Navegando por Assunto "Antropometria"
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Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Antropometria de escolares ao ingresso no ensino fundamental na cidade de Belém, Pará, 2001(Universidade Federal do Pará, 2006-03) NEVES, Olga Maria Domingues das; BRASIL, Anne Lise Dias; BRASIL, Laélia Maria Barra Feio; TADDEI, José Augusto de Aguiar CarrazedoObjetivos: realizar a antropometria em escolares da primeira série da rede pública estadual em Belém, Pará, como instrumento de vigilância nutricional e estudar as associações entre o estado nutricional e características biológicas e socioeconômicas. Métodos: foram avaliados nutricionalmente 793 escolares, pelos escores z de estatura/idade e peso/estatura, segundo a Organização Mundial da Saúde. As variáveis biológicas e socioeconômicas foram: sexo, idade, naturalidade, idade de ingresso da criança na escola e escolaridade materna. Utilizou-se o teste quiquadrado ao relacionar o estado nutricional com as variáveis. Resultados: em 637 escolares observamos 16,6% de baixa estatura e risco de baixa estatura, 4,5% de desnutrição e risco de desnutrição, 7,4% de sobrepeso e obesidade. Não houve associação significante entre estado nutricional e sexo. A maioria das crianças nasceu na capital, ingressou tardiamente na escola e tinham mães com escolaridade >4 anos. Observou-se correlação significante entre obesidade e baixa estatura com menor escolaridade materna; risco de desnutrição e baixa estatura com o ingresso escolar tardio; e obesidade e estatura normal com o ingresso regular. Conclusões: a menor escolaridade materna e o ingresso tardio escolar estão associados à presença de desvios nutricionais. A vigilância nutricional escolar é importante para avaliar, tratar e prevenir os riscos para saúde e nutrição infantil.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Avaliação antropométrica de pacientes com suspeita de erros inatos do metabolismo(Universidade Federal do Pará, 2012-09) SILVA, Francilia de Kássia Brito; OLIVEIRA, Ana Paula Pereira de; SILVA, Luiz Carlos Santana daObjetivos: avaliar antropometricamente os pacientes com suspeita de erros inatos do metabolismo (EIM) e descrever a prevalência de distúrbios nutricionais (desnutrição, sobrepeso e obesidade). Métodos: foram avaliados 55 pacientes de 0 a 10 anos, de acordo com os índices antropométricos (A/I, P/I E P/A e IMC/I), no laboratório de erros inatos do metabolismo (LEIM) da Universidade Federal do Pará, através de balança e antropômetro. Os dados foram coletados a partir da ficha de atendimento do LEIM. Para o diagnóstico nutricional foram utilizados os programas Anthro e Anthro Plus e o programa SPSS para a análise estatística. Resultados: os pacientes atendidos pertenciam, na maioria, a faixa etária de sete meses a nove anos. Os principais sintomas foram atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e infecções frequentes. Quanto ao estado nutricional, foi observado déficit de 23,7% no indicador de peso para idade, déficit de 50,9% no indicador de altura para idade, excesso de peso e obesidade de 15,4% para peso para altura, e 25,1% para índice de massa corporal para idade. Conclusões: os pacientes apresentaram estado nutricional inadequados, o qual na ausência de diagnóstico de EIM, os fatores envolvidos devem ser mais bem averiguados.