Navegando por Autor "RODRIGUES, Suzan Waleska Pequeno"
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Tese Acesso aberto (Open Access) Detecção de mudança e sedimentação no estuário do Rio Coreaú(Universidade Federal do Pará, 2014-09-02) RODRIGUES, Suzan Waleska Pequeno; SOUZA FILHO, Pedro Walfir Martins e; http://lattes.cnpq.br/3282736820907252O uso de novas técnicas para estudar a evolução e preenchimento de vales incisos tem fornecido, ao longo dos anos, importantes resultados para entendermos como foi a evolução costeira brasileira. Neste contexto, esta tese teve como objetivo estudar a evolução do estuário do rio Coreaú, localizado no estado do Ceará, em diferentes escalas temporais, seja “Eventual” (meses, anos), “Engenharia” anos, decádas) e Geológica” (centenas, séculos, milênios), proposta por Cowell et al. (2003), com intuíto de avaliar se as transformações/alterações ao longo dos anos foram significativas ou não. Como resultados, obteve-se no primeiro objetivo, utilizando técnicas de sensoriamento remoto, a partir de imagens dos sensores TM, ETM+ e OLI do satélite Landsat 5,7 e 8 e LISS-3 do satélite ResourceSat-1 de 1985 a 2013, uma alteração mínima em relação a transformações morfológicas ao longo do estuário nos últimos 28 anos (entre as escalas Eventual e de Engenharia), houve neste período um acréscimo de 0,236 km2 (3%) de área, não trazendo sigificativas mudanças para o estuário. Em relação a taxa de sedimentação, correspondente ao segundo bjetivo, a partir da coleta de 9 testemunhos, de até 1 m de profundidade e utilizando o radionuclídeo 210Pb, ao longo do estuário, obteve-se uma taxa que variou de 0,33 cm/ano a 1 cm/ano (escalas entre Engenharia e Geológica) próximo a foz do estuário, e com uma rápida sedimentação percebida na margem leste do rio, onde encontram-se sedimentos mais recentes em relação a margem oeste. Em relação ao preenchimento, terceiro e último objetivo, a partir da amostragem de testemunhos de até 18 m de profundidade, utilzando o amostrador Rammkernsonden (RKS), foram gerados perfis e seções estratigráficas que ajudaram a entender o preenchimento do vale inciso do estuário do rio Coreaú e entender que trata-se de um estuário fluvio-marinho, preenchendo os vales formados no Grupo Barreiras nos últimos 10.000 anos antes do presente. Estas análises e resultados servirão como base para comparação com outros estuários, sejam fluviais, fluvio-marinhos ou marinhos, para entendermos melhor quais os possíveis eventos que dominaram a sedimentação ao longo da costa brasileira em diferentes escalas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Reconhecimento e mapeamento de ambientes sedimentares através de imagens LANDSAT-7 ETM+, RADARSAT-1 WIDE e SRTM da baía do Caeté (PA) a baia de Maracaçumé (MA)(Universidade Federal do Pará, 2008-07-29) RODRIGUES, Suzan Waleska Pequeno; SOUZA FILHO, Pedro Walfir Martins e; http://lattes.cnpq.br/3282736820907252A partir da década de 80, com o lançamento da série de satélites Landsat TM, imagens orbitais começaram a ser extensivamente utilizadas no mapeamento geológico e geomorfológico costeiro. Esses produtos de sensores remotos são fontes de informações geográficas, fornecendo importantes subsídios para análises no domínio do espaço e do tempo. A área estudada encontra-se localizada no mais bem preservado ambiente tropical úmido do planeta, a Região Amazônica, mais especificamente ao longo da costa de manguezais do nordeste do Estado do Pará e noroeste do Maranhão. A área faz parte de um conjunto de bacias independentes, onde o principal rio é o Gurupi, na divisa entre Pará e Maranhão. O objetivo desta dissertação foi reconhecer e mapear com acurácia os diferentes ambientes costeiros, a partir da utilização de imagens de sensores remotos ópticos e nas microondas integrados a modelos digitais de elevação (MDE), gerados pelo programa Shuttle Radar Topography Mission (SRTM). O conjunto de dados utilizados para este fim incluiu imagens do RADARSAT-1 de janeiro e fevereiro de 2003 e setembro e outubro de 2004; Landsat ETM+ 7 de agosto de 1999; e modelos digitais de elevação (SRTM) de fevereiro de 2000. Os sinergismos destes dados utilizaram técnicas de transformação IHS e principais componentes. Desta forma, foi possível aplicar metodologias clássicas em Sistemas de Informações Geográficas para o mapeamento de ambientes costeiros. Como resultado, foram mapeados 15 ambientes costeiros, agrupados em 4 domínios geomorfológicos: Planalto costeiro, paleodunas, Planície costeira (planície de maré lamosa sem vegetação, manguezal, pântanos salinos, pântano de água doce, cordão de dunas frontais, interdunas, dunas atuais, praia de macro-maré), Planície estuarina (canal estuarino, barra arenosa de maré, delta de maré vazante) e Planície aluvial (lagos e planície de inundação).Assim pode-se concluir que os processamento$ como o sinergismo entre os sensores SAR, ETM+ E SRTM, geraram inúmeras informações para o reconhecimento dos ambientes costeiros, pois estes conseguiram integrar em um único produto características importantes sobre seu determinado sensor com as de outro, completando-se entre si, produzindo mapas com alto detalhe.
