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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Proveniência do sistema fluviolacustre pós-ordoviciano da Formação Diamantino: preenchimento sedimentar e rota de sedimentos
    (Universidade Federal do Pará, 2024-01-31) OLIVEIRA, Pedro Guilherme Assunção; SILVA JUNIOR, José Bandeira Cavalcante da; http://lattes.cnpq.br/8615194741719443
    A Formação Diamantino compreende um sistema fluviolacustre que ocorre na região central do Brasil, no sudeste do estado do Mato Grosso. Sua evolução inicialmente foi associada ao Grupo Alto Paraguai na Faixa Paraguai, no contexto de uma bacia foreland. No entanto, a descoberta de icnofácies skolithos na base do Grupo Alto Paraguai propôs um cenário tectônico-estratigráfico fanerozóico para as formações Raizama, Sepotuba e Diamantino. Esta nova interpretação levou ao reposicionamento da Formação Diamantino do Cambriano para o Ordoviciano, embora a paleogeografia associada a essa mudança ainda não tenha sido amplamente discutida. Estudos anteriores sugeriram que os metassedimentos das Faixas Paraguai-Brasília e o Arco Magmático de Goiás foram as principais áreas fontes para essa sedimentação, apoiados por dados de paleocorrentes que indicam uma migração de sedimentos do sudeste para o noroeste. Durante o Ordoviciano, ocorreram extensas zonas de subsidência no Gondwana Oeste relacionadas à orogenia Oclóica, o que possibilitou a implantação dos primeiros sistemas sedimentares da Bacia do Paraná sobre os núcleos das Faixas Paraguai, Brasília e Ribeira. Nesse cenário a presença desses depósitos pode sugerir a coexistência de rotas de sedimentos das unidades do Brasil Central e Formação Diamantino trazendo novas perspectivas para paleogeografia dessa porção do Gondwana Oeste. Nessa dissertação, investigamos a proveniência sedimentar da Formação Diamantino para comparar e reavaliar a caracterização do preenchimento sedimentar e as rotas de sedimentos utilizadas nessa sedimentação. Na construção do trabalho foram estudados cinco perfis estratigráficos, dezessete análises de petrografia sedimentar, nove lâmina de minerais pesados, cinco amostras de Samário-Neodímio e duas amostras de Uranio-Chumbo em zircão detrítico. Os dados de petrografia demonstram que as rochas da Formação Diamantino são compostas por areia lito-quartzosa metasiliciclástica. A assembleia de minerais pesados transparentes é composta em sua maioria por minerais pesados ultra estáveis (zircão, turmalina e rutilo, média de 94,5% do índice ZTR). A presença de areia metasiliciclástica e uma assembleia de minerais pesados ultra-estáveis sugere a formação Diamantino apresenta uma história policíclica. Os depósitos basais da Formação Diamantino são constituídos por sedimentos depositados em ambiente lacustre. A idades de proveniência Nd e famílias de zircão detrítico estão restritas respectivamente a 1.63 Ga e idades Mesoproterozicas e Paleoproterozoico. Os depósitos do topo constituem arenitos finos e pelitos depositados em ambiente fluvio-deltaico. As idades de proveniência Nd das amostram variam em torno de 1.3 Ga e apresentam rica contribuição de famílias do intervalo Neoproterozoico-Cambriano. A fim de analisar as assinaturas de zircão detritico da Formação Diamantino, foram comparadas 221 idades pertencentes aos zircões da unidade com 5748 idades pertencentes aos orogenos Brasilia e Paraguai e unidades do Ordoviciano-Cretáceo da bacia do Paraná. A aplicação de escalonamento multidimensional em idades de proveniência Nd Vi e zircão detrítico em comparação com as possíveis áreas-fontes sugerem que a sedimentação Diamantino apresenta uma complexa troca de sedimentos durante a expansão da bacia lacustre. A alta razão Q/F, ausência de assembleia ferromagnesiana e as escassez de idades Riacianas nas populações de zircão detrítico enfraquecem a hipótese de influência direta da Faixa Brasilia e Arco Magmático de Goiás. A presença de idades detríticas do limite Cambriano-Ordoviciano (528-485 Ma) demonstram uma série de possíveis protosourcers que não estão em áreas cratônicas do Gondwana Oeste e representam importantes áreas-fontes para o Grupo Rio Ivaí na Bacia do Paraná. A análise multiproxy sugere que a principal rota de sedimentos para Formação Diamantino teve como área-fonte mistura de sedimentos da Faixa Paraguai, Bacia Araras-Alto Paraguai e do norte da Bacia do Paraná. Nesse sentido, os dados publicados nessa dissertação, sugerem que exista uma conexão genética ou erosiva com os depósitos do meio do paleozoico da região Central do Brasil.
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