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação antropométrica e a concentração plasmática de dapsona em pacientes com hanseníase na cidade de Belém-Pará(Universidade Federal do Pará, 2011-08-31) MOURA, Fernanda Maria Lima; VIEIRA, José Luiz Fernandes; http://lattes.cnpq.br/2739079559531098A hanseníase é um grave problema de saúde publica no Estado do Pará, com altas taxas de incidência e prevalência. O presente estudo objetivou avaliar o estado nutricional de pacientes portadores de hanseníase multibacilar relacionando-os as concentrações plasmáticas de dapsona. Trata-se de um estudo epidemiológico transversal realizado com 29 indivíduos de ambos os sexos com hanseníase do tipo multibacilar atendidos no Ambulatório do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Pará. Foram avaliados indicadores sociodemográficos, antropométricos, concentração plasmática da dapsona e uso de prednisona. Avaliou-se o estado nutricional pelo índice de massa corporal e percentual de gordura corpórea. A determinação plasmática da dapsona foi realizada através da cromatografia liquida de alta eficiência. Os demais dados foram obtidos por meio de um formulário de entrevista, semi-estruturado respondidos pelos pacientes. Os resultados apontaram que a maioria dos pacientes era do sexo masculino, com idade média de 41,73 (±13,14) anos e residência no município de Belém (58,6%). Viviam em situação social desfavorável, com renda familiar de até um salário mínimo (65,6%) e baixa escolaridade, até o ensino fundamental (51,7%). O estado nutricional, segundo o índice de massa corporal, indicou que 48,3% dos pacientes eram eutróficos, entretanto 51,6% apresentavam excesso de peso, destes 13,8% eram obesos. Em relação ao percentual de gordura corporal, 48,3% eram obesos. Observou-se que 37,9% dos pacientes já apresentaram reação hansênica, com predominância da reação tipo 1 (RR) e 34,5% utilizavam prednisona. Dos pacientes em uso de prednisona, 60,0% estavam com excesso de peso e 50,0% com obesidade, segundo o índice de massa corporal e percentual de gordura corporal, respectivamente, entretanto sem significância estatística (p>0,05), quando comparado com os que não usavam. A concentração plasmática média de dapsona nos pacientes foi de 0,56 μg/mL. Em relação ao índice de massa corporal, verificou-se que a medida que aumentava o peso do paciente reduzia a concentração plasmática de dapsona, pacientes eutróficos, pré-obesos e obesos apresentaram concentrações plasmáticas de 0,56 μg/mL, 0,54 μg/mL e 0,44 μg/mL, respectivamente. Considerado o percentual de gordura corporal, observou-se que a concentração plasmática média de dapsona foi de 0,54 μg/mL em eutróficos e obesos. Não foi observada diferença estatística significativa entre concentração plasmática de dapsona e estado nutricional (p>0,05). Conclusão: O estado nutricional não interferiu na concentração plasmática da dapsona, independente do parâmetro nutricional utilizado, índice de massa corporal ou percentual de gordura corpórea. Assim como o uso de prednisona não foi relacionado ao ganho de peso.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Body composition and motor performance in wheelchair handball(Universidade Federal do Pará, 2017-04) BORGES, Mariane; COSTA E SILVA, Anselmo de Athayde; FARIA, Fernando Rosch de; GODOY, Priscila Samora; MELO, Ellen Rodrigues Barbosa; CALEGARI, Décio RobertoO objetivo deste estudo foi verificar as relações entre composição corporal e desempenho motor em atletas de Handebol em Cadeira de Rodas (HCR). A amostra foi composta por 21 atletas, sendo 13 atletas do sexo masculino e oito do sexo feminino. Para análise do desempenho motor foram utilizados os testes de condução de bola, desempenho de bloqueio, velocidade 20m e agilidade em ziguezague para indivíduos em cadeira de rodas. As variáveis massa corporal, estatura, perímetro corporal e espessuras de pregas cutâneas (tricipital, subescapular, bicipital e supra-ilíaca) foram coletadas para estabelecer o perfil da composição corporal. Os dados foram apresentados mediante estatística descritiva e a inferência foi realizada por meio do coeficiente de correlação de postos de Spearman e Kruskal-Wallis (não paramétricos). Observamos correlações entre composição corporal e desempenho motor nas diferentes classes funcionais e também de acordo com o sexo, sendo que atletas homens apresentaram correlações significativas entre percentual de gordura corporal e agilidade (r= 0,70, p≤0,01) e em mulheres o percentual de gordura corporal está fortemente relacionado às variáveis velocidade (r=0,81, p≤0,01) e agilidade (r=0,74, p≤0,05). Concluímos que o aumento de gordura corporal em atletas de HCR aparentemente influencia negativamente o desempenho motor.Tese Acesso aberto (Open Access) Determinantes do ganhar ou perder em humanos: um estudo com atletas de judô(Universidade Federal do Pará, 2017-02-17) CAMPOS, Ítalo Sérgio Lopes; GOUVEIA JUNIOR, Amauri; http://lattes.cnpq.br/1417327467050274No ambiente esportivo experiências de sucesso ou de fracasso são frequentemente vivenciadas por diferentes indivíduos nos mais variados ambientes. Tentar explicar como um indivíduo lida com a vitória ou a derrota em termos comportamentais, vai depender de uma série de fatores, incluindo história do atleta, situação em que ele se encontra (ambiente), aptidão (capacidade de desempenho) e maturidade esportiva (experiência). O objetivo geral da tese foi sistematizar um modelo teórico sobre os determinantes do vencer e perder no judô, para tal buscou-se verificar (através de análise documental), se resultados de lutas anteriores são determinantes para a manutenção de vitórias e/ou derrotas subsequentes; em sequência o estudo analisou o judô a partir de uma situação de competição buscando descrever em tempo real, possíveis interações quantitativas e qualitativas da luta. De acordo com o delineamento deste estudo, evidenciou-se que a aptidão (capacidade de desempenho relacionada a luta), aliada à maturidade esportiva do atleta (experiência na modalidade) foram os fatores que mais potencializaram o processo de ganhar ou perder. Tal afirmação se sustenta baseada nos resultados dos artigos publicados a partir da construção da tese, ou seja, esportes determinam e condicionam características morfofuncionais que estão relacionadas com demandas do ambiente esportivo; experiências anteriores dos atletas (vitória ou derrota) podem determinar resultados subsequentes mesmo que em um pequeno espaço de tempo; o tempo de treinamento e os fatores morfofuncionais são fortes determinantes para o resultado das lutas. Tais dados corroboram e sinalizam, que a treinabilidade parece ser um dos fatores que diferencia vencedores e perdedores nos resultados obtidos neste estudo.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estado nutricional de populações expostas ao mercúrio: estudo observacional de coorte nas regiões do rio Tapajós e Tucuruí(Universidade Federal do Pará, 2017-06-19) MACHADO, Camila Lorena Rodrigues; LÓPEZ, Maria Elena Crespo; http://lattes.cnpq.br/9900144256348265As comunidades ribeirinhas da Amazônia são populações vulneráveis expostas a fatores que dificilmente são encontrados nas populações do resto do país (desde a biodisponibilidade da riqueza natural Amazônica até o isolamento geográfico). Entretanto, pouco se sabe sobre as características antropométricas e hábitos alimentares dessas comunidades. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo do estado nutricional e do consumo alimentar de comunidades ribeirinhas das regiões do rio Tapajós e Tucuruí através da análise de parâmetros antropométricos (Índice de massa corpórea, circunferência da cintura, razão cintura-quadril e circunferência do pescoço), bem como análise do perfil alimentar. Foram incluídos neste estudo 234 indivíduos adultos (143 do Tapajós e 91 de Tucuruí). Os resultados mostraram que 77% e 65% da população do Tapajós e de Tucuruí, respectivamente, apresentam 2 ou mais parâmetros antropométricos alterados, mostrando a predominância de pré-obesidade e obesidade nestas populações. As mulheres apresentaram riscos maiores de desenvolver doenças relacionadas à obesidade. Nos hábitos alimentares, tiveram destaque o consumo de frutas tanto na região do Tapajós (87,3%) como na região de Tucuruí (89%), bem como o consumo de peixes (Tapajós 97,9% e Tucuruí 95,6%) e farinha (Tapajós 86,6% e Tucuruí 86,8%). Verificamos também que as populações apresentam hábitos alimentares saudáveis, porém, consomem determinados alimentos que estariam influenciando no estado nutricional atual, assim como o modo de preparo. É de extrema importância estudos que envolvam as populações ribeirinhas, visto que estudos que incluem essas populações são escassos, sendo necessárias medidas educativas e de saúde pública para conscientizar a melhora dos hábitos alimentares e a importância da prática de atividade física para evitar os problemas relacionados à saúde.