Navegando por Área de Concentração "DIABETES"
Agora exibindo 1 - 20 de 32
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação Acesso aberto (Open Access) Abordagem multiprofissional na assistência ao paciente com Diabetes Mellitus: uma revisão integrativa(Universidade Federal do Pará, 2022-08-30) SANTOS, Grace Kelly Cabral dos; PIANI, Pedro Paulo Freire; http://lattes.cnpq.br/6434100473666705O Diabetes Mellitus (DM) como doença crônica e sem sintomas visíveis no seu início pode ter como efeitos particularidades sobre o comportamento dos pacientes, assim como suscitar formas de como abordar a população no que se refere à sua prevenção. O silêncio sintomatológico na fase inicial da doença repercute sobre comportamentos preventivos e a cronicidade da doença, é um aspecto que pode favorecer o estabelecimento de hábitos que se tornam um estilo de vida do paciente ou pode reduzir os cuidados em decorrência do cansaço em seguir dietas ou orientações o que implica outro estilo de vida em que as orientações sobre a doença não estão na prioridade do paciente. O componente da subjetividade deve ser considerado em qualquer abordagem às doenças em um sistema de saúde que envolve promoção, prevenção, tratamento e reabilitação. Aqui, a subjetividade é compreendida como processos individuais que implicam diretamente na adesão ao tratamento em saúde (GUIMARÃES; MENEGHEL, 2003). O DM é um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia persistente, decorrente de deficiência na produção de insulina ou na sua ação, ou em ambos os mecanismos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2019). O DM é um problema de saúde pública em franco crescimento em todo o mundo. Em 2021, a Federação Internacional de Diabetes projetou que 16% da população mundial entre 20 e 79 anos de idade, viviam com diabetes. E a estimativa para o ano de 2045, será de aproximadamente 783 milhões de pessoas com Diabetes (INTERNATIONAL DIABETES FEDERATION, 2021). Nas Américas, as estimativas são de que 62 milhões de indivíduos vivam com DM, e estes números tendem a aumentar a cada ano. Para conter o avanço do DM, há um acordo global para a redução do número de DM e Obesidade até o ano de 2025 (PAHO, 2021a).Dissertação Acesso aberto (Open Access) Abordagem nutricional em pessoas com Diabetes Mellitus Tipo 2: protocolo para nutricionistas da atenção primária à saúde(Universidade Federal do Pará, 2023-12-13) QUEIROZ, Samara da Silva; CARVALHAL, Manuela Maria de Lima; http://lattes.cnpq.br/0708921042608519; HTTPS://ORCID.ORG/0000-0003-1397-0471; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569O nutricionista possui papel importante na Atenção Pimária à Saúde (APS) para promover a Educação Alimentar e Nutricional (EAN) aos usuários com DM2, objetivando alcançar melhor manejo glicêmico, atenuar as complicações decorrentes da doença e oferecer melhora na qualidade de vida dessas pessoas. Dessa forma, este trabalho tem por objetivo desenvolver um protocolo para conduta nutricional com foco em DM2 para ser utilizado por nutricionistas que atuam na APS. Trata-se de um estudo metodológico, do tipo desenvolvimento, dividido em três fases: levantamento bibliográfico; elaboração do material ilustrativo e validação de conteúdo, aparência e aplicabilidade do material por juízes especialistas e pelos nutricionistas da APS. Para a elaboração do protocolo, foi realizado uma revisão integrativa para definição do conteúdo com base nas necessidades encontradas pelos nutricionistas da APS. Para a validação, foram utilizados dois instrumentos em formato eletrônico: um formulário para validação do conteúdo e outro para validação aparente. Os dados obtidos foram compilados e armazenados no programa Microsoft Office Excel versão 2016. Para a análise dos dados, foi aplicado o Índice de Validade de Conteúdo (IVC) para o painel de especialistas. Na análise dos dados julgados pelo público- alvo, foram considerados validados os itens com nível de concordância mínimo de 75% nas respostas positivas. Este estudo faz parte do projeto intitulado “Criação e validação de protocolos de intervenções associadas para controle do Diabetes Mellitus na atenção primária à saúde” e todos os aspectos éticos foram respeitados, conforme a Resolução 466/12, do Conselho Nacional de Saúde. Na validação de conteúdo, a média global do IVC foi de 0,92, indicando excelente grau de concordância entre os especialistas. Com relação a validação com o público- alvo, obteve-se um grau de concordância superior a 75%. Ao final, foi realizada a revisão do material, com adequação do protocolo e confecção de ilustrações. Diante do exposto, conclui- se que a ferramenta foi validada, o que atesta a eficácia, relevância e aplicabilidade da tecnologia.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Associação entre saúde mental e hábitos alimentares em indivíduos com Diabetes Tipo 1 durante o distanciamento social pela pandemia de COVID-19 no Brasil(Universidade Federal do Pará, 2021-07-02) AINETT, Waléria do Socorro de Oliveira; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569O distanciamento social foi considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a estratégia no combate à pandemia do COVID-19, afim de evitar a disseminação da doença, porém essa estratégia provocou uma série de reconfigurações na vida social das pessoas, incluindo pessoas com Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1). Alterações na saúde mental estão frequentemente associadas ao diabetes, podendo resultar em menor adesão ao tratamento e a piores desfechos relacionados ao manejo da doença. Considerando que o contexto vivido durante o distanciamento social possa afetar a saúde mental e os hábitos alimentares de indivíduos com DM1, o presente estudo objetivou avaliar a associação entre saúde mental e hábitos alimentares de indivíduos com DM1 durante o distanciamento social por COVID-19 no Brasil. Tratou-se de um estudo transversal realizado em julho 2020 por meio de um formulário online. Foram utilizados dados sociodemográficos e econômicos, percepção de saúde mental por meio da Escala Transversal de Sintomas de Nível 1 do DSM-5 – adulto – adaptada, além de dados sobre hábitos alimentares, por meio do padrão de consumo de frutas, hortaliças, doces, ultraprocessados, hábito de cozinhar, número de refeições diárias, mudança no consumo de alimentos e de água. Os resultados mostraram que os participantes que apresentavam percepção de sintomas de depressão e de ansiedade em graus moderados e graves tiveram associação positiva com o aumento do consumo de alimentos de forma geral, com destaque para doces e alimentos ultraprocessados, como petiscos (salgadinhos e biscoitos), bem como tiveram associação positiva com diminuição do consumo de frutas e diminuição do hábito de cozinhar. Indivíduos com menores percepções de sintomas de depressão e ansiedade apresentaram associação negativa com piores hábitos alimentares. Evidenciou-se que situações de distanciamento social, como a provocada pela pandemia de COVID-19, podem impactar na saúde mental de indivíduos com DM1, desta forma, maiores percepções de sintomas de depressão eansiedade podem provocar alterações no consumo e nas escolhas alimentares, afetando o autocuidado e a adesão à terapia nutricional recomendada para esta população.