Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais - PPGDT/NMT
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/3558
O Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais (PPGDT) integra o Núcleo de Medicina Tropical (NMT) da Universidade Federal do Pará (UFPA), realizando atividades de ensino, pesquisa e extensão e atuando na formação de docentes-pesquisadores para o estudo e o ensino das doenças tropicais e das patologias regionais no estado do Pará e na Amazônia.
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais - PPGDT/NMT por CNPq "CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Apoptose de células inflamatórias e evolução clínica do Eritema Nodoso Hansênico: ensaio com Azatioprina(Universidade Federal do Pará, 2008) OLIVEIRA, Miguel Saraty de; XAVIER, Marília Brasil; http://lattes.cnpq.br/0548879430701901A hanseníase é uma doença crônica infecto-contagiosa, atingindo preferencialmente pele e nervos periféricos, interrompida por surtos reacionais, classificados como Tipo I ou reação reversa e a reação tipo II ou eritema nodoso hansênico, geralmente acompanhadas de neurite. Talidomida e prednisona são amplamente utilizadas no tratamento do ENH, mas nem sempre são plenamente eficazes, sendo necessária a investigação de outras medicações imunossupressoras para controle da reação. O fenômeno de apoptose de células inflamatórias ocorre na hanseníase e no ENH, havendo, porém poucos estudos correlacionando o fenômeno com melhora ou piora clínica do estado reacional. Este estudo objetiva descrever a ocorrência de apoptose de células inflamatórias e evolução clínica do eritema nodoso hansênico antes, durante e após o uso de azatioprina para tratamento do ENH. Os resultados obtidos com 07 pacientes incluídos no estudo evidenciam que a azatioprina é droga imunossupresora eficaz no tratamento de casos de ENH de difícil manejo. Esta pode induzir a remissão do ENH, assim como favorecer a diminuição da dose de corticoesteróides. O fenômeno de apoptose pôde ser documentado utilizando a imunomarcação com caspase 3 em todos os casos. Não houve variação considerada significativa entre o número de células evidenciadas com caspase 3 antes e após o tratamento com azatioprina.Não houve correlação considerada significativa entre o número de células evidenciadas com caspase 3 antes e após o tratamento com azatioprina e a melhora clínica apresentada pelos pacientes.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação in vitro dos efeitos de miltefosina, orizalina e TC95 no crescimento de Entamoeba histolytica(Universidade Federal do Pará, 2011) ALVARENGA, Betânia Mara; BATISTA, Evander de Jesus Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2206444845201080A amebíase caracteriza-se como uma doença crônica, não inflamatória, afebril que envolve a parede do intestino grosso podendo invadir a mucosa intestinal e se disseminar para outros órgãos, principalmente o fígado. A infecção por Entamoeba histolytica é tratada pelo metronidazol, mas este apresenta efeitos colaterais, por isso buscam-se medicamentos mais eficazes e que não tragam nenhum efeito adverso ao paciente. Além disso, o teste de novos fármacos pode revelar importantes particularidades do parasito, tais como a descoberta de vias metabólicas ou mesmo possíveis diferenças em sua estrutura. No presente trabalho foi testado o efeito amebicida do metronidazol, da dinitroanilina orizalina, uma droga inibidora de microtúbulos, da aquilfosfocolina miltefosina, que inibe a síntese de fosfolipídios de membrana, e da droga hibrida TC95, que apresenta os grupos funcionais dinitroanilina e alquilfosfocolina. Realizou-se cultura com trofozoítos do protozoário, onde as drogas e o controle com os diluentes foram adicionados após 7 horas de cultivo. Foi feita a contagem dos trofozoítos viáveis após período de 12 horas da adição das drogas e do controle em intervalos de 12 a 60 horas. Após análise das curvas de crescimento, detectou-se que o TC95 foi a droga mais efetiva dos três tratamentos, a miltefosina obteve pouca inibição e a orizalina não foi efetiva. Isso se deve a maior suscetibilidade do parasito a danos de membrana, com pouca efetividade da inibição dos microtúbulos.