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estimulação transcraniana por corrente contínua em esportes de combate: efeito sobre o desempenho físico e cognitivo(Universidade Federal do Pará, 2021-11) LOBÃO, Thais Alves; GOMES, Bruno Duarte; http://lattes.cnpq.br/4932238030330851; GOUVEIA JUNIOR, Amauri; http://lattes.cnpq.br/1417327467050274A estimulação elétrica transcraniana por corrente contínua (ETCC) é uma técnica de neuromodulação não invasiva utilizado para promover melhoria dos sintomas clínicos de doenças neurodegenerativas. Existem evidências que a ETCC poderia modular as capacidades psicomotoras de esportistas, as quais são importantes para o desempenho destes atletas. Dentre os esportes de combate, o judô e jiu-jitsu são duas modalidades representativas de lutas com exigências físicas e cognitivas específicos. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi de investigar os efeitos de uma única estimulação na região M1 (motora primária), sobre parâmetros cognitivos (ansiedade, tempo de reação) e físicos (força, potência muscular, flexibilidade) em atletas do sexo masculino e federados dessas modalidades. Para tanto, os lutadores foram submetidos à duas sessões experimentais de ETCC (sham e estimulado, 2 mA por 20 minutos), em esquema de cross-over (A-B-A), compostas por avaliações psicomotoras utilizando como medidas o salto contra movimento (SCM), banco de Wells, dinamometrias manual e escapular, IDATE (índice de ansiedade traço-estado) e o tempo de reação, através do software TReaction, Não houve diferenças estatisticamente significativo entre as condições pré e pós estimulação (sham ou anódica) e no percentual da diferença entre as duas condições pré e pós testes. Nossos resultados indicam que não há efeitos da ETCC nesta região e nos valores utilizados sobre os parâmetros medidos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Estudo antropométrico do idoso da amazônia para fins projetuais(Universidade Federal do Pará, 2012-09-19) PEDROSO, Ana Cristina Pacha de Carvalho; PERDIGÃO, Ana Klaudia de Almeida Viana; http://lattes.cnpq.br/9009878908080486Investigam-se medidas de alcance dos membros superiores de idosos da Amazônia para fins de concepção do projeto arquitetônico que contribuam para o conhecimento antropométrico específico do homem da Amazônia. A pesquisa se desenvolve em três etapas considerando a antropometria estática, a antropometria dinâmica e a avaliação da normativa NBR 9050 com idosos de 60 anos ou mais. As medições antropométricas de natureza estática foram tomadas pelo método direto com medidas objetivas enquanto que as de natureza dinâmica foram tomadas pelo método indireto com medidas objetivas e filmagem dos movimentos de alcance. Os dados obtidos foram comparados com os de outras regiões do Brasil. Por fim, avaliam-se as medidas dos idosos da Amazônia referentes aos parâmetros técnicos de alcance de membros superiores que possam subsidiar o projeto de arquitetura visando contribuir para discussão da legislação em vigor. O Brasil vivencia uma importante mudança demográfica relacionada ao envelhecimento da estrutura etária de sua população, com presença significativa de pessoas com 60 anos ou mais, para as quais o conhecimento científico precisa de novas respostas. A hipótese levantada de que as medidas para alcance manuais previstas na NBR 9050 não são adequadas para os idosos da Amazônia se confirma para alcance em pé e não se confirma para alcance sentado.