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação do crescimento linear em crianças com o diagnóstico de Diabetes Mellitus Tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2024-02-21) BARBOSA, Bruna Lopes; FELÍCIO, Karem Miléo; http://lattes.cnpq.br/5289063715182942O Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1) é caracterizado pela perda da produção endógena de insulina. Constitui a forma de diabetes mais comum na faixa etária pediátrica e o tratamento é multifatorial, sendo a insulinoterapia a medicação primordial. Na ocorrência de descontrole glicêmico, a insulinopenia portal geraria um padrão de "resistência ao hormônio do crescimento" caracterizado pela redução na concentração de IGF-1, GHBP, e na expressão de GHR. Há aumento na produção de IGFBP-1 e GH, com piora da resistência insulínica. Este trabalho avaliou a influência do controle glicêmico na altura dos pacientes com DM1 atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto e comparou o crescimento destes pacientes com a referência. Para isso, realizou-se um estudo de coorte retrospectivo através da revisão de prontuários dos pacientes com DM1 que tinham ao diagnóstico £ 15anos (sexo feminino) e £ 17anos (sexo masculino) atendidos neste serviço de referência. Os dados relacionados à fase de crescimento foram coletados entre 5 e 19 anos de idade. A amostra foi composta por 78 pessoas (sexo feminino: 40/ sexo masculino: 38) que possuíam idade ao diagnóstico de 8,6± 4,3 anos, tempo de doença de15,4 ± 10,4 anos, hemoglobina glicada (HbA1C) 10,5± 2,2%. Destes, 58 pacientes já tinham alcançado a altura final (EstF) e estavam distribuídos igualmente entre os sexos. As mulheres tiveram EstF de 156,2cm (com Z escore -1,11DP) e os homens apresentaram EstF de 166cm (Z escore -1,45DP). Apenas 19% tinham altura final acima da média da OMS e 26% tinham o diagnóstico de baixa estatura. Dos 58 pacientes, 9% estavam com Z≤ -3DP. O pior controle metabólico (HbA1C ≥9,5%) teve relação negativa com a altura final. Cada 1% de aumento na HbA1C pode estar associado a um decréscimo de 2,23cm na EstF e aproximadamente 26% da variabilidade da EstF do paciente foi explicada pela HbA1C. Aqueles com HbA1C ³ 9% apresentaram perda estatural significativa com relação a alvo familiar (TH). Concluiu-se que os pacientes com DM1 da amostra apresentaram menor altura final quando comparados à média da OMS, porém a grande maioria não apresentou baixa estatura; o pior controle glicêmico teve correlação negativa com o Z escore de altura final e com o prejuízo estatural com relação ao TH. E por fim, não foi encontrado correlação entre Est F e peso, dose total de insulina, sexo e tempo de doença.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Caracterização da adesão ao acompanhamento nutricional por adultos com Diabetes Mellitus Tipo 1 durante a pandemia de COVID-19 no Brasil(Universidade Federal do Pará, 2024-02-23) TOMPSON, Amanda Cristina Cunha; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica e de tratamento complexo, por isso, acredita-se que a adesão ao tratamento nutricional tenha sido prejudicada durante a pandemia por Covid-19. Manter o atendimento nutricional on-line é uma estratégia para melhorar a adesão à alimentação saudável, que melhora o controle glicêmico e previne complicações clínicas do DM. O objetivo deste estudo foi caracterizar a adesão ao acompanhamento nutricional de adultos que vivem com DM1 na pandemia de COVID-19 no Brasil. Trata-se de um estudo transversal descritivo e analítico, realizado em julho de 2020. Foi utilizado um formulário on-line para coleta de dados sociodemográficos, econômicos, características do acompanhamento nutricional e dos hábitos alimentares, bem como distanciamento social de adultos com diagnóstico de DM1 residentes no Brasil. O teste Qui-Quadrado de Pearson foi aplicado, com análise de resíduos ajustados, considerando nível de significância estatística de p<0,05. Dos 472 participantes, 86,02% eram do sexo feminino, 62,50% viviam em capital ou região metropolitana e 32,42% tinham renda familiar entre 3 e 5 salários-mínimos. Ao avaliar o acompanhamento nutricional, 62,08% não faziam e mantiveram a não adesão ao acompanhamento nutricional na pandemia, 4,66% dos participantes mantiveram o acompanhamento nutricional on-line e 2,12% mantiveram essas consultas presencialmente. Ter melhor escolaridade (p=0,048) e renda (p=0,009) estava associado a manter o acompanhamento nutricional on-line. Foi encontrada associação positiva entre o consumo adequado de frutas (p=0,001) e hortaliças (p=0,049) e manter o acompanhamento nutricional on-line ou presencial e on-line. Houve associação positiva entre começar a fazer o acompanhamento nutricional presencial e consumir menos alimentos por delivery (p=0,024). Manter ou começar a fazer o acompanhamento presencial ou on-line foi associado a aderir à contagem de carboidratos (p=0,047). A adesão às consultas de telenutrição, é uma alternativa inovadora e complementar aos cuidados de saúde em DM.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Cartilha educativa para pessoas idosas que vivem com Diabetes Mellitus Tipo 2(Universidade Federal do Pará, 2024-02-26) LOBATO, Alyne Maciel; SOUZA, Ana Carolina Contente Braga de; http://lattes.cnpq.br/0609863332556837O Diabetes Mellitus é uma condição crônica complexa caracterizada pela hiperglicemia e desregulações metabólicas. O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), tipo mais frequente de diabetes, é marcado pela progressiva e irreversível perda da secreção de insulina pelas células β pancreáticas, associada à resistência da ação da insulina em tecidos periféricos, resultando em maior incidência e diagnóstico tardio. O tratamento requer uma abordagem multifacetada, especialmente em pessoas idosas, que enfrentam desafios adicionais devido ao envelhecimento. Isso inclui mudanças no estilo de vida, como dieta, exercício físico e administração de medicamentos, além da necessidade de educação em saúde para promover adesão ao tratamento e autocuidado. A abordagem do DM2 demanda uma visão holística do paciente, considerando as particularidades do envelhecimento. Diante do