Navegando por Afiliação "Prefeitura Municipal de Ananindeua"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) A formação continuada de professores de educação física na rede municipal de Ananindeua/PA: contradições e perspectivas nos caminhos para emancipação(Universidade Federal do Pará, 2019-02-27) SOUZA, Cristian Rafael Silva; BORGES, Carlos Nazareno Ferreira; http://lattes.cnpq.br/2548063126332942; ttps://orcid.org/0000-0002-1911-2278O presente trabalho tem por objetivo investigar os limites e possibilidades de avanço do programa de formação continuada da rede municipal de Ananindeua, para professores de Educação Física, na perspectiva da educação como meio de emancipação. Justifica-se a pesquisa pela necessidade de investigarmos tal programa, oferecido enquanto política, pois no contexto em que está sendo realizado, é um dos poucos meios disponíveis (de natureza pública) para os docentes acessarem a formação continuada. O referencial utilizado está concentrado na perspectiva crítica, especialmente em: Adorno, Horkheimer e Freire. Unem-se ao referencial as legislações dos municípios quanto à formação de professores, documentos de orientação para a efetivação de ações formativas e documentos frutos do planejamento das mesmas. A metodologia da pesquisa se caracteriza pelo enfoque crítico-dialético, abordagem mista e caráter exploratório. Foi realizado através de levantamento bibliográfico, pesquisa de campo (através da aplicação de questionários e entrevistas no método grupo focal) e pesquisa documental. Tem como sujeitos os professores de Educação Física que atuam nas escolas e aqueles que organizam as ações formativas voltadas para a área, naquele município. Utilizou-se como técnica de interpretação dos dados a análise de conteúdo e análise estatística. Como resultado das incursões, pudemos inferir que as formações organizadas pela rede são guiadas pelo planejamento feito pela equipe responsável, o qual se norteia pelos parâmetros postos pela secretaria de educação, a qual se orienta pelo Plano Municipal de Educação. Essa rede de relações interfere no modo como se planejam as ações de duas formas, pelo menos: na questão operacional, pois a equipe responsável pela organização não possui recursos e infraestrutura próprias para o desenvolvimento das ações; na questão pedagógica, pois as teorias e concepções que fundamentam os projetos precisam estar alinhadas às ideias postas pelas instâncias superiores. Tal relação reverbera na forma como os professores que frequentam as ações percebem as mesmas, ora de maneira compreensiva, ora de maneira mais crítica, por sentirem que as mesmas não contribuem em todos os aspectos de sua formação. A partir da análise sobre os resultados, consideramos que a formação para a emancipação humana será viável a partir do momento em que: haja condições para a equipe responsável pelas formações desenvolver melhor seu trabalho; haja a possibilidade de planejar as ações integrando as necessidades dos professores nas suas múltiplas dimensões; haja a construção de uma política permanente de formação continuada na rede. Palavras chaves: Formação de professores; Emancipação; Educação;Tese Acesso aberto (Open Access) Perfil geossociolinguístico do Português em contato com línguas Tupí-guaraní em áreas indígenas dos estados do Pará e Maranhão(Universidade Federal do Pará, 2017-03-04) GUEDES, Regis José da Cunha; RAZKY, Abdelhak; http://lattes.cnpq.br/8153913927369006A presente tese consiste num mapeamento do perfil geossociolinguístico do português em contato com línguas pertencentes à família Tupí-Guaraní, em áreas indígenas dos estados do Pará e Maranhão, com o propósito de trazer contribuições ao conhecimento dos comportamentos linguísticos dos falantes e da variação fonética do português em contato com cinco línguas indígenas, quais sejam: Suruí Aikewára, Asuriní do Tocantins, Tembé, Guajajára e Guaraní Mbyá. Os pressupostos teórico-metodológicos da Dialetologia e Geografia Linguística (GILLIERON, 1902; NASCENTES, 1953; ROSSI, 1963), da moderna Dialetologia e da Geossociolinguística (RAZKY, 1996; CARDOSO, 1999; AGUILERA, 2008), da Dialetologia Pluridimensional e Relacional (RADTKE; THUN, 1996), e do contato de línguas (WEINREICH, 1953; FISHMAN, 1978; THOMASON, 2001) nortearam a realização deste estudo. O aporte metodológico adotado foi inspirado nos instrumentos desenvolvidos pelo Comitê Nacional do Atlas Linguístico do Brasil – ALiB, especialmente em um de seus instrumentos de coleta de dados: o Questionário Fonético-Fonológico (QFF), que possui 159 perguntas. Esse questionário foi adaptado, incluída a solicitação da correspondência em língua indígena para cada umas das respostas obtidas em português. Além desse instrumento, foi aplicado um QFF Complementar, com 37 perguntas, que objetivou o registro de fenômenos fonéticos específicos do contato do português com