Navegando por Assunto "Câncer - Aspectos genéticos"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise de alterações moleculares nos genes ND1 e ND3 em câncer de pulmão não pequenas células na população paraense(Universidade Federal do Pará, 2018-03-09) FERNANDES, Lorena Duarte; BORGES, Bárbara do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/0676220027193876O carcinoma broncopulmonar é o mais frequente em todo o mundo, sendo uma das neoplasias mais agressivas, possuindo uma razão mortalidade/incidência em torno de 90%, com sobrevida global em cinco anos baixa, cerca de 10 a 15%, na maioria das populações do mundo. Na Região Norte do Brasil, esta patologia é a terceira mais frequente entre os homens e a quarta entre as mulheres. Do ponto de vista anatomopatológico, o câncer de pulmão é classificado em dois tipos principais: pequenas células e não-pequenas células, sendo este último o mais incidente, respondendo por 75% dos casos. Atualmente, a distinção entre os subtipos se baseia em diferenças histológicas, imunohistoquímicas e moleculares. Nesse contexto, é importante ressaltar que as informações moleculares influenciam não só no diagnóstico, prognóstico, mas também na conduta terapêutica. Diversas alterações genéticas e epigenéticas do genoma nuclear estão relacionadas a patogênese deste tumor. Entretanto, alterações na fosforilação oxidativa resultantes da disfunção mitocondrial tem sido há muito tempo sugeridas como envolvidas no processo de tumorigênese. Dessa forma, o presente estudo analisou dois genes do DNA mitocondrial (ND1 e ND3) integrantes do complexo I da cadeia respiratória mitocondrial em 66 amostras de tecido pulmonar de pacientes com e sem câncer de pulmão não pequenas células na população do estado do Pará. Após a análise pelo sequenciamento, foram identificadas quatro alterações no gene ND1: C3553T, T3552A, C3595ins e G3666A e apenas duas alterações no gene ND3: A10398G e C10400T. Dentre as alterações encontradas no gene ND1, não foram observadas significância estatística em relação ao desenvolvimento do câncer de pulmão. Entretanto, foi descoberto uma alteração estrutural no gene ND1 na presença de C3595ins, ainda não descrita na literatura. Ao passo que, a presença do alelo A, observada em T3552A no gene ND1, foi associada de forma significativa ao um efeito protetor ao desenvolvimento de câncer de pulmão. Já alterações no gene ND3 (G10398A e T10400C) foram significantemente associadas com o câncer de pulmão, sendo estas alterações em ND3 potenciais para utilização como marcadores em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células.Tese Acesso aberto (Open Access) Análise do perfil do número de cópias e transcriptoma de pacientes com gliomas e em linhagens de glioblastomas tratadas com pisosterol(Universidade Federal do Pará, 2018-10-17) FERREIRA, Wallax Augusto Silva; OLIVEIRA, Edivaldo Herculano Corrêa de; http://lattes.cnpq.br/0094007714707651Os tumores do Sistema Nervoso Central (SNC) representam aproximadamente 2% de todos os tipos de cânceres. Embora a incidência dos tumores do SNC seja pequena, comparada às outras neoplasias, estes tumores estão entre as mais graves malignidades humanas, pois afetam o órgão responsável pela coordenação e integração de todas as atividades orgânicas. Os gliomas representam aproximadamente 80% de todos os tumores intracraniais, afetando tipicamente adultos, com uma incidência elevada entre 40 e 65 anos de idade. Apesar de numerosos fármacos contra os gliomas já terem sido desenvolvidos, os mesmos induzem reações adversas e os seus efeitos terapêuticos não são satisfatórios. O presente trabalho teve como objetivo avaliar e comparar o perfil de Variações no Número de Cópias (CNVs) e expressão gênica de pacientes diagnosticados com gliomas e em linhagens de glioblastomas (U87-MG, U343, AHOL1 e 1321N1) tratadas com pisosterol. Para os experimentos feitos com as linhagens tratadas com pisosterol, nós demonstramos que as mesmas foram altamente sensíveis ao tratamento