Programa de Pós-Graduação em Letras - PROFLETRAS/ILC
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/8045
O Mestrado Profissional em Letras em Rede Nacional (PROFLETRAS), cuja coordenação geral está sediada na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN/Natal), é um Programa de Pós-Graduação stricto sensu (nota 4), criado em 2013, que tem como finalidade a “capacitação de professores de Língua Portuguesa para o exercício da docência no Ensino Fundamental, com o intuito de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino no país” (trecho do Regimento do Programa). A UFPA é uma das 49 unidades que integram o conjunto de Instituições Associadas do Programa (IAPs), tendo atualmente 35 alunos matriculados e 14 professores Doutores envolvidos. A UFPA é a Instituição que vem apresentando a maior demanda do Programa em todo o Brasil, tendo obtido em 2013 o recorde de 857 candidatos inscritos para 26 vagas.
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Letras - PROFLETRAS/ILC por CNPq "CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA::TEORIA E ANALISE LINGUISTICA"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) O ensino da gramática por entrada de sentido: caracterização de seres/eventos em português(Universidade Federal do Pará, 2020-12-11) CAVALCANTE, Márcia do Socorro Botelho; ABDON, Iaci de Nazaré Silva; lattes.cnpq.br/2212976917586395Este trabalho insere-se na área de Linguagens e Letramento do Mestrado Profissional em Letras (PROLETRAS) da Universidade Federal do Pará, e tem como tema um estudo teórico-prático sobre a caracterização dos seres e eventos em língua portuguesa pela entrada de sentido. Problematiza-se que a maioria dos alunos da escola contexto da pesquisa mostra insegurança em como identificar características de seres e eventos expressas num texto, considerando-se que, além dos adjetivos, outras formas linguísticas se relacionam com a categoria de sentido de que se trata neste trabalho. A partir do fenômeno levantado, à luz dos pressupostos teórico-analíticos da Semiolinguística, com base em estudos de Travaglia (2011) e Charaudeau (2015), além de contribuições de estudiosos como Bakhtin(1992[1929], Geraldi (2003[1997], 2012[1984]), Zanini (1999), Neves (2018), North & Santaella (2017), tem-se como objetivo geral elaborar um Produto Educacional sobre o ensino de gramática por entrada de sentido, a partir do enfoque metodológico de Lopes-Rossi (2002; 2008), e contribuições de Menegassi (2010; 2018) e Ohuschi (2018; 2019) e Ritter (2010), para ser desenvolvido em turmas dos 9ºanos do Ensino Fundamental. Para tanto, foram objetivos norteadores (i) investigar qual o conhecimento prévio dos alunos sujeitos da pesquisa quanto ao processo de caracterização; (ii) examinar a contribuição de gramáticas acerca do estudo sobre caracterização (adjetivação), o que poderá servir de parâmetro para o presente trabalho; (iii) relacionar a concepção teórica construída pela Gramática dos Sentidos com a prática escolar no ensino de gramática em língua portuguesa. Procedeu se, como opção metodológica, a uma pesquisa participante, de cunho predominantemente descritivo qualitativo no tratamento dos dados levantados, pelos quais se buscou ter indícios do conhecimento dos sujeitos da pesquisa quanto ao processo de caracterização e das formas disponíveis na língua portuguesa. Os instrumentos utilizados para a pesquisa diagnóstica constituíram se de técnicas de observação e de registros para a constituição de um corpus a partir do qual se confirmou que, embora os alunos demonstrem competência para caracterizar, não têm o domínio suficiente de que existe uma diversidade de formas da língua para expressar categorias de sentido, o que justifica investir se no ensino de gramática com entrada pelos sentidos. De posse dos resultados, formulou se o Produto Educacional Texto, Gramática e Produção de Sentidos, cujas atividades propostas estão distribuídas por módulos didáticos –– de leitura, de análise linguística, de produção textual e de divulgação ao público –– e que tem como produto final, a produção escrita de uma coletânea de relatos