Navegando por Autor "VELOSO, Ivone dos Santos"
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Tese Acesso aberto (Open Access) A infância desvalida em Dalcídio Jurandir: um bulício de crianças, picado de risos e gritos(Universidade Federal do Pará, 2019-02-27) VELOSO, Ivone dos Santos; FURTADO, Marli Tereza; http://lattes.cnpq.br/2382303554607592; https://orcid.org/0000-0001-7597-7834A tese propõe uma leitura analítico-interpretativa que objetiva demonstrar que a categoria infância tem um papel de relevo na produção literária de Dalcídio Jurandir e, de modo especial, na dimensão ética e estética da construção do seu projeto literário que ficou conhecido como ciclo Extremo - Norte. Para tanto, esse estudo, de abordagem qualitativa do tipo bibliográfica, incide, principalmente, sobre os cinco primeiros romances do ciclo dalcidiano, a saber: Chove nos Campos de Cachoeira (1941), Marajó (1947), Três casas e um rio (1958), Belém do Grão-Pará (1960) e Passagem dos Inocentes (1963). O enfoque analítico-interpretativo se apoia na técnica temática e discursiva, o que permite observar as formações ideológicas da construção discursiva do escritor marajoara, e ao modo como a figuração da infância e da criança colaboram com o tom social de seu projeto estético. Nessa perspectiva, os eixos fundamentais que orientam essa leitura são as relações entre Literatura e Sociedade e Literatura e Memória de maneira que revisitamos autores que se inserem nesse âmbito teórico, bem como aqueles que dão tratamento ao tema da infância e da obra dalcidiana. A pesquisa evidenciou, entre outras constatações, que o universo infantil que emerge das narrativas dalcidianas não se restringe apenas à presença de personagens infantis, ou que rememoram essa etapa da vida, mas também vem à tona por meio da representação do imaginário da criança, e, ainda, pela inserção na própria estrutura narrativa, através da incorporação e, muitas vezes, reelaboração de contos de fada, de mitos, ou de outros signos da cultura popular e erudita que se aproximam, de algum modo, com o mundo da puerícia. Tais estratégias, por sua vez, se alinham ao compromisso ético e estético de Dalcídio Jurandir, em cujas narrativas se aliam comprometimento social e consciência do fazer literário.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Marajó: espaço, sujeito e escrita(Universidade Federal do Pará, 2007-09-04) VELOSO, Ivone dos Santos; CASTILO, Luís Heleno Montoril del; http://lattes.cnpq.br/3519128535996125Este trabalho pensa o romance Marajó de Dalcídio Jurandir como um bem de cultura numa perspectiva pós-colonial, na qual se questiona e se rearticula os discursos hegemônicos e homogeneizadores da modernidade. Proponho, desse modo, defender a idéia de que, à semelhança do arquipélago do Marajó, o romance homônimo de Dalcídio Jurandir pode nos dizer que sob a aparente homogeneidade da região está o ambivalente e o heterogêneo, e que essa narrativa redefine, portanto, o processo simbólico e o imaginário social sobre a Amazônia que, tradicionalmente, têm constituído a imagem dessa região.Para tanto, demonstro como se forja um novo signo cultural a partir da representação de um espaço que oscila entre o documento e ficção, bem como da representação de um sujeito em condição fronteiriça e ambivalente e de uma escrita que se faz dupla e fragmentária. A fundamentação teórica desse estudo consiste, sobretudo, nos pressupostos a respeito da construção de narrativas que representam uma nação e criam uma identidade cultural estabelecidas, principalmente, por Timothi Brennan, Homi Bhabha e Stuart Hall, bem como, na idéia de dissimulação e suplemento depreendidas dos estudos de Barthes e Jacques Derrida; nas contribuições de Deleuze e Guatarri, Donaldo Schuller, Finazzi-Agro,Garcia Canclini, Costa Lima, Angel Rama, dentre outros, para se pensar a condição do sujeito e a construção do espaço na narrativa dalcidiana, e, ainda, nas contribuições analíticas de pesquisadores da obra dalcidiana como Assmar, Vicente Salles, Marli Tereza Furtado, Castilo,dentre muitos outros.
