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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Ação coletiva e meios de vida: análise das transformações operadas pela Cooperativa dos Pequenos Produtores Agroextrativistas de Lago do Junco (Coppalj) em comunidades do Médio Mearim, MA
    (Universidade Federal do Pará, 2021-02-26) NASCIMENTO, Aline Souza; PORRO, Roberto; http://lattes.cnpq.br/2282097420081043
    A busca por melhores condições de vida e de comercialização da produção levou ao surgimento da Cooperativa dos Pequenos Produtores Agroextrativistas de Lago do Junco (Coppalj) que, desde o seu surgimento, tem contribuído para a melhoria das condições de reprodução social de seus membros, por meio da combinação de uma gama de recursos sociais, econômicos e ambientais que os permitem se precaver contra a falta de oportunidades, a pobreza e a marginalidade decorrentes das injustiças sociais. Nesta perspectiva, o trabalho busca identificar as transformações operadas nos meios de vida locais, derivadas da combinação de estratégias adotadas por ela e as percepções de sócios e não sócios acerca da sua atuação, bem como sua contribuição para a construção da autogestão, da autonomia camponesa e da diversificação produtiva e tecnológica no território. O estudo está embasado em consulta bibliográfica e documental, combinada a entrevistas semiestruturadas e interativas em comunidades de atuação da Coppalj. Demonstra como, com sua política de valorização da produção agrícola e extrativa, a cooperativa colaborou para o surgimento de novas perspectivas e o aumento do acesso das famílias à renda. Ressalta ainda as ações empreendidas por camponeses durante os conflitos agrários, e que resultaram na criação de organizações que têm desempenhado importante papel na garantia dos seus direitos, e a contribuição da Igreja Católica para a organização política camponesa no Médio Mearim.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Associações rurais e associativismo no Nordeste amazônico: uma relação nem sempre correspondida
    (2008-06) MANESCHY, Maria Cristina Alves; MAIA, Maria Lúcia Sá; CONCEIÇÃO, Maria de Fátima Carneiro da
    O presente estudo, feito em 2005, baseia-se em entrevistas com líderes de quarenta e três associações do Nordeste do Estado do Pará. Constatou-se que essa modalidade jurídica de cooperação, oficialmente privilegiada, tem passado ao largo das formas de organização espontâneas consagradas pela tradição camponesa e firmadas em laços de confiança, fidelidade e co-responsabilidade. As associações estudadas, muitas vezes, resumiam-se a meros grupos formais, e a elas cumpria estabelecer ou acompanhar contratos entre instituições financeiras, organizações públicas e privadas e os grupos camponeses. As associações que melhor alcançavam os resultados econômicos, políticos ou culturais almejados eram as que tinham vivenciado, anteriormente a sua constituição, algumas atividades coletivas ou comunitárias, isto é, aquelas que já tinham praticado uma forma de associativismo envolvendo um compromisso efetivo entre os membros. Essas contradições, vividas pelas comunidades tradicionais na ocasião de sua inserção no sistema institucional moderno, merecem atenção.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Camponeses e território em Mocajuba: uma análise econômico-espacial das trajetórias tecnológicas
    (Universidade Federal do Pará, 2015-06-23) NOGUEIRA, Karen de Nazareth Santos; COSTA, Francisco de Assis; http://lattes.cnpq.br/1820238947667908
    A pesquisa tem como foco especial a análise da configuração territorial rural do município de Mocajuba, que localiza-se na região do Baixo-Tocantins. O rural mocajubense é dominantemente camponês. Com base na noção de trajetórias, pretende-se estudar como a especificidade da economia camponesa, particularmente seu segmento baseado no agroextrativismo (T2), configura, sob intermediação do trabalho, o território de Mocajuba. Esse campesinato ancestral fundou uma dinâmica ligada a processos estruturais que movimentam a economia da região a partir de uma lógica produtiva cujo domínio técnico da produção se dá por ativos específicos, cujas práticas de manejo pressupõem a manutenção do bioma. Esse modo de vida camponês está alicerçado sob relações identitárias e territoriais pré-estabelecidas e que