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Navegando por Autor "AMARAL, Calil Torres"

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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Exposição das florestas da Amazônia à velocidade das mudanças climáticas
    (Universidade Federal do Pará, 2021-02-19) AMARAL, Calil Torres; VIEIRA, Ima Célia Guimarães; http://lattes.cnpq.br/3761418169454490; https://orcid.org/0000-0003-1233-318X; SOUZA, Everaldo Barreiros de; http://lattes.cnpq.br/6257794694839685; https://orcid.org/0000-0001-6045-0984
    Mudanças climáticas estão ocorrendo de forma acelerada e, em face disso, espécies devem produzir respostas adaptativas para tentar garantir sua persistência. A redistribuição da biodiversidade é um dos efeitos mais prováveis nas regiões tropicais, uma vez que muitas espécies possuem nichos climáticos estreitos que as tornam menos capazes de se adaptar a novas condições ambientais. Evidências desse efeito já foram observadas em muitos grupos taxonômicos amazônicos. No entanto, permanece incerto se as espécies serão capazes de acompanhar as mudanças climáticas futuras. A De acordo com projeções em estudos anteriores, a Amazônia está entre as regiões globais mais expostas as longas distâncias aos climas análogos futuros e ao surgimento de novas condições do clima.Junto a isso, o avanço do desmatamento pode restringir a quantidade de habitats favoráveis à persitência das espécies no futuro, além de prejudicar a conectividade até as áreas com clima análogo. As áreas protegidas (PAs) podem contribuir para a redistribuição da biodiversidade amazônica como refúgios climáticos, representando uma importante estratégia de conectividade entre os climas do presente e do futuro, mas podem ser insuficientes, face a velocidade das mudanças climáticas promovidas pelas atividades humanas. Velocidades climáticas representam um método para quantificar a taxa na qual as espécies devem alterar sua distribuição a fim de preservar suas características de adaptação climática atual. Neste trabalho, investiga-se a velocidade das mudanças climáticas no bioma Amazônia, baseada em análogos climáticos entre o presente e o futuro, a partir das direções de avanço (presente-futuro) e de recuo (futuro-presente), enfatizando a rede de PAs da região. A velocidade climática mediana destas áreas foi comparada com a das áreas não protegidas (UAs) do bioma, com o intuito de verificar eficácia do atual conjunto de PAs em manter condições climáticas favoráveis à adaptação das espécies em cenários de mudanças climáticas futuras. Além disso, foram identificadas os refúgios climáticos do bioma Amazônia e foi quantificado o impacto do desmatamento sobre estas áreas. Para atingir estes objetivos, foram utilizados dados de médias anuais de temperatura do ar e precipitação com resolução espacial de 10 km, a fim de se descrever os mesoclimas atuais (1970-2000) e futuros (2041-2060). Os resultados mostram que os efeitos da velocidade de recuo serão maiores em magnitude e extensão espacial. Apesar disso, a rede de PAs será menos exposta aos impactos da velocidade de recuo que UAs – enfatizando a importância destas áreas como ferramenta na conservação. Em contraste, para os impactos relativos à velocidade de avanço, a rede de PAs será ligeiramente mais exposta que UAs – indicando que a disposição espacial atual da rede de PAs ainda não é a mais indicada para minimizar os impactos das mudanças climáticas. Encontrou-se também que os refúgios climáticos ocupam apenas 7 % do bioma Amazônia, e estão distribuídos nas bordas do limite biogeográfico. Em apenas 12 anos, o desmatamento causou uma perda de mais de 5 % destas áreas. Diante deste cenário, é preciso limitar ainda mais a perda de florestas e incluir os refúgios climáticos nas agendas de conservação da Amazônia, a fim de potencializar a conservação da biota das florestas amazônicas sob cenários de mudanças climáticas.
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    Exposição das florestas da Amazônia à velocidade das mudanças climáticas
    (Universidade Federal do Pará, 2021-03-19) AMARAL, Calil Torres; VIEIRA, Ima Célia Guimarães; http://lattes.cnpq.br/3761418169454490; https://orcid.org/0000-0003-1233-318X; SOUZA, Everaldo Barreiros de; http://lattes.cnpq.br/6257794694839685; https://orcid.org/0000-0001-6045-0984
    Mudanças climáticas estão ocorrendo de forma acelerada e, em face disso, espécies devem produzir respostas adaptativas para tentar garantir sua persistência. A redistribuição da biodiversidade é um dos efeitos mais prováveis nas regiões tropicais, uma vez que muitas espécies possuem nichos climáticos estreitos que as tornam menos capazes de se adaptar a novas condições ambientais. Evidências desse efeito já foram observadas em muitos grupos taxonômicos amazônicos. No entanto, permanece incerto se as espécies serão capazes de acompanhar as mudanças climáticas futuras. A De acordo com projeções em estudos anteriores, a Amazônia está entre as regiões globais mais expostas as longas distâncias aos climas análogos futuros e ao surgimento de novas condições do clima. Junto a isso, o avanço do desmatamento pode restringir a quantidade de habitats favoráveis à persistência das espécies no futuro, além de prejudicar a conectividade até as áreas com clima análogo. As áreas protegidas (PAs) podem contribuir para a redistribuição da biodiversidade amazônica como refúgios climáticos, representando uma importante estratégia de conectividade entre os climas do presente e do futuro, mas podem ser insuficientes, face a velocidade das mudanças climáticas promovidas pelas atividades humanas. Velocidades climáticas representam um método para quantificar a taxa na qual as espécies devem alterar sua distribuição a fim de preservar suas características de adaptação climática atual. Neste trabalho, investiga-se a velocidade das mudanças climáticas no bioma Amazônia, baseada em análogos climáticos entre o presente e o futuro, a partir das direções de avanço (presente-futuro) e de recuo (futuro-presente), enfatizando a rede de PAs da região. A velocidade climática mediana destas áreas foi comparada com a das áreas não protegidas (UAs) do bioma, com o intuito de verificar eficácia do atual conjunto de PAs em manter condições climáticas favoráveis à adaptação das espécies em cenários de mudanças climáticas futuras. Além disso, foram identificados os refúgios climáticos do bioma Amazônia e foi quantificado o impacto do desmatamento sobre estas áreas. Para atingir estes objetivos, foram utilizados dados de médias anuais de temperatura do ar e precipitação com resolução espacial de 10 km, a fim de se descrever os mesoclimas atuais (1970- 2000) e futuros (2041-2060). Os resultados mostram que os efeitos da velocidade de recuo serão maiores em magnitude e extensão espacial. Apesar disso, a rede de PAs será menos exposta aos impactos da velocidade de recuo que UAs – enfatizando a importância destas áreas como ferramenta na conservação. Em contraste, para os impactos relativos à velocidade de avanço, a rede de PAs será ligeiramente mais exposta que UAs – indicando que a disposição espacial atual da rede de PAs ainda não é a mais indicada para minimizar os impactos das mudanças climáticas. Encontrou-se também que os refúgios climáticos ocupam apenas 7 % do bioma Amazônia, e estão distribuídos nas bordas do limite biogeográfico. Em apenas 12 anos, o desmatamento causou uma perda de mais de 5 % destas áreas. Diante deste cenário, é preciso limitar ainda mais a perda de florestas e incluir os refúgios climáticos nas agendas de conservação da Amazônia, a fim de potencializar a conservação da biota das florestas amazônicas sob cenários de mudanças climáticas.
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