Navegando por Autor "BARROS, Bruna Suelen Silva"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) [Nu]-: aparelho: relatos sobre coletivo, arte e colaboração(Universidade Federal do Pará, 2013-06-24) BARROS, Bruna Suelen Silva; COSTA, Luizan Pinheiro da; http://lattes.cnpq.br/5390750292706184Esta pesquisa se constitui em relatos de experiências poético-conceituais, expondo-os para revelar processos colaborativos advindos das ações da Rede [aparelho] -: em que predomina o uso de dispositivos tecnológicos, tais como a internet, rádio, celulares e grafismos (stickers e stencils) como forma de questionamentos nos planos político, artístico, cultural e econômico, pautados na livre distribuição e circulação de informações na Amazônia Brasileira. Este trabalho tem a cartografia como suporte metodológico, onde o pesquisar não pretende o “saber sobre”, mas se trata do “saber junto”, buscando nas experiências, aquilo que movimento um estado de coisas. Deste modo, ouvidos, narizes, bocas e mãos vasculham os acontecimentos, dando-lhes corpo.Tese Acesso aberto (Open Access) A poética das encruzilhadas de Arthur Leandro/Tata Kinamboji: Atos de fazer Güera(Universidade Federal do Pará, 2023-08-16) BARROS, Bruna Suelen Silva; LEÃO, Ana Cláudia do Amaral; http://lattes.cnpq.br/3091200390689592Dentro da linha de pesquisa teorias e interfaces epistêmicas emartes, do ProgramadePós-Graduação em Arte da UFPA, proponho uma cartografia que percorre partedaexperiência de Vida de Arthur Leandro/Tata Kinamboji. Este é um trabalho afirmativo, quetraz Exu na frente para conduzir caminhos, com a intenção de uma produção de conhecimentona qual apresento uma proposição conceitual e metodológica que defende a poéticadestehomem como uma encruzilhada, abrindo frestas entre a arte, o ativismo político nas Tradiçõesde Matriz Africana e o ensino das artes nas universidades em que lecionou. Defendoaideiada luta pela memória contra o esquecimento sobre quem foi Arthur Leandro/Tata Kinambojicom sua encruzilhada poética, como politização da mesma para marcar umlugardeimportância dessa pessoa para a Cultura e as Artes na cidade de Belém, e até nas Amazônias.Escuto os que conviveram com Arthur e que narram sua forma de fazer arte e políticaeprodução de conhecimento, completamente relacionadas com o movimento da vida dequemcompartilhou a existência com esse ser humano, e, assim, carrego emminha escritasuasvozes, pois acredito na profundidade dessas relações e em toda a potência poéticaquesópodemos alcançar nos encontros. As metodologias e as fundamentações teóricas aqui seancoram na ideia de tradição oral, validando as narrativas vividas como fontes de produçãodeconhecimento. Busco possibilidades abertas de escrita que intercruzema experiênciadevidade Arthur e sua Poética das Encruzilhadas, para dizer o conceito criado por ele deArte-Güera, como atitude de resistência a tudo que apequena e condiciona a vida e aarteemopressões, por isso vou enumerar quatro destes atos no decorrer no texto. Ao mesmotempo,evoco teóricos que já pensaram o genocídio do povo negro como umprojeto, relacionandoaquestão do embranquecimento da cultura brasileira com as necessidades de enfrentamentosesuperações dos apagamentos gerados por esta tentativa, tais como Abdias do Nascimento,Luiz Rufino, Luiz Simas, Zélia Amador de Deus, Muniz Sodré, entre outros – emsuamaioria,pessoas pretas, claro, para fortalecer uma forma antirracista de saber, no que diz respeitoaoprotagonismo da produção de conhecimento por quem vivencia as agruras desse projetonapele. Conecto essa bibliografia ao meu percorrer, meu tráfego pelas práticas poéticasdeArthur Leandro, narradas não apenas por mim, não apenas com meu olhar, mas comtodosque pude encontrar cruzando nossos caminhos. Proponho, além de minha escrita, dois mapaspoéticos, um visual e um de relatos, para abarcar as outras vozes que se cruzamnessescaminhos, dentro do método cartográfico que essa pesquisa se propõe. Aqui há umrecortedeuma vida e é epistemologia sim, pois é produção de saber, é poética e é política de valorizaçãodo patrimônio cultural afro-amazônico.