ultrapassam os limites físicos propostos pelas áreas de regularização fundiária. Tais territorialidades fundamentam as relações produtivas e reprodutivas desses agentes que operam o bioma de forma específica. Com isso objetiva-se indicar quanto de volume de trabalho os agentes da trajetória camponesa T2, empregam no território, ilustrando tais configurações por meio de representação cartográficas. Possibilitando dessa forma a interação economia-território no entendimento do espaço não apenas como extensão das ações, e sim como qualidade. Busca-se entender como essa interação se faz em uma economia fundamentada em estruturas camponesas típicas da trajetória agroextrativista T2. Isto é, como isso ocorre em um território marcado pela dinâmica produtiva e reprodutiva da T2.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    “Do dendê eu tenho medo até dos espinhos”: resistência cotidiana à integração à agroindústria do dendê pelos camponeses de Maçaranduba – Tomé-açu, Nordeste Paraense
    (Universidade Federal do Pará, 2016) SACRAMENTO, Noemi Diniz; GUERRA, Gutemberg Armando Diniz; http://lattes.cnpq.br/4262726973211880
    Construí esta dissertação com o objetivo de analisar as formas cotidianas de resistência à integração à agroindústria do dendê, a partir dos camponeses da colônia Maçaranduba, localizada no município de Tomé-Açu, região nordeste do estado do Pará. As formas cotidianas de resistência não são assuntos costumeiros dentro das pesquisas sobre resistência por estarem subscritas no cotidiano das sociedades camponesas que nem sempre permitem aos pesquisadores tomá-las como objeto de análise. Maçaranduba está geograficamente inserida na zona de expansão do monocultivo de dendê, em que a integração é um mecanismo utilizado pelas agroindústrias para a expansão das áreas cultivadas com dendezeiro, subsidiada pela criação do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) e do Programa de Produção Sustentável da Palma de Óleo (PSOP). Destarte assumi que os sujeitos não são estáticos, mas que desenvolvem justificativas, opiniões e atribuem sentido às suas escolhas baseados nos projetos que a família possui e no “medo” que a integração possa reduzir a autonomia a que estão habituados possuir. Utilizei como base teórica as reflexões de James Scott, autor que considera o cotidiano o lugar onde a resistência camponesa se torna plausível e concreta. A metodologia partiu de um estudo de caso, que permitiu compreender como os sujeitos de Maçaranduba empreenderam a resistência à integração, para conceber os dados foram aplicados trinta questionários cuja organização das perguntas se centrou sobre o conhecimento das famílias sobre o programa e de seus posicionamentos acerca da integração, além de entrevistas a informantes chaves para conhecimento da história local e a agentes públicos envolvidos no debate. Com a pesquisa constatei que as famílias elaboram suas justificativas para a resistência a partir de suas experiências cotidianas, sempre pensando em projetos produtivos que garantam a permanência da família no estabelecimento agrícola, rejeitando projetos que assumam riscos para a manutenção das gerações futuras. Observei ainda que as famílias adquirem conhecimento sobre a integração a partir de uma rede invisível de informação que tecem entre os sujeitos que fazem parte dos seus cotidianos, entre eles estão as famílias residentes em localidades próximas e que aderiram ao projeto. Apesar da resistência à integração, os camponeses de Maçaranduba sentem os reflexos da expansão dos cultivos de dendezeiro, através da aplicação de agrotóxicos nos cultivos próximos e na modificação da paisagem a que estavam habituados.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Grilagem de terras e assassinatos: a revolta camponesa em Moju/PA na década de 1980
    (Universidade Federal do Pará, 2019-06) SACRAMENTO, Elias Diniz
