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Otimização e análise de risco da capacidade portuária da bacia amazônica, quanto ao crescimento da demanda de grãos e ao porte dos navios
(Universidade Federal do Pará, 2022-06-03) MORAES NETO, Luciano Pinto de; MORAES, Hito Braga de; http://lattes.cnpq.br/5044859479302394; https://orcid.org/0000-0003-0214-0587
O transporte marítimo nos últimos anos vem ocasionando uma grande mudança nos portos do mundo, devido ao avanço da tecnologia que possibilitou a construção de embarcações cada vez maiores para diminuir o custo do frete e transportar mais cargas. Atento a esta realidade, este trabalho desenvolve uma avaliação dos terminais portuários da bacia amazônica, utilizando a teoria de filas combinada com a análise de risco e otimização para avaliar a capacidade portuária frente as futuras demandas de grãos para a região, visto que com o avanço da tecnologia, vem sendo fabricados navios maiores e capazes de transportar grandes quantidades de carga, com esse avanço, os portos existentes precisam adaptar sua infraestrutura conforme as novas tendências da construção naval. Realizou-se nessa dissertação a coleta de dados da movimentação de carga e da capacidade dos terminais portuários existentes na região amazônica com foco nos terminais de exportação para o longo curso. Um modelo foi desenvolvido utilizando a teoria de filas para aferimento da capacidade dos terminais e a produtividade dos navios para utilização na plataforma @RISK que executa a otimização combinada com a análise de risco gerando gráficos de distribuição e de tornado possibilitando a análise dos terminais, ajudando na tomada de decisão sobre o desempenho dos terminais e navios de maneira integrada. A pesquisa possibilita através de simulações geradas, a análise de vários cenários para a movimentação de grãos desses terminais e qual o impacto que navios maiores trarão para a infraestrutura portuária da região. Tendo em vista que a previsão de movimentação dos terminais da bacia amazônica para 2030 é de aproximadamente 60 milhões de toneladas, concluiu-se que estes terminais não estão preparados para atingir esta meta caso não haja investimento em seu desenvolvimento.