Faculdade de Medicina Veterinária - FAMEVE/CCAST
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Navegando Faculdade de Medicina Veterinária - FAMEVE/CCAST por Periódicos "Ciência Rural"
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Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Colonic epithelial nodular hyperplasia associated with strongyloidiasis in cats in the Amazon region, Pará State, Brazil(Universidade Federal do Pará, 2017) MOURA, Márcio Alan Oliveira; JORGE, Ediene Moura; NASCIMENTO, Kelly Karoline Gomes do; CORREA, Gabriela Riet; ABEL, Isis; CAVALCANTE, Gustavo Góes; OLIVEIRA, Carlos Alberto de; BEZERRA JÚNIOR, Pedro SoaresStrongyloides spp. são helmintos que podem parasitar o intestino de diversas espécies animais. Quatro espécies desse gênero têm sido descritas em felinos domésticos: S. felis, S. planiceps, S. stercoralis e S. tumefaciens. Trabalhos sobre o parasitismo por estrongiloides em gatos domésticos no Brasil são escassos. O objetivo deste trabalho é descrever os aspectos patológicos do parasitismo por Strongyloides spp. em dois gatos da região amazônica, no estado do Pará. Estes apresentavam numerosos nódulos esbranquiçados no intestino grosso, medindo cerca de 0,2 centímetros de diâmetro, que na microscopia eram constituídos por projeções do epitélio hiperplásico da mucosa para submucosa, formando túbulos contendo várias fêmeas adultas, ovos e larvas com morfologia compatível com a de Strongyloides spp. e margeados por larvas e remanescentes do aglomerado linfoide. As alterações histológicas foram compatíveis com as descritas no parasitismo por S. tumefaciens.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Feeding preferences of experienced and naïve goats and sheep for the toxic plant Ipomoea carnea subsp. fistulosa(Universidade Federal do Pará, 2015-09) OLIVEIRA JÚNIOR, Carlos Alberto de; CORREA, Gabriela Riet; LIMA, Everton Ferreira; LEITE, Danilo Maia; PFISTER, James A.; COOK, Daniel; CORREA, Franklin RietIpomoea carnea é uma planta tóxica para caprinos e bovinos, que podem desenvolver o hábito de ingeri-la de forma compulsiva. O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento ingestivo de caprinos e ovinos habituados e não habituados a ingerir I. carnea. O estudo utilizou três grupos de cinco caprinos (Grupo 1, animais previamente intoxicados pela planta; Grupo 2, controle; Grupo 3, animais adaptados a ingerir a planta fresca) e dois grupos de cinco ovinos (Grupo 4, animais previamente intoxicados pela planta; e Grupo 5, controle). Para o teste, os animais foram introduzidos por 10 minutos, durante 4 dias consecutivos, em uma baia retangular (5x7m), com 4 caixas de alimentação, cada uma com 200g de um alimento diferente (Ipomoea carnea; concentrado comercial; capim verde recém colhido, principalmente Brachiaria spp.; e feno de Cynodon dactylon). A ingestão de concentrado foi significativamente maior (P<0,05) do que o consumo de capim verde, feno e I. carnea. Em um segundo ensaio de 4 dias, em que o concentrado foi substituído por Amorimia septentrionalis recém-colhida, a ingestão de capim verde (Brachiaria spp.) foi significativamente maior (P<0,05) do que o consumo dos outros alimentos. Em nenhuma das duas espécies, houve diferenças no comportamento ingestivo entre animais habituados e não habituados a ingerir I. carnea. Os resultados sugerem que ovinos e caprinos habituados e não habituados a ingerir I. carnea não preferem a planta quando é oferecida com outros alimentos ou forragens, o que sugere que os animais irão evitar a planta e não haverá intoxicação se outras opções de alimentos estão disponíveis.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Jejunal hemorrhage syndrome in a Zebu cow in Brazil(Universidade Federal do Pará, 2015-05) PIRES, Prhiscylla Sadanã; URIBE, Jose Azael Zambrano; CARVALHO, Antônio Último de; SILVA, Rodrigo Otávio Silveira; SALVARANI, Felipe Masiero; MENESES, Rodrigo Melo; LEITE, Luiza Bossi; ALVES, Guilherme Guerra; GONÇALVES, Luciana Aramuni; LOBATO, Francisco Carlos Faria ; FACURY FILHO, Elias JorgeClostridium perfringens tipo A tem sido considerado agente etiológico da síndrome do jejuno hemorrágico (SJH), que é uma doença que afeta comumente os rebanhos de gado. Embora este microrganismo seja considerado um importante enteropatógeno, a patogênese da SJH ainda não foi elucidada, e não havia sido reportada no Brasil até então. O alvo deste estudo foi descrever pela primeira vez a ocorrência da SJH causada por C. perfringens tipo A, carreador do gene da toxina beta-2, em um zebuíno no Brasil.