganho de contraste da função. Em K2.1, respostas para o padrão reverso apresentaram um alto valor do C50 (média, desvio padrão: 35,5% ± 9,3), indicando baixo ganho de contraste na função. Para os anéis mais externos (A2 – A6), foram estimados C50 inferiores aos estimados em A1 (média, desvio padrão: A2: 26,5% ± 6,5; A3: 22,4% ± 8,8; A4: 18,4% ± 4,4; A5: 20,6% ± 9,3; A6: 26,7% ± 12), representando funções de alto ganho de contraste. Em K2.2, no anel central (A1) e no mais periférico (A6), as funções de resposta ao contraste geradas pelo padrão reverso apresentaram um alto valor do C50 (média, desvio padrão: 38,4% ± 4,2; 37,5% ± 10,2), indicando baixo ganho de contraste na função. De A2 a A5, originou funções com valores de C50 inferiores aos estimados em A1 (média, desvio padrão: A2: 27,4% ± 7,4; A3: 20,2% ± 4,9; A4: 22,4% ± 4,2; A5: 18,7% ± 3,2; A6: 23,1% ± 8,9), representando funções de alto ganho de contraste. Para o padrão de pulso, no K2.1 e K2.2, no anel central (A1) e no K2.2 no anel mais externo (A6), as funções de resposta ao contraste geradas não apresentaram valores significativos e confiáveis para a análise. Em K2.1 os anéis intermediários (A2 – A5) originaram funções com alto C50 (média, desvio padrão: A2: 44,7% ± 10,5; A3: 38,3% ± 12,1; A4: 45,8% ± 12,1; A5: 49,4% ± 16,1; A6: 47,8% ± 14,7), representando funções de baixo ganho de contraste. Em K2.2, nos anéis intermediários (A2 – A5, exceto em A4) a estimulação originou valores de C50 maiores do que em K2.1 (média, desvio padrão: A2: 50,2% ± 10,3; A3: 48,2% ± 11,1; A4: 28,5% ± 4,2; A5: 54,3% ± 16,2), representando funções de baixo ganho de contraste. Para o padrão reverso, os resultados sugerem a predominância da via M nos anéis excêntricos intermediários e da via P no anel mais central (A1) e no mais periférico (A6). Para o padrão de pulso, sugere predominância da via P em todas as excentricidades.
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    DissertaçãoDesconhecido
    Influência da luminância de fundo em estímulos pseudoisocromáticos sobre a discriminação de cores
    (Universidade Federal do Pará, 2017) MOREIRA, Rodrigo Canto; GOULART, Paulo Roney Kilpp; http://lattes.cnpq.br/7800966999068746; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718; https://orcid.org/0000-0002-4525-3971
    A percepção de cores é uma complexa atribuição do sistema sensorial humano e contribui para a sobrevivência na expressão de comportamentos alimentares, reprodutivos, sexuais, de vigilância e outros. Estímulos pseudoisocromáticos são largamente utilizados para a avaliação da visão de cores de humanos e outros primatas. Apesar do grande uso, não há normatizações para sua aplicação. Cada desenvolvedor destes testes tem usado configurações de estímulos variadas. O presente estudo objetiva avaliar os efeitos da luminância de fundo sobre a discriminação de cores em humanos utilizando estímulos pseudoisocromáticos. Foram testados 10 sujeitos tricromatas de ambos os sexos com idades entre 26 e 54 anos (32,3 ±8,3 anos de idade), acuidade visual normal ou corrigida e sem histórico de doenças pregressas que potencialmente tenham afetado o aparato visual e/ou sistema nervoso. Para avaliar a influência da luminância de fundo na discriminação de cor, foi utilizado um estímulo pseudoisocromático com ruído espacial de tamanho e de luminância (ruído de luminância entre 5 a 35 cd/m2), com um fundo de iluminação de 0 cd/m2, 7,5 cd/m2, 15 cd/m2, 22,5 cd/m2 e 30 cd/m2. O alvo foi composto por um conjunto de círculos centrais que formavam uma letra C, os quais apresentavam diferentes cromaticidades em relação ao campo do mosaico em oito diferentes eixos cromáticos (0º, 45°, 90°, 135°, 180º, 225°, 270°, 315°) em torno de uma coordenada do diagrama da CIE 1976 (u’ = 0,219; v’ = 0,48). Os limiares de discriminação de cor em cada eixo foram estimados usando um método de escolha forçada de 4 alternativas e uma escada (staircase) de 21 reversões, com regra de 2 acertos para 