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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Representações sociais da mulher preta universitária sobre o feminismo: a realidade da Amazônia Marajoara
    (Universidade Federal do Pará, 2022-03-07) BRITO, Camila de Cássia; NEVES, Joana d’Arc de Vasconcelos; http://lattes.cnpq.br/5658289632563411; https://orcid.org/0000-0002-3110-3649
    O presente estudo tem como objetivo principal analisar quais representações as mulheres pretas universitárias marajoaras constroem sobre o Feminismo e as implicações sobre seu autorreconhecimento como mulher preta sob a ótica descritiva – exploratória de natureza qualitativa tomando como base teórica – metodológica as Representações Sociais de Serge Moscovici (1978; 2005) e Denise Jodelet (2001) aplicando sua construção na Teoria Ego – Ecológica de Marisa Zavalloni (1980). A discussão gira em torno do Feminismo de modo geral, onde acionamos autores como Simone de Beauvoir (1967), Judith Butler (2003 [1990], 2013), Djamila Ribeiro (2002, 2013), atrelando essa discussão maior ao autorreconhecimento de cor-raça da mulher marajoara preta, apoiando-se nos debates de autores como Alessandra Devulsky (2021), Silvio Almeida (2019), Kanbegele Munanga (1994, 2003, 2004, 2012), Branca Alves (1991) entre outros. Para a obtenção dos dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas com três mulheres autorreconhecidas pretas, entre 20 e 34 anos de idade, originárias da Região Marajoara (Amazônia), cenário de desenvolvimento deste estudo. A análise dos dados se fundamenta nas três etapas de análise da Teoria Ego-ecológica articulando com as dimensões das Representações sociais. As etapas analisaram a Contextualização da identidade das sujeitas (Primeira Etapa), os Sentidos de sí construídos (Segunda Etapa) e as Representações Identitárias – valores e graus de pertença ao grupo (Terceira Etapa), apresentando as estruturas de abordagem da pesquisa a partir da Ego – ecologia pelos processos de pertencimento através dos polos positivo ou negativo, seja egomórfico ou alomórfico, concluindo na identificação positiva ou negativa das sujeitas no processo de compreender os valores atribuídos e representações assimiladas. Como resultados, identificamos a falta de diálogo na Universidade sobre como o seu ambiente influencia e contribui para a construção identitária da mulher preta marajoara a partir de discussões em âmbito acadêmico levando em conta a produção de conhecimento delas e sobre elas em prol do combate ao epistemicidio do conhecimento negro. No entanto, a pesquisa mostra que as representações sociais das sujeitas, dialogam com as suas realidades e contribuem com a formulação e (re) construção de uma identidade social positiva dessa mulher preta marajoara e universitária a partir do rompimento de um cotidiano histórico-sociológico e acerca de seu corpo, sua cor e sua origem. Elas têm orgulho de sí registrados em seus discursos, mas ainda lutam, contra a invisibilidade, a subalternidade, a inferioridade e o silenciamento. Lutam individualmente e coletivamente quando encontram referências na Universidade e acabam por se tornarem referências para esta pesquisa como protagonistas e contadoras de suas próprias histórias em que contribuem com novas possibilidades de estudos e investigação cientifica acerca das representações do feminismo como fenômeno social na vida de mulheres pretas trazendo suas narrativas carregadas de histórias e de vozes e, se colocando como sujeitas ativas na história para novos estudos neste campo considerando suas especificidades de origem, etnia, classe social e gênero, levando em conta ainda suas experiências advindas de uma realidade especifica: a tal bela e majestosa Mulher Preta - Amazônia Marajoara.
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