Navegando por Linha de Pesquisa "METABOLISMO OXIDATIVO E TOXICOLOGIA"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Apocinina reverte fibrose e disfunção elétrica cardíaca induzida pelo aumento sistêmico de MMP-2 em camundongos adultos(Universidade Federal do Pará, 2024-09) PONTES, Maria Helena Barbosa Pontes; RODRIGUES, Keuri Eleutério; http://lattes.cnpq.br/0030683756521893; PRADO, Alejandro Ferraz do; http://lattes.cnpq.br/7016475842644161; https://orcid.org/0000-0001-7495-9837A insuficiência cardíaca (IC) se caracteriza pela inabilidade do coração de manter o fluxo sanguíneo tissular, associado ao déficit de contração e relaxamento, devido a um evento lesivo agudo ou crônico. A metaloproteinase de matriz 2 (MMP-2) está associada à patogênese e fisiopatologia da IC, promovendo proteólise de proteínas contráteis e estresse oxidativo. Terapias de resgate que modulem a atividade de MMP-2 de forma direta ou indireta podem contribuir na melhora do remodelamento e disfunção cardíaca. A apocinina, apresenta efeito inibitório sobre NADPH, atenuando o estresse oxidativo. Desta forma, esse estudo levanta a hipótese que a apocinina reverta o remodelamento e disfunção elétrica cardíaca induzida pela MMP-2 por impedir o desequilíbrio oxidativo. O presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito da apocinina sobre o desequilíbrio oxidativo e remodelamento cardíaco induzido pelo aumento sistêmico de MMP-2 em camundongos adultos. Camundongos machos adultos C57BL/6 foram submetidos a dois protocolos experimentais, primeiramente os animais foram submetidos ao protocolo time course e divididos em dois grupos: O grupo veículo recebeu solução salina 0,9% via ip e o grupo MMP-2 recebeu MMP-2 150 ng/g de peso do animal via ip, por um período de até 4 semanas. Posteriormente foi realizado o protocolo de tratamento com apocinina adicionando 4 semanas após o término de administração da MMP-2, nesse período os animais foram distribuídos em quatro grupos experimentais: 1) veículo (recebeu água via gavagem); 2) apocinina (50mg/Kg via gavagem); 3) MMP-2 (recebeu água via gavagem); e 4) MMP-2 + apocinina (50mg/Kg via gavagem). Ao final dos protocolos todos os animais passaram pelo eletrocardiograma, em seguida o coração foi coletado para avaliação morfológica e bioquímica. Durante o time course o grupo MMP-2 apresentou maior atividade gelatinolítica, desequilíbrio oxidativo, fibrose, diminuição da frequência cardíaca, acompanhada de aumento dos intervalos RR, PQ, QT e QTc a partir da primeira semana de administração, efeitos que se mantiveram ao longo de quatro semanas, mesmo sem administração de MMP-2. O tratamento com apocinina reverteu o aumento na atividade e a expressão de MMP-2 no coração, assim como, o desequilíbrio oxidativo, peroxidação lipídica, hipertrofia, fibrose cardíaca e disfunção elétrica cardíaca. Concluímos que o aumento de MMP-2 sistêmica é capaz de promover remodelamento cardíaco pelo aumento da atividade e expressão de MMP-2 no tecido cardíaco, levando ao desequilíbrio redox e disfunção elétrica e que o tratamento com apocinina foi capaz de reverter os efeitos induzidos pela MMP-2 sugerindo que estes efeitos são dependentes do desequilíbrio oxidativo e NADPH oxidase.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos citotóxicos e mecanismo de ação da eleuterina isolada de Eleutherine plicata em modelo in vitro de células c6(Universidade Federal do Pará, 2024-05) SHINKAI, Victória Mae Tsuruzaki; NASCIMENTO, José Luiz Martins do; http://lattes.cnpq.br/7216249286784978; https://orcid.org/0000-0003-3647-9124O glioblastoma multiforme (GBM) é o tumor primário maligno mais prevalente do sistema nervoso central (SNC). As células de GBM são caracterizadas por rápida proliferação e migração. Há uma forte demanda por novas terapias para o tratamento desse tumor, em virtude das limitações terapêuticas atuais. Derivados de quinona de plantas têm recebido maior interesse como potenciais drogas antiglioma, devido às suas diversas atividades farmacológicas, como inibição do crescimento celular, invasão