Programa de Pós-Graduação em Geofísica - CPGF/IG
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/2355
O Programa de Pós-Graduação em Geofísica da UFPA (CPGF) do Instituto de Geociências (IG) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Foi o segundo no Brasil a formar recursos humanos em Geofísica em nível de pós-graduação stricto sensu. Criado em 1972, funcionou até 1992 junto com os Cursos de Pós-Graduação em Geoquímica e Geologia.
Navegar
Navegando Programa de Pós-Graduação em Geofísica - CPGF/IG por Linha de Pesquisa "HIDRODINÂMICA DE ESTUÁRIOS"
Agora exibindo 1 - 5 de 5
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação Acesso aberto (Open Access) Caracterização física do estuário do rio Mojuim em São Caetano de Odivelas - PA(Universidade Federal do Pará, 2015-02-25) ROCHA, Adriano Santos da; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6585442266149471O presente estudo teve como objetivo descrever os aspectos hidrodinâmicos, hidrológicos e morfológicos do Estuário do rio Mojuim, localizado no município de São Caetano de Odivelas - PA (Salgado Paraense), analisando as variações que ocorrem em função do ciclo de maré e da sazonalidade (regime de chuvas). Os dados hidrológicos e hidrodinâmicos foram coletados em dois períodos sazonais em 2014: Março, correspondente ao período chuvoso (~500 mm) e setembro, correspondente ao período seco (~100 mm), ambos durante marés de sizígia. O levantamento batimétrico ocorreu somente no período chuvoso e foi realizado com uma ecossonda em uma malha amostral com 116 perfis transversais espaçados de 200 m. No canal estuarino, definiu-se uma seção onde foram realizados perfis de medição de intensidade e direção da corrente e vazão, com um ADCP, e em três estações fixas (margem direita (MD), centro (C) e margem esquerda (MD)) foram realizadas coletas de condutividade e turbidez com um CTD e um OBS, na coluna d'água. O padrão de maré e a salinidade também foram obtidos com um sensor de pressão e condutividade, fixos na ME durante 56 dias no período chuvoso e 57 dias no seco. O estuário é raso (4,5 m de profundidade média) e é dominado por um regime de macromarés semidiurnas. Ao longo de um ciclo de maré a salinidade aumenta nas enchentes e diminui nas vazantes em ambos os períodos sazonais. A turbidez aumenta nas enchentes e diminui nas vazantes do período chuvoso e o valor medido no centro (C) é o dobro do encontrado nas margens. No período seco, a salinidade foi superior a do chuvoso (média de 20 e 8, respectivamente). Este estuário apresenta-se bem misturado, sendo verticalmente homogêneo no chuvoso e altamente estratificado no seco. Os fluxos de enchente ocorrem predominantemente pelo centro da seção, enquanto que os fluxos de vazante predominam na MD, nas duas situações a maior intensidade da corrente ocorre período chuvoso. O estuário é importador nos dois períodos, porém, com maior entrada no período chuvoso (transporte resultante de 95,87 m³/s). Estes dados correspondem às primeiras informações sobre as características hidrológicas e hidrodinâmicas do estuário e poderão subsidiar estudos posteriores na região.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Caracterização hidrodinâmica do Furo da Laura (Rio Guajará-mirim), Amazônia Oriental(Universidade Federal do Pará, 2014-12-01) FERNANDES, Aldo Rafael Pascoal; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6585442266149471Conhecer e preservar nossos ambientes costeiros e estuarinos são de grande importância para o desenvolvimento local e regional, visto que nesses ambientes estão localizadas a maioria das cidades e servem de berço para vários espécimes, não obstante levantar informações desses ambientes e conhecer seus padrões característicos e sazonais são aspectos importantes. Nesse contexto, o Furo da Laura (Rio Guajará-mirim), ambiente estuariano transicional e de importante atuação no âmbito econômico e social para as comunidades ribeirinhas, cidades e arredores, serve como umas das principais rotas de entrada de insumos pesqueiros para o estado. O Furo da Laura é um corpo d’água adjacente a Baía do Marajó, possui duas conexões com o mesmo e está sob sua influência direta, localiza-se nas coordenadas UTM 22M, 796169-830035 W e 9880864-9916228 S, mediante isso foram realizadas três campanhas oceanográficas, período seco (outubro 2013), período chuvoso (fevereiro 2014) e seco (agosto 2014), a esse importante curso d'água com utilização de equipamentos para aferição de parâmetros geofísicos na região, tais como, batimetria, hidrodinâmica, variação de superfície livre e salinidade. Observou-se de posse desses parâmetros o comportamento hidrodinâmico, classificação e amplitude de maré, diferença de fase entre enchente e vazante, tendência de salinidade no curso d'água em resposta a Baía do Marajó, além da identificação das feições morfológicas características e análise sazonal dessas mudanças nas seções de coleta 1 e 2 pré-estabelecidas, bem como, mapeamento e confecção de um mapa batimétrico da área de estudo.