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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise experimental da eficiência das fibras de aço no reforço ao cisalhamento de vigas em concreto armado(Universidade Federal do Pará, 2016-08-29) GOMES, Lana Daniele dos Santos; MORAES NETO, Bernardo Nunes de; OLIVEIRA, Dênio Ramam Carvalho de; http://lattes.cnpq.br/1324105476558186O presente estudo avalia a eficiência das fibras de aço no reforço ao cisalhamento de vigas em concreto armado. Para esse fim, serão apresentadas algumas recomendações normativas e uma pesquisa experimental. No que diz respeito à análise das recomendações normativas, serão discutidas cinco propostas, RILEM TC 162-TDF (2003), CECS 38 (2004), JSCE (2008), EHE 08 (2010) e MODEL CODE (2010). Nesse contexto, a performance dessas propostas foi avaliada a partir do parâmetro Vexp/Vteo, que relaciona, respectivamente, os resultados experimentais, os quais foram coletados da literatura, compondo um banco de dados (BD), e os resultados teóricos, definidos pelas recomendações normativas. Para o programa experimental, foram avaliadas quatro vigas, sendo uma de referência (sem fibras) e três em concreto reforçado com fibras de aço (CRFA). Ressalta-se que todas as vigas foram reforçadas ao cisalhamento com uma taxa de armadura mínima. Entre as vigas em CRFA, é importante comentar que será avaliada a influência do consumo de fibras (Cf) adicionado à massa de concreto, que irá variar em 0,5% (≈40 kg/m3), 0,8% (≈60 kg/m3) e 1,0% (≈80 kg/m3) e a possibilidade de substituir parcialmente, ou completamente, o reforço convencional (estribos) pelo mecanismo de reforço proporcionado pelas fibras de aço do CRFA. Em relação à analise teórica, concluiu-se que as recomendações normativas MODEL CODE (2010), CECS 38 (2004) e JSCE (2008), ofereceram os resultados mais acertados, com Vexp/Vteo≈1,0, contudo, a JSCE (2008) foi a mais penalizada segundo a versão modificada do DPC (Demerit Points Classification), proposto originalmente por COLLINS (2001). RILEM TC 162-TDF (2003) se comportou de forma conservadora e a EHE 08 (2010) apresentou resultados mais dispersos. Em relação aos ensaios experimentais, embora tenha sido registrado um acréscimo de resistência na ordem de 20%, para o concreto com Cf=1,0%, nos ensaios de compressão axial, contudo, o ganho mais expressivo registrado foi quanto a ductilidade e tenacidade do CRFA, ao ponto de mudar o modo de ruptura das vigas, de cisalhamento (viga de referência) para flexão (vigas com CRFA).Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise experimental de consolos curtos de concreto com armaduras continuas e descontinuas(Universidade Federal do Pará, 2019-09-30) ABRANTES, Jedson Henryque Corrêa; TEIXEIRA, Marcelo Rassy; http://lattes.cnpq.br/8912916360456192Os consolos curtos, assim como algumas peças de concreto armado apresentam regiões de descontinuidades (regiões D), onde não se deve levar em consideração as hipóteses de Bernoulli, uma vez que o fluxo de tensões não se distribuem de forma linear ao longo da seção transversal destes elemento, e para corrigir os distúrbios causados por este fluxo em áreas específicas é que se buscam alternativas de cálculo por meio de equações idealizadas por percepções empíricas de pesquisadores, ou ainda por meio do Método de Bielas e Tirantes. Neste contexto e após observações teóricas e experimentais de consolos, concluiu-se que as bielas formadas nessas estruturas são do tipo garrafa, e embora exista um considerável banco de dados a esse respeito, não existe um consenso na literatura e entre normas vigentes que faça relação concreta entre as taxas de armaduras contínuas, modo de ruptura e as resistências das bielas. Dessa forma, realizou-se um estudo experimental para avaliar a contribuição de três tipos de fibras (armaduras descontinuas), polipropileno, polietileno e aço, que foram adicionadas ao concreto em três diferentes teores para cada uma delas. Os resultados mostraram