1 erro e o limiar era calculado como a média das 15 últimas reversões. Os resultados mostraram que a variação dos limiares de discriminação de cor em função da luminância do fundo foi dependente do ângulo que estava sendo estudado. Nos ângulos 0°, 45°, 180° e 225°, o tamanho dos vetores na percepção limiar foram maiores em 0 cd/m2 e diminuíram acentuadamente em 7,5 cd/m2, onde alcançaram seus menores valores e se mantiveram com valores baixos nas condições com maiores luminâncias de fundo. No ângulo 90°, o tamanho do vetor foi mínimo na condição de luminância de fundo de 7,5 cd/m2 e aumentou para valores maiores e menores de luminância de fundo. Nos vetores de ângulo 135°, 270° e 315° a discriminação de cor não variou significativamente em função da mudança da luminância de fundo. A área da elipse de discriminação de cores variou em função da luminância do fundo do estímulo com valor mínimo em 7,5 cd/m2. Os resultados mostram que a discriminação de cor é influenciada pela modificação do fundo de luminância do estímulo pseudoisocromático. Ativação de um mecanismo de oponência verde-vermelho e dois mecanismos de oponência azul-amarelo podem explicar as diferentes influências da variação do fundo do estímulo sobre a discriminação de cromaticidades nos diferentes eixos. Os resultados são importantes na compreensão da fisiologia da percepção de estímulos pseudoisocromáticos e na busca por uma padronização no uso desses estímulos na prática clínica com o intuito de facilitar a comparação de resultados entre diferentes estudos.
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    DissertaçãoDesconhecido
    Influência de parâmetros espaciais sobre potenciais corticais provocados visuais gerados por estimulação pseudoaleatória
    (Universidade Federal do Pará, 2013-03-08) ARAÚJO, Carolina dos Santos; GOMES, Bruno Duarte; http://lattes.cnpq.br/4932238030330851; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718
    As contribuições dos mecanismos de detecção de contraste ao potencial cortical provocado visual (VECP) têm sido investigadas com o estudo das funções de resposta ao contraste e de resposta à frequência espacial. Anteriormente, o uso de sequências-m para o controle da estimulação era restrito à estimulação eletrofisiológica multifocal que, em alguns aspectos, se diferencia substancialmente do VECP convencional. Estimulações únicas com contraste espacial controlado por sequências-m não foram extensivamente estudadas ou comparadas às respostas obtidas com as técnicas multifocais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da frequência espacial e do contraste de redes senoidais no VECP gerado por estimulação pseudoaleatória. Nove sujeitos normais foram estimulados por redes senoidais acromáticas controladas por uma sequência-m binária pseudoaleatória em 7 frequências espaciais (0,4 a 10 cpg) em 3 tamanhos diferentes (4º, 8º e 16º de ângulo visual). Em 8º, foram testados adicionalmente seis níveis de contraste (3,12% a 99%). O kernel de primeira ordem não forneceu respostas consistentes com sinais mensuráveis através das frequências espaciais e dos contrastes testados – o sinal foi muito pequeno ou ausente – enquanto o primeiro e o segundo slice do kernel de segunda ordem exibiram respostas bastante confiáveis para as faixas de estímulo testadas. As principais diferenças entre os resultados obtidos com o primeiro e o segundo slice do kernel de segunda ordem foram o perfil das funções de amplitude versus contraste e de amplitude versus frequência espacial. Os resultados indicaram que o primeiro slice do kernel de segunda ordem foi dominado pela via M, porém para algumas condições de estímulo, pôde ser percebida a contribuição da via P. Já o segundo slice do kernel de segunda ordem refletiu contribuição apenas da via P. O presente trabalho estende achados anteriores sobre a contribuição das vias visuais ao VECP gerado por estimulação pseudoaleatória para uma grande faixa de frequências espaciais.