exposto, o estudo tem como objetivo desenvolver uma cartilha educativa para pessoas idosas que vivem com DM2, visando fornecer informações de fácil compreensão, orientações de autocuidado e registros de informações. O estudo se caracteriza como qualitativo e descritivo, dividido em duas etapas a revisão das publicações dos últimos cinco anos (2018-2023) da temática nas bases de dados BVS, Scielo, Periódicos Capes e Pubmed e o desenvolvimento de uma tecnologia assistiva no formato de cartilha. Foram identificados 725 resultados relacionados à temática proposta durante a busca. Desses, 111 estudos foram selecionados para embasar o estudo em questão. Dentre esses, 17 estudos foram destacados como principais resultados e nortearam a discussão dos tópicos. Posteriormente, elaborou-se a cartilha que abrange desde apresentação do que é o diabetes tipo 2, ao processo de autocuidado e recomendações para as pessoas idosas. Conclui-se, com base na condução deste estudo, que o processo de educação em saúde para a população idosa é imprescindível. Consequentemente, visa fortalecer as práticas de autocuidado, aumentar a adesão à terapia medicamentosa, promover mudanças no estilo de vida e conscientizar sobre a importância da prevenção de complicações em pessoas idosas que vivem com DM2. Tais medidas têm como objetivo melhorar a qualidade de vida global desses indivíduos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Cartilha educativa sobre cuidados com o uso de insulina injetável no tratamento do Diabetes Mellitus(Universidade Federal do Pará, 2022-08-25) GOMES, Adriana dos Santos Mendes; SANTOS, Márcia Costa dos; http://lattes.cnpq.br/5450061620179886Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) é um distúrbio hormonal caracterizado por hiperglicemia persistente decorrente da deficiência na produção e/ou na ação da insulina. Para o tratamento medicamentoso do DM tipo 2 (DM2) temos duas classes de drogas injetáveis: insulina e análogos de Glucagon-like peptide 1 (GLP-1), sendo a insulina o medicamento injetável mais usado na atualidade. Objetivos: Criar material educativo sobre cuidados com o uso do medicamento injetável insulina voltado para pacientes portadores de DM2; orientar de maneira clara e objetiva sobre os dispositivos existentes e sobre o preparo e aplicação da insulina; e validar a cartilha educativa junto aos juízes docentes de conteúdo (JDC) e juízes profissionais de saúde assistenciais (JPSA). Metodologia: realizada pesquisa bibliográfica, nas bases de dados MEDLINE, portal Pubmed e Scielo, a qual resultou em 2.920 publicações e destes registrados 29 artigos científicos. Com base na revisão rápida da literatura, elaborou-se a Cartilha Educativa sobre cuidados com o uso de insulina injetável no tratamento do DM2. Após a delimitação do conteúdo da cartilha, foi aplicado o Índice de Facilidade de Leitura Flesch (IFLF), com o objetivo de avaliar a facilidade com que um texto pode ser lido. Em seguida foi realizada a validação de conteúdo através da apreciação de comitê composto por Juízes Docentes de Conteúdo (JDC) e Juízes Profissionais de Saúde Assistenciais (JPSA). Para análise da validade de conteúdo da cartilha pelos 8 juízes, foi usado o Índice de Validade de Conteúdo (IVC). O instrumento utilizado para validação da cartilha pelos juízes foi a Escala de Likert, através das seguintes variáveis: Clareza da Linguagem, Pertinência Prática e Relevância Teórica. Resultados: A cartilha abordou os seguintes pontos sobre cuidado com o uso de insulina injetável: tipos de insulina existentes na atualidade, como obtê-la pelo SUS, quais os insumos necessários, como realizar sua aplicação e sobre os cuidados no descarte dos materiais utilizados. Na análise da cartilha o teste do IFLF revelou um índice de 79,94 (%), estando dentro do intervalo de 70-80, o que classifica o material como razoavelmente Fácil. Calculou-se o IVC global (média de todas as notas) para a cartilha educativa, tendo sido obtido os valores de 0,9 para clareza da linguagem, 0,97 para pertinência prática e 0,96 para relevância teórica, indicando excelente nível de concordância entre os juízes. Conclusão: Elaborada a cartilha contendo orientações claras e objetivas a respeito dos principais pontos para utilização de forma autônoma de insulina por pacientes portadores de DM2. O material educativo apresenta-se com leitura razoavelmente fácil e boa validação de conteúdo. Espera-se que esse material tenha uma boa aceitação, estimule a educação em DM e sirva como um guia prático ao paciente com DM para o dia a dia, favorecendo o desenvolvimento de habilidades, autonomia e autocuidado e que desenvolva habilidades e favoreça a autonomia e o autocuidado.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Cartilha educativa sobre saúde óssea para pessoas que vivem com Diabetes Mellitus(Universidade Federal do Pará, 2024-06-21) KHALED, Isabel Jane Campos Lobato; QUEIROZ, Natércia Neves Marques; http://lattes.cnpq.br/5359261920325026O Diabetes Mellitus tem sido relacionado a uma pior saúde dos ossos, o que leva a um maior risco de fraturas em pessoas que vivem com diabetes. O DM afeta a saúde óssea de diversas formas. Para prevenir e manejar problemas ósseos em portadores, algumas estratégias precisam ser adotadas, como controle glicêmico rigoroso, dieta com ingestão adequada de cálcio e vitamina D, além de exercícios físicos com ênfase em atividades de fortalecimento. A abordagem educativa valoriza as experiências populares, promove a autonomia do indivíduo no autocuidado. O objetivo deste estudo foi de elaborar uma cartilha educativa com o intuito de gerar conhecimento para o indivíduo, utilizando uma metodologia descritiva-exploratória para o desenvolvimento de uma tecnologia leve em saúde. O material foi produzido a partir de uma linguagem de fácil compreensão e imagens objetivas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Cartilha nutricional para pessoas com Diabetes Mellitus Tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2022-08-29) SOUZA, Laysa Lira de; QUEIROZ, Natércia Neves Marques; http://lattes.cnpq.br/5359261920325026O Diabetes é uma condição crônica que está relacionada a produção insuficiente de insulina ou a não produção desse hormônio ocasionando desequilíbrio no metabolismo glicêmico. O Diabetes Mellitus tipo 1, consiste predominantemente em uma lesão nas células produtoras de insulina pelo próprio corpo; neste caso, a maioria deles são diagnosticados durante a infância e necessitam de insulina para sobreviver. No tratamento do DM1 envolve a insulinoterapia, educação alimentar e atividade física e vem obtendo progresso. Os programas de educação em diabetes são ferramentas essenciais para melhora do controle metabólico e inserção do