    O presente artigo analisa os conflitos pela posse da terra que ocorreram no município de Moju, na década de 1980, e o que levou os camponeses da região do Jambuaçu a invadirem a cidade no início do ano de 1988, numa ação orquestrada que procurou dar um fim à violência desenfreada que ali ocorria. Procura-se mostrar neste trabalho como os projetos agroindustriais, ao instalarem-se nesse município, foram aos poucos mudando o cenário ali existente, muitas vezes sendo os principais causadores dos embates entre trabalhadores rurais e donos dos empreendimentos amparados pelo Estado e pelo uso da força policial e da pistolagem, que causou inclusive a morte de várias pessoas, entre elas o vereador do PDS, Edmilson Soares, do sindicalista Virgílio Serrão Sacramento e dos lavradores “Canindé” e “João”, sendo os dois últimos casos o “estopim” da revolta camponesa que ali ocorreu.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Migrantes, camponeses, garimpeiros e mateiros trajetórias, memórias e identidades sociais do campesinato no sudeste paraense
    (Universidade Federal do Pará, 2007) HENCHEN, Mário José; LIMA, Carla Silva; RODRIGUES, Edivan de Medeiros
    Neste artigo objetivamosanalisar os marcos de referência na constituição de identidades sociais campesinas em uma região de fronteira agrícula, notadamente a partir de migração de famílias caponesas maaranheces para a atividade de coleta de castanha-do-Pará, no município de São Domingos do Araguaia, região do sudeste paraense. Os trabalhos nos castanhais,a luta pela posse, permanência e resistência nas terras livres, o trabalho no garimpo, as relações de subordinações/autonomia, a participação como mateiro na Guerrilha do Araguaia, a participação política na construção de delegacias sindicais, e , notadamente, como estes pertencimentos e relações, estas trjetórias, marcaram objetivamente e subjetivamente a memórias e as identidades sociais destes atores locais. Nesse sentido, percebe-se a identidade social e a própria memória dos grupos enquanto ferramenta de luta, de barganha, de regateio, de confrontação, tanto interna quanto externa, na reivindicação de direitos a eles associados, da Guerrilha do Araguaia, na década de 70.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Mobilidade de camponeses entre assentamentos de reforma agrária: territorialidades em cheque no desenvolvimento local da Transamazônica, Pará, Brasil
    (2015-06) SANTOS, Ione Vieira dos; PORRO, Noemi Sakiara Miyasaka; PORRO, Roberto
    O artigo trata do papel da mobilidade espacial de famílias camponesas entre assentamentos da chamada reforma agrária no desenvolvimento local da região Transamazônica, Estado do Pará. A análise das práticas e narrativas de sujeitos locais no contexto de políticas públicas fundiárias e ambientais evidencia que essa execução vigente não se coaduna com os processos de territorialização concebidos pelos chamados beneficiários de reforma agrária.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    O movimento sindical dos trabalhadores e trabalhadoras rurais no nordeste paraense: as motivações dos participantes em Tomé-Açu
    (Universidade Federal do Pará, 2022-01-25) MORAES, Lucas Gabriel da Silva; SCHMITZ, Heribert; http://lattes.cnpq.br/2294519993210835
    O Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) é uma das principais ações coletivas organizadas em prol da luta por melhores condições de vida e trabalho no campo. No Nordeste paraense, a luta por direitos desta categoria teve início nos meados da década de 1950, com a criação das primeiras organizações de camponeses na região e, mais tarde, com a institucionalização da luta em 1962. Parte das demandas dos trabalhadores rurais eram direitos que os trabalhadores urbanos já tinham, fossem eles: saúde, previdência social, leis trabalhistas e salários dignos, além da reivindicação principal, a reforma agrária. Estes e outros objetivos guiaram as ações coletivas no âmbito do MSTTR que, por sua vez, constituíram a atual estrutura de representação dos trabalhadores rurais. Em Tomé-Açu, o Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR) foi, durante pelo menos 35 anos, a única organização que defendia a categoria e representava seus interesses. Essa realidade sofreu mudanças a partir de 2006, com a criação do Sindicato de Agricultores e Agricultoras Familiares de Tomé-Açu (SINTRAF) e do Sindicato de Empregados e Empregadas Rurais de Tomé-Açu (SINDTER), em 2016, alterando as dinâmicas de participação, de afiliação e de realização de ações coletivas no âmbito do MSTTR. Com relação à estas dinâmicas, a literatura dos movimentos sociais tem demonstrado que a ação coletiva não é um empreendimento de fácil realização e pode depender de uma série de fatores para se concretizar, como, por