tumoral, ação anti-inflamatória e promoção da regressão tumoral. A erva Eleutherine plicata, conhecida popularmente como Marupazinho, possui ampla utilização na medicina popular devido às suas propriedades farmacológicas, possuindo derivados de quinonas, mais especificamente, naftoquinonas. Estudos anteriores demonstraram que a atividade antiglioma da Eleutherine plicata está relacionada a três compostos principais de naftoquinonas – eleutherine, isoeleutherine e eleutherol – contudo, seu mecanismo de ação permanece indefinido. Assim, o objetivo do trabalho é investigar o potencial efeito citotóxico e antiproliferativo da eleuterina em modelo in vitro de glioblastoma (linhagem C6). A citotoxicidade in vitro foi avaliada pelo ensaio MTT; alterações morfológicas foram avaliadas por microscopia de contraste de fase. Apoptose foi determinada pelo ensaio de anexina V-FITC-iodeto de propídio e os efeitos antiproliferativos foram avaliados pelo ensaio de formação de colônias. A expressão da proteína cinase B (AKT/pAKT) foi determinada por western blot, e o mRNA da transcriptase reversa da telomerase foi medido por reação quantitativa em cadeia da polimerase em tempo real (qRT-PCR). Os resultados obtidos indicaram que a eleuterina, isolada a partir da fração Hexânica, apresentou efeito citotóxico na linhagem C6. Foram observadas alterações estruturais pela captura de imagem, com uma redução expressiva da formação de colônias, indução de apoptose, inibição de pAKT e redução da expressão de telomerase após o tratamento. Dessa forma, nosso estudo mostrou que a molécula eleuterina apresenta atividade citotóxica em glioma de linhagem C6.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos do estresse crônico sobre o estado redox e tecidual das glândulas salivares parótida e submandibular: um estudo in vivo(Universidade Federal do Pará, 2025-03) MONTEIRO, Deiweson de Souza; LIMA, Rafael Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/3512648574555468; https://orcid.org/0000-0003-1486-4013O estresse é uma reação à pressão mental e emocional, ansiedade ou traumas. O estresse crônico é definido como a exposição constante a esses eventos. Ele pode afetar diversos sistemas do corpo, aumentar a pressão arterial e enfraquecer a imunidade, interferindo assim nos processos de saúde fisiológica. Sob essa perspectiva, diversos órgãos podem apresentar repostas ou alterações em estado de estresse crônico. Portanto, este estudo objetivou avaliar os efeitos do estresse crônico sobre as glândulas salivares de ratos, investigando sua bioquímica oxidativa e parâmetros histomorfológicos. Para isso, 32 ratos machos albinos da linhagem Wistar foram divididos aleatoriamente em dois grupos: estresse crônico e controle. Os animais submetidos ao estresse crônico passaram por um protocolo de imobilização, sendo alocados em um tubo de polivinil por 4 horas diárias durante 28 dias, o que limitava seus movimentos. Posteriormente, os animais foram eutanasiados para coleta das glândulas salivares parótida e submandibular. O estado redox das glândulas foi avaliado por meio dos ensaios de capacidade antioxidante contra radicais peroxil (ACAP) e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). A análise histológica foi realizada por morfometria dos tecidos corados com hematoxilina e eosina e histoquímica através da técnica de PicroSirius Red. Tanto as glândulas parótida quanto as submandibulares dos ratos estressados apresentaram estresse oxidativo, caracterizado por uma redução nos níveis de ACAP e um aumento nos níveis de TBARS. No entanto, as glândulas parótidas mostraram-se mais suscetíveis a alterações prejudiciais nos tecidos, como aumento da área do estroma e da fração de área de colágeno, redução da área acinar e menor tamanho dos ácinos e ductos. Enquanto as glândulas submandibulares não apresentaram nenhuma alteração histomorfológica. Nossos resultados sugerem que o estresse crônico pode causar uma modulação prejudicial do estado redox das glândulas salivares, com diferentes repercussões histológicas entre as