paciente ao seu tratamento. Sendo assim, o objetivo desse estudo é a elaboração de uma cartilha de educação nutricional para pessoas que vivem com diabetes mellitus tipo 1, visando auxiliar o tratamento. Para isso, foi elaborado o material educativo do tipo cartilha sobre educação nutricional para pessoas com diabetes mellitus tipo 1. Por meio de uma pesquisa de desenvolvimento metodológico com abordagem qualitativa. A abordagem foi estruturada em duas etapas: primeira etapa foi o levantamento bibliográfico que ocorreu entre os meses de setembro de 2021 a julho de 2022, nas bases de dados e bibliotecas virtuais LILACS, SciELO, MEDLINE, e PUBMED, foram acrescidas 7 referências pertinentes ao tema abordado na cartilha e 5 diretrizes e posicionamentos mais recentes da Sociedade Brasileira de Diabetes buscando referências com alto nível de evidência científica. A segunda etapa consistiu na elaboração da cartilha, tendo como base o conteúdo científico obtido através da etapa anterior. O material foi produzido a partir de uma linguagem de fácil compreensão e imagens objetivas. Sendo composta por informações sobre alimentação no DM1, estratégias de contagem de carboidratos, elaboração de tabelas na identificação dos grupos alimentares na busca de oferecer autonomia e informação a respeito da alimentação no DM1. E após a elaboração do material, objetiva-se validá-lo, através de considerações de juízes selecionados com expertise no tema.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Construção de tecnologia educativa do tipo álbum seriado acerca dos cuidados com os pés de pessoas com Diabetes(Universidade Federal do Pará, 2022-08-31) SILVA, Marcelina Ribeiro da; QUEIROZ, Natércia Neves Marques; http://lattes.cnpq.br/5359261920325026A Diabetes Mellitus representa um grupo etiológico heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia e os distúrbios no metabolismo de carboidratos, de proteínas e de gorduras, resultante de defeitos na ação e/ou secreção da insulina. Esse grupo etiológico está associado a várias comorbidades como as doenças cardiovasculares, acidente vascular encefálico, insuficiência renal crônica, neuropatia periférica e feridas cutâneas diabéticas ou ulcerações. Ademais, as ulcerações crônicas são mais frequentes nos membros inferiores, como nos pés, e predominantemente entre idosos, capaz de afetar 15% dos pacientes com diabetes, desse total, 14 a 24% sofrem amputação de membro inferior e, após isso, aproximadamente 59% dos pacientes morrem em um intervalo de cinco anos. Diante disso, objetiva-se construir uma tecnologia educacional do tipo álbum seriado educativo como ferramenta de apoio à orientação sobre os cuidados com os pés de pessoas com diabetes. Para isso, optou-se por realizar um estudo de construção de tecnologia educativa, por meio de uma pesquisa de desenvolvimento metodológico com abordagem qualitativa. A trajetória metodológica foi estruturada em duas etapas, a saber: Revisão Narrativa da Literatura (Etapa 1) e a Construção do álbum seriado (Etapa 2). O álbum iniciou-se com a elaboração de uma capa, de informações pré-textuais como a ficha catalográfica, metadados dos autores, a apresentação e o sumário detalhado. Na parte textual, foram incluídos textos e imagens sobre os conceitos da doença, os aspectos epidemiológicos, os fatores de risco, a prevenção, os sinais e sintomas, as complicações, o pé diabético e os cuidados com os pés, a fim de contemplar as principais questões que geram dúvidas entre os pacientes. Logo, a construção desse álbum seriado para pacientes diabéticos foi idealizada a partir de uma linguagem de fácil compreensão, com textos claros e concisos e com figuras coloridas, a fim de aproximar o leitor/usuário de saúde com um conhecimento técnico-científico didático, principalmente, para que o público-alvo tenha autonomia para realizar o autocuidado. Nesse cenário, essa ferramenta de ensino-cuidado deve ser utilizada para auxiliar os profissionais de saúde na orientação aos pacientes assistidos nos serviços de saúde, para isto, pretende-se submeter o álbum à validação formal. Em relação a confecção das ilustrações, buscou-se apresentar um material colorido com figuras ilustrativas que remetem aos aspectos gerais e específicos da doença em questão, principalmente, quanto aos cuidados com os pés de pessoas diabéticas. Ademais, os principais pontos sobre a temática foram abordados, assim como, os objetivos foram alcançados, uma vez que houve discussões e reflexões sobre a temática, houve a construção da tecnologia educacional e a descrição do processo de construção. Por fim, com este trabalho, pretende-se disponibilizar para as pessoas com diabetes um instrumento de orientações com cuidados com os pés.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Construção de um protocolo de exercícios físicos para o atendimento a pessoas com diabetes mellitus tipo 2: revisão rápida(Universidade Federal do Pará, 2022-08-30) RIBEIRO, Andressa Karoline Pinto de Lima; TORRES, Natáli Valim Oliver Bento; http://lattes.cnpq.br/1927198788019996; https://orcid.org/0000-0003-0978-211XO Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é responsável por 90-95% de todos os casos de diabetes. Essa forma abrange indivíduos com deficiência relativa de insulina e resistência periférica à insulina. O exercício físico é uma eficiente estratégia terapêutica para o tratamento de pessoas com DM2 por contribuir para o controle glicêmico, assim como por reduzir fatores de risco cardiovasculares, aumentar a aptidão física, contribuir para controle do peso corporal e melhora da qualidade de vida das pessoas. Objetivo:Formular um protocolo de exercícios físicos direcionado a profissionais da saúde para o tratamento e manutenção do controle glicêmico de adultos com Diabetes Mellitus tipo 2. Metodologia: O estudo consiste na elaboração do protocolo a partir de uma revisão rápida de literatura em busca de estudos que investigaram os efeitos de exercícios físicos sobre o controle glicêmico de adultos com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) para analisar quais os parâmetros do exercício (modalidade, frequência, volume, intensidade, intervalo e progressão) são recomendados para alcançar melhor controle glicêmico na população de interesse. Adotou-se a estratégia PICOT para elaboração dos critérios de inclusão dos estudos e o protocolo PRISMA para a redação do manuscrito. Foram utilizadas as bases de dados PubMed e LILACS. O processo de seleção dos estudos ocorreu através de 4 etapas: identificação, seleção por título e resumo, avaliação de elegibilidade e inclusão. Duas autoras extraíram independentemente os dados sobre população, intervenção e resultado de cada estudo, e as informações extraídas