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Molecular detection of Trypanosoma evansi (Kinetoplastida: Trypanosomatidae) in procyonids (Carnivora: Procyonidae) in Eastern Amazon, Brazil(Universidade Federal do Pará, 2016-04) MATOS, Paulo Cesar Magalhães; SANTOS, Rafaelle Cunha dos; SOUZA, Paulo Geovani Silva; SAMPAIO JUNIOR, Francisco Dantas; MOURÃO, Fábio Rodrigo Paixão; OLIVEIRA, Wanessa Batista Lima; GABRIEL, Áurea Martins; GONZALEZ MONTEIRO, Silvia; CAVALCANTE, Gustavo Góes; SCOFIELD, Alessandra; BARROS, Flávia de Nazaré LeiteO objetivo do presente trabalho foi realizar o diagnóstico da infecção natural por Trypanosoma evansi em procionídeos de vida livre e de cativeiro dos estados do Amapá e Pará, Brasil. Durante o período de fevereiro de 2012 a agosto de 2013, amostras de sangue total e esfregaços sanguíneos foram obtidos de 45 procionídeos de vida livre e de nove mantidos em cativeiro em mantenedores e Parques Zoobotânicos dos estados do Amapá e Pará. As amostras de sangue total foram coletadas e mantidas a -20ºC para pesquisa de DNA de T. evansi pela PCR utilizando-se os iniciadores RoTat 1.2 forward e RoTat 1.2 reverse. Os esfregaços sanguíneos também foram processados e examinados para a pesquisa de formas tripomastigotas do agente. DNA de T. evansi foi detectado em 18,52% (10/54) dos procionídeos, ocorrendo em mãos-peladas de cativeiro e quatis de vida livre e de cativeiro no estado do Pará. Não foram observadas formas tripomastigotas nos esfregaços sanguíneos. DNA de T. evansi foi detectado em P. cancrivorus e N. nasua no estado do Pará, sendo este o primeiro relato em P. cancrivorus.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Occurrence of eggs and oocysts of gastrointestinal parasites in passerine birds kept in captivity in Para State, Brazil(Universidade Federal do Pará, 2016-12) MATOS, Paulo Cesar Magalhães; SILVA, Michele Bahia do Vale; SOUZA, Paulo Geovani Silva; LIMA, Danillo Henrique da Silva; MORAIS, Rodrigo de; FARIAS, Diana Maria de; ALVARENGA, Laís Cristina Oliveira; GABRIEL, Áurea Martins; OLIVEIRA, Wanessa Batista Lima; CAVALCANTE, Gustavo Góes; AMARAL, Alessandra ScofieldO objetivo do presente estudo foi detectar ovos de helmintos e oocistos de protozoários em amostras de fezes de aves da ordem Passeriformes no estado do Pará, Brasil. Amostras de fezes foram coletadas individualmente de 403 aves Passeriformes oriundas de apreensão e mantidas em cativeiro no estado do Pará. As amostras foram processadas usando a técnica de dupla centrifugação em solução saturada de sacarose e as amostras positivas para oocistos de coccídios foram submetidas à esporulação em dicromato de potássio 2,0%. Ovos de helmintos e/ou oocistos de protozoários foram observados em 43,18% (174/403) das amostras fecais examinadas. Oocistos de coccídios foram detectados em 93,68% (163/174) das amostras positivas, enquanto que ovos de helmintos foram observados em 10,34% (18/174). A esporulação de oocistos ocorreu em 43,56% (71/163) das amostras, e somente oocistos de Isospora spp. foram detectados. Ovos de nematódeos das Superfamílias Trichostrongyloidea (4,60%; 8/174), Ascaridoidea (0,57%; 1/174) e Trichuroidea (0,57%; 1/174) foram diagnosticados nas amostras positivas. Ovos de Cestoda foram diagnosticados em 2,87% (5/174), enquanto que ovos de Trematoda foram detectados em 2,30% (4/174) das amostras positivas. Aves Passeriformes oriundas de apreensão e mantidas em cativeiro nas áreas visitadas estavam parasitadas por helmintos e protozoários, predominando a infecção por coccídios do gênero Isospora.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Reemerging of natural infection by Trypanosoma evansi in horses in Arari, Marajó Island, Brazil(Universidade Federal do Pará, 2016-12) SILVA, Josileide Araújo da; DOMICIANO, Tarcísio Oliveira; MONTÃO, Daniele Pina; SOUSA, Paulo Geovani Silva; RAMOS, Leandro Lopes; PAREDES, Laura Jamille Argolo; GONZALEZ MONTEIRO, Silvia; RIVERO, Beatriz Riet Correa; SCOFIELD, Alessandra; BEZERRA JÚNIOR, Pedro; BEZERRA, Isis Abel; CERQUEIRA, Valíria DuarteSão relatados dois surtos de tripanossomíase por Trypanosoma evansi , em cavalos no município de Chaves, Ilha do Marajó, Pará, Brasil. O primeiro surto ocorreu em abril de 2011 em uma fazenda com 147 cavalos, em que 47 (31,97%) adoeceram e 40 (27,21%) morreram. O segundo ocorreu em maio de 2012 e envolveu nove propriedades. De um total de 679 cavalos, 209 (30,07%) adoeceram e 183 (26,97%) morreram. Os principais sinais clínicos observados foram perda de peso, edema abdominal, emboletamento dos membros e atrofia da musculatura da região pélvica e membros posteriores. A necropsia foi realizada em dois cavalos, um de cada surto. O equino do primeiro surto não apresentou lesões macroscópicas, enquanto o segundo, do segundo surto, apresentava emagrecimento, palidez e icterícia, aumento do baço com protrusão da polpa branca ao corte. O sistema nervoso central de ambos os animais revelou uma leve à severa encefalite linfoplasmocitária, difusa, com presença de células de Mott. A imunohistoquímica para T. evansi revelou estruturas similares a formas tripomastigotas nas lesões. Entre novembro e dezembro de 2013, um levantamento epidemiológico foi realizado nos municípios de Cachoeira do Arari, Santa Cruz do Arari, Salvaterra, Soure e Chaves. Somente Santa Cruz do Arari e Chaves relataram casos da doença. Foram coletadas amostras de sangue de 243 equinos e realizada a reação em cadeia de polimerase (PCR) para a detecção do DNA de T. evansi das quais 20 foram positivas.
