Navegando por Assunto "Cinema e literatura"
Agora exibindo 1 - 10 de 10
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação Acesso aberto (Open Access) Cinema e literatura: o trânsito intersemiótico em “Bonitinha, mas ordinária”, de Nelson Rodrigues(Universidade Federal do Pará, 2013-06-28) MARIA, João Leno Pereira de; SOUZA, José Afonso Medeiros; http://lattes.cnpq.br/6045766440369156; SILVA, Joel Cardoso da; http://lattes.cnpq.br/6918547599708778A literatura e o cinema, campos de produção sígnica distintos, cuja relação torna-se possível em virtude (entre tantas possibilidades) da visualidade impressa em ambas as modalidades textuais, permite ao texto literário a sua transformação em películas. Não é de hoje que o cinema se utiliza de outras artes ou outros signos para a construção, reconstrução, criação e recriação fílmica. Na contemporaneidade, esse processo a que se convencionou chamar de tradução intersemiótica ocorre de forma incomum: se antes o cinema se valia da literatura como hipotexto, desta vez, a literatura vale-se do cinema para sua criação narrativo-verbal. Nosso corpus de análise será os filmes “Bonitinha, mas ordinária”, dirigido por J.B. de Carvalho, Braz Chediak e Moacir Góes, baseados na peça teatral homônima do dramaturgo Nelson Rodrigues.Dissertação Acesso aberto (Open Access) O discurso literário e cinematográfico: simetrias e assimetrias em O Leopardo, Guisseppe Tomasi di Lampedusa X Luchino Visconti(Universidade Federal do Pará, 2008) SILVA, Jorge Almir Castro da; SILVA, Joel Cardoso da; http://lattes.cnpq.br/6918547599708778Este trabalho trata de duas artes, Literatura e Cinema. Embora autônomas e específicas, traduzem-se em textos distintos, relações de identificação e ao mesmo tempo afastamento de uma obra em relação à outra. Nossa abordagem tem, como ponto de partida, o texto literário "O Leopardo", do escritor italiano Giuseppe Tomasi di Lampedusa e, como ponto de chegada, a obra cinematográfica homônima do cineasta, também italiano, Luchino Visconti. Lampedusa produziu uma obra que só ganharia reconhecimento postumamente. Nela, criou um discurso narrativo através do qual põe em destaque a História e a representação da sociedade. Apesar de ter nos legado uma obra pequena, caracteriza-se por apresentar um estilo próprio, marcado por requintes de liberdade e recriação da palavra. Luchino Visconti, o mais requintado criador da sétima arte de seu tempo, transpôs, com rigor, para a tela, importantes obras de renomados escritores. Seus filmes traduzem uma precisa visão histórica e aristocrática. A narrativa cinematográfica mescla ousadia e criatividade, desafiando a escritura ao arquitetá-la em magníficas imagens, cumprindo com o (quase) intuito da fidelidade a abstração da imagem literária.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Ecos cinematográficos na poesia de Carlos Drummont de Andrade(Universidade Federal do Pará, 2017-03-16) SANTOS, Glleyce Clívia Vinagre; GUIMARÃES, Mayara Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/6834076554286321A presente dissertação desenvolve uma proposta interpretativa das mudanças ocorridas no século XX, no que diz respeito à percepção humana e sua relação com a linguagem poética quando do advento do cinema e da marca desse na produção poética de Carlos Drummond de Andrade, tanto no que diz respeito às referências ao cinema ou à utilização de aspectos da linguagem cinematográfica como forma de renovação da linguagem literária quanto às influências na formação do sujeito lírico drummondiano. Assim, dividida em três capítulos, investigam-se poemas selecionados de Alguma poesia (1930), “Canto ao homem do povo Charlie Chaplin”, de A rosa do povo (1945), e uma seleção de poemas da série Boitempo (1968, 1973 e 1979). No primeiro capítulo vemos o traçado de um panorama que nos esclarece sobre a linguagem cinematográfica, as mudanças na estrutura da percepção humana quando do surgimento do cinema na vida do homem moderno e sua marca na poesia de Drummond. O segundo capítulo adentra a leitura de poemas drummondiano para investigar seu perfil enquanto poeta-cinemeiro e a transposição de aspectos da linguagem cinematográfica para a linguagem poética. No terceiro e último capítulo revelam-se alguns laços entre a poesia drummondiana e os filmes