do pisosterol. A droga reduziu o número de células vivas de forma dose-dependente. Além disso, demonstramos que após 48h de exposição ao pisosterol, todas as linhagens foram bloqueadas em G2/M. E por fim, demonstramos ainda que o pisosterol é capaz de modular a expressão de diversos genes da via ATM/ATR, além de promover a apoptose. Demonstramos em escala genômica que todas as linhagens tiveram mais genes que foram significativamente down-regulated do que up-regulated após o tratamento com pisosterol. Para os experimentos feitos com as biópsias de gliomas, demonstramos que de um painel de 26 genes, apenas 11 genes (TNFRSF1A, SNAPC2, CASP8, IRAK3, GPX3, FZD9, TFAP2C, CDH1, RPRM, POU4F3 e MGMT) exibiram mudanças no padrão de metilação na região promotora em todos os graus analisados. Além disso, o padrão de metilação desses 11 genes tiveram correlações com algumas características clinicopatológicas, tais como idade, sexo e grau histológico. E por fim, fizemos uma caracterização molecular descrevendo as alterações genômicas dos gliomas originários de Belém-PA.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação de polimorfismos dos genes Timidilato sintase, Metileno-tetrahidrofolato e Metionina sintase em tumores da mama(Universidade Federal do Pará, 2019-02-25) DURÁN, Miguel Ángel Cáceres; BORGES, Bárbara do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/0676220027193876O câncer de mama (CM) é tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. Polimorfismos genéticos em genes da via do folato têm sido associados como fatores na etiologia desta doença. Timidilato sintase (TYMS) codifica a timidilato sintase, responsável pela conversão de desoxiuridina monofosfato (dUMP) em desoxitimidina monofosfato (dTMP). TYMS tem uma repetição em tandem polimórfica na região 5’-UTR (TSER) que contém, geralmente, uma tripla (3R) ou dupla (2R) repetição de uma sequência de 28 pb. Acredita-se que as variantes do TSER sejam funcionalmente relevantes e estejam hipoteticamente associadas ao risco de CM. Outro polimorfismo em TYMS é 1494del6, uma variação de uma sequência de 6 pb (TTAAAG) na posição 1494 da região 3'-UTR. Estas variantes alélicas estão intimamente relacionadas com o nível de expressão da enzima. Metilenotetrahidrofolato redutase codifica a 5,10-metileno-tetrahidrofolato redutase que regula o equilíbrio entre a metilação celular e a síntese de ácidos nucléicos, fornecendo grupos metil para a conversão de homocisteína em metionina. Entre os polimorfismos de MTHFR estão os SNPs C677T e A1298C que geram uma atividade enzimática reduzida que afeta a síntese dos ácidos nucleicos e a disponibilidade de grupos metil para processos bioquímicos, que podem aumentar o risco de CM. Metionina sintase codifica a metionina sintase, que catalisa a remetilação de homocisteína a metionina, um aminoácido precursor essencial da S-adenosilmetionina, que é um doador de metilo universal envolvido em reações de metilação, incluindo a metilação de DNA. O papel desse polimorfismo no risco de câncer ainda é controverso. O objetivo deste estudo foi determinar se os polimorfismos dos genes TYMS, MTHFR e MTR aumentam o risco de desenvolver CM. Para isso, foram utilizadas 61 amostras de pacientes e 35 de controles para as quais foi realizada a extração e purificação do DNA, a amplificação por PCR dos fragmentos contendo os polimorfismos e sua posterior análise diretamente através da visualização em gel, por PCR-RFLP e/ou por sequenciamento automático. Realizou-se uma análise de significância estatística para avaliar as associações de todos os polimorfismos estudados com o risco de desenvolver CM e as características clínicas das pacientes. Verificou-se que o alelo 3R de TSER e os alelos T e C de C677T e A1298C poderiam estar associados ao CM, mas sem significância estatística, e que os polimorfismos TSER e 1494del6 do TYMS poderiam estar relacionados ao risco de desenvolver tumores de mama mais agressivos, embora a associação não seja estatisticamente significante.