pessoais, preferencialmente, para ser feita por alunos dos 9º anos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Gamificação e escrita: experiência de aprendizagem gamificada para produção textual(Universidade Federal do Pará, 2021-04-15) BARBOSA, Rita de Cassia Damasceno; RODRIGUES, Isabel Cristina França dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0226549641470972O presente trabalho propõe realizar, à luz da Linguística Aplicada, um estudo teórico-propositivo sobre a manifestação responsiva ativa na produção textual de alunos do 9º ano do ensino fundamental, a partir do trabalho com os gêneros discursivos artigo de opinião e comentário na interface argumentativa, por meio de atividades que empregam a gamificação como proposta pedagógica, por este recurso fazer parte da vida em sociedade e meio pelo qual os alunos se inserem como sujeitos nas diversas práticas sociais das quais participam, sejam elas em ambiente escolar, familiar ou em ambiente digital. Para efetivá-lo, partiu-se da seguinte problemática: Como as atividades elaboradas com base em mecânicas de jogos, gamificação, podem contribuir para a manifestação responsiva ativa discente na produção de gêneros discursivos? Para responder a esse questionamento, foi elaborado um conjunto de atividades para a produção textual de gêneros argumentativos, adaptado do projeto de leitura e escrita de gêneros discursivos de Lopes-Rossi (2008), composto por atividades organizadas com mecânicas de jogos – gamificação, que buscou confirmar/negar duas hipóteses: a) atividades gamificadas, por terem como finalidade o engajamento e a motivação para a solução de problemas, colaboram para a manifestação da responsividade ativa dos alunos do 9º ano na produção textual dos gêneros artigo de opinião e comentário; b) os alunos manifestam responsividade ativa durante as atividades que envolvem a reescrita dos textos. Definimos como objetivo principal verificar a manifestação responsiva ativa discente na produção textual dos gêneros discursivos artigo de opinião e comentário, a partir de uma proposta de atividades elaboradas com mecânicas de jogos, a gamificação e, como objetivos específicos: a) averiguar se as atividades gamificadas, as quais envolvem agência dos discentes na construção dos conhecimentos, colaboram para uma ação responsiva ativa dos alunos na produção textual; b) verificar a manifestação responsiva ativa na produção inicial dos gêneros discursivos artigo de opinião e comentário nas atividades diagnósticas. Para fundamentação teórica, baseamo-nos nos princípios do pensamento do Círculo de Bakhtin sobre a natureza dialógica da linguagem e a responsividade, bem como em teóricos e pesquisadores que desenvolvem trabalhos relacionados à produção textual em sala de aula nessa perspectiva, como Geraldi (1996), Sercundes (2004), Fiad e Mayrink-Sabinson (2019) e Menegassi (2016); os estudos sobre multiletramentos de Street (2013, 2014), Kleiman (1995), Soares (2006), Rojo e Moura (2012) e Rojo e Barbosa (2015), Alves (2015) e Paula (2016) sobre gamificação como prática pedagógica. A investigação se caracteriza como uma pesquisa qualitativa, com base no interpretativismo, de caráter propositivo e de natureza aplicada, em que os resultados iniciais obtidos a partir da análise diagnóstica demonstraram que os alunos manifestam posição ativamente responsiva em relação ao entendimento da proposta de produção, ao atendimento à finalidade do gênero e ao conteúdo temático na produção textual dos gêneros discursivos artigo de opinião e comentário de leitor. Tais resultados foram tomados como base para a elaboração de atividades de um produto educacional com o objetivo de contribuir para manifestação responsiva ativa discente na produção textual, em formato de caderno de atividade pedagógica, direcionado a docentes de Língua Portuguesa.