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    TeseDesconhecido
    Mascaramento por ruído de luminância sobre a discriminação de cor e luminância
    (Universidade Federal do Pará, 2019-03-13) LOUREIRO, Terezinha Medeiros Gonçalves de; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718
    Vários experimentos psicofísicos foram desenvolvidos usando estímulos pseudoisocromáticos para avaliar a visão de cores. Foi observado que a percepção de cores depende das características do ruído de luminância presente no estímulo. Nesta tese foram desenvolvidos dois conjuntos de experimentos que estudam como os efeitos do ruído espacial de luminância influenciam na percepção visual. No primeiro experimento foi investigado o efeito da mudança na amplitude do ruído de luminância na discriminação de cores. Dezoito tricromatas e dez discromatópsicos congênitos tiveram sua visão de cores avaliada por estímulos adaptados do Cambridge Colour Test e foram testados geneticamente para diagnosticar mutações associadas à deficiência congênita da visão de cores. Os estímulos foram compostos por mosaicos de círculos em um campo circular de 5° de ângulo visual. Um subconjunto dos círculos diferiu do campo remanescente pela cromaticidade. A discriminação de cores foi estimada em 4 condições de estímulo que diferiram na amplitude do ruído de luminância: (i) entre 6-20 cd/m²; (ii) entre 8 e 18 cd/m²; (iii) entre 10 e 16 cd/m²; e (iv) entre 12 e 14 cd/m². Foram utilizados seis valores de luminância equidistantes entre os limites de ruído de luminância com a luminância média do estímulo mantida em todas as quatro condições. Os limiares de discriminação de cor foram estimados através de um procedimento de escada em 8 diferentes eixos cromáticos. Uma função de elipse foi ajustada aos dados de cromaticidades limares. Os indicadores da discriminação de cores foi a área da elipse e os valores dos oito limiares de discriminação de cor. A taxa de variação desses indicadores em função dos valores de amplitude do ruído de luminância foi calculada como o valor da derivada da função linear que melhor se ajustava à função. No segundo experimento, um subconjunto dos círculos diferiu do campo remanescente pela diferença de ruído de luminância, formando a percepção de uma letra C. Neste experimento buscou-se avaliar a discriminação de luminância em condições de ruído de luminância de diferentes níveis (nível de 2, 4, 6, 10 e 14). Foram testados 30 sujeitos saudáveis. Um procedimento de escada foi usado para controlar a luminância média do ruído de luminância do alvo. Os limares de discriminação de luminância entre as luminâncias médias do alvo e do fundo foram os indicadores funcionais visuais. Os resultados do primeiro experimento mostraram que a taxa de variação da área de elipse em função da amplitude de luminância em dicromatas foi maior que em tricromatas (p <0,05). Foi observado que a baixa amplitude do ruído de luminância (condição de 2 cd/m²), melhora a discriminação de cores dos sujeitos tricromatas e dicromatas. Em relação aos eixos cromáticos, foi observado que houve diferença significativa entre as taxas de variação do tamanho do vetor limiar em função da amplitude do ruído de luminância de tricromatas e dicromatas nos eixos 0º, 45º, 90º e 135º. Os resultados do segundo experimento mostraram que nos menores níveis de luminância, o ruído prejudica significativamente a discriminação luminância (p < 0,05) comparado com as condições de maiores níveis de ruídos de luminância. Foi observado também que quanto maior o contraste de luminância presente dentro do ruído pior a discriminação de luminância. Conclui-se que a modificação do ruído de luminância pode levar a modificações significativas da discriminação de luminância quanto a discriminação de cor.
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    DissertaçãoDesconhecido
    Opencards: uma nova proposta de ferramenta para estimava de limiares psicofísicos
    (Universidade Federal do Pará, 2017-01-27) CAMPOS, Yuri Sobral; GOULART, Paulo Roney Kilpp; http://lattes.cnpq.br/7800966999068746; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718; https://orcid.org/0000-0002-4525-3971
    Saber o valor dos limiares psicofísicos é essencial para qualquer estudo sensorial. Para que se possa definir um valor de limiar, antes deve-se ter conhecimento dos limites de sensibilidade e que respostas serão produzidas com o mesmo, se faz necessário a utilização de metodologias e testes para a obtenção dos mesmos. Atualmente é abrangente o uso de testes computadorizados e não computadorizados para a avaliação de visual, porém os mesmos apresentam vantagens e desvantagens. De uma forma geral, todos os testes são feitos com metodologias fechadas sem que o usuário tenha muita liberdade de manipular. O presente estudo propôs o desenvolvimento de um teste impresso para a avaliação visual da discriminação de contrastes (OpenCards), no qual o usuário decida a metodologia a ser aplicada para a estimativa dos limiares. Para isso foi buscado desenvolver um produto de fácil portabilidade e aplicação. O OpenCards consiste em um conjunto de placas