Programa de Pós-Graduação em Ecologia - PPGECO/ICB
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/8937
O Programa de Pós-Graduação em Ecologia (PPGECO) foi criado em 2015, por meio de um convênio firmado entre a Universidade Federal do Pará (UFPA) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e visa avançar no conhecimento teórico e empírico da Ecologia, incluindo suas abordagens básicas que são a autoecologia, a biologia de populações e os estudos de comunidades e ecossistemas.
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ecologia - PPGECO/ICB por CNPq "CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA DE ECOSSISTEMAS"
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Tese Acesso aberto (Open Access) Estudos sobre longevidade e atividade de forrageio em abelhas nativas sem ferrão amazônicas(Universidade Federal do Pará, 2021-06) GOMES, Rafael Leandro Corrêa; CONTRERA, Felipe Andrés Léon; http://lattes.cnpq.br/0888006271965925; https://orcid.org/0000-0002-7078-5048A longevidade é uma importante característica das operárias que pode refletir o sucesso das colônias na busca por recursos ao longo do tempo. Utilizamos o monitoramento por radio frequência com uso de chips rfid para registrar a entrada e saída de abelhas identificadas desde a emergência dos discos de cria com o objetivo de: verificar a longevidade, idade de início de forrageio, número de voos e tempo total de forrageio que operárias em três colônias da abelha sem ferrão Melipona flavolineata realizaram durante toda sua vida. A longevidade máxima registrada foi de 90 dias enquanto a mínima foi de 14 dias. A idade de início de forrageio registrada variou de 14 a 53 dias. O maior número de voos realizado por uma operária que se tornou forrageira ao longo de sua vida foi 144 vezes em atividade externa que demandou aproximadamente 124 horas de voo. O menor tempo de voo registrado foi de 0,59 horas (dois voos ao longo da vida). O modelo que melhor explicou a longevidade das forrageiras foi representado pela relação positiva com a idade de início de forrageio e número de voos. O maior número de voos foi associado a maiores valores de longevidade, provavelmente devido ao sucesso das abelhas em retornar ao ninho após atividade externa em fontes de recurso seguras e próximas do ninho. O tempo total de forrageio pode ser considerado um melhor proxy da intensidade de atividade externa do que o número total de voos. Mostramos que a longevidade de abelhas é regulada principalmente pela idade de início de forrageio e, o número de voos e tempo de voo, medidas de esforço de forrageio podem refletir também o sucesso da colônia no ambiente. Sugerimoms mais estudos utilizando o tempo de forrageio e número de voos de forma individual como medidas de sucesso das colônias em diferentes tipos de ambiente e sua relação com a longevidade das abelhas.Tese Acesso aberto (Open Access) O papel de mamíferos de médio e grande porte como modificadores do habitat na Amazônia Ocidental(Universidade Federal do Pará, 2019-12) BORGES, Luiz Henrique Medeiros; OLIVEIRA, Ana Cristina Mendes; http://lattes.cnpq.br/1199691414821581; https://orcid.org/0000-0002-7863-9678; SILVA, Carlos Augusto Peres da; http://lattes.cnpq.br/9267735737569372; https://orcid.org/0000-0002-1588-8765Mamíferos terrestres de médio e grande porte apresentam ampla diversidade de formas, história de vida, comportamento, fisiologia e ecologia, o que confere a este táxon uma ampla gama de espécies. As diversas espécies de mamíferos são responsáveis por exercer funções importantes em seus ambientes de ocorrência, atuando em serviços como dispersão e predação de sementes, polinização, controle de populações, ciclagem de nutrientes e engenharia do ecossistema. Engenheiros do ecossistema são espécies que pela sua presença e ou atividade alteram o meio biótico e abiótico, modulando e modificando o habitat para outras espécies. A forma como os organismos podem afetar um ao outro são diversas, e ocorre principalmente por meio das interações ecológicas como predação, competição e comensalismo ou facilitação. Os mamíferos podem desempenhar suas funções na engenharia do ecossistema, modificando habitats para outras espécies, como por exemplo o tatu canastra, ou agirem no controle de plântulas alterando o processo de regeneração, influenciando a distribuição e abundância dos indivíduos em diferentes níveis e escalas. Nesse contexto, a presente tese é dividida em duas sessões nas quais avaliamos como médios e grandes mamíferos podem modificar ambientes. Na primeira avaliamos o papel de Priodontes maximus (tatu canastra) como engenheiro do ecossistema em florestas do sudoeste da Amazônia. Nossos resultados mostraram que uma ampla diversidade de vertebrados terrestres é beneficiada pelas tocas de P. maximus. Além disso, identificamos a finalidade com a qual a maioria dos vertebrados utilizam as tocas, mostrando que a interação estabelecida nas tocas é ampla e fortemente conectada, para os mais diversos fins. Na segunda sessão verificamos como mamíferos de médio e grande porte podem interferir no processo de regeneração de clareiras artificiais formadas pela exploração madeireira de baixo impacto no sudoeste da Amazônia. Mensuramos os danos causados em plântulas de clareiras artificiais e ambientes de sub-bosque fechado. Com base nos resultados detectamos que o impacto na mortalidade de plântulas por mamíferos (via pisoteio ou herbivoria) é muito maior em clareiras que em ambientes de sub-bosque fechado, e que a maioria das espécies predadas são aquelas espécies de estágio inicial de sucessão sem valor madeireiro.
