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Navegando por Autor "MACHADO, Juliana Pantoja"

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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    A questão racial na constituição do self: análise crítica a partir de Seyla Benhabib e Sueli Carneiro
    (Universidade Federal do Pará, 2023-09-11) MACHADO, Juliana Pantoja; FRATESCHI, Yara Adario; http://lattes.cnpq.br/1917359676356798; VERBICARO, Loiane Prado; http://lattes.cnpq.br/4100200759767576; https://orcid.org/0000-0002-3259-9906
    O presente trabalho busca analisar a concepção de self que baseia a teoria do universalismo interativo de Seyla Benhabib, demonstrando que muito embora construa novas categorias para interpretar de forma mais completa e complexa a teoria do universalismo, o faz com ênfase na questão de gênero, sem, no entanto, apontar outro dispositivo igualmente importante e constitutivo do self, o dispositivo de racialidade, discutido por Sueli Carneiro (2023). Cruzase a potência reflexiva dessas duas filósofas a fim de se pensar uma filosofia política prática que consiga abarcar as questões estruturais da sociedade brasileira. É por esse motivo que se reformula nesse estudo a pergunta lançada por Benhabib ao buscar reconstituir o legado do universalismo moderno, questionando “o que está vivo e o que está morto nas teorias universalistas morais e políticas do presente após as críticas que lhes foram dirigidas por comunitaristas, feministas e pós-modernos?” (Benhabib, 2021, p. 30) por “o que está vivo e o que está morto na teoria do universalismo interativo após uma análise crítica sobre o racismo?”. Ao demonstrar tal limitação, apresentamos como a filosofia pensada por Sueli Carneiro demarca que a formação da identidade das pessoas negras em sociedades violentamente racistas, como a brasileira, atravessa uma combinação demasiadamente complexa dos marcadores gênero, raça e classe, o que despontou um déficit tanto teórico, quanto da prática política, impossibilitando a integração das diferentes expressões que constituem o self de mulheres negras em sociedades multirraciais e pluriculturais. Aproveitando o modelo de reflexão sobre a tradição filosófica moderna, implementado por Seyla Benhabib, em que ela se aproxima dos pontos positivos desse pensamento e se afasta daqueles que considera insuficientes para o aperfeiçoamento da crítica ao universalismo, colocando-se a favor e, ao mesmo tempo, contra o cânone filosófico, é que apontamos o problema do déficit racial em sua análise, pois a ética benhabibiana que se assenta no universalismo sensível aos contextos, o qual é precursor do continum entre o outro generalizado e o outro concreto, necessita ser interconectada com a crítica racial para sanar a lacuna descrita. Assim, a questão que o trabalho levanta é a de que o self precisa ser constituído através da grade racial tanto quanto necessita fundamentar-se na grade de gênero, pois essa é uma maneira de corporificarmos corretamente os sujeitos, levando em consideração os seus contextos, sua identidade e mais do que isso, abrindo as portas para a sua habilidade de autodeterminação ôntica e ontológica. O processo de destituição do ser das pessoas negras, através do epistemicídio e da consequente exclusão do campo educacional não pode ser deixado de fora dessa reflexão, posto que são formacionais para as condições de possibilidade que edificam a supremacia branca, constituinte do Eu hegemônico branco, historicamente central na arquitetura conceitual filosófica clássica, razão pela qual também se traz ao debate a defesa pelas cotas para ingresso nas universidades.
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