Navegando por Assunto "Autonomia do aprendiz"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) O aconselhamento linguageiro na autonomização de aprendentes surdos no processo apropriação da Língua Portuguesa sob a ótica da complexidade(Universidade Federal do Pará, 2017-08-15) CRUZ, Eder Barbosa; SILVA, Walkyria Alydia Grahl Passos Magno e; http://lattes.cnpq.br/6129530461830312O Aconselhamento Linguageiro (AL) é uma modalidade de acompanhamento de aprendentes de língua, que visa levá-los a uma reflexão sobre sua própria aprendizagem, em vista de tornálos mais autônomos. Mynard (2012) apresenta um modelo para o AL sustentado em três eixos interconectados: diálogo, instrumentos e contexto. Magno e Silva, Sá e Matos e Rabelo (2015) buscaram no aporte teórico do Paradigma da Complexidade os subsídios para mostrar que AL no modelo de Mynard (2012) beneficia-se de uma abordagem com a Teoria dos Sistemas Adaptativos Complexos (MORIN, 2010; LARSEN-FREEMAN; CAMERON 2008). Esta dissertação de mestrado situa-se no quadro da expansão desse modelo de AL para atender surdos aprendentes de língua portuguesa e que se comunicam por meio de uma língua modulada no plano visuo-espacial. Dessa forma, tivemos o objetivo de investigar o AL como fomentador da autonomia de alunos surdos no processo de apropriação do português. Para tanto, realizamos este estudo de caso com surdos do sétimo ano de uma escola pública da rede de ensino estadual do Pará, localizada na cidade de Belém. Para a geração dos dados, as sessões de aconselhamento com os aprendentes surdos de língua portuguesa foram filmadas. Os resultados mostraram que o Modelo do Diálogo, Instrumentos e Contexto para o AL (MYNARD, 2012), na sua compreensão como um sistema adaptativo complexo (MAGNO E SILVA; SÁ E MATOS; RABELO, 2015), se repensado considerando as especificidades dos aprendentes surdos e de sua língua de sinais, pode favorecer a prática do aconselhamento com esses aprendentes, fomentar sua autonomia e melhorar sua aprendizagem de português.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Videoaprendizagem: uma metodologia ativa experimental para o ensino superior(Universidade Federal do Pará, 2019-05-13) MACIEL, Mayara Santos; FREITAS, Guaciara Barbosa de; http://lattes.cnpq.br/8765902485221030Este trabalho tem o objetivo de apresentar e analisar o processo de idealização, elaboração, experimentação, verificação e validação de uma metodologia ativa experimental voltada ao Ensino Superior, a qual chamamos Videoaprendizagem. Trata-se de uma proposta de prática pedagógica alinhada a princípios inovadores e criativos de educação, pois redesenha as relações de ensino-aprendizagem na sala de aula ao possibilitar condições para construção de autonomia e aprendizagem significativa discente, a partir do uso crítico de tecnologias digitais, com foco nos processos de criação de vídeos de bolso. A construção teórica deste trabalho está apoiada nas considerações de Heidegger (1994) e Orozco-Gómez (2002, 1998) sobre a “Essência da Técnica” e “Racionalidade da Relevância”, nos preceitos de Martín-Barbero (2000) e Moran (2013, 2007, 2002, 1995, 1994) sobre cultura, educação e audiovisual, nos pressupostos de Moran (2018), Valente (2018), Althaus e Bagio (2017), Souza, Iglesias e Pazin-Filho (2014) e Mitre et al. (2008) sobre metodologias ativas. Recorremos à Paulo Freire (1986) para falarmos de educação bancária e problematizadora, à Freire (2011) e Zatti (2007) para discutirmos autonomia e a Moreira (2012) e Moreira e Masini (1982) para tratarmos de aprendizagem significativa, além das indicações técnicas de confecção de vídeos apresentadas por Moletta (2009) e Alves et al. (1987). A pesquisa, de natureza qualitativa, tem como metodologia principal a observação participante (YIN, 2016; MINAYO, 2009b; GIL, 2008). Como técnicas de apoio utilizamos a pesquisa da pesquisa (BONIN, 2011) e a pesquisa documental (SÁ-SILVA; ALMEIDA; GUINDANI, 2009). Para coletar dados sobre os perfis dos sujeitos envolvidos na pesquisa, utilizamos o “jogo de dados”, uma adaptação lúdica do questionário feita por nós. A verificação e validação dos produtos resultantes desta investigação (guia da Videoaprendizagem, site e Manual Básico de Produção de Vídeos de Bolso) foi feita a partir da realização de um Painel de Especialistas (PINHEIRO, FARIAS, LIMA, 2013; STRUCHINER, RICCIARDI, VETROMILLE, 1998). Os resultados da pesquisa indicam o caráter criativo e inovador da Videoaprendizagem e dos produtos que dela derivam, assim como a relevância da proposta para a criação de espaços de exercício da autonomia e da construção de aprendizagens significativas.