foram organizadas em quadros. A qualidade metodológica de cada estudo foi analisada com base na escala PEDro (PROSPERO - CRD 42021262614). Resultados: De um total de 1152 artigos, 17 estudos preencheram os critérios de inclusão e foram analisados. O total de 1.141 (745 em grupos de exercícios e 396 em grupos de controle sedentário) pessoas com DM2 foram incluídas. Quanto ao tipo de estudo 15 (88,2%) eram ensaios clínicos randomizados e 2 (11,8%) eram ensaios clínicos não randomizados. A idade dos pacientes variou de 45,6 a 61,7 anos. O tempo médio de intervenção foi de 17 semanas, variando entre 9 e 48 semanas. Seis estudos 35,3% relataram não ter ocorrido nenhum evento adverso durante a intervenção, dois (11,8%) relataram algum evento e nove (52,9%) não apresentaram nenhuma informação. O embasamento teórico obtido a partir da revisão rápida e de outros estudos, embasaram a construção de um protocolo de orientação para profissionais acerca do exercício físico como tratamento da DM2 e manejo do controle glicêmico. Foram elaborados os seguintes elementos: quadros de conceitos, fluxogramas e textos explicativos construídos com linguagem objetiva e de fácil compreensão como ferramentas didáticas a fim de auxiliar na rotina ambulatorial de profissionais responsáveis pela prescrição de exercícios no manejo dos pacientes atendidos em todos os níveis de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS). Discussão: Os treinamentos aeróbio, resistido e combinado estão associados a diminuições da HbA1c, glicemia de jejum ou glicemia pós prandial. porém os treinamentos combinados devem ser priorizados, pois aparentam ter efeitos maiores sobre o controle glicêmico do que os de qualquer método sozinho. Conclusão: O protocolo criado a partir desta revisão visa ofertar aos profissionais atuantes nos diversos níveis de atenção em saúde do SUS, informações atualizadas, objetivas, apresentadas de forma didática sobre o exercício físico como forma de tratamento do DM2. Recomenda-se que os protocolos de exercícios físicos incluam exercícios resistidos e aeróbios, pois seus efeitos são maiores sobre o controle glicêmico do que os de qualquer método sozinho.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Controle glicêmico e automonitorização da glicemia capilar: uma cartilha regionalizada para o paciente diabético(Universidade Federal do Pará, 2022-02-04) CAVALCANTE, Regina do Socorro Oliveira Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569; FELÍCIO, Karem Miléo; http://lattes.cnpq.br/5289063715182942O diabetes mellitus configura-se hoje como um problema de saúde em âmbito mundial, trazendo sérias complicações micro e macro vasculares quando não tratado adequadamente; é tido como doença de difícil controle pois seu tratamento demanda mudanças em diversos aspectos da vida do indivíduo. O tratamento consiste em tentar manter o controle glicêmico, ou seja, manter os níveis de glicemia no organismo em proporções aceitáveis; exige disciplina para que as medicações sejam usadas corretamente; mudanças de hábito alimentar, mantendo uma dieta saudável, seguindo plano alimentar individual prescrito por profissional competente, e abandono do sedentarismo com realização de atividades físicas regulares. O controle glicêmico pode ser realizado através de exames de sangue periódicos como glicemias de jejum, hemoglobina glicada, e também através da automonitorização da glicemia capilar, onde o próprio paciente atua avaliando seus níveis de glicemia diariamente e ajustando quantidades de insulina conforme orientação do seu médico. As técnicas e parâmetros da automonitorização são repassados ao paciente através de Educação em Saúde, pela equipe responsável pelo seu acompanhamento. Observando-se a importância de o paciente diabético manter o controle glicêmico, visando prevenir complicações da doença, buscou-se realizar este estudo, que tem como objetivo principal, a produção de uma cartilha regionalizada para o paciente diabético, contendo as principais orientações sobre controle glicêmico e automonitorização da glicemia capilar, com uma linguagem de fácil compreensão e ilustrações que auxiliem no entendimento por parte dos mesmos; as informações foram obtidas através de uma revisão de literatura. Pretende-se realizar a implantação da cartilha na atenção primária a saúde, em Belém-PA, primeiramente com instruções sobre o assunto para a equipe de saúde que esteja atuando, para que assim, a cartilha seja repassada ao usuário com as devidas informações e esclarecimentos, para promoção do autocuidado em diabetes.Dissertação Acesso aberto (Open Access) A dança jazz como estratégia de cuidado ao adolescente com Diabetes Mellitus Tipo 1: um relato de caso(Universidade Federal do Pará, 2024-02-26) DOURADO, Julyanna Nazareth da Silva; BENTO-TORRES, Natáli Valim Oliver; http://lattes.cnpq.br/1927198788019996; https://orcid.org/0000-0003-0978-211XO Diabetes Mellitus (DM) é um distúrbio metabólico que causa hiperglicemia persistente pela produção inadequada do hormônio insulina ou pela redução na eficácia do seu mecanismo de ação. O Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1), anteriormente chamado “diabetes insulinodependente” ou “diabetes de início juvenil”, responde por 5 a 10% dos casos de DM. As complicações da DM1 podem afetar as condições de vida dos adolescentes ao longo dos anos e influenciar sua qualidade de vida. O exercício físico é uma ferramenta terapêutica para o tratamento de pessoas com DM1, podendo melhorar a sensibilidade à insulina e o controle glicêmico, proporcionando a melhora da qualidade de vida, saúde mental e aptidão física. Dentre as modalidades de exercício físico, a Dança é uma opção, porém pouco estudada no contexto da DM. No presente estudo, relatamos o estudo de caso único, com o objetivo de investigar o potencial da intervenção por Dança Jazz no gerenciamento glicêmico, promoção da saúde mental, melhora da aptidão física e qualidade de vida de uma adolescente, do sexo feminino, de 12 anos, com DM1. O programa de intervenção foi composto por 24 aulas de Jazz, realizadas 2 vezes por semana, com duração de 60 minutos e intensidade moderada (65 a 75% da frequência cardíaca máxima, Polar@). Foram realizadas avaliações pré e pós intervenção (1 dia após a apresentação coreográfica), incluindo avaliação da prática de atividade física usual (Physical Activity Questionnaire for Adolescents PAQ-A), qualidade de vida (Diabetes Quality of Life for Youths - DQOLY), sintomas de ansiedade e depressão (Depression, Anxiety and Stress Scale - Short Form - DASS-21), aptidão física (força muscular de membros inferiores e superiores e medida indireta do condicionamento cardiorrespiratório), e controle glicêmico (glicemia e hemoglobina