essas línguas indígenas, e um Questionário Sociolinguístico de 21 questões sobre comportamentos linguísticos e comentários metalinguísticos/epilinguísticos. Foram previstos dez colaboradores por ponto de inquérito, de ambos os sexos, estratificados em três faixas etárias (1ª: 5 a 10 anos, 2ª: 18 a 37 anos e 3ª: 47 a 75 anos), os adultos foram subdivididos de forma equitativa em duas faixas de escolaridade (1ª: analfabetos ao ensino fundamental e 2ª: do ensino médio ao superior). A análise dos resultados demonstrou que o português falado nessas áreas indígenas ainda apresenta influência do substrato linguístico de origem Tupí-Guaraní, principalmente na fala de uma parcela dos colaboradores mais velhos (3ª faixa etária), enquanto que, de modo geral, a variação dos fenômenos fonéticos estudados parece compor parte de um contínuo de fala em relação às comunidades não indígenas da região (se comparados aos dados do Atlas Linguístico do Brasil – ALiB e do Atlas Linguístico Sonoro do Pará – ALiSPA). Os resultados do mapeamento sociolinguístico apontam para a difusão da língua portuguesa e para um baixo grau de competência linguística em língua indígena entre os colaboradores mais jovens (1ª e 2ª faixas etárias), apesar de haver indicações de um processo de conscientização desses colaboradores acerca da importância da manutenção das línguas indígenas próprias de suas comunidades.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Os processos de revisão e reescrita na produção do gênero conto popular belenense escrito(Universidade Federal do Pará, 2018-03-29) PEREIRA, Andreza do Rosário dos Santos; OHUSCHI, Márcia Cristina Greco; http://lattes.cnpq.br/3038449011739174Esta pesquisa consiste em um estudo teórico-prático sobre os processos de revisão e de reescrita na produção do gênero conto popular belenense escrito, a partir do trabalho com esse gênero discursivo, em uma turma de 7º ano. Parte da hipótese de que os alunos, ao participarem de um projeto pedagógico de leitura e escrita - a partir da produção textual do gênero supracitado, considerando os processos de revisão e reescrita mediada por bilhetes orientadores na construção desse gênero, atenderiam frequentemente a estratégia “atender a correção e reformular conforme lhe foi sugerido” e recorreriam mais vezes às operações acréscimo e substituição. Em vista desse propósito, a investigação tem como objetivo geral compreender os processos de revisão e reescrita do gênero discursivo conto popular belenense, produzido por alunos do 7º ano, com o intuito de contribuir para a formação de produtores competentes de textos. À luz da Linguística Aplicada, a investigação, vinculada ao Projeto de Pesquisa Práticas de Linguagem e Formação Docente, da UFPA, campus de Castanhal, tem por pressupostos a concepção dialógica da linguagem, a partir dos teóricos do Círculo de Bakhtin e de pesquisadores que seguem este viés. Caracteriza-se como pesquisa-ação, qualitativo-interpretativa, de cunho etnográfico e de natureza aplicada e realizou-se em uma escola da rede municipal de ensino, na cidade de Ananindeua/PA. Buscando responder à questão acerca de como os processos de revisão e reescrita contribuem para o desenvolvimento de habilidades de escrita de alunos do 7º ano do ensino fundamental, aumentando a competência comunicativa desses alunos na construção do gênero discursivo conto popular belenense escrito, realizamos, primeiramente, um diagnóstico da turma, a partir da implementação de uma proposta de produção textual, para verificar quais conhecimentos os alunos já possuíam sobre o gênero conto popular belenense escrito bem como suas dificuldades referentes à escrita. Em seguida, a partir do diagnóstico realizado, elaboramos uma proposta de intervenção com o referido gênero, utilizando a metodologia de projetos de leitura e escrita de Lopes-Rossi (2008). Na sequência, implementamos a proposta na turma e selecionamos as produções textuais e, a partir delas, verificamos que, de posse de seus textos revisados pela professora pesquisadora, via bilhete orientador, os alunos optaram pelas seguintes estratégias: i. atender parcialmente a revisão sugerida pela professora pesquisadora; ii. atender as sugestões de revisão propostas. Com relação aos aspectos linguístico-discursivos utilizados pelos sujeitos no ato da reescrita, verificamos uma significativa ocorrência de substituições e acréscimos no processo de reescrita a partir da orientação do professor por meio do bilhete orientador. Como resultado, observamos que os processos de revisão e reescrita contribuem para que haja uma reflexão do aluno sobre a necessidade de deslocar-se da posição de sujeito passivo - aquele que escreve apenas para exercitar ou para alcançar uma nota - para a posição de quem inicia um processo de compreender-se como um sujeito inserido em um processo dialógico de construção da escrita.
