Navegando por Assunto "Assentamento João Batista II - PA"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) A mulher trabalhadora rural do Assentamento de Reforma Agrária João Batista II, em Castanhal – PA(Universidade Federal do Pará, 2012-12-18) BARRETO, Alessandra Amâncio; NASCIMENTO, Nádia Socorro Fialho; http://lattes.cnpq.br/0757907626776627Nesta dissertação discutiu-se a mulher no meio rural a partir da experiência das trabalhadoras do assentamento de reforma agrária João Batista II. O referido assentamento está localizado no município de Castanhal, no nordeste do Pará. Analisaram-se vários aspectos da vida das mulheres assentadas, como: renda, faixa etária, ocupação, escolaridade, estado civil, entre outros. A questão central deste estudo, contudo, relacionava-se com as condições em que se processava o trabalho da mulher no assentamento. A partir de uma perspectiva de gênero, objetivou-se desvendar as formas e ideologias que sustentam a dominação do masculino sobre o feminino no meio rural. Verificou-se que a mulher assentada trabalha tanto ou mais que o homem, porém, na maioria das vezes, esse trabalho não é reconhecido. Neste sentido ocorre uma relativa invisibilidade da contribuição feminina nas áreas de reforma agrária. Nas ocasiões em que as assentadas são remuneradas, o valor pago a elas é inferior ao do homem pelo mesmo trabalho realizado.Dissertação Acesso aberto (Open Access) O processo organizativo do MST através dos núcleos de base: a experiência do Assentamento João Batista II - Castanhal/PA(Universidade Federal do Pará, 2013-09-13) SANTANA, Midiã Olivia Bentes; NASCIMENTO, Nádia Socorro Fialho; http://lattes.cnpq.br/0757907626776627O presente trabalho teve como objetivo central analisar o processo organizativo do Movimento dos Trabalhadores sem Terra/MST em Núcleos de Base no Assentamento João Batista II, localizado no município de Castanhal/Pará. Teve como objetivos específicos identificar o Perfil Social dos assentados organizados em Núcleos de Base no assentamento João Batista II; caracterizar as condições de produção e comercialização via Núcleos de Base dos assentados do João Batista II e analisar a organização política em Núcleos de Base do assentamento João Batista II. Teve como método de análise o materialismo histórico e dialético. A pesquisa foi realizada com base em análise documental, bibliográfica, levantamento de dados em campo e a aplicação de entrevistas individuais semiestruturadas devidamente autorizadas. Os resultados da pesquisa indicam que o processo organizativo via Núcleos de Base foi desconstituído, contudo, as conquistas sociais coletivas via esse processo organizativo são visíveis no assentamento, deixando indícios de novas experiências de trabalho coletivo.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Reprodução camponesa em área de assentamento na Amazônia: um estudo no Assentamento João Batista II, Castanhal - Pará(Universidade Federal do Pará, 2013) GUILHERME JÚNIOR, José Antônio; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273Nossa pesquisa enfoca a reprodução camponesa em área de assentamento rural na Amazônia. Como estudo de caso elegeu-se o Assentamento João Batista II, localizado no município de Castanhal, estado do Pará, sendo este o mais antigo organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, na mesorregião do nordeste paraense. O objetivo geral da pesquisa é analisar a reprodução camponesa na Amazônia, entendendo que este processo se dá na construção do território. Para melhor estruturar nossa investigação, foram escolhidas as variáveis: atividades produtivas e organização social, compreendendo-as como parte de ações que compõem a reprodução dos camponeses. Aspectos como: endividamento, pobreza natural do solo, dificuldades de comercialização e disputas políticas no interior do assentamento, têm se constituindo como fatores que limitam a reprodução sócioespacial dos camponeses no Assentamento João Batista II.Dissertação Acesso aberto (Open Access) O tempo livre e a produção da existência da juventude do campo: um estudo com jovens estudantes do Assentamento João Batista II - PA(Universidade Federal do Pará, 2017-05-26) NASCIMENTO, Tábita Cristina Modesto; SILVA, Lúcia Isabel da Conceição; http://lattes.cnpq.br/5758168217659420O Tempo é uma construção histórica, ou seja, é uma construção fruto da moderni-zação da sociedade, que foi sendo moldado ao longo do desenvolvimento dos mo-dos de produção e incorporando elementos destes em sua definição. As noções do tempo variam cultural e historicamente e por questões de classe. Na sociedade do capital, para a classe burguesa, o tempo assume proporções ligadas ao produtivis-mo e a obtenção de lucros. Para a classe trabalhadora, o tempo está intimamente relacionado ao pressuposto de toda a existência humana, seu primeiro ato histórico, a produção de meios para a satisfação das necessidades próprias da sua vida mate-rial. Nesta mesma sociedade, o Tempo considerado Livre, como vem sendo caracte-rizado hoje, também está intimamente ligado ao processo de constituição do sistema capitalista, desta forma, assume a premissa de ser aquele tempo que sobra após o cumprimento da jornada de trabalho. Esta pesquisa tem por objetivo analisar o uso do Tempo Livre de jovens estudantes da Escola do Campo, partindo da identificação e categorização das atividades desenvolvidas pelos jovens em sua cotidianidade. Foi realizada uma pesquisa de campo com 27 jovens, sendo 16 do sexo masculino e 11 do sexo feminino. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questio-nário e entrevistas com lideranças da comunidade. Como metodologia de análise utilizou-se a Análise de Conteúdo. Os primeiros resultados a que chegamos, mos-tram a necessidade de mais pesquisas científicas, principalmente nacionais, sobre o Tempo Livre e a Juventude, à medida que o Tempo Livre é tratado na maioria dos estudos levantados, de forma secundarizada, ou seja, apenas como um espaço para se pensar as práticas de atividades físicas, sem um olhar da totalidade dos fatos e da compreensão histórica do Tempo. Outros resultados que obtivemos por meio da pesquisa de campo, ressaltam diferenças por gênero na ocupação do tempo residu-al, ou seja, as jovens ocupam seu tempo com atividades domésticas e os jovens a-cabam por desempenhar outras atividades ditas de lazer com mais frequência. Per-cebemos ainda que, os jovens estão em sua maioria desenvolvendo atividades de lazer-descanso, como “assistir televisão”, “acessar a internet”, “usar o celular”, influ-enciados também pelos avanços tecnológicos, quanto pela ausência de espaços e oportunidades na comunidade. Concluímos ainda que os jovens no Assentamento João Batista II, ainda não superaram no seu Tempo Livre a mera reprodução de ati-vidades veiculadas pelos meios de comunicação (como jogar futebol e usar as redes sociais), tanto pelo falta de opção (já que o poder público municipal pouco efetiva políticas sociais de esporte e lazer), quanto pela não compreensão das possibilida-des de emancipação oriundas do Tempo residual.