glicada). A análise textual discursiva também foi empregada para a avaliação da experiência vivida pela adolescente e sua cuidadora (CAAE: 66423922.2.0000.0017/Nº do parecer do CEP: 5.913.924). Os resultados demonstraram redução da Glicemia de Jejum (-16,02%), da HbA1c (-4,00%), da frequência cardíaca pré-teste (-24,21%) e pós-teste (- 9,56%), dos sintomas depressivos e ansiosos (-7,14%), e melhora da qualidade de vida (3,61%). Houve aumento da força muscular de membros superiores (20,00%), tempo de voo, força e potência de membros inferiores (0,27%; 1,62%; 1,70%, respectivamente). Apesar de evidências limitadas sobre o efeito da prática de dança em pessoas com DM, os dados apresentados acima indicam o potencial benéfico do Jazz no cuidado ao adolescente com DM1, assim como o relato da experiência vivida pela adolescente aponta o impacto positivo da intervenção sobre a sua rotina de autocuidado e qualidade de vida percebida. Compreendendo-se as limitações para a extrapolação de nossos resultados para a população adolescente com DM1, sendo necessário que se expanda a pesquisa para a inclusão de maior número de participantes, assim como se amplie a pesquisa sobre as modalidades de dança como parte do tratamento de pessoas com DM, visando quantificar e qualificar com mais precisão as potenciais adaptações e modificações proporcionadas a estas pessoas por meio da dança.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos da suplementação de altas doses de colecalciferol sobre a excreção urinária de albumina em pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2022-08-26) SILVA, Lorena Regina Velasco Guimarães; SOUZA, Ana Carolina Contente Braga de; http://lattes.cnpq.br/0609863332556837A doença renal do diabetes (DRD) é a principal causa de doença renal crônica. O primeiro sinal clínico desta condição é a microalbuminúria, atualmente denominada excreção urinária de albumina (EUA) elevada. Estudos experimentais, observacionais e ensaios clínicos realizados nos últimos anos sugerem o papel eficaz da vitamina D (VD) e a ação sinérgica desta com inibidores do sistema renina angiotensina aldosterona para neutralizar a piora da DRD. O presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da suplementação de altas doses de colecalciferol sobre a excreção urinária de albumina em pacientes com DM1. Para isso foi realizado ensaio clínico, no qual pacientes com DM1 atendidos no ambulatório de Endocrinologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto, que foram divididos em dois grupos, segundo níveis basais de 25-hidroxi-vitamina D - 25(OH)D - para receber colecalciferol nas doses de 10000 UI dia, se 25(OH)D < 30 ng/ml e 4000 UI ao dia de colecalciferol, se 25(OH)D ≥ 30 ng/ml, por um período de 3 meses. Antes e após a intervenção, os pacientes foram submetidos a coletas de microalbuminúria de 24 horas e microalbuminúria isolada. Foram incluídos neste estudo 64 pacientes, com média de idade de 27,9 ± 10,6 anos e tempo médio de duração do diabetes de 11,8 ± 7,9 anos. Observou-se aumento significativo nos níveis de 25(OH)D (26,7 ± 9 versus 55,1 ± 24,1 ng/mL, p <0,001) e redução da albuminúria em ambos os métodos avaliados ao fim do estudo, microalbuminúria em amostra isolada- UACR (62,5 ± 129,4 versus 55,6 ± 143,4 mg /g, p = 0, 0027) e microalbuminúria de 24 horas – M24H (76,4 ± 179,1 versus 58 ± 133,4 mg/ 24 h, p= 0,002). A prevalência de DRD reduziu de 37,5 % ao início do estudo para 25% após suplementação de colecalciferol. Nos pacientes classificados como microalbuminúricos (n=20) ao início do estudo, observou-se além de redução significativa na EUA avaliada por meio de M24h, reversão da microalbuminúria em 40% dos pacientes da amostra (n=8). Os resultados do presente trabalho sugerem que a suplementação de altas doses de VD pode promover redução na EUA em indivíduos com DM1, em especial naqueles nos estágios iniciais da DRD (microalbuminúricos).Dissertação Acesso aberto (Open Access) Exercício físico e controle glicêmico em pacientes com diabetes mellitus tipo 1: uma revisão rápida e proposta de material informativo e didático(Universidade Federal do Pará, 2022-08-28) OLIVEIRA, Adriana Alves; TORRES, Natáli Valim Oliver Bento; http://lattes.cnpq.br/1927198788019996; https://orcid.org/0000-0003-0978-211XA Diabetes Mellitus (DM) se caracteriza por um distúrbio metabólico que causa a hiperglicemia nos pacientes acometidos, é atualmente um dos grandes problemas de saúde pública, por incidir cada vez mais pessoas ao redor do mundo e por gerar custos cada vez mais elevados. Dentre as suas classificações, tem-se a Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), que constitui a patologia foco de nosso estudo. A DM1 pode ter origem desconhecida ou autoimune, agredindo as células Beta do pâncreas, produtoras de insulina, hormônio responsável por captar a glicose para as células. Como resultado, a glicose não é captada para gerar energia, causando hiperglicemia no organismo, além de não controlar a gliconeogênese hepática. Pessoas que têm DM1 podem apresentar diversos tipos de complicações, sejam elas micro (nefropatias, neuropatias, retinopatias) ou macrovasculares (doenças coronarianas e/ou acidente vascular cerebral), daí a importância de se promover um adequado controle glicêmico nestes pacientes, de modo a prevenir tais complicações. Para isso, vários estudos têm mostrado que além de uma dieta balanceada e tratamento medicamentoso, é importante inserir na rotina dos pacientes com esta síndrome metabólica, a prática de exercícios físicos regularmente. Portanto, o objetivo deste trabalho foi analisar os efeitos dos exercícios físicos sobre o controle glicêmico de pacientes com DM1, através de uma revisão rápida da literatura (PROSPERO nº CRD42021277762), para elaborar uma cartilha informativa aos profissionais que atuam com tais pacientes, além da criação de material didático para discussão sobre a introdução de exercícios físicos na rotina de pessoas com Diabetes Mellitus tipo 1 (CAAE 39536920.5.0000.0017). Nossa revisão da literatura aponta que, independentemente da modalidade praticada, realizar exercícios físicos apresenta vários benefícios à saúde, como redução da dosagem da medicação, melhora do bem estar físico, do condicionamento cardiovascular, melhora da resistência à insulina, do perfil lipídico, entre outros. A partir do embasamento teórico através da revisão rápida e da leitura de posicionamentos guias e documentos de sociedades, além da leitura de artigos recentes e relevantes para o cuidado a pessoa com diabetes, foi construída uma cartilha informativa direcionada aos profissionais da saúde e material didático para discussão sobre a introdução de exercícios físicos na rotina de pessoas com Diabetes Mellitus