Navegando por Autor "RODRIGUES, Thamyris Abreu Marinho"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) A compreensão dos socorristas acerca do atendimento pré-hospitalar para idosos à luz da política HumanizaSUS(Universidade Federal do Pará, 2021-12-20) RODRIGUES, Thamyris Abreu Marinho; POLARO, Sandra Helena Isse; http://lattes.cnpq.br/7875594038005793; https://orcid.org/0000-0001-5026-5080; OLIVEIRA, Marília de Fátima Vieira de; http://lattes.cnpq.br/7030765721580568; https://orcid.org/0000-0003-4303-9434O objetivo deste estudo é compreender o atendimento pré-hospitalar para idosos à luz da política de humanização do SUS por socorristas. Trata-se de uma pesquisa sob o enfoque qualitativo, por meio de um estudo exploratório-descritivo, realizada com socorristas do SAMU Belém, no estado do Pará, utilizando técnica de coleta de dados em ambiente virtual, com auxílio de formulário eletrônico e aplicativo de troca de mensagens. Foram analisadas 54 entrevistas, na qual 56.9% dos participantes eram do sexo masculino, em sua maioria (46,2%) casados, referindo (73,1%) possuírem dependentes, com ensino superior completo (40,4%), atuando 41,5% em unidade de suporte básico e 42,5% em suporte avançado e 17% em ambos; quanto ao tempo de serviço no APH 32,1% trabalham há mais de 5 anos e menos de 10 anos, atualmente 37% exercendo função como técnico de enfermagem, 27,5% como condutor, 20,4% como enfermeiro e 14,8% como médico, com idades que variam de 27 a 64 anos. A partir da análise dos dados, extraíram-se três (03) unidades temáticas: Primazia do Conhecimento Técnico Científico no APH para Idosos; A Humanização no APH para Idosos; O Descuidado ao idoso no APH. Por fim, esta pesquisa possibilitou compreendermos o atendimento pré hospitalar para idosos considerando a humanização pelos socorristas, uma vez que mesmo não sendo homogênea, revelaram as lacunas que precisam ser trabalhadas para qualificação deste tipo de serviço e por consequente sua compreensão. Porém, são necessárias mais pesquisas sobre o assunto, fortalecimento da educação permanente e ações educativas, comprometimento da gestão, elaboração de protocolos institucionais, alinhamento dos componentes da rede de atenção às urgências, qualificação para o atendimento integral e humanizado aos idosos e ressignificação dos conceitos de humanização. Com isso, esperamos que essa pesquisa possa contribuir para os processos de trabalho em urgência e emergência voltados para a pessoa idosa.