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Modelagem hidrodinâmica 2DH no furo de Laura - Nordeste Paraense(Universidade Federal do Pará, 2016-05-23) LOPES, Matheus Santiago; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6585442266149471Os ambientes estuarinos são objeto de árduo estudo ao longo das últimas décadas devido sua importância no contexto econômico, social e ambiental. As estratégias para contenção de derrames de óleo em corpos d’água, por exemplo, são baseadas em estudos de modelagem hidrodinâmica. O uso de modelos numéricos computacionais para prever e analisar os padrões de circulação dentro de corpos d’água costeiros vem crescendo no país. Na região norte do Brasil a utilização de modelos ainda está em caráter experimental. Neste trabalho, foi utilizado o software SisBaHia® (Sistema Base de Hidrodinâmica Ambiental) para implementar, calibrar e validar um modelo hidrodinâmico para o corpo d’água chamado furo da Laura (rio Guajara-Mirim) que localiza-se na região costeira do nordeste Paraense. O modelo foi calibrado com dados pretéritos de elevação da superfície e velocidade de correntes coletados em três períodos: seco de 2013, chuvoso de 2014 e seco de 2014. O fluxo de enchente e vazante da maré ocorre de forma simultânea nas duas bocas que o furo da Laura apresenta. Objetivou-se localizar a região de tombo da maré ou convergência barotrópica e sua variação sazonal. Foi simulado a hidrodinâmica para um mês no período chuvoso (fevereiro) e um mês no período seco (agosto). O transporte lagrangeano com partículas lançadas na baía do sol foi analisado quanto sua dispersão horizontal. Os locais de convergência do campo de velocidade foram encontrados próximos à boca sul do FL e os locais de divergência variam espacialmente devido o ciclo da maré. As partículas lançadas na baía do Sol tendem a não entrar no FL, mas contribuem para o processo de sedimentação e erosão que ocorre no litoral da ilha de Colares.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Modelagem matemática do sistema estuarino dos rios Mojuim e Mocajuba (Pará-BR)(Universidade Federal do Pará, 2016-02-29) SANTOS, Arthur Souza dos; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6585442266149471Os estuários dos rios Mojuim e Mocajuba no setor leste da Zona Costeira Amazônica representam um ambiente peculiar e complexo, pois são conectados entre si e sofrem influência tanto da baia do Marajó quanto do Oceano Atlântico. O presente trabalho de pesquisa tem como objetivo a implementação de um modelo hidrodinâmico baseado em malha flexível no sistema estuarino do rio Mojuim e Mocajuba, além de analisar as características hidrográficas e hidrodinâmicas dos estuários superiores desses rios. A metodologia é baseada na utilização do modelo D-Flow Flexible Mesh que abrangeu em seu domínio os rios Mojuim e Mocajuba, os canais que conectam esses rios, parte da desembocadura da baia do Marajó e as planícies de maré adjacentes. Também foi realizada uma coleta sistemática de dados “in situ”, no qual foram analisados os parâmetros de corrente, salinidade, turbidez e nível da água, durante um ciclo de maré em pontos localizados no estuário superior dos rios Mojuim e Mocajuba. No rio Mojuim foram feitas duas campanhas sazonais em dois pontos distintos e no rio Mocajuba foi feito apenas uma campanha no período chuvoso, entretanto, foi instalado nesta localidade uma estação maregráfica que operou por 25 semanas. Parte dos dados amostrais foram usados como entrada no modelo hidrodinâmico implementado. O estuário superior do rio Mocajuba apresentou um regime de macromaré com a altura máxima registrada de 5,8 m. Já no rio Mojuim é possível notar uma gradual atenuação da onda de maré, sendo que no ponto de coleta mais a montante do estuário foi possível observar um fluxo unidirecional de descarga no período chuvoso. Foi observado também um padrão hidrodinâmico diferenciado entre os rios, com as velocidades de vazantes mais intensas que as enchentes e suas propriedades hidrográficas diretamente influenciadas pela flutuação da maré. Por fim foi implementado e calibrado o modelo hidrodinâmico em malha flexível na área de estudo, onde foram atribuídas condições iniciais e de contorno, além de ajustes nas forçantes de fronteira. O modelo gerou uma boa representação da das condições do estuário, mostrando padrões maregráficos e hidrodinâmicos aceitáveis quando comparados com medições “in situ”, uma vez que os erros entre os dados medidos e modelados em relação ao nível da água foram menores que 5% e os erros em relação ao transporte menores que 15 %.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Utilização da sísmica de reflexão rasa no estudo da morfodinâmica de rios na região amazônica(Universidade Federal do Pará, 2014-09-29) FURTADO, Camila da Cunha; VIZEU, Roberto; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6585442266149471Este trabalho objetiva caracterizar e identificar fenômenos morfodinâmicos presentes no leito do rio Pará e da foz do rio Tocantins, esta área compreende a baia das Bocas até a porção leste da ilha do Marajó. É uma região onde existem poucos dados e informações sobre a morfologia e constituição do leito. Amostras de sedimentos de fundo (181) foram coletadas com auxílio de um amostrador de Van Veen, e foram submetidas à análise macroscópica para identificar o tipo de material. Com o auxílio de dados hidrodinâmicos modelados foi possível relacionar os padrões de formas de fundo com o tipo de sedimento do leito e a hidrodinâmica reinante no local. Os dados sísmicos permitiram identificar e mapear padrões sonográficos de 15 tipos de ecos classificados em quatro categorias. Os tipos de ecos menos frequentes são os que apresentam leitos bastante irregulares e pouca ou nenhuma penetração do sinal acústico. Especialmente o tipo C1 caracterizado pela presença de hipérboles de difração e o tipo D1 que trata de respostas acústicas advindas de grandes depósitos de sedimentos, encontradas apenas em dois perfis. As formas de fundo de maior expressão foram identificadas no trecho onde o rio Canaticu deságua no rio Pará onde a largura do canal principal diminui de 8 km para 4 km em profundidade > 20 m. A aplicação da metodologia por meio da utilização do Sub-Bottom profiler SB-0512, possibilitou o conhecimento das formas de fundo, assim como as dimensões que estas formas submersas apresentam ao longo na região. A configuração do leito e as dimensões dos corpos podem afetar a navegação e futuras construções civis em alguns trechos do rio.
