Navegando por Afiliação "UAB - Universidade Aberta do Brasil"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Desenvolvimento de trilhas de aprendizagem por meio da metodologia de decomposição comportamental: estudo de caso na Universidade Federal do Pará(Universidade Federal do Pará, 2015-03-25) SOARES, Luciana Cristina Padilha; COSTA, Thiago Dias; http://lattes.cnpq.br/1248194912228326A pesquisa trata sobre a temática de Gestão por Competências, mais precisamente sobre o desenvolvimento de Trilhas de Aprendizagem. Conforme Freitas (2002) Trilhas de Aprendizagem são caminhos alternativos e flexíveis para promover o desenvolvimento de pessoas e surge como alternativa ao modelo de grades de treinamento, possibilitando maior autonomia para os profissionais. Nesse sentido, a pesquisa teve como objetivo propor e avaliar se a metodologia de decomposição comportamental proposta por Santos (2009) é viável para a elaboração das trilhas de aprendizagem. A pesquisa ocorreu na Universidade Federal do Pará, contando com a participação de 68 servidores técnico-administrativos pertencentes ao cargo de Assistente de Administração. Foram propostas duas trilhas de aprendizagem a esses servidores, na forma de um curso presencial de Português e Redação Oficial e um curso de Português e Redação Oficial à distância. Os resultados das avaliações de aprendizagem e de competências apontam que, a metodologia de decomposição comportamental é viável para o desenvolvimento de trilhas de aprendizagem. A pesquisa tem caráter exploratório, e foi realizada em duas fases para a obtenção dos resultadosTese Acesso aberto (Open Access) Viajar e existir em Primeiras Estórias, de João Guimarães Rosa(Universidade Federal do Pará, 2022-01-10) CARVALHO, Taís Salbé; FERRAZ, Antônio Máximo von Sohsten Gomes; http://lattes.cnpq.br/5982898787473373Viajar e existir são questões originárias que nos lançam em pro-cura de nós mesmo, e se manifestam enquanto demanda pela palavra em busca de nos conhecermos enquanto entre-acontecer. Estas questões se dão em diálogo com uma das obras mais originais e originárias de João Guimarães Rosa, Primeiras Estórias, em que manifesta as questões primeiras nas quais o ser humano habita, e que vigoram enquanto linguagem por meio de enredos-questão, personagens-questão, imagens-questão que conduzem o leitor a se perguntar sobre o sentido do ser e da vida, em travessia, enquanto aprendizagem poética, rumo a desvendar a questão-mistério do livro: “Você chegou a existir? Este estudo nasceu com o objetivo de pesquisar como são manifestadas as questões do viajar e do existir em Primeiras Estórias, tendo como hipótese que, pelo diálogo com a obra literária, em que se percebe uma narrativa que projeta o leitor na e pela pro-cura do seu ser, somos lançados em travessia por buscar um educar poético que nos conduza à clareira do questionar, na qual habita o mistério entre o todo saber e o não saber, em busca do que nos é próprio — nossa humanidade, e, por isso, chegamos a existir? O método — méta (entre) hodós (caminho) — a ser percorrido enquanto escolha dos caminhos teóricos a serem tomados vai se desvelando pelo caminhar. Uma possibilidade de percurso para o acontecer dessa aprendizagem foi o educar poético que lança mão da circularidade hermenêutica enquanto processo de leitura–escuta da obra literária em que, ao dialogar com a obra e questioná-la, o leitor passa a ser por ela questionado, tentando cumprir seu destino: tornar-se humano em travessia: existir. Esta viagem-pesquisa se justifica, tendo em vista que em todo pro-curar vigora o diálogo entre a tensão — dobra entre ser e não-ser — e a tessitura — vigorar de um modo próprio no qual as questões desvelam-se no ser que se destina em cada humano — de um diálogo original que a obra de Guimarães Rosa estabelece com as raízes do pensamento ocidental, em que, em suas narrativas, a viagem-leitura se manifesta no existir, e vice-e-versa, enquanto um processo ontológico pelo qual cada ser humano é levado para além dos limites, habitando a dialética entre ser-e-pensar. No “Porto de chegada”, acolho a viagem e me acolho enquanto experiência poética de atravessamento, percebendo que é pela leitura amorosa de Primeiras Estórias que evidenciamos o trajeto ascensional do humano como projeto poético-existencial desta grandiosa obra de Guimarães Rosa: nossa aprendizagem poética que nos conduz ao existir.
