Dissertações em Ciências Farmacêuticas (Mestrado) - PPGCF/ICS
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/2313
O Mestrado Acadêmico em Ciências Farmacêuticas teve início em 2005 e homologado pelo CNE e funciona no Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGCF) do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Navegando Dissertações em Ciências Farmacêuticas (Mestrado) - PPGCF/ICS por Assunto "Adesão ao tratamento"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação da adesão à terapia medicamentosa em hipertensos de unidades de saúde do distrito DAGUA no município de Belém-Pará(Universidade Federal do Pará, 2012-08-30) SOUSA, Patrick Luis Cruz de; SILVA, Marcos Valério Santos da; http://lattes.cnpq.br/0379783635000306; ANDRADE, Marcieni Ataíde de; http://lattes.cnpq.br/8514584872100128A adesão à farmacoterapia em diversas doenças crônicas, especialmente na hipertensão arterial (HAS), tem grande importância para a prevenção, diminuição e controle de agravos e complicações, desta forma reduzindo a morbi-mortalidade cardiovascular. Avaliar os fatores modificáveis e não modificáveis, que contribuam para uma melhor adesão ao tratamento medicamentoso em pacientes do distrito DAGUA, em Belém-PA, pode servir como base para qualificação da assistência farmacêutica, gestão clínica, políticas públicas, ações e planos nos serviços de saúde pública com o intuito de melhorar a adesão dos pacientes. Foi realizado um estudo descritivo observacional de natureza transversal e análise quantitativa com amostra probabilística de 227 pacientes, cadastrados no programa HIPERDIA, no período de março de 2010 à agosto de 2011, onde avaliou-se o conhecimento e o grau de adesão a terapia medicamentosa utilizando os testes de Morisky e Green (TMG) e ao teste de Batalla relacionando às variáveis socioeconômicas, estilo de vida, esquipe e serviço de saúde e fatores relacionados ao paciente. A população estudada foi caracterizada predominantemente por mulheres (69,5%), faixa etária a partir de 60 anos (44,5%), pardos (48%), casados (44,9%), aposentados (43,6%) e com grau de escolaridade baixa, sendo (55,1%) com ensino fundamental incompleto. Do total de indivíduos (63,46%) apresentaram pressão arterial não controlada. Não aderiam ao tratamento (66,9%) de acordo com o teste de Morisky e Green e (72,38%) pelo teste de Batalla.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Exposição a rifampicina e adesão ao tratamento da tuberculose pulmonar(Universidade Federal do Pará, 2020-08-28) ELIAS, Gisely France Abrantes; VIEIRA , José Luiz Fernandes; http://lattes.cnpq.br/2739079559531098; https://orcid.org/ 0000-0003-4842-8762; VASCONCELOS, Flávio de; http://lattes.cnpq.br/3695753129639448; https://orcid.org/ 0000-0001-9568-6268A Tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis, afetando geralmente os pulmões e levando ao óbito. O Ministério da Saúde recomenda para o tratamento dos casos novos de tuberculose pulmonar a associação de quimioterápicos administrados em duas fases: a intensiva, que dura dois meses, e são administrados Rifampicina (600 mg), Isoniazida (300 mg), Pirazinamida (1600 mg) e Etambutol (1100 mg) (2RHZE) e a de manutenção, por quatro meses, quando são administrados Rifampicina (600 mg) e Isoniazida (300 mg) (4RH). A dose plena de medicamentos é indicada para pacientes acima de 50 Kg. Um determinante do sucesso terapêutico é a exposição do bacilo por determinado intervalo de tempo a concentrações efetivas dos quimioterápicos, isto é, acima da concentração inibitória mínima (CIM), que no caso da rifampicina varia entre 0,05 ug/ml a 0,5 ug/ml, além disso, estudos mostraram que concentrações plasmáticas máximas do fármaco acima de 8,0 ug/ml estão associadas a elevada taxa de sucesso terapêutico. Entretanto, há uma alta variação intra e interindividual nas concentrações plasmáticas de rifampicina nas doses terapêuticas usuais, causada por fatores relacionados ao paciente e ao medicamento dispensado, as quais podem interferir na exposição, bem como as doses administradas e as medidas antropométricas dos pacientes. O objetivo do presente estudo foi investigar os fatores que influenciam a concentração plasmática quando da exposição à rifampicina no tratamento da tuberculose pulmonar em uma Unidade Básica de Saúde de Belém/Pa. Foi realizado um estudo transversal e observacional de 70 casos de sujeitos de ambos os sexos, com diagnóstico clínico, radiológico e laboratorial de tuberculose por M. tuberculosis, distribuídos nas fases intensiva e de manutenção do tratamento. Foram determinadas as concentrações plasmáticas de rifampicina, bem como aferidas as medidas antropométricas de peso, altura, percentual de gordura e circunferência abdominal de cada indivíduo e a aplicação do Teste de Morisky-Green para avaliar a adesão. Dessa forma, a casuística incluída no estudo foi composta principalmente de homens adultos com baixa escolaridade e renda. As concentrações plasmáticas de rifampicina foram acima da concentração inibitória mínima do M. tuberculosis indicando exposição adequada ao fármaco, o que pode ser aferido pela elevada proporção de pacientes que apresentaram conversão da baciloscopia ao final do primeiro mês de tratamento. O sexo não foi um preditor da variação das concentrações plasmáticas de rifampicina. A fase de tratamento foi considerada um preditor de variação das concentrações plasmáticas do fármaco. As concentrações de rifampicina não se associaram ao Índice de Massa Corporal, circunferência abdominal e percentual de gordura tanto em pacientes na fase intensiva, quanto naqueles na manutenção do tratamento. A adesão ao tratamento da tuberculose foi de 88.1% e 82.14% nos pacientes nas fases intensiva e de manutenção, respectivamente. As concentrações plasmáticas de rifampicina não se associaram ao Teste de Morisky-Green.