impressas em alta resolução espacial e alta qualidade de cor. Nas placas há um mosaico de círculos coloridos aleatoriamente dentro de 16 opções de cores com um alvo que se difere do fundo por uma diferença de luminância. Os alvos tiveram a forma de quadrado, triângulo, círculo e da letra X. Os alvos diferiram do fundo em 90%, 80%, 70%, 60%, 50%, 40%, 35%, 35%, 30%, 25%, 20%, 15%, 10%, 5% de contraste de luminância. Ainda havia uma placa sem o alvo. Para mostrar a utilização do OpenCards foram elaborados dois métodos de aplicação. O primeiro método foi realizado em um ambiente com iluminação controlada e padrão para estudos em sistema visual. As placas foram mostradas aos sujeitos em ordem aleatória e a tarefa do sujeito foi identificar a forma do objeto apresentado. A resposta do sujeito foi registrada e o procedimento foi feito repetido 8 vezes. O segundo método realizado foi executado em um ambienta com iluminação ambiente. O experimentador mostrava as placas com o mesmo alvo ordenadas em contraste descendente e as embaralhava junto com a placa sem alvo e solicitava ao sujeito testado que as ordenassem em contrastes decrescentes usando a placa de maior contraste como referência. O teste foi realizado com todos os conjuntos de alvos duas vezes. A resposta do sujeito testado foi registrada em ambos métodos aplicados e a taxa de acerto do sujeito foi ajustada a um modelo gaussiano para a estimativa do limiar psicofísico. O limiar foi o valor do contraste de luminância no qual o modelo gaussiano estimava certeza do acerto em 50% para o primeiro método aplicado e 75% para o segundo método aplicado. Foram avaliados 8 sujeitos em ambos os métodos e três sujeitos adicionais apenas no segundo método. O limiar médio estimado usando o primeiro método foi de 23,5% ± 3 e o limiar médio estimado usando o segundo método foi de 30,1 ± 6,5. A diferença média entre os resultados dos mesmos sujeitos usando os dois métodos foi de 7,3% ± 3. Houve diferença estatística entre os limiares estimados pelos dois métodos (p < 0,05). As diferenças devem ter ocorrido devido aos diferentes métodos empregados e principalmente ao número de tentativas aplicadas em cada método. OpenCards mostrou-se de fácil aplicabilidade pelo experimentador, portabilidade e compreensão da tarefa pelo sujeito testado.
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    DissertaçãoDesconhecido
    Perda de sensibilidade ao contraste espacial de luminância em sujeitos com história clínica de hipovitaminose B1
    (Universidade Federal do Pará, 2012) LOBATO, Jaisane Santos Melo; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718
    A vitamina B1 atua diretamente no metabolismo energético, portanto sua deficiência leva a inúmeros prejuízos ao sistema nervoso, inclusive a na visão que é um sentido muito importante e fundamental na qualidade de vida dos seres humanos. Estudos têm mostrado que a estimativa da sensibilidade ao contraste de luminância espacial é um bom marcador biológico de avaliação da visão e do próprio sistema nervoso. O presente estudo objetivou comparar a sensibilidade ao contraste espacial de luminância de pacientes com histórico de hipovitaminose B1 com os sujeitos saudáveis residentes nos municípios de Imperatriz e João Lisboa do estado do Maranhão no período de 2006 à 2009. Trata-se de um estudo transversal, analítico, caso controle. Participaram deste estudo 18 pacientes com histórico de hipovitaminose B1, sendo 13 do sexo masculino e 5 do sexo feminino, com idade média de 33,77 ± 9,33 anos, dos quais foram avaliados 35 olhos. O grupo controle avaliado foi composto por 80 olhos de 40 pessoas saudáveis de ambos os sexos com idade média 33,25 ± 9,3 anos, os quais têm estilo de vida semelhante aos sujeitos com história clínica de hipovitaminose B1. Para avaliação da sensibilidade ao contraste dos sujeitos em estudo foi utilizado um monitor de tubo de raios catódicos de 21” cuja tela do mesmo apresentava as dimensões de 6,0x5,0 graus de ângulo visual. Foi ainda realizada avaliação nutricional de todos os sujeitos envolvidos na pesquisa, além dos testes de acuidade visual e fundo de olho. Houve diferença estatística entre os valores de sensibilidade ao contraste do grupo controle e do grupo dos sujeitos com histórico de hipovitamonise B1, principalmente nas frequências 4, 10, 15 e 20 cpg (ANOVA de duas via, α = 0,05, com teste post-hoc de Tukey). Quanto ao estado nutricional dos sujeitos que tiveram hipovitaminose B1, a maioria apresentou uma alteração no seu estado de eutrofia, principalmente no que se refere ao risco nutricional para o desenvolvimento de hipovitaminoses. Os dados obtidos indicam que existe uma relação importante de interferência do estado nutricional nas condições de saúde da função visual. Foi evidenciada ainda a relação entre queixas clínicas com a perda da acuidade visual e com a redução da sensibilidade ao contraste. Os principais achados indicam a necessidade de realizar ações que evitem que essa condição de hipovitaminose B1 venha a fazer mais vítimas, uma vez que pode levar a lesões neuronais irreversíveis.
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