Navegando por Autor "NUNES, Francivaldo Alves"
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Artigo de Periódico Desconhecido A Amazônia e a formação do Estado Imperial no Brasil: unidade do território e expansão de domínio(Universidade Federal do Pará, 2012-06) NUNES, Francivaldo AlvesNossa proposta é analisar a constituição da região amazônica associando-a ao processo formador do Estado imperial brasileiro. Duas questões aparecem como reveladoras dessa relação: a expansão da estrutura de domínio da Corte do Rio de Janeiro e a unidade do território nacional como um dos objetivos desta expansão. Neste texto procuraremos demonstrar que o espaço amazônico é compreendido pelas autoridades brasileiras a partir de uma dupla via de ação, ou seja, ao mesmo tempo em que o governo imperial devia assegurar a unidade do espaço brasileiro - pois estava evidente o interesse internacional sobre a região - este esforço significaria a expansão dos interesses nacionais.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Direitos de propriedade em aldeamentos e colônias agrícolas na Amazônia (1840-1880)(Universidade Federal do Pará, 2016-04) NUNES, Francivaldo AlvesA proposta deste artigo é compreender como os agentes públicos concebiam a concessão de direitos de propriedade sobre a terra nos aldeamentos de índios e nas colônias agrícolas na Amazônia do século XIX. A concessão do direito de utilização da terra, ou seja, a garantia legal da permanência de índios e colonos em seus direitos à utilização dos recursos fundiários afetados aos aldeamentos e às colônias agrícolas, estava condicionada à ocupação regular da terra e à agricultura. Apoiados nos relatórios e nas correspondências da administração provincial, mostraremos que os aldeamentos e as colônias eram representados como espaços modelares de socialização, em que se observa a política governamental de institucionalização de direitos de propriedade sobre a terra, subordinada a uma disciplina do trabalho agrícola. Essa relação é representada como uma estratificação social, reconhecendo à partida aos colonos o estatuto social de agricultores autônomos, detentores de propriedade individual ainda que condicionada, e aos índios o de trabalhadores em aprendizado na terra coletiva gerida por um diretor de aldeamento. Por último, identificamos exemplos de dificuldades de implantação, conflito e resistência a essa disciplina, representadas nos discursos oficiais.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Escravidão, resistência, fugas e a formação de quilombos/mocambos em Ourém do Grão-Para (finais do século XVIII a 1830)(Universidade Federal do Pará, 2018-04) ALMEIDA, Rozemberg Ribeiro de; NUNES, Francivaldo AlvesA ideia geral deste trabalho é mostrar como os escravizados da vila de Ourém e região sobre sua jurisdição construíram mecanismos de resistência ao regime de trabalho compulsório. Assim busca-se esse dialogo a partir do universo dos quilombos/mocambos que é o desdobramento de muitas das fugas empreendidas principalmente por negros que buscavam construir suas liberdades. Além disso, também busca-se compreender os vínculos criados entre diversos agentes, sobretudo negros e índios, que em muitas situações alimentavam os mesmos objetivos, ou seja, serem livres. Dessa forma, criaram acordos e alianças para se fortalecerem mediante a repressão das diligências que buscavam capturar os escravos fugidos. No Brasil o quilombo se manifestou como a forma de resistência mais tenaz ao regime de trabalho forçado, isto porque o mesmo representava o oposto da escravidão, ou seja, a liberdade. É a partir do desejo por ela que muitos agentes escravizados implementaram séculos de luta contra a ordem escravocrata. Assim, o mundo do escravo transitava entre o sonho da liberdade e o cotidiano da luta dentro da escravidão. Neste trabalho veremos como esse sonho se materializou em povoados no meio da mata que representaram um enclave para o sistema escravista e uma ameaça aos interesses de donos de escravos.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Nas cercanias da Belém oitocentista: entre fazendas, sítios, olarias e engenhos(Instituto Histórico e Geográfico do Pará, 2018-06) NUNES, Francivaldo AlvesEste texto analisa os principais aspectos que constituem as propriedades rurais observadas nas cercanias da cidade de Belém no século XIX. Para isso, partimos de um processo de medição e demarcação de terras em que o requerente, o capitão da reserva e agregado do 1º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional, Eleutério Maximiano Terra, ao justificar o deferimento de seu pedido, aponta indícios de como proprietários e agentes públicos compreendem as terras que cercam a parte mais urbanizada da capital do Pará. Assim, o estudo se propõe a compreender, a partir de relatos de viajantes, naturalistas, políticos e intelectuais, aspectos de uma cidade mergulhada em uma experiência de vida campestre que engloba as mais diversas práticas, como fazendeiros, oleiros, sitiantes, lavradores e criadores.Dissertação Acesso aberto (Open Access) A semente da colonização: um estudo sobre a Colônia Agrícola Benevides (Pará, 1870-1889)(Universidade Federal do Pará, 2008) NUNES, Francivaldo Alves; LACERDA, Franciane Gama; http://lattes.cnpq.br/1007392320101957Este estudo procura compreender o processo de colonização agrícola no Pará nas ultimas décadas do Império, tendo como referência o Núcleo Benevides. Procuramos analisar não apenas os interesses, como também às formas de ocupação, os critérios de escolhas dessas áreas, os tipos de plantio, sementes, tamanho dos terrenos, as exigências para distribuição dos lotes e permanência nas áreas de colonização, mas também o posicionamento dos colonos frente a essas questões, uma vez que entendemos que o aspecto tomado pelo núcleo agrícola reflete a relação da legislação e das medidas pensadas para administrar esse espaço, mas igualmente o modo de vida adotado pelos colonos.
