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Acesso aberto (Open Access)
Gestão do conhecimento em bibliotecas universitárias: uma análise no contexto organizacional da UFRA
(Universidade Federal do Pará, 2020-02-11) SOUSA, Letícia Lima de; BARROS, Thiago Henrique Bragato; http://lattes.cnpq.br/0339496971217162; https://orcid.org/0000-0001-7439-5779
Trata sobre Gestão do Conhecimento (GC) em Bibliotecas Universitárias (BUs). O questionamento norteador desta pesquisa foi como fazer o compartilhamento do conhecimento tácito no contexto da biblioteca Lourenço José Tavares Vieira da Silva (BLJTVS) da Universidade da Federal Rural da Amazônia (UFRA). O objetivo geral foi analisar a GC no contexto da Biblioteca da UFRA campus Belém. Os objetivos específicos foram construir um quadro teórico-metodológico a respeito da GC em BUs, fazer uma análise comparativa entre as bibliotecas da UFSC, UFRGS e UFRA e propor formas para a GC na biblioteca da UFRA. A metodologia usada foi a exploratória com aplicação do instrumento para diagnóstico de GC em BUs, proposto por Castro (2005), nos seis setores que compõem a BLJTVS. Os resultados mostraram que não há uma política formal de GC. Verificou-se ainda que a falta de uma política formalizada de GC não é somente um problema presente no cenário brasileiro, como também em outras nações como ficou evidente a partir da análise de estudos publicados sobre a temática. Recomenda-se para a criação e implantação da GC no contexto da BLJTVS a utilização do framework GC@BU proposto por De Bem (2015). Para promover a aprendizagem organizacional, criação e o compartilhamento do conhecimento na BLJTVS podem ser aplicadas as técnicas: comunidade de prática, divulgação de práticas relevantes e entrevistas de saída. Podem ser usadas também as ferramentas: páginas amarelas, mapas conceituais e groupware. Conclui que é essencial o estabelecimento formal de uma política de GC e a adoção de técnicas, ferramentas e de um sistema colaborativo no ciberespaço, que contribua para o compartilhamento do conhecimento no contexto da BLJTVS. Ao final se recomenda a realização de estudos sobre GG nas BUs das demais IFES brasileiras e ainda se deve analisar o groupware mais adequado para promover a colaboração entre as BUs do Brasil.