Programa de Pós-Graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários - PPGBAIP/ICB
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O Programa de Pós-Graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários (PPGBAIP) é um programa do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal do Pará (UFPA). O PPGBAIP contempla a formação de profissionais das áreas das Ciências Biológicas, Biomédicas, Médicas e afins em nível de mestrado e doutorado.
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários - PPGBAIP/ICB por CNPq "CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIA"
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Tese Acesso aberto (Open Access) Estudo da ação da crotoxina sobre o perfil de ativação de macrófagos peritoneais infectados com Leishmania (Leishmania) amazonensis(Universidade Federal do Pará, 2016-04-12) FARIAS, Luis Henrique Seabra de; SILVA, Edilene Oliveira da; http://lattes.cnpq.br/7410116802190343A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é uma doença parasitária amplamente disseminada na maioria dos países da América Latina, e pode ser causada por diferentes espécies do gênero Leishmania. Este protozoário é um parasito intracelular obrigatório que desenvolveu mecanismos para subverter a atividade microbicida dos macrófagos, como a inibição da produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e óxido nítrico (NO). A quimioterapia ainda é um dos tratamentos mais efetivos para esta doença, entretanto, as drogas leishmanicidas disponíveis são, em geral, tóxicas, apresentam custo elevado e necessitam da utilização por longos períodos. Assim, o desenvolvimento de novos produtos naturais para o tratamento da leishmaniose se tornou prioridade. As toxinas ofídicas são fontes naturais de produtos bioativos com propriedades terapêuticas amplamente descritas na literatura. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi analisar a ação da crotoxina (CTX), uma proteína dimérica e o principal componente do veneno de serpente da espécie Crotalus durissus terrificus, sobre a interação Leishmania (Leishmania) amazonensis e macrófagos. A toxina diminuiu significativamente em 32,5% o crescimento de promastigotas na concentração de 1,2 μg/mL e 24,9% na concentração de 2,4 μg/mL após 96 horas de tratamento (IC50 = 22,86 μg/mL). O teste colorimétrico (MTT) demonstrou que essa toxina não induziu efeito tóxico sobre macrófagos. Também foi observado que macrófagos tratados com CTX apresentaram um significativo aumento na capacidade de metabolizar o substrato MTT (média = 59,78% ± 3,31, mais elevado) quando comparados ao controle sem tratamento. Além disso, foi observado que os macrófagos tratados apresentaram intensa produção de ROS (média= 35,95% ±2,76, mais elevado) comparado ao controle. Outro dado importante observado foi o fato de células hospedeiras infectadas e tratadas com CTX apresentarem um aumento significativo na capacidade fagocítica e na eliminação dos parasitas intracelulares, com aumento na produção de NO, aumento da área celular e a intensa produção de citocinas pró-inflamatórias, caracterizando o perfil M1 de ativação celular. Esta ativação teve como consequência a morte dos parasitas através da resposta do hospedeiro, diminuindo o número de parasitos após 48h de tratamento com 2,4 e 4,8 μg/mL de CTX, revertendo, assim, a ação anérgica promovida pela L. amazonensis. Portanto, a CTX promove um bom prognóstico para esta infecção, evidenciando a possibilidade desta substância atuar como possível alternativa de tratamento contra leishmaniose, especialmente em casos de infecções por espécies que induzem respostas anérgicas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Investigação do polimorfismo do exon - 1 do gene MBL (Mannose-Binding Lectin) em pacientes portadores de tuberculose(Universidade Federal do Pará, 2009-03-31) ARAÚJO, Mauro Sérgio Moura de; VALLINOTO, Antonio Carlos Rosário; http://lattes.cnpq.br/3099765198910740A lectina ligante de manose (MBL) é uma proteína considerada de fase aguda com importante papel na primeira linha de defesa do sistema imune inato, cujos níveis séricos são determinados geneticamente. A MBL ativa a via da lectina do complemento, além de mediar a opsonização e fagocitose de microrganismos. Vários estudos associam os níveis séricos de MBL à suscetibilidade ou resistência a agentes infecciosos entre eles o Mycobacterium tuberculosis, agente causador da tuberculose humana. Neste estudo, com o objetivo de avaliar a ocorrência de uma possível associação entre os polimorfismos e a tuberculose, avaliamos as freqüências das mutações no éxon 1 do gene MBL em um grupo de 167 pacientes com tuberculose, subdivididos em 3 grupos: pacientes com tuberculose pulmonar, pacientes com tuberculose extrapulmonar, pacientes com tuberculose multirresistente a drogas, e grupo controle com 159 profissionais da saúde, negativos para tuberculose. A identificação dos alelos MBL *A, *B, *C e *D foi realizada por meio da reação em cadeia da polimerase, utilizando seqüências de iniciadores específicos e posterior digestão enzimática. As análises das freqüências alélicas e genotípicas do éxon 1 não mostraram qualquer diferença significativa entre pacientes com tuberculose e grupo controle (p>0,05). Não foram observadas associações significativas entre os grupos de tuberculose pulmonar, extrapulmonar e tuberculose multirresistente a drogas, quando relacionados entre si e ao grupo controle. Os dados obtidos em nosso estudo não demonstraram evidencias de qualquer influência das variações do éxon 1 do gene MBL na tuberculose ativa, sugerindo que os polimorfismos nessa região do gene não tem nenhuma influencia na susceptibilidade à tuberculose.