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Idas e vindas da escrita: construção coletiva de procedimentos de avaliação da produção textual para os anos finais do Ensino Fundamental(Universidade Federal do Pará, 2020-06-18) CARDOSO, Natália Moraes; FAIRCHILD, Thomas Massao; http://lattes.cnpq.br/1771292039081039Neste trabalho, discutimos uma experiência de ensino da escrita pautada na organização coletiva do trabalho pelos professores da área de Língua Portuguesa da Escola Municipal de Ensino Fundamental Raimunda da Silva Barros, situada na periferia da cidade de Cametá, nordeste do Pará. A pesquisa teve início com a avaliação e re(construção) de um projeto de escrita previamente existente na escola, pensada a partir das análises dos resultados do projeto e dos textos produzidos pelos alunos. Propusemos, no ano letivo de 2019, algumas alterações e/ou modificações no projeto baseando-nos em nosso objetivo geral, que consistiu em desenvolver uma proposta de ensino da escrita para os anos finais do ensino fundamental que permitisse ao corpo docente de Língua Portuguesa da instituição produzir sua própria avaliação do desempenho dos alunos, com vistas à elaboração de um projeto de formação do aluno leitor e escritor. Para a consecução deste, propusemos como objetivos específicos: a) criar espaços de trabalho coletivo na escola, envolvendo o corpo docente de Língua Portuguesa dos anos finais do Ensino Fundamental, por meio da proposição de um grupo de trabalho sobre escrita; b) avaliar coletivamente os resultados do projeto “A redação em exame” do ano de 2018; c) tornar a escola e a sala de aula de língua materna espaço de exercício cotidiano da escrita pela proposição e execução de um projeto de escrita coletivamente construído pelos docentes de Língua Portuguesa; d) criar formas de avaliação e acompanhamento do desenvolvimento da escrita dos alunos que possam ser compartilhadas pela escola, de modo a favorecer a continuidade do trabalho. O enfoque teórico que nos ajudou a pensar essas ações pautou-se em duas “frentes”. Na primeira, de modo geral relacionada à área da educação, valemo-nos dos estudos de Michael Apple (1989; 1995); Jorge Larrosa (2002) e Maurice Tardif e Claude Lessard, (2005), que discutem a relação entre as práticas docentes e os conhecimentos que sustentam o trabalho docente. Na segunda, no âmbito da linguagem, contamos com as contribuições de Mikhail Bakhtin e Valentín Volochinov ([1979] 1997), Eglê Franchi (1986), Lucy Mccormick Calkins (1989), Magda Soares (1992), Cláudia Riolfi et al. (2008), Sírio Possenti (2009), e, de modo especial, com as obras de João Wanderley Geraldi (1984; 1997; 2015), as quais nos ofereceram a oportunidade de pensar o ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa numa perspectiva interacionista, considerando as próprias práticas escolares como espaço social de trocas, de resistências e de transformações. A metodologia de nosso trabalho consistiu em uma pesquisa-ação crítica, nos termos de Ghedin e Franco (2008), cuja natureza se constitui de uma pesquisa descritivo-qualitativa de caráter diagnóstico, pela qual realizamos um trabalho de observação, investigação e reflexão do produto de nossa própria prática docente. Em sala de aula, realizamos atividades diversas pautando-nos nos três pilares do ensino de língua materna que, segundo Geraldi (1984), são: leitura, produção textual e análise linguística. De modo geral, essas atividades tiveram como objetivo levar os alunos a produzir textos de bases narrativo-descritiva e expositivo-argumentativa. Os resultados apontam em duas direções: a primeira refere-se à possibilidade de se efetivar na escola espaços de discussão nos quais a coletivização do trabalho aponte caminhos para soluções de problemas enfrentados na sala de aula. Já no que se refere aos alunos, mostramos com nossa experiência no chão da sala de aula que é possível nas aulas de língua materna propiciar a construção de processos de escrita que permitam aos alunos constituírem-se como autores.Dissertação Acesso aberto (Open Access) A prática da intertextualidade na formação de leitores e produtores de texto proficientes(Universidade Federal do Pará, 2020-07-28) LIMA, Josué Pereira de; ABDON, Iaci de Nazaré Silva; http://lattes.cnpq.br/2212976917586395Esta pesquisa tem como tema a intertextualidade na formação de leitores e produtores de texto proficientes, e