exemplo, as motivações. Dentro desse contexto, o presente trabalho tem o objetivo de identificar as motivações da participação dos trabalhadores e trabalhadoras rurais no MSTTR, mais especificamente, no STTR de Tomé-Açu, Nordeste paraense, tratando de analisar sua trajetória e os desafios atuais que se impõem à ação coletiva. A metodologia utilizada partiu de uma abordagem qualitativa com a utilização da técnica de análise de conteúdo. Durante a coleta de dados foram realizadas 34 entrevistas com dirigentes sindicais e trabalhadores rurais sócios e não sócios que participam de algum dos três sindicatos rurais de Tomé-Açu. Os resultados do estudo demonstraram duas bases de motivações, sendo uma delas material, ligada aos serviços e benefícios do sindicato, com a aposentadoria rural sendo a principal delas; e a outra imaterial, com a representatividade sindical em destaque. Entre os não-sócios, a terra foi a motivação central, exemplificada no caso da ação coletiva realizada no acampamento Mancha Negra. No processo de mobilização de novos sócios, o papel das lideranças se mostrou fundamental, tanto dentro do próprio sindicato, através da figura da presidente, quanto no contexto local, através da ação dos delegados sindicais. Quanto aos desafios atuais, foram identificados sinais de uma crise no STTR, que se dá no âmbito das ações coletivas e que reflete os problemas que ocorrem na administração da organização sindical, com a manutenção do poder nas mãos de um mesmo grupo por muitos anos, a priorização do utilitarismo no sindicato e a falta de novas lideranças que possam iniciar uma renovação à atual gestão.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    O papel das trajetórias sociais na construção do território nas frentes pioneiras da Amazônia
    (Universidade Federal do Pará, 2010-03-29) AMÉRICO, Maria do Carmo da Silva; COSTA, Francisco de Assis; http://lattes.cnpq.br/1820238947667908; VIEIRA, Ima Célia Guimarães; http://lattes.cnpq.br/3761418169454490
    Investiga-se diferentes trajetórias de agentes que desenvolvem conjuntos de atividades convergentes para a pecuária bovina de corte na região sudeste do Pará, especificamente no município de São Félix do Xingu, uma nova frente pioneira na Amazônia e uma das zonas de maior índice de desmatamento. Articula-se conceitos de espaço geográfico e território às noções de paradigmas e trajetórias tecnológicas para abordagem multidisciplinar da realidade amazônica, com a mobilização de diversas ferramentas científicas, com destaque para a geografia, economia e antropologia. Para alcançar este objetivo, desenvolveu-se uma metodologia de levantamento e análise de dados chamada de Análise de Coerências Sucessivas com vistas à realização de etnografias de agentes camponeses e patronais para compreender a relação entre as trajetórias que desenvolvem esses agentes e a dinâmica do território. Verifica-se que a relação entre essas duas categorias de agentes é sistêmica, não só na divisão do trabalho quanto na geopolítica de uso do território.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Reprodução camponesa em área de assentamento na Amazônia: um estudo no Assentamento João Batista II, Castanhal - Pará
    (Universidade Federal do Pará, 2013) GUILHERME JÚNIOR, José Antônio; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273
    Nossa pesquisa enfoca a reprodução camponesa em área de assentamento rural na Amazônia. Como estudo de caso elegeu-se o Assentamento João Batista II, localizado no município de Castanhal, estado do Pará, sendo este o mais antigo organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, na mesorregião do nordeste paraense. O objetivo geral da pesquisa é analisar a reprodução camponesa na Amazônia, entendendo que este processo se dá na construção do território. Para melhor estruturar nossa investigação, foram escolhidas as variáveis: atividades produtivas e organização social, compreendendo-as como parte de ações que compõem a reprodução dos camponeses. Aspectos como: endividamento, pobreza natural do solo, dificuldades de comercialização e disputas políticas no interior do assentamento, têm se constituindo como fatores que limitam a reprodução sócioespacial dos camponeses no Assentamento João Batista II.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    “Tem coisa melhor que vender açaí?”: os passos e percalços na expansão dos açaizais na várzea do Baixo Tocantins