de Charlie Chaplin, assim como algumas afinidades entre o sujeito poético Carlos e o personagem fílmico Carlito. Entre as principais referências teóricas e críticas tomadas como base para a escrita dos capítulos estão Walter Benjamin (1987), no que se refere à marca do cinema na percepção humana, Andrei Tarkovski (2010), no tratamento de aspectos cinematográficos, Paul Ricoeur (2007) e Henri Bergson (1999), no que diz respeito à apreensão das lembranças em imagens, André Bazin (2006) no estudo de aspectos da obra chapliniana, e, por fim, Marlene de Castro Correia (2015), Davi Arrigucci Jr. (2002) e Antônio Candido (1989 e 1995) para o estudo orientado da poesia de Carlos Drummond de Andrade.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Hilda Furacão e o périplo de Cintura Fina: romance, minissérie e documentário(Universidade Federal do Pará, 2009-06-05) SILVA, Indaiá Freire da; SILVA, Joel Cardoso da; http://lattes.cnpq.br/6918547599708778O presente trabalho objetiva acompanhar o percurso da personagem Cintura Fina, personagem real, que, saindo da História, empreende, intertextual e intersemioticamente, uma trajetória artística. A Literatura a captou e, dando vida e realidade a ela, inseriu-a nas páginas do romance Hilda Furacão, sob a batuta do escritor mineiro Roberto Drummond. As minisséries televisivas têm bebido sobejamente nas águas da Literatura. Não sem razão, o texto literário converteu-se em texto que a Rede Globo de Televisão recriou-a em minissérie de 32 capítulos, levados ao ar entre 24 de maio e 23 de julho de 1998, com adaptação de Glória Peres. As jovens cineastas mineiras, Fernanda Gomes e Luciana Barros, em 2005, levam a personagem Cintura Fina para o cinema, transformando-a, criativamente, na protagonista de um documentário experimental em curta-metragem intitulado Derivado da minha beleza.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Lavoura arcaica: diálogos entre literatura e cinema e outras interfaces(Universidade Federal do Pará, 2013-02-28) LIMA, José Augusto Pachêco de; PANTOJA, Tânia Maria Pereira Sarmento; http://lattes.cnpq.br/3707451019100958; CASTILO, Luís Heleno Montoril del; http://lattes.cnpq.br/3519128535996125Tendo como objeto de estudo o livro Lavoura arcaica, de Raduan Nassar, e a obra cinematográfica homônima, de Luiz Fernando Carvalho, este trabalho se debruça sobre as análises possíveis no processo de adaptação como recriação da obra, interpretando temas como a família, as paixões proibidas e o trágico. Para tal estudo, a visão teórica de autores como Freud, Bataille, Marcuse, Bakhtin e Nietzsche, em seus pontos convergentes, auxilia a compreensão secular de interditos, proibições e transgressões, presentes na obra de Nassar.Dissertação Acesso aberto (Open Access) A memória das representações de morte e AIDS no conto e no cinema na década de 80(Universidade Federal do Pará, 2018-08-23) ARAÚJO, Francisco José Corrêa de; SARMENTO-PANTOJA, Carlos Augusto Nascimento; http://lattes.cnpq.br/3263239932031945A presente dissertação intitulada “A Memória das Representações de Morte e Aids no Conto e no Cinema da Década de 80” analisa como se constituiu a memória das representações de morte e aids na contística de Caio Fernando Abreu e na produção cinematográfica do final da década de 80. Por isso, neste processo recorremos às contribuições literárias, históricas, sociológicas, filosóficas e artísticas a respeito das relações entre memória, morte e aids. A década de 80 foi marcada pela descoberta da aids e essa descoberta gerou medo mundial por conta dos altos níveis de letalidade da doença. Podemos dizer que a descoberta do vírus HIV “imobilizou” a ciência, pois foi responsável por provocar um conjunto de situações traumáticas, que envolveram o silenciamento, o preconceito e o enlutamento. Por isso, buscamos: identificar o processo de construção da memória na história das representações de morte e aids no Brasil; reconhecer como Caio Fernando Abreu, em Os dragões não conhecem o paraíso (1988), representa a morte relacionando-a com a aids utilizando uma linguagem literária de resistência; e refletir sobre o teor testemunhal do filme: Caminhos Cruzados (Dirigido por Rob Epstein. EUA/1989). A pesquisa aqui proposta segue uma metodologia de estudo bibliográfico, no qual concluímos