Navegando por Assunto "Ansiedade matemática"
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Tese Acesso aberto (Open Access) Manifestações subjacentes da ansiedade matemática no sistema nervoso autônomo: uma análise da variabilidade da frequência cardíaca, desempenho matemático e função executiva em crianças escolares(Universidade Federal do Pará, 2019-03-11) SILVA, Marcos Guilherme Moura; TORRES NETO, João Bento; http://lattes.cnpq.br/7874863858825807; https://orcid.org/0000-0002-9155-9445; GONÇALVES, Tadeu Oliver; http://lattes.cnpq.br/6789250569319668; https://orcid.org/0000-0002-2704-5853Ansiedade Matemática (AM) é uma das interferências emocionais mais estudadas no processo de raciocínio matemático, podendo associar-se à déficits no controle inibitório, comprometendo o desempenho durante a infância. Investigar as manifestações fisiológicas da AM no início da escolaridade formal, poderá contribuir com sua identificação e estratégias de intervenção por parte de professores/pesquisadores, possibilitando seu gerenciamento em contextos escolares e não escolares. Nós investigamos a Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) como um parâmetro fisiológico associado ao nível de Ansiedade Matemática em crianças, enquanto submetidas as condições de repouso, teste de desempenho matemático e teste de controle inibitório, analisando seus desempenhos matemáticos e função executiva. O estudo foi conduzido com 99 crianças de ambos os sexos, com idades entre 9 e 12 anos, classificadas quanto ao nível de Ansiedade Matemática com controle estatístico para ansiedade geral. Identificamos pela primeira vez uma associação dos resultados não lineares da VFC com o nível de Ansiedade Matemática em crianças. No momento que respondiam as tarefas matemáticas, crianças com maior AM apresentaram redução do tônus vagal cardíaco e reduções significativas na entropia aproximada (ApEn) e Entropia de Amostra (SampEn) - medidas não lineares que mensuram a regularidade e a complexidade da VFC. Essas relações não foram associadas para ansiedade geral, indicando se tratar de um evento moderado pela Ansiedade Matemática. Nossos achados sugerem que crianças com alta AM podem ter uma resposta na condição de stress associada a redução da complexidade na VFC, apresentando padrões que podem contribuir com sua caracterização a partir do sistema nervoso autônomo. Além disso, os modelos de mediação indicaram uma relação recíproca entre Ansiedade Matemática e Desempenho Matemático em crianças, quando mediado pelo controle inibitório. Nossa pesquisa se une aos esforços que vem sendo empreendidos na área da Educação Matemática, principalmente aqueles relacionados ao estudo dos aspectos emocionais e cognitivos e seus impactos na aprendizagem. Incentivamos a área a implementar uma perspectiva sistêmica de investigação e análise que integre aspectos comportamentais, cognitivos e fisiológicos.Tese Acesso aberto (Open Access) Relações entre ansiedade matemática e a formação de professores: uma revisão sistemática em pesquisas acadêmicas (1998-2022).(Universidade Federal do Pará, 2024-02-29) MATOS, Maria Dulce Gonçalves de; LAMEIRÃO, Soraia Valeria de Oliveira Coelho; GONÇALVES, Tadeu Oliver; http://lattes.cnpq.br/6789250569319668Temos como foco de pesquisa a ansiedade matemática (AM)de professores em formação inicial e /ou continuada. Nesse sentido, formulamos a seguinte questão de pesquisa: Em termos de pesquisas acadêmicas, que fatores potencializam o desencadeamento ou aumento da ansiedade matemática em professores e/ou futuros professores em formação? Buscamos alinhar a referida questão de investigação ao objetivo geral delimitando-o do seguinte modo: Sistematizar fatores que podem desencadear ou aumentar ansiedade matemática de professores e ou futuros professores em formação descritos em pesquisas acadêmicas. Temos como objetivos específicos: i) identificar pesquisas acadêmicas em língua inglesa e/ ou portuguesa que versem sobre ansiedade matemática e formação de professores; ii) investigar sobre a ansiedade matemática na formação de professores; iii) analisar possíveis relações entre a ansiedade matemática e a formação de professores. Desta forma, com base nas ideias de Bauer, Borba e Araújo optamos por desenvolver a pesquisa de natureza qualitativa, numa abordagem bibliográfica, especificamente, uma revisão sistemática na perspectiva de Mendes e Pereira. Adotamos aportes teóricos para dialogarmos sobre a ansiedade matemática, tomamos como principal referência Carmo e seus colaboradores. Para tratarmos de Neurociência e Educação, recorremos as contribuições de Damásio, Lent, Guerra, entre outros. Ao seguirmos o protocolo da revisão sistemática (questão de pesquisa, objetivos, critérios de inclusão e exclusão, Parâmetros Prisma e a Avaliação da qualidade metodológica de Joanna Briggs) selecionamos 55 (cinquenta e cinco) artigos que abordam a temática em foco dessa investigação. Para a organização dos dados coletados fizemos uso do Software IraMuTeQ.Em nossa imersão sobre os resultados das pesquisas selecionamos os seguintes fatores: Experiências negativas com a matemática; Crenças de autoeficácia e Atitudes em relação a Matemática; Processos formativos de professores e Estereótipos de Gênero relacionado a matemática, com potencialidade que podem desencadear ou aumentar a ansiedade matemática de professores e ou futuros professores da educação básica em formação. Diante desse quadro, entendemos ser urgente utilizarmos estratégias diversas para que o ciclo formado pelos referidos fatores nos diversos ambientes, em especial no ambiente acadêmico seja interrompido. Nesse sentido, vemos a importância de os programas de formação de professores contemplarem a análise dos fatores potencializadores e/ou responsáveis pelo desencadeamento da ansiedade matemática tanto em estudantes quanto em professores.