que de forma geral houveram comportamentos similares para as leituras do concreto, e o inverso quando se analisou as armaduras continuas que sofreram esforços de tração (Tirantes). Para as peças com fibras metálicas o ganho de resistência com relação aos espécimes de referência foi percebido para a peça que recebeu maior teor de fibra. Já para as fibras sintéticas, a fibra de polipropileno teve melhor ganho no espécime com segundo melhor volume de fibra, e para polietileno foi registrado para a menor porcentagem. Essas peças também apresentaram melhor comportamento dúctil dentre todas as peças ensaias que não receberam estribos horizontais. Quanto aos resultados comparando-se os espécimes com armaduras contínuas, somente o espécime com fibra de polietileno alcançou resultado superior. Em relação a eficiência da biela, o método apresentou resultados contra e a favor da segurança, enquanto que com relação ao cortante, as estimativas das normas tiveram resultados bastante favoráveis. Logo tem-se que o MBT é um método bastante indicado para o dimensionamento que apresente eficiência e segurança mediante casos de estruturas que apresentam distúrbios de tensões e deformações.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise experimental do cisalhamento em vigas de concreto armado reforçado com microfibras(Universidade Federal do Pará, 2019-01-31) OLIVEIRA, Mateus Gonçalves de; TEIXEIRA, Marcelo Rassy; http://lattes.cnpq.br/8912916360456192O estudo ao cisalhamento para obras de pequeno, médio e grande porte, sendo esta última conhecida como obras de arte, com a utilização de concreto armado ou protendido apresenta particularidades nas definições dos traços, uma vez que, tem a necessidade de minimizar a propagação de fissuras, assim como obter misturas adequadas considerando o diâmetro máximo característico elevado dos agregados graúdos, bem como evitar reações deletérias no concreto. Neste sentido, o principal objetivo desta pesquisa é analisar o comportamento ao cisalhamento de vigas de concreto armado, com reforço de microfibras de vidro e poliéster para cada tipo das citadas em frações volumétricas (0,024%, 0,032% e 0,048%), comparando-as com o comportamento de viga de concreto sem fibra, visando sua aplicação em elementos estruturais. Com a finalidade de atender a proposta desta pesquisa, a metodologia baseou-se primeiramente na caracterização dos materiais constituintes do concreto (cimento, agregados miúdos e graúdos e as fibras já mencionadas), dosagem do concreto tendo como premissas o método de Dosagem de Concreto EPUSP-IPT, concretagem das vigas, sendo: uma de referência sem adição de fibras e 6 (seis) com adições de microfibra de vidro e poliéster, sendo 3 (três) para cada uma das referidas, e posterior análise quanto ao cisalhamento por meio dos rompimentos das vigas experimentais, e análise computacional entre a viga modelada no software Response 200 considerando estribos em toda sua seção e a de referência experimental sem estribos em 1/3 de suas seções. Pode-se afirmar, que as microfibras de vidro e de poliéster demonstraram indícios que seus usos podem ser usados como substituição parcial das armaduras transversais; contribuíram para estabilidade com relação ao pós-pico ou pós-fissuração; contribuíram no ganho na resistência ao cisalhamento de 15,1% para a VFV01 (viga com adição de microfibras vidro com o percentual de 0,024%) e de 21,6% da VFP02 (viga com adição de microfibra de poliéster com percentual de 0,032%) ambas em relação a VR (viga de referência). Logo, este estudo demostrou que o reforço fibroso pode ser usado como eficiência no controleDissertação Acesso aberto (Open Access) Análise experimental do desempenho de conectores de cisalhamento de vergalhões dobrados para estruturas mistas via ensaios push-out(Universidade Federal do Pará, 2022-11-25) SOUSA, Vanessa Carolaine de; LIMA NETO, Aarão Ferreira; http://lattes.cnpq.br/0287664572311345; https://orcid.org/0000-0002-5911-1368Os avanços