Navegando por Assunto "Cerâmica marajoara"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) De caco a espetáculo: a produção cerâmica de Cachoeira do Arari (ilha do Marajó, PA)(Universidade Federal do Pará, 2007-09-25) LINHARES, Anna Maria Alves; BELTRÃO, Jane Felipe; http://lattes.cnpq.br/6647582671406048Artesãos de Cachoeira do Arari, localizado na região dos campos do Marajó, no Pará, reproduzem peças de cerâmica copiadas de objetos arqueológicos encontrados em tesos do lugar. Atualmente, os objetos encontram-se expostos no Museu do Marajó, localizado em Cachoeira. O museu foi criado por Giovanni Gallo, padre italiano que chegou na região na década de 1970. O objetivo do trabalho é mostrar as diversas formas de apropriação e re-significação desse patrimônio arqueológico, que são eles o artístico e/ou expositivo, o científico e o mercadológico, ou seja, suas diversas metamorfoses. Vale frisar que a espetacularização desse patrimônio deu-se a partir do momento que de meros cacos de índios que viveram na região, chamados marajoaras, e que assustavam os moradores quando encontrados nos terrenos de suas casas, segundo narrativas orais, viraram espetáculos turísticos, comerciais e de identificação cultural.Tese Acesso aberto (Open Access) Um grego agora nu: índios marajoara e identidade nacional brasileira(Universidade Federal do Pará, 2015-06-19) LINHARES, Anna Maria Alves; FIGUEIREDO, Aldrin Moura de; http://lattes.cnpq.br/4671233730699231O objetivo dessa tese é analisar a disseminação do simbolismo marajoara oriundo das peças arqueológicas encontradas na ilha do Marajó. A base documental dessa pesquisa é constituída por fontes do século XIX publicadas na revista do Museu Nacional do Rio de Janeiro, além de jornais do século XX. Da ciência, o simbolismo marajoara passou a ser utilizado na arte, na arquitetura, na indumentária, nos espaços públicos e privados. No artesanato, a ressignificação da cultura material é recorrente até os dias atuais. Concluiu-se que, de meros cacos encontrados em sítios arqueológicos, a cerâmica marajoara foi revestida de valores que a enobreceram, sendo espetacularizada como emblema da identidade nacional brasileira.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Na seara das cousas indígenas: cerâmica marajoara, arte nacional e representação pictórica do índio no trânsito Belém - Rio de Janeiro (1871-1929)(Universidade Federal do Pará, 2014-12-29) SILVA NETO, João Augusto da; FIGUEIREDO, Aldrin Moura de; http://lattes.cnpq.br/4671233730699231Nas últimas décadas do século XIX e nas primeiras décadas do século XX, a cerâmica marajoara foi utilizada de maneira a atender diferentes e específicos propósitos. De objeto científico à inspiração para a arte brasileira, passando pela arte decorativa aplicada até a bela arte, intelectuais e artistas construíram uma gama de (re) significações do legado cerâmico dos antigos índios de Marajó. Em vista disso, o presente trabalho percorre os caminhos da apropriação da cerâmica marajoara, levando em consideração os estudos de Orville Derby, João Barbosa Rodrigues, Domingos Soares Ferreira Penna, Ladislau de Souza Mello Netto e Charles Frederick Hartt, bem como a trajetória dos pintores Theodoro Braga e Manoel Santiago. Ademais, o trabalho discute, também, a produção da imagem pictórica indígena feita por esses artistas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) As voltas do tempo: as reminiscências de um projeto de identidade nacional na cerâmica “marajoara” de Icoaraci(Universidade Federal do Pará, 2011) SANTOS, Telma Saraiva dos; FARIAS, Edison da Silva; http://lattes.cnpq.br/4500138216841766A cerâmica “marajoara” produzida no Distrito de Icoaraci (Belém), inspirada nas cerâmicas arqueológica encontradas na Ilha do Marajó, é um dos símbolos que definem hoje a identidade do paraense. Essa produção artesanal ao receber incentivos governamentais conquistou reconhecimento público e contribuiu para a sobrevivência de um projeto nacional, iniciado no período Imperial, que preconizava a criação de uma identidade brasileira amparada na imagem do indígena como um dos referentes marcantes. Refletir sobre a construção de identidades partindo de um objeto material da cultura popular, pressupõe levantar questões e reflexões sobre alguns conceitos como tradição, cultura, identidade, multiculturalismo, circularidade cultural, heterogeneidade ou hibridação. São considerações cuja base teórica encontra-se, entre outros, nos trabalhos de Nestor Canclini, Carlos Ginzburg, Milton Santos, Ulpiano Meneses e Marcos Areválo, cujas contribuições serviram de base para o desenvolvimento de uma nova leitura sobre a identidade do paraense a partir da sua cultura material: a cerâmica artesanal icoaraciense.