que a memória da aids nos anos 80 revela uma representação de morte catastrófica e silenciadora, marcada pelo preconceito e ineficiência de políticas públicas, contudo testemunha também a resistência de movimentos sociais pelas conquistas de direitos. Assim, a existência da construção de uma memória coletiva que representou a realidade histórica da aids nos possibilita a esperança de dias melhores onde o ser humano se relacione mais harmonicamente com a morte, onde haja maior entendimento sobre a diferença entre viver com HIV e morrer de aids. E nesta construção textual, a literatura ainda tem muito a contribuir para romper os silêncios que cercam a temporalidade do existir.Dissertação Acesso aberto (Open Access) As mulheres choradeiras: literatura e cinema(Universidade Federal do Pará, 2011-03-11) VIEIRA, Mônica do Corral; CASTILO, Luís Heleno Montoril del; http://lattes.cnpq.br/3519128535996125Este trabalho tem como objetivo a compreensão e estudo de cultura da Amazônia, visando a produzir conhecimento qualificado sobre Literatura e Cinema na Amazônia e suas relações com estratégias artísticas para interpretá-las. Para atingir este objetivo, utilizo o conto „As Mulheres Choradeiras‟, de Fábio Castro, e o curta homônimo, de Jorane Castro, permitindo assim um estudo focado em material de análise específico voltado para os costumes, as crenças, o mito, a hibridização e as traduções interculturais que se desenham nessa obra. O objetivo dessa pesquisa é estudar o conto e o curtametragem, enfatizando assim a diferença de linguagens por ele apresentadas e mostrar a leitura universal que se pode fazer a partir de cada uma dessas expressões artísticas. Essa pesquisa pretende apresentar leituras universais de um conto paraense com temática voltada para a realidade amazônica e ressaltar o estudo dos mitos e da oralidade que envolve a criação do conto de Fábio Castro e sua propagação. Os mitos e a oralidade possibilitam uma (re)construção e desenvolvimento de conhecimentos que permeiam a atividade da leitura (conhecimentos artístico, cultural, social, filosófico e histórico) além de enriquecer e (re)afirmar a identidade latino-americana. Por isso, esse trabalho tem o intuito de relacionar a história do conto a outras leituras, tais quais sua aproximação e semelhança aos mitos, oralidade e outras literaturas em geral. Entende-se, portanto, que todos estes elementos constituem uma literatura rica e de grande importância para o mundo, e não apenas para a região onde foi produzida.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Palavra e imagem: encontros da escritura literária com escritura cinematográfica(Universidade Federal do Pará, 2010-08-16) CASTRO, Jacksonilson dos Santos; CASTILO, Luís Heleno Montoril del; http://lattes.cnpq.br/3519128535996125Este trabalho se apresenta como uma abordagem da palavra e da imagem e suas possibilidades de encontros em textos literários e cinematográficos a partir da noção de escritura. Sua construção se dá de modo a não seguir um percurso histórico destes encontros, no sentido de não fazer exatamente levantamentos cronológicos de termos ou correntes que abordassem o texto literário e cinematográfico enquanto escritura de imagens, mas sim pela perspectiva de sua inscrição como imagem mental. Neste aspecto, a leitura e escritura se dão como tradução, passagem e passeio de sentidos que o texto produz, não enclausurando uma sua percepção ancorada em uma compreensão fechada. Tomando a escritura como ponto de partida para a leitura da imagem e da palavra em textos literários e cinematográficos, parte-se para uma discussão de tópicos da teoria e crítica em amplas vertentes, privilegiando uma organização transversal deste material que parte de um conjunto de teoria de forte marcação transdisciplinar, promovendo também um encontro de campos da Teoria Literária com as Artes Visuais, Cinema, Vídeo, Pintura, Filosofia, História, entre outros. A noção de escritura adotada neste trabalho tornou importante tecer algumas considerações a partir de certas ideias de Roland Barthes e Jacques Derrida, entre outros estudiosos e comentadores do termo. Outro termo que atravessa o trabalho é a noção de tradução, aqui tomadas a partir da leitura de autores como Márcio Seligmann-Silva, Walter Benjamin, Jacques