tipo 1. A cartilha possui duas partes principais: uma primeira parte teórica, construída de modo objetivo e sintético, composta por informações sobre o diabetes, sua fisiopatologia, principais complicações e os efeitos do exercícios físico na pessoa com DM1, além de fluxograma para nortear a decisão sobre a indicação e segurança para a prática de exercícios físicos em função da glicemia e fatores de risco. A segunda parte da cartilha foi construída de forma ilustrativa para configurar-se como um instrumento didático para a discussão com os profissionais da saúde sobre as informações e cuidados necessários, prévios ao início de um programa de exercícios, de modo a garantir a segurança do paciente. Esta segunda parte foi composta por diálogos entre a personagem Bete (pessoa com DM1) e a profissional (Dra. Cinesia).Dissertação Acesso aberto (Open Access) Impactos do Diabetes Mellitus Tipo 2 na qualidade de vida da população amazônica: a importância da atuação da equipe multiprofissional(Universidade Federal do Pará, 2024-08-01) TORRES, Luana Cristina Fiel; PIANI, Pedro Paulo Freire; http://lattes.cnpq.br/6434100473666705No diagnóstico de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) o indivíduo produz de maneira insuficiente a insulina, e o grupo mais atingido por esta doença são pessoas acima de 30 anos, obesas ou com excesso de peso, acarretado pelo resultado da relação de fatores hereditários e ambientais e/ ou associados ao envelhecimento populacional e a um estilo de vida não saudável, com baixa frequência de atividade física, obesidade e alimentação inadequada. A DM2 é uma doença crônica associada com morbimortalidade elevada e prejuízo na Qualidade de Vida (QV) e representa um problema de saúde pública devido ao aumento de sua incidência e prevalência. O objetivo desta pesquisa foi o de apresentar a possível associação entre a QV e o DM2 e as evidências quanto aos impactos de fatores como a atuação da equipe multiprofissional. Para isto, foi realizado um estudo transversal, em um único atendimento com 30 pacientes, no qual foram aplicados e analisados duas escalas: o “B-PAID” e o WHO Quality of Life (WHOQOL – Brief), no período de Outubro de 2023 a Junho de 2024, no ambulatório de Endocrinologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto – Belém – PA, além do levantamento sociodemográfico como, gênero, faixa etária, raça/etnia, município, equipe e complicações do DM2. Através deste estudo, foi obtido um perfil de participantes, sendo estas de pessoas de ambos os gêneros, com idade entre 50-69 anos, pardas, que residiam em Belém, possuíam o acompanhamento maior do médico endocrinologista e da enfermeira e possuíam como complicações principais a HAS e a dislipidemia. Os resultados encontrados após análise das escaldas foi que este perfil de participante tinha como fator de risco a sua QV, variáveis do âmbito econômico, a dor física como impedimento de realizar suas atividades rotineiras, a sensação de não haver metas claras para o seu tratamento; não saber lidar com as complicações em decorrência ao DM2 e a um futuro de possível agravamento destas. Posteriormente, os participantes foram divididos em dois grupos: “participantes acompanhados por até dois profissionais” e “participantes acompanhados a partir de três profissionais” e o resultado obtido, foi que o último grupo possuía a possibilidade de mais sucesso em seu tratamento e o de melhor qualidade de vida.Dissertação Acesso aberto (Open Access) A influência de polimorfismo de genes associados a remissão do Diabetes Tipo II, em pacientes operados de cirurgia bariátrica e metabólica pela técnica de by pass gástrico em Y-de-Roux(Universidade Federal do Pará, 2024-09-26) BITAR, Daniel Fadul; KHAYAT, André Salim; http://lattes.cnpq.br/6305099258051586; https://orcid.org/0000-0002-3451-6369Introdução: A obesidade é o principal fator de risco para desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 (DM2), caracterizada por uma perda progressiva da função pancreática, resultado de alterações genéticas e ambientais. Dentre as alterações genéticas, estão variantes em geneschave responsáveis pela homeostase glicêmica e dentre eles estão o GLP1R e o TCF7L2. A disfunção genética desses genes diminui a secreção da insulina pelas células β-pancreáticas, tendo influência sobre o controle glicêmico. Objetivo: Avaliar a influência de polimorfismos genéticos sobre a remissão do diabetes tipo II, em pacientes operados de cirurgia bariátrica e metabólica pela técnica de bypass gástrico em Y-de-Roux. Metodologia: A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética e pesquisa sob o número 6.158.558 e incluiu um total de 70 pacientes submetidos a cirurgia bariátrica pela técnica de bypass. Duas amostras de sangue foram coletadas, uma para análises laboratoriais (glicose, colesterol, triglicérides, hemoglobina glicada, peptídeo C) e outra para análises de polimorfismo genético. O DNA genômico foi extraído por meio do protocolo fenol-clorofórmio e posteriormente foi analisada a quantificação, pureza e integridade das amostras extraídas. Para análise dos polimorfismos, foi realizada a técnica de PCR em tempo real (RT-qPCR), com sondas Taqman específicas no equipamento ABI 7500. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o programa SPSS 29.0. Foi utilizado o teste t de Student e a correlação de Spearman para avaliação entre os fatores clínicos e bioquímicos. Foi realizado o teste exato de Fisher e Qui-quadrado para analisar a correlação da presença das variantes. Foram considerados valores significados, um p-valor ≤ 0,05. Resultados: Sobre o polimorfismo rs10305420 do gene GLP1R, esta variante diminui a perda de peso proporcional ao longo dos anos e eleva a hemoglobina glicada após a cirurgia bariátrica (p-valor=0,04). O polimorfismo rs7903146 do gene TCF7L2, apresenta uma influência nos níveis de hemoglobina glicada, de modo a elevá-la após o bypass gástrico (pvalor =0,036). Conclusão: A variante rs10305420 do gene GLP1R diminui a perda proporcional ao longo dos anos e eleva a hemoglobina glicada fração A1C; e a variante rs7903146 do gene TCF7L2 na presença do alelo T também exerce influência sobre o resultado da cirurgia bariátrica e metabólica pela técnica de bypass gástrico em Y-de-Roux, elevando a hemoglobina glicada fração A1C no pós-operatório e diminuindo a remissão do diabetes tipo 2, em pacientes submetidos a este procedimento cirúrgico.