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Evolução do estado nutricional de menores de 5 anos em aldeias indígenas da Tribo Parakanã, na Amazônia oriental brasileira (1989-1991)(Universidade Federal do Pará, 1994-02) MARTINS, Sandro José; MENEZES, Raimundo Camurça deFoi estudada a recente evolução do estado nutricional de menores de 5 anos nas aldeias Parakanã, Maroxewara e Paranatinga. Dados antropométricos (peso, altura) foram obtidos em três estudos transversais para avaliação da prevalência de desnutrição e acompanhamento da evolução nutricional pelo incremento médio do índice peso/idade de 70 crianças (87,5% dos menores existentes). A desnutrição nas aldeias foi proporcional ao tempo de contato com nossa cultura e atribuível a fatores socioculturais relatados. Na Paranatinga, os valores médios dos indicadores antropométricos - peso/idade, altura/idade e peso/altura - foram os menores, principalmente nas crianças entre o sexto e o 24o mês. Reduziu-se em 76, l % a prevalência de desnutrição global no grupo estudado, não havendo mais casos de desnutrição aguda na última avaliação. O incremento do indicador peso/idade foi proporcional à severidade do caso, não havendo diferença significante entre as aldeias. Medidas de natureza preventiva adotadas foram eficazes em reduzir a prevalência de desnutrição infantil entre os Parakanã.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Insegurança alimentar em famílias de crianças matriculadas na rede municipal de educação infantil, Belém-PA(Universidade Federal do Pará, 2018-08-20) LEITE, Juliane Costa; GONZAGA, Irland Barroncas; http://lattes.cnpq.br/4404609403033945Estudo analítico, observacional de delineamento transversal que objetivou estimar a prevalência de Insegurança Alimentar e Nutricional entre as famílias de crianças matriculadas na rede municipal de educação infantil, Belém-PA. Como instrumentos para essa mensuração foi utilizada a Escala Brasileira de medida de Insegurança Alimentar, e, para avaliar o perfil familiar, utilizou-se formulário sociodemográfico. Procedeu-se também à avaliação antropométrica das crianças para análise do estado nutricional. Foram pesquisadas 368 famílias do município de Belém-PA, distribuídas proporcionalmente entre seis distritos administrativos, oitenta e sete escolas e seis faixas etárias, considerando um erro de 5,16%, sendo uma amostra por conveniência. Na análise estatística da associação entre indicadores sociodemográficos e insegurança alimentar, utilizou-se o teste Qui-quadrado e o teste G. Usou-se a Regressão de Poisson com variância robusta para estimar as razões de prevalência e respectivos intervalos de confiança de 95%, considerando como variável dependente a insegurança alimentar. Em todos os testes foi adotado o nível de significância (α) igual a 5%. Os programas estatísticos usados nas análises foram o BioEstat 5.3 e o SPSS 24.0. Como resultado, encontrou-se prevalência de Insegurança Alimentar e Nutricional de 85,6%, que se distribuiu, de acordo com o gradiente de severidade, em 36,4% de Insegurança Alimentar leve, 28,8% moderada e 20,4% grave. Verificou-se associação estatisticamente significativa entre insegurança alimentar e renda familiar per capita, exercício de trabalho remunerado pelo entrevistado, escolaridade do chefe da família, recebimento do Bolsa Família e tipo de material empregado na construção do domicílio. No modelo de Regressão de Poisson, observou-se que a renda familiar per capita menor que meio salário mínimo e a condição de não possuir trabalho remunerado pelo entrevistado, associaram-se com a insegurança alimentar, apresentando razão de prevalência, 1,61 e 1,10, respectivamente. O estudo se apresenta como um instrumento importante na identificação do público pesquisado como um grupo de risco, no que se refere à Insegurança Alimentar e Nutricional, para o qual estratégias de intervenção e enfrentamento devem ser prioritárias e, também, favorece a criação e a análise de políticas públicas municipais de promoção de segurança alimentar e nutricional, além de permitir o reconhecimento das causas contemporâneas do problema investigado.