na construção civil trazem consigo o desenvolvimento de novas técnicas e materiais que otimizam o processo construtivo. Neste contexto, surgem as estruturas mistas de aço e concreto que fazem uso otimizado do aço e concreto, através do trabalho conjunto dos materiais, expondo a parte metálica aos esforços de tração e o concreto aos esforços de compressão. Conectores de cisalhamento são essenciais nas estruturas mistas de aço e concreto eles garantem a interação entre os materiais e a transferência de esforços, tornando as estruturas mais leves, resistentes e duráveis. É importante entender seu funcionamento e buscar novos materiais e tecnologias para otimizar as estruturas. Neste sentido, esta pesquisa da continuidade às pesquisas de Souza (2019) e Barbosa (2016) que estudaram conectores de cisalhamento confeccionados com vergalhões de aço CA-50 dobrados. O programa experimental conta com 7 modelos (variando-se a bitola das barras, taxa de armadura e a inclinação dos conectores em relação a mesa do perfil metálico) que foram ensaiados de acordo com as recomendações da norma Eurocode 4 (2004). Destes 7 modelos, 2 foram confeccionados com vergalhão de 12,5 mm (modelos A1 e A2), 2 de 10,0 mm (modelos B1 e B2), 2 de 8,0 mm (modelos C1 e C2) e 1 modelo fabricado com bitola de 6,3 mm montado em módulo único (modelo D). Ao analisarmos a relação carga suportada/área de aço dos conectores, os resultados mostram que o conector A1 (12,5 mm) obteve o melhor desempenho dentre os modelos da pesquisa e também se sobressai quando comparado à outros conectores estudados como os de Barbosa (2016), Souza (2019) e Chaves (2009). Não observados indícios significativos de que a inclinação dos conectores afete positivamente a capacidade resistente dos modelos. Analisando o deslocamento relativo entre perfil e lajes foi possível classificar os modelos por ductilidade, em ordem crescente temos: D, A1, C1, C2, A2, B2 e B1. Os modelos de 10,0 mm apresentam as maiores ductilidades e não fica clara a influência da inclinação dos conectores neste aspecto. Analisando o comportamento em relação ao uplift nota-se os melhores desempenhos nos conetores B e C (10,0 mm e 8,0 mm) e há uma tendência de piores resultados nos conectores inclinados.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Análise experimental do desempenho de conectores de cisalhamento feitos em aço CA-50 para uso em estruturas mistas de perfis em aço e concreto armado(Universidade Federal do Pará, 2019-10-25) SOUZA, João Pedro Nascimento de; LIMA NETO, Aarão Ferreira; http://lattes.cnpq.br/0287664572311345; https://orcid.org/0000-0002-5911-1368As estruturas mistas de aço e concreto passaram a ter um aumento como sistema construtivo com o passar dos anos, devido apresentar vantagens tanto no seu comportamento estrutural quanto a aspectos construtivos. Essas estruturas são aquelas em que ambos os materiais (aço e concreto) trabalham em conjunto, e para que isso seja possível, é necessário o uso de conectores que combatam os esforços de cisalhamento gerados entre os materiais. Existem vários tipos desses conectores, porém, o objetivo de todos é fazer com que a estrutura seja solidarizada e trabalhe monoliticamente. Este trabalho tem o objetivo de analisar experimentalmente o desempenho de conectores de cisalhamento, para emprego em estruturas mistas de aço e concreto armado, modificando geometrias e disposição de conectores compostos por barra de aço CA-50 de diâmetro de Ø 12,5 mm dobrada em formato próximo ao de uma treliça, fazendo um comparativo para definição de qual modelo oferece uma maior contribuição na ligação. Sendo assim, foram realizados ensaios tipo push-out, seguindo o procedimento descrito na norma europeia EN 1994-1-1 (2004), em 7 espécimes, compostos por um perfil metálico em I soldado com 800 mm de altura, e duas lajes de concreto armado, com dimensões de (600x600x150) mm, em contato com as mesas do perfil metálico, contendo os conectores soldados. Dentre os 7 modelos, 2 deles, chamados de Treliçado Isósceles (TI) e Treliçado Retangulo (TR), foram utilizados como referência, em 4 deles foram feitas variações de disposição dos conectores utilizados nos espécimes de referência, que foram chamados de Treliçado Isósceles Inclinado (TII), Treliçado Retangular Inclinado (TRI), Treliçado Isósceles Piramidal tipo A (TIP A) e Treliçado Isósceles Piramidal tipo B (TIP B), e em 1 foi feita uma mudança de geometria, sendo chamado Reto (RT). Em relação à capacidade de carga, o conector RT apresentou um ganho de carga de 10,82%, 32,94%, 19,53%, 34,51%, 30,98%, 23,14% em relação ao TI, TR, TII, TRI, TIP A e TIP B, respectivamente. Levando em consideração o procedimento de cálculo da resistência de projeto (𝑃𝑅𝑑) de cada conector pela norma EN 1994-11 (2004) os conectores ensaiados tiveram uma capacidade de carga 46,54% superior a 𝑃𝑅𝑑. Os conetores, em sua totalidade, mostraram-se dúcteis no seu modo de ruptura. Em comparação aos demais, o conector TR apresentou um comportamento mais rígido e, o conector TRI, um comportamento mais flexível em relação aos demais. Desta forma, observase que os conectores propostos apresentaram um bom desempenho em relação a capacidade de carga e ao modo de ruptura.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação da resistência ao cisalhamento em vigas de concreto armado reforçadas com macrofibras sintéticas(Universidade Federal do Pará, 2019-02-01) SOUSA, Diego Lucena de; TEIXEIRA, Marcelo Rassy; http://lattes.cnpq.br/8912916360456192Com o crescimento da utilização de materiais compósitos em busca de se agregar às novas tecnologias, e, mediante a aplicação em teores de fibras sintéticas ao concreto, esse material pode acrescentar características favoráveis em relação ao concreto convencional. A partir desta constatação, este estudo realizou a aplicação de teores de 0,08%, 0,12% e 0,16% para a fibra de polipropileno e 0,24%, 0,36% e 0,48% para a fibra de polietileno em vigas de concreto armado para que se pudesse avaliar as devidas contribuições, quando tal elemento estivesse submetido a tensão de cisalhamento. Assim, após a realização dos ensaios pôde-se constatar que os elementos com aplicação de fibras obtiveram uma resistência acima, porém, próxima à viga produzida com o concreto de referência, por outro lado, à medida que se incrementou teores de ambas as fibras ao concreto produzido, o mesmo obteve um aumento de ductilidade, fato comprovado pelos gráficos cortante x deslocamento vertical, cortante x deformação no concreto e cortante x deformação na armadura de flexão, visto que, dentre os teores de fibras utilizados, os percentuais de 0,36% e 0,48% de polietileno e 0,16% de polipropileno foram os que apresentaram um volume crítico correspondente ao teor de fibras mais aproximado de um ideal, demonstrando assim, a proximidade da capacidade portante para tal compósito produzido, a partir da ruptura de sua matriz. Portanto, conforme Figueiredo (2000), a mudança de comportamento é função das características das fibras e da matriz de concreto e da sua interação. Desta forma, o material passa a ter exigências específicas para seu controle da qualidade, dosagem e até mesmo aplicação, diferentes do concreto convencional. Diante disso, pode-se afirmar que as possibilidades de aplicação do material são ampliadas, pois o concreto reforçado com fibras apresentou vantagens tecnológicas em relação ao convencional, pois o mesmo evidenciou um comportamento mais dúctil, absorvendo uma mesma capacidade de carga por um maior período de tempo.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Cisalhamento em vigas de concreto armado com armadura transversal interna contínua(Universidade Federal do Pará, 2019-09-24) SOUZA, Diego Ferreira de; LIMA NETO, Aarão Ferreira; http://lattes.cnpq.br/0287664572311345; https://orcid.org/0000-0002-5911-1368Elementos de concreto armado podem sofrer elevados esforços de flexão e cisalhamento, seja por carregamentos elevados, tipo de construção ou limitação arquitetônica, necessitando assim de uma elevada taxa de armadura longitudinal e transversal o que pode acarretar em conflitos das duas armaduras gerando redução em produtividade durante a armação do elemento. Como forma de solucionar esse conflito de armaduras alguns pesquisadores aplicaram em elementos de concreto armado armaduras de cisalhamento internas, ou seja, essas armaduras ficam posicionadas entre as barras da armadura de flexão eliminando assim o conflito entre as barras transversal e longitudinais e auxiliando na produtividade da armação já que esse tipo de armadura pode ser pré-fabricada e posicionada na localização de projeto. Entretanto não existem recomendações normativas que indiquem a utilização de estribos interno. Estudos realizados sobre o tema apontaram que os estribos internos necessitam de um dispositivo, conforme recomendação da NBR 6118 (2014) que auxilie na ancoragem e permita a transferência dos esforços de cisalhamento para o concreto sem que ocorra o efeito de delaminação. Atualmente poucas pesquisas avaliam o desempenho da armadura transversal com inclinações entre 45º e 90º, onde estribos inclinados proporcionam melhor ductilidade e redução dos esforços nas bielas de compressão. Diante disso essa pesquisa apresenta um tipo de armadura transversal interna, testada em um programa experimental e comparada com estribos fechados. O programa experimental foi realizado com um total de 5 vigas faixa de concreto armado, sendo uma de referência com estribos fechados e as outras 4 com estribos internos, onde as principais variáveis foram a inclinação das armaduras transversais internas em 60º e 90º e a quantidade de pernas verticais da armadura transversal interna utilizada, mantendo a taxa de armadura transversal. Como resultados, são apresentados gráficos de deslocamentos, deformações nas armaduras de flexão e cisalhamento e no concreto, mapas de fissuração e superfícies de ruptura, e foram comparadas as cargas últimas observadas nos ensaios com as cargas teóricas estimadas por diferentes recomendações normativas. Conclui-se então que os estribos internos apresentam grande potencial em sua utilização, já que apresentam maior ductilidade e resistência superiores em comparação com o estribo fechado utilizado atualmente, onde os estribos internos inclinados apresentaram ganho de até 14% em relação a viga de referência.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeito da adição de agregados reciclados na resistência ao cisalhamento de vigas de concreto armado(Universidade Federal do Pará, 2018-07-31) CARDOSO, Allan Carvalho; FERREIRA, Maurício de Pina; http://lattes.cnpq.br/4242041552985485O presente trabalho avalia a influência da incorporação de agregado graúdo reciclado de concreto (AGRC) na resistência ao cisalhamento de vigas em concreto armado. Será realizada uma análise experimental composta por doze vigas: quatro executadas com concreto convencional (composto por agregados naturais) e oito em concreto com AGRC. O experimento visa avaliar a influência das armaduras transversais (ρw) e da variação da taxa de armadura longitudinal (ρl), na resistência ao cisalhamento das peças. As vigas de concreto foram divididas em dois grupos, com taxas de substituição de agregado graúdo natural (AGN) por AGRC variando entre 0, 30 e 100%. Adicionalmente foram discutidos três códigos: ACI 318(2014); EUROCODE 2 (2004); NBR 6118 (2014), que foram aplicadas a um banco de dados (BD) de vigas em concreto com AGRC. O desempenho dessas normas será avaliado através do parâmetro λ, por meio da relação entre a carga última experimental (Vexp) e a carga última teórica (Vteo), λ=Vexp/Vteo. Esse parâmetro foi analisado em função do nível de conservadorismo e relacionado com as principais variáveis desta pesquisa: ρl, ρw e AGRC.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Evolução dos fluidos mineralizantes e modelo genético dos veios de quartzo auríferos em zona de cisalhamