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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Cartografia social como ferramenta para o ensino: a História do Povo Indígena Mortigura por meio de um mapa digital em Barcarena-PA(Universidade Federal do Pará, 2024-08-28) FERREIRA, Vinicius Machado; BASTOS, Carlos Augusto de Castro; http://lattes.cnpq.br/5957760591235451A presente dissertação de Mestrado Profissional em Ensino de História parte da análise de mapas do livro didático “Conquista Solução Educacional” como objeto de estudo, destacando sua importância no Instituto Cristo Rei, onde é obrigatório e vinculado à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A utilização deste livro enfrenta desafios devido à extensão dos conteúdos e a carga horária limitada. Os mapas presentes no livro são vistos como recursos para tornar as aulas mais reflexivas e dinâmicas. Autores como Kazumi Munakata (2016) e Alain Choppin (2004) oferecem perspectivas sobre o papel do livro didático na cultura escolar, enquanto outros como Harley (2005) e Carlos Tiné da Silva Pereira (2020) enfatizam o poder e a construção da cartografia, respectivamente. A imersão dos alunos nos mapas sociais, em especial o que foi produzido pelos indígenas Mortigura, amplia sua compreensão histórica e espacial, desafiando visões eurocêntricas. A necessidade de ampliar a percepção dos alunos sobre a colonização portuguesa e as experiências dos Mortigura demandou a construção de um mapa digital. Autores como Souto (2017) e Danilo Alves da Silva (2018) discutem a importância do uso de recursos digitais, além da minha mediação como professor pesquisador no processo de ensino e aprendizagem. A cartografia social, feita pelos indígenas Mortigura, foi utilizada como principal material de ensino, buscando valorizar seus conhecimentos e resistência na história do passado e tempo presente. Assim, a abordagem metodológica ativa e interativa, aliada às oficinas de cartografia, permitiu aos alunos uma compreensão mais profunda do território e da história dos Mortigura, assim como sobre o município de Barcarena, contribuindo para um ensino decolonial da história.