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Perfil antropométrico, qualidade de vida e nível de atividade fisica de pessoas vivendo com HIV/AIDS em Altamira-PA(Universidade Federal do Pará, 2012-12-20) MELO, Gileno Edu Lameira de; BICHARA, Cléa Nazaré Carneiro; http://lattes.cnpq.br/2161704040280760Introdução: O vírus HIV e a aids já atingiram mais de 33 milhões de pessoas no mundo e 600.000 no Brasil, que foram alcançados em múltiplas dimensões sociais e de saúde com impacto no seu perfil epidemiológico quanto a heterossexualização, feminização, interiorização e pauperização deste agravo, além de sofrerem os efeitos orgânicos e metabólicos ocasionados pelo próprio vírus, a doença e a terapêutica especifica. Objetivo: Descrever o perfil antropométrico, da qualidade de vida e nível de atividade fisica de pessoas vivendo com HIV/aids em Altamira-PA. Metodologia: Estudo descritivo envolvendo pessoas vivendo com HIV/aids atendidas em Serviço de Assistência Especializada (SAE), que aceitaram participar da pesquisa de ambos os sexos, maiores de 20 anos, cujos dados sociodemográficos, clínicos, da contagem de linfócitos T CD4+ e carga viral foram obtidos de prontuários, e que responderam a questionário protocolar validado para avaliação da qualidade de vida WHOQOL HIV - Bref e o questionário Internacional de Atividade Física/IPAQ – versão curta; foi feita avaliação física individual para a coleta de medidas antropométricas como: peso, altura, Índice de Massa Corporal (IMC), circunferências e Relação Cintura-Quadril (RCQ). Os dados obtidos foram armazenados no Excel para processamento e análise estatística descritiva e inferencial. Resultados: a população foi composta de 29 mulheres (60,4%) e 19 (39,6%) homens, prevalecendo: faixa etária entre 40-49 anos (37,5%) e média de idade de 39,4 anos; baixa escolaridade (66,7%); e o grupo de solteiros, viúvos ou separados/divorciados (62,5%). Quanto ao nível de atividade física registrou-se que 64,6% da amostra são sedentárias, tendo 41,4% das mulheres com sobrepeso. Na distribuição das pessoas vivendo com HIV/aids houve diferença significativa (P=0,0013) na proporção do risco cardiovascular segundo o RCQ e sendo que mais de 70% estavam sob uso de terapia antirretroviral em média de 3,55 anos. Na avaliação da qualidade de vida de acordo com o WHOQOL HIV – Bref o escore que obteve a média mais positiva foi o domínio da Espiritualidade e o menor escore foi o domínio meio ambiente e observou-se ainda média significativamente menor (P=0,011) no domínio psicológico do grupo com T CD4+ (< 200). Não houve diferença significativa segundo a TARV. Conclusão: O SAE de Altamira-PA mostra a tendência epidemiológica mundial da pandemia HIV/aids quanto a feminização, pauperização e interiorização do agravo; O IMC pode refletir o comportamento mais comum nas mulheres com maior probabilidade de risco de doenças cardiovasculares. O IPAQ demonstrou que se tem uma população que a maior parte é sedentária, com indivíduos fisicamente inativos e com maior chance de sofrer com os efeitos da lipodistrofia, problemas metabólicos e alterações corporais pela ausência da atividade física e do exercício físico. De um modo geral, as observações mostraram-se semelhantes as da população geral o que pode ser reflexo da amostra reduzida de indivíduos avaliados. Há necessidade de estudos adicionais com ampliação amostral para melhor avaliação do nível de atividade física, qualidade de vida de PVHA, possibilitando propostas de intervenções especificas para pacientes que vivem com HIV/aids.