apresenta como foco esse fenômeno como fator relevante para o processamento do texto na leitura e na escrita. Problematiza-se o fato de que, embora haja estudos, experiências e pesquisas que mostram novas metodologias para desenvolver um trabalho com leitura e escrita, que valorize o aluno como o principal agente do processo comunicativo e torne-o competente nas suas práticas sociais, há, decerto, ainda uma parte de estudantes que não tem domínio suficiente de recursos textuais-discursivos. Um desses recursos que poderia favorecer a capacidade de leitura e escrita seria a prática da intertextualidade em sala de aula, pois é crucial fazer os alunos perceberem que os textos que eles leem não surgiram isoladamente, mas que mantêm uma relação com outros já existentes. E é nesse sentido que se apresenta esta pesquisa, cujo objetivo geral é desenvolver o conhecimento de alunos de 8º/9º ano sobre o fator intertextualidade, no processamento do texto tanto na leitura quanto na escrita. Para o presente estudo, inicialmente foi feita uma revisão bibliográfica para identificar as teorias que abordam a intertextualidade, discutindo sua natureza, suas tipificações, sua importância e relevância, bem como focalizou-se a intertextualidade como objeto de atividades nas aulas de língua portuguesa com a intenção de esclarecer qual realmente é a função que ela pode cumprir na prática de leitura e produção de texto. Para isso, foram considerados os estudos de vários autores, como Abaurre e Pontara (1999), Val (2000), Bakthin (2003), Soares (2004), Fiorin (2006), Koch & Elias (2006), Bazerman (2007), Marcuschi (2009), Koch, Bentes & Cavalcante (2012), Antunes (2017). Em termos metodológicos, este trabalho desenvolveu-se por meio da pesquisa-ação, pois, a partir da constatação de um problema recorrente em duas turmas de oitavo ano, da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Piauí, a qual passou a ser alvo de investigação/observação, pensou-se logo em ações, no contexto do ensino da leitura e escrita, que pudessem confrontar o problema encontrado naquelas turmas, mas, para isso, contou-se com a ação conjunta dos participantes envolvidos para uma possível transformação daquela realidade em que estes se encontravam. A abordagem dos dados desta pesquisa é de natureza quali-quanti, uma vez que foi feito um levantamento de dados objetivamente quantificados e procurou-se interpretá-los; ao mesmo tempo, foram feitas propostas de atividades envolvendo a intertextualidade, com vistas a favorecer os sujeitos envolvidos uma reflexão no ato de ler e escrever dentro e fora da sala de aula. Os resultados obtidos pela aplicação da proposta didática, em que se considerou o recurso da intertextualidade como objeto de atividades nas práticas de leitura e produção textual, foram satisfatórios e animador, pois alguns alunos que apresentavam imensa dificuldade nas práticas de ler e escrever, passaram a ter menos dificuldade em relacionar, compreender, interpretar e produzir textos. Este trabalho proporcionou uma experiência enriquecedora e mostrou que, com a utilização consciente do recurso da intertextualidade em sala de aula, é possível contribuir para a formação de bons leitores e bons escritores.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Propagandas de violência simbólico-regional contra a mulher: discurso e identidade na escola(Universidade Federal do Pará, 2019-04) NERY, Tatiara Ferranti; CUNHA, Marcos André Dantas da; http://lattes.cnpq.br/0195316299643772O presente estudo discorre acerca dos discursos produzidos por alunos do Ensino Fundamental da Escola Municipal Tia Erica Strasser, em Moju - PA, a partir da realização de atividades de escrita e leitura de campanhas publicitárias oficiais sobre violência física a simbólico-regional contra a mulher, a exemplo do escalpelamento, comum na Amazônia paraense. Portanto, ao estabelecer a relação entre propaganda, violência, identidade, gênero, discurso e ensino, o objetivo principal da pesquisa é ampliar a visão crítica do estudante a respeito da temática e incentivar o protagonismo estudantil no que concerne às mudanças das relações sociais de cunho violento e discriminatório. Com base nos pressupostos da Análise do Discurso de linha francesa, mais especificamente nas concepções de Foucault (2008) e Pêcheux (2002), e nos preceitos teóricos sobre identidade, difundidos por Hall (2002) e Bauman (2005), pretende-se, mais especificamente: 1) refletir de que maneira o sujeito aluno posiciona-se diante da temática feminina e da violência simbólico-regional e de gênero; 2) analisar como os estudantes constroem sentidos e inscrevem suas identidades sociais e culturais acerca da problemática do gênero a partir das leituras de campanhas publicitárias oficiais sobre o combate à violência contra a mulher; e 3) compreender quais as leituras dos estudantes a respeito do discurso dos anúncios publicitários, de modo a refletir se há identificação, aceitação, reafirmação, desconstrução ou ainda inscrição de suas identidades nesses discursos. Segundo Foucault (1969), o discurso é um conjunto de enunciados que pertencem a uma mesma formação discursiva. Desse modo, analisar a formação discursiva consiste em verificar as relações de sentido daquilo que se diz com outros dizeres, assim como as delimitações discursivas que as circunscrevem. Nesse sentido, esta pesquisa é importante para subsidiar de forma mais eficaz os alunos no processo de compreensão e produção de campanhas publicitárias, construindo nos discentes leitores um olhar mais crítico da realidade e o combate à violência contra a mulher. Por fim, a partir da análise em curso de uma proposta de intervenção desenvolvida na escola, verificou-se que muitos discursos que enfatizavam a mulher como sujeito inferior ao homem e como personagem feminino violentado, feito para servir o outro e sem liberdade para a tomada de decisões podem ser desconstruídos. Assim, notou-se ainda que as atividades com as propagandas despertaram nos estudantes um olhar mais crítico e reflexivo com relação às suas ações e as de outrem, tornando-se sobretudo agentes ativos na desconstrução de desigualdades e discriminações que marginalizam e oprimem o gênero feminino e que são historicamente reproduzidas contra a mulher.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Zeus ou a menina e os óculos, de Maria Lúcia Medeiros: contribuições para o letramento literário no Ensino Fundamental(Universidade Federal do Pará, 2020-04-29) SILVA, Adenilza Nunes Soares da; NASCIMENTO, Maria de Fatima do; http://lattes.cnpq.br/6007359856182459O presente trabalho, intitulado “Zeus ou a menina e os óculos, de Maria Lúcia Medeiros: contribuições para o letramento literário no Ensino Fundamental”, é resultado de reflexões acerca do ensino da leitura literária no ambiente escolar e tem por finalidade o desenvolvimento de leitura de literatura, bem como a análise dos resultados das atividades em sala de aula, por meio de uma proposta direcionada a alunos do 7º ano do Ensino Fundamental Anos Finais, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Externato Santo Antonio Maria Zaccaria, localizada no município de São Miguel do Guamá-PA. Para tanto, foi escolhido o livro de contos Zeus ou a menina e os óculos (1988) da escritora paraense Maria Lúcia Medeiros. Por meio de uma metodologia composta por quatro módulos (motivação, introdução, leitura e interpretação), baseada na obra de Cosson (2009), foi possível garantir a participação ativa dos alunos nas discussões relacionadas a leituras de quatro contos da obra escolhida. Das mediações feitas em sala de aula, obtivemos como resultado comentários orais e produção escrita feitos pelos alunos, que se identificaram com o conteúdo narrado chegando assim à interpretação. As discussões teóricas atreladas a essa proposta do PROFLETRAS envolvem a formação de leitura literária e letramento literário de professor e aluno, as quais servirão de reflexões sobre a prática docente. Diante disso, a argumentação traz os estudos de AZEVEDO (1986), ZILBERMAN (1991), LAJOLO (1996), CANDIDO (2011) e COSSON (2014), entre outros, a fim de contribuir para que as atividades com a leitura de textos literários auxiliem o professor na formação de leitores.
