Navegando por Assunto "Acquired immunodeficiency syndrome"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação Acesso aberto (Open Access) Epidemia do HIV e os determinantes sociais em saúde entre jovens no contexto amazônico: análise geograficamente ponderada e projeções temporais(Universidade Federal do Pará, 2022-07-11) PEDROSO, Andrey Oeiras; NOGUEIRA, Laura Maria Vidal; http://lattes.cnpq.br/9020674768816530; https://orcid.org/0000-0003-0065-4509; BOTELHO, Eliã Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/6276864906384922; https://orcid.org/0000-0002-9682-6530Introdução: No Brasil, a taxa de detecção de HIV/Aids (/100 mil hab.) demonstrou decréscimo na população geral de 17,2%, de 2009 (21,5) a 2019 (17,8). Entretanto, tal taxa aumentou substancialmente entre a população jovem, que apresentaram a maior taxa de detecção no país, 52,0 (/100 mil hab.) (BRASIL, 2020a). Esse avanço sobre a população jovem se dá em decorrência de obstruções, discriminações, desigualdades, estigmas e iniquidades sociais e da saúde, vulnerabilidades intrínsecas desse estrato populacional que potencializam suas chances de se infectarem pelo HIV. Contudo, o risco da infecção pelo HIV não pode ser condicionado somente ao indivíduo, uma vez que os comportamentos são diretamente influenciados pelos fatores territoriais socioeconômicos que excedem ao indivíduo. Apesar de todo o avanço do HIV entre os jovens, existe uma escassez de estudos voltados para a análise do impacto dos Determinantes Sociais da Saúde (DSS) sobre a epidemia nesse grupo etário. Objetivo: Analisar temporal e espacialmente a epidemia do HIV entre jovens no Estado do Pará. Métodos: Estudo ecológico que analisou casos de HIV/Aids diagnosticados entre 2007 e 2018 no Pará, Brasil. Foi realizada uma análise exploratória por meio de estatística descritiva. As projeções temporais (2019-2022) utilizaram método misto, ARIMA + STL no software RStudio. Para a análise espacial, utilizamos técnicas estatísticas de varredura para obtenção do Risco Relativo (RR), com cálculo do intervalo de confiança de 95%; estatística de autocorrelação de Moran considerando estatisticamente significativo (p < 0,05) para construção do LISAMap no software ArcGIS. No software SPSS, elaboramos modelos a partir de Mínimos Quadrados Ordinários (OLS) e posteriormente por Regressão Geograficamente Ponderada (GWR), com análise espacial dos resíduos, com auxílio dos softwares MGWR e ArcGIS. Resultados: Dos 8.143 casos analisados, 47,97% eram jovens de 25 a 29 anos, homens (66,46%), pardos (76,95%), residentes em zona urbana (85,20%) e, heterossexuais (54,41%). Foi identificado expansão do HIV entre os jovens no Pará com projeção temporal de incremento para os jovens de 20-24 anos. A variabilidade espacial dos DSS: ‘Índice de Desenvolvimento da Educação Básica’; médicos por 10 mil habitantes e taxa de abandono do ensino médio foram associadas ao risco da infecção pelo HIV entre os jovens. O risco relativo mostrou variabilidade espacial. Conclusões: Os DSS associados ao risco para o HIV entre jovens no Pará, mostram particularidades socias do HIV na região do estudo e devem ser considerados na formulação de políticas para o alcance da meta global de eliminação da Aids até 2030 entre jovens.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Kaposi’s sarcoma in persons living with HIV/AIDS: a case series in a tertiary referral hospital(Universidade Federal do Pará, 2018-08) PIRES, Carla Andréa Avelar; NORONHA, Marcos Antônio Neves; MONTEIRO, Julius Caesar Mendes Soares; COSTA, Albert Luiz Costa da; ABREU JUNIOR, José Maria de CastroDissertação Acesso aberto (Open Access) Morbidade por HIV e AIDS na região amazônida: análise temporal(Universidade Federal do Pará, 2019-10-30) PINHEIRO, Adriana de Sá; BOTELHO, Eliã Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/6276864906384922; https://orcid.org/0000-0002-9682-6530Introdução: Desde a descoberta do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e da síndrome de imunodeficiência humana adquirida (AIDS) no início da década de 80, a epidemia tornou se um grave problema de saúde pública devido à sua rápida disseminação mundial. No Brasil, embora a taxa de detecção média de HIV e AIDS tenha apresentado uma redução de 9,4% nos últimos dez anos, nas regiões Norte e Nordeste apresentou crescimento (44,2% e 24,1%, respectivamente). O Pará ocupa a 8a posição a nível nacional em taxa de detecção do HIV e AIDS (23,6 casos por 100.000 hab.). Objetivo: analisar a série histórica da epidemia do HIV no Estado do Pará. Tratase de estudo ecológico de série temporal, no qual foram analisados dados secundários coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, no período entre 2007 e 2018 nos 144 municípios do Estado do Pará. Foram utilizadas as seguintes variáveis: sexo, idade, raça/cor, escolaridade, categoria de exposição e município de residência. Foram incluídos no estudo somente residentes no Pará e os maiores de treze anos de idade. Para o cálculo da taxa de incidência de HIV e AIDS foi considerada como variável o número de casos novos de HIV e AIDS em residentes maiores de 13 anos, dividido pelo número da população total residente na mesma faixa etária nos municípios, regiões e estado e multiplicada a razão por 100.000. Foram calculadas as variações percentuais anuais (APC) nas taxas de incidência através da modelagem pelo método Joinpoint. Para a análise das variáveis epidemiológicas entre os dois períodos definidos, utilizouse o teste do quiquadrado e análise de resíduos. Considerouse estatisticamente significantes os valores de p≤0,05. Resultados: As taxas de incidência de HIV e AIDS nos anos de 2007 e 2018 apresentaram um incremento de 420%. Foi identificado um ponto de inflexão para a série, separandoa em dois períodos de tendências: 2007 a 2012 (G1) e 2012 a 2018 (G2). No G1 observouse um crescimento da incidência com uma variação percentual anual de 1,6% (IC=15.0 a 21.5; p≤0,05), já para o G2 a variação foi de 29,8% (IC=19.9 a 40.5; p≤0,05). Observouse mudanças nos perfis de idade e escolaridade entre G1 e G2: em G1 os adultos, com baixa escolaridade, foram os mais afetados pela a epidemia, enquanto no G2 a população jovem e com nível escolar elevado. Consoante análise das tendências de infecção ao HIV juntamente com a exploração das dinâmicas socioeconômicas dos municípios cujo casos de HIV foram mais incidentes em cada uma das mesorregiões do estado (Oriximiná, Belém, Bragança, Abaetetuba, Marabá, Parauapebas e Altamira), verificamos que a incidência foi maior nos municípios com melhores condições socioeconômicas, mas que possuem menores cobertura de Estratégia Saúde da Família. A identificação na alteração do perfil das novas infecções, direcionam a visualização das populaçõeschave, bem como epidemia localizada e suas formas de disseminação para adoção de políticas públicas de saúde competentes ao manejo da infecção pelo HIV.