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo clínico para o atendimento de análogos de insulina às pessoas com Diabetes Mellitus na rede pública de saúde do município de Belém-Pará(Universidade Federal do Pará, 2024-02-29) NORONHA, Hirley Gabriel Reimão; SANTOS, Ândrea Kely Campos Ribeiro dos; http://lattes.cnpq.br/3899534338451625; https://orcid.org/0000-0001-7001-1483O diabetes mellitus (DM) é um distúrbio metabólico que causa um estado hiperglicêmico persistente, relacionado com a produção inadequada de insulina e/ou com o mecanismo de ação ineficaz deste hormônio. De modo geral, o DM pode ser classificado em DM tipo 1 (DM1), DM tipo 2 (DM2), e DM Gestacional (DMG). O DM1 é causado pela destruição parcial ou total das células Beta-pancreáticas, responsáveis pela secreção da insulina. O DM2 é oriundo da combinação entre a resistência progressiva à ação da insulina, associada com a perda gradativa na secreção deste hormônio. O DMG ocorre pela intolerância aos carboidratos na dieta que iniciou durante a gestação, porém, não preenche critérios diagnósticos para DM Pré-Gestacional. Aproximadamente 6,9% dos adultos residentes da cidade de Belém (PA) referiram possuir alguma forma de DM. O tratamento envolve medidas não-medicamentosas e medicamentosas, somado a uma abordagem multiprofissional que permite um controle melhor dos níveis glicêmicos, garantindo mais qualidade de vida aos pacientes. O tratamento medicamentoso é feito por meio da combinação entre os antidiabéticos orais com ou sem a adição da insulinoterapia no DM2 e depende da reposição hormonal de insulina no DM1. A distribuição da insulina exógena, atualmente, se encontra nas seguintes formulações: ação longa, ação intermediária, ação rápida e ação ultrarrápida. Os análogos de insulina são moléculas onde a estrutura do aminoácido é alterada por meio da engenharia genética e da tecnologia de DNA recombinante, modificando as propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas em comparação com as insulinas humanas regulares, preservando as propriedades biológicas e de estabilidade da molécula de insulina. A proposta do presente “Protocolo Clínico” tem por objetivo normatizar o atendimento dos análogos de insulina de ação longa e ultrarrápida na rede pública do município de Belém (PA), otimizando o tratamento dos pacientes com DM estável, instável ou de difícil controle, possibilitando a redução de complicações agudas e crônicas, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo de abordagem nutricional no Diabetes Mellitus Tipo 1 no estado do Pará para profissionais de saúde(Universidade Federal do Pará, 2022-08-26) TEIXEIRA, Marcela Rassy; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569A presente dissertação tem como objetivo principal elaborar um protocolo de terapia nutricional em Diabetes Mellitus Tipo 1 para profissionais. Trata-se de um estudo metodológico, que é produto do Programa de Pós-Graduação em Atenção e Estudo Clínico no Diabetes – PPGDIABETES da Universidade Federal do Pará – UFPA. Com o título de “Criação e validação de protocolos de intervenções associadas para controle do Diabetes Mellitus na Atenção Primária à Saúde”, do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB) – UFPA, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HUJBB (parecer número 4. 481.093) e realizado no ano de 2021, que visa construir, avaliar por teste piloto ferramentas de intervenção. Foi realizada revisão da literatura, com busca de temas atuais e relevantes para a prática clínica, utilizando estas informações para construir o protocolo que foi posteriormente submetido ao teste piloto e avaliado por duas nutricionistas especialistas na área de diabetes mellitus, para ajustar de aparência e conteúdo. Como resultado, elaborou-se algoritmos, tabelas e quadros para guiar o protocolo de abordagem nutricional que contempla as seguintes variáveis: resumo dos critérios diagnósticos e metas glicêmicas, estágios de prontidão para a mudança do comportamento, avaliação antropométrica, proposta de diários alimentares, recomendações nutricionais, proposta de passos terapêuticos para uso de tecnologia em diabetes, estratégias alimentares e atualização de uma Tabela de Contagem de Carboidratos adaptada à região Norte. Conclui-se que o presente protocolo pode ser considerado para acompanhamento ambulatorial e em atividades de educação alimentar e nutricional para pacientes com diabetes mellitus tipo 1, com o intuito de funcionar como suporte aos profissionais durante a prática clínica.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo de classificação e diagnóstico do Diabetes Mellitus(Universidade Federal do Pará, 2022-05-02) SILVA, Ariel Regina Silva da; SOUZA, Ana Carolina Contente Braga de; http://lattes.cnpq.br/0609863332556837O diabetes mellitus (DM) é caracterizado como um distúrbio metabólico de múltipla etiologia que resulta em hiperglicemia persistente devido à falha na ação e/ou secreção da insulina. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), Associação Americana de Diabetes (ADA, do inglês American Diabetes Association) e Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), classifica-se o DM segundo a etiologia, em quatro classes clínicas: DM tipo 1 (DM1), DM tipo 2 (DM2), outros tipos específicos de DM (causados por etiologias diversas) e DM gestacional. Para diagnosticar o DM e seus tipos, é necessário associar os dados clínicos (história clínica, antecedentes pessoais e familiares, sinais, sintomas, exame físico) aos resultados de testes laboratoriais: glicemia de jejum, hemoglobina glicada fração A1C (HbA1C), teste oral de tolerância a glicose (TOTG) e/ou dosagem de anticorpos específicos (anti insulina, anti-GAD, anti ilhota, etc), dentre outros. O presente trabalho teve como objetivo produzir um protocolo para clínicos e especialistas, sobre classificação e diagnóstico do DM. A partir de uma revisão rápida de literatura, foram selecionadas publicações recentes e relevantes sobre o tema, em dois bancos de dados: National Center for Biotechnology Information (NCBI/PUBMED) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Após a seleção destas e avaliação de critérios de inclusão e exclusão pré- determinados, por um painel de dois pesquisadores com expertise na área, foi elaborado um protocolo clínico com foco na classificação e diagnóstico do DM, apresentado por meio de textos didáticos, de fácil compreensão e com linguagem adequada aos profissionais de saúde. Elementos visuais como figuras, quadros e fluxogramas foram adicionados ao material para destacar as informações mais importantes sobre os principais tipos de DM, incluindo os mais específicos e/ou raros (LADA, MODY, diabetes mellitus neonatal, etc), a fim de auxiliar o profissional da saúde a realizar o diagnóstico precoce do DM e identificar a provável etiologia da doença. A redução no atraso do reconhecimento da doença e de causas pode implicar em mudanças na terapêutica e no prognóstico da condição, além de direcionar o aconselhamento familiar dos pacientes acometidos.