    (Universidade Federal do Pará, 2021-09-08) RODRIGUES, Renato dos Prazeres; MEDEIROS, Monique; http://lattes.cnpq.br/4244130793736395
    Essa dissertação apresenta como objetivo geral analisar a relação entre as estratégias de comercialização de açaí desenvolvidas por camponeses-ribeirinhos da Ilha Guajará de Baixo, Cametá (PA) e a transformação de suas Unidades de Produção, com especial atenção à sua sustentabilidade. Os três objetivos específicos dessa dissertação ganharam estrutura de artigos científicos. Para o alcance desses objetivos, para além de pesquisas bibliográficas, realizou-se, entre os meses de agosto a dezembro de 2020, entrevistas semiestruturadas direcionadas a 21 atores sociais envolvidos na produção e comercialização do açaí em Guajará de Baixo. Dentre os entrevistados estiveram camponeses-ribeirinhos, intermediários do processo de comercialização e representantes de duas organizações sociais, uma associação e uma cooperativa, ambas com iniciativas desenvolvidas na Ilha. De modo mais específico, o primeiro artigo identificou as principais atividades e produções agroextrativistas dos camponeses-ribeirinhos, de modo a caracterizar suas Unidades de Produção Familiar-UPF. O segundo artigo analisou as possíveis correlações entre as transformações nas formas de manejo praticadas por camponeses-ribeirinhos da Ilha de Guajará de Baixo e a valorização econômica do açaí no Estado. O terceiro e último artigo verificou dissonâncias e consonâncias entre discursos e práticas referentes à sustentabilidade socioambiental, desenvolvidos por lideranças de organizações sociais, bem como camponeses-ribeirinhos, envolvidos na comercialização do açaí da Ilha Guajará de Baixo, em Cametá-PA. De modo geral, os resultados da dissertação indicam uma influência significativa dos mercados acessados pelos camponeses-ribeirinhos na diversificação e sustentabilidade das UPF. Quanto mais se aproxima do tipo camponês de agricultura, e maior é seu vínculo com mercados de cadeias curta para a comercialização do açaí, igualmente maior é a diversificação produtiva das UPF dos camponeses-ribeirinhos e melhor é o autogerenciamento de sua base de recursos. De forma inversa, quanto mais se aproxima de um tipo empresarial de agricultura, menor autonomia no acesso a mercados e menor diversificação produtiva da UPF do camponês-ribeirinho. E, nesse caso em especial, tal relação ganha ainda significativa complexidade quando permeada por incoerências discursivas acerca da sustentabilidade externalizada como pretendida pelos atores sociais.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Uso do território e gênero de vida na Amazônia: reprodução camponesa e agronegócio no planalto santareno
    (Universidade Federal do Pará, 2012) PAIXÃO JÚNIOR, Paulo Roberto Carneiro da; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273
    Abordamos neste trabalho as transformações na reprodução do campesinato do Planalto Santareno em decorrência do avanço do agronegócio da soja nesta região. Utilizamos como exemplos duas localidades camponesas que foram profundamente alteradas por este evento iniciado em fins do século XX: as localidades de Tracuá (pertencente ao município de Santarém/PA) e de Jenipapo (pertencente ao município de Belterra/PA). Para atingir tal propósito, fizemos a reconstituição da situação geográfica dessas localidades quando ainda não haviam se deparado com o agronegócio. Quando os sojicultores provenientes do Centro-Sul do país chegaram, seduzidos pelas abundantes e baratas terras antropizadas da região, passaram a adquirir os terrenos dessas localidades com bastante facilidade e velocidade, pois pertenciam a camponeses que se encontravam em condições precárias de existência, desejosos de melhores dias, que, porventura, poderiam alcançar com aquele (pouco) dinheiro oferecido. A partir desse encontro, portanto, apreendemos as mutações no gênero de vida desses camponeses, nos deparando, por outro lado, com o desencontro desses opostos sociais. Com as profundas transformações no uso do território nestas localidades, está posta a tendência de seus desaparecimentos - e, ao mesmo tempo, em outra escala, a recriação desse campônio regional.
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