glândulas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Potencial neuroprotetor da atividade física em populações ribeirinhas da Amazônia expostas ao mercúrio(Universidade Federal do Pará, 2025-05) NAZARÉ, Caio Gustavo Leal de; OLIVEIRA, Marcus Augusto de; http://lattes.cnpq.br/6036530007649294; HTTPS://ORCID.ORG/0000-0002-4772-9929; LOPEZ, Maria Elena Crespo; http://lattes.cnpq.br/9900144256348265; https://orcid.org/0000-0002-1335-6853O mercúrio é um metal altamente tóxico e está entre as três substâncias com maior potencial de ameaça à saúde humana. Sua espécie orgânica, o metilmercúrio, é especialmente perigosa para a saúde humana devido sua facilidade em atravessar barreiras biológicas. Sendo assim, o cérebro é um alvo crítico para o metilmercúrio, onde é capaz de causar distúrbios neurológicos, incluindo déficit motor, visual, auditivo, comportamental e cognitivo. As células gliais estão intimamente implicadas nos mecanismos que medeiam tais distúrbios, e podem atuar protegendo ou danificando o SNC, dependendo do contexto. Além disso, nenhum tratamento farmacológico mostrou-se eficaz contra intoxicação mercurial até então, e a literatura já mostrou que tanto o exercício físico quanto a atividade física são capazes de modular aspectos gliais envolvidos na fisiopatologia comum entre diversas condições neurológicas e intoxicação por metilmercúrio. Assim, uma abordagem potencialmente terapêutica e não-farmacológica, como exercício físico – e até mesmo a atividade física – seria conveniente para populações vulnerabilizadas que se encontram econômica, social e geograficamente em desvantagem, como as populações ribeirinhas amazônicas que estão cronicamente expostas ao metilmercúrio através da ingestão de peixes contaminados. Este trabalho tem por objetivo verificar se o perfil de atividade física pode influenciar a sintomatologia da intoxicação mercurial em ribeirinhos da região do lago de Tucuruí. Entrevistas foram realizadas para obter um perfil de atividade física e sintomas neurológicos autodeclarados, e mercúrio total foi mensurado a partir de amostras de cabelo. Nossos resultados apontam para uma possível e complexa relação entre os níveis de mercúrio capilar e a prática de atividade física, sugerindo que a prática de exercícios físicos pode ser uma alternativa viável a ser inserida no cotidiano.Dissertação Acesso aberto (Open Access) A sinalização adenosinérgica na regulação da gravidade da sepse e da liberação de armadilhas extracelulares de neutrófilos (NETs)(Universidade Federal do Pará, 2024-09) PAMPOLHA, Ana Flavia Oliveira; CUNHA, Fernando de Queiroz; http://lattes.cnpq.br/2869737621338203; HTTPS://ORCID.ORG/0000-0003-4755-1670; MONTEIRO, Marta Chagas; http://lattes.cnpq.br/6710783324317390; https://orcid.org/0000-0002-3328-5650Neutrófilos expressam diferentes receptores purinérgicos, incluindo quatro receptores P1 de adenosina, que regulam suas funções primárias, como migração e produção de mediadores inflamatórios, incluindo armadilhas extracelulares de neutrófilos (NETs). Na sepse, as NETs desempenham um papel duplo: possuem propriedades microbicidas, mas também contribuem para o dano orgânico, levando à falência múltipla de órgãos e agravando a condição clínica. Neste estudo, investigamos o papel da adenosina na liberação de NETs e na progressão da sepse experimental induzida pelos modelos de Ligadura e Punção do Ceco (CLP) ou endotoxemia. Observamos que o tratamento de camundongos submetidos a ambos os modelos com adenosina deaminase (ADA), que metaboliza adenosina em inosina, agrava o dano orgânico e reduz a taxa de sobrevida dos animais sépticos. Apoiado por esses achados, demonstramos que a produção de NETs in vitro por neutrófilos estimulados com PMA foi aumentada pelo tratamento com ADA e reduzida por NECA, uma molécula que mimetiza as ações da adenosina. A modulação da produção de NETs pela adenosina foi atribuída à ativação dos receptores A2AAR. Em conclusão, nossos resultados sugerem que, durante a sepse, a adenosina é liberada e diminui a produção de NETs via ativação do receptor A2AAR.