Derrida, Paul Valery, entre outros. As distinções destes termos não se devem a um esforço para delimitar os espaços dos campos de estudos, mas sim para afirmar justamente uma sua perspectiva de abertura, ou de aberturas, além do que há o entendimento de que a filiação a certos pensamentos, teorias e autores já configuram a marcação de um lugar do pensamento, lugar político, inclusive. A opção por estas concepções imprime nos corpos dos objetos de estudo, a escritura literária e a cinematográfica, uma diferença bem mais de acordo com o caráter dinâmico e movente destes objetos, produzindo um redimensionamento teórico de forte marcação política. Também interessa neste trabalho discutir tópicos dos estudos literários de maneira a permitir o atravessamento pelas outras disciplinas. A partir destas linhas gerais, o trabalho se completou com leituras de textos literários e cinematográficos, textos estes de forte caráter plural em que o encontro entre a imagem e a palavra é promovido pela escritura, constituindo também um encontro entre as teorias e as modalidades artísticas, primando por um atravessamento das teorias e pensamentos desenvolvidos ao longo da escritura do trabalho, em um tratamento ensaístico e de forte marcação intertextual, fazendo destas leituras um exercício de abertura dos textos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Quandú: possíveis diálogos entre literatura e o cinema de animação(Universidade Federal do Pará, 2019-06-28) TAVERNARD, Cássio Mauro Oliveira; AZEVEDO, Ana Lucia Lobato de; http://lattes.cnpq.br/9182752708471137QUANDÚ - Possíveis diálogos entre literatura e o cinema de animação, pesquisa de transliteração ou transcriação. Parte da leitura, apropriação e análise de um conto literário do poeta Antônio Tavernard, chamado De que morreu o “Manduca Lambão”. Propõe como resultado da pesquisa, criar um diálogo entre um conto literário e um obra poética traduzida no cinema de animação, além de memorial descritivo da inter-relação e investigação desse processo e os procedimentos adotados.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Silenciosas narrativas em imagem-tempo: João Gilberto Noll, esvaziamento discursivo e cinema moderno(Universidade Federal do Pará, 2012-04-30) BRASIL, Marcelo Pereira; CASTILO, Luís Heleno Montoril del; http://lattes.cnpq.br/3519128535996125Este trabalho consiste num exercício de leitura da narrativa literária do escritor brasileiro João Gilberto Noll, promovendo uma aproximação de sua obra ao conceito de imagem-tempo, do filósofo Gilles Deleuze, no tocante a aspectos narrativos e à tendência ao esvaziamento discursivo, ao silêncio, enquanto elemento significativo na produção artística e tendência na arte moderna. O conceito imagem-tempo foi engendrado pelo filósofo francês para pensar o cinema moderno, que se perfaz num regime de imagens que rompe com a narratividade clássica, com a percepção baseada no esquema sensório-motor. Neste trabalho, no entanto, o conceito é pensado em relação à obra literária de João Gilberto Noll, que guarda forte relação com o cinema moderno e se nos apresenta em fragmentada tessitura imagética, tendendo ao esvaziamento discursivo. Assim, tendo como ponto de reflexão a obra de Noll, buscamos discutir como a imagem-tempo e o silêncio compõem a obra do escritor. Após apresentação e discussão do conceito de imagem-tempo e de silêncio, procedemos a uma leitura de pontos significativos da obra ficcional de Noll, ensaiando uma relação entre cinema, literatura e outras artes no que concerne basicamente à produção de imagens numa determinada forma narrativa, bem como às implicações dessas formas para o pensamento. Por uma questão de economia estratégica, para a formação de um recorte de expressão significativa da produção do escritor, suas obras diretamente consideradas neste trabalho são Hotel Atlântico (1989) e O quieto animal da esquina (1991). Pretende-se com essa relação (1) propor alguns caminhos interpretativos para a obra de Noll e (2) investigar como a produção narrativa moderna, sobretudo a que se aproxima do conceito de imagem-tempo, constituída de forte apelo visual, que se perfaz na produção de imagens ambíguas, de narrativas descontínuas, de protagonistas errantes, tende a esse esvaziamento discursivo, ao silêncio.
