Navegando por Autor "SANTOS, Iara Maria dos"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estratigrafia e tectônica da Faixa Paraguai Norte: implicações evolutivas neoproterozóicas no Sudeste do Cráton Amazônico(Universidade Federal do Pará, 2016-11-11) SANTOS, Iara Maria dos; PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998A Faixa Paraguai Norte, localizada a SE do Cráton Amazônico foi estabelecida durante os estágios finais do Ciclo Brasiliano (940-620 Ma.) marcado por colisões entre os crátons Amazônico, São Francisco e Rio de La Plata para compor o Supercontinente Gondwana Oeste. Este segmento tectônico é formado por rochas metassedimentares do Grupo Cuiabá (720 Ma.), provenientes de bacias marinhas profundas em margens passivas no contexto extensional da fragmentação do Supercontinente Rodínia (1,0 Ga.). Estas bacias foram afetadas por inversão tectônica, devido aos esforços advindos da Orogenia Brasiliana, promovendo metamorfismo regional e deformação cujo nível crustal dúctil está hoje aflorante. Subsequentemente, este orógeno foi soerguido, exposto à erosão e submetido a eventos extensionais, embasando bacias intracratônicas que compreende as rochas sedimentares da Formação Puga (635 Ma.), Grupo Araras (627±32), Formação Raizama (645±15 Ma.) e Formação Diamantino (541±7 Ma.) de ambiente plataformal moderadamente profundo a raso, com influência de tempestades, ambiente transicional com influência de sedimentares são relacionadas a eventos de reativações transtensivas de estruturas antigas, e estão relacionadas à geração de dobras de arrasto e grábens pós-paleozóicos afetando as bacias sedimentares dos Parecis e do Paraná. Veios de quartzo tardios ocorrem encaixados somente em rochas do Grupo Cuiabá. Os dados apresentados indicam que as rochas da Faixa Paraguai Norte foram afetadas por no mínimo dois episódios tectônicos: o primeiro relacionado ao estabelecimento do Orógeno Brasiliano composto somente por rochas do Grupo Cuiabá metamorfizadas e deformadas; e o segundo ligado a reativações transtensivas, responsáveis pelo estabelecimento de bacias sedimentares fanerozóicas e deformação rúptil por dobras e falhas normais nas rochas sedimentares da Formação Puga, Grupo Araras, Formação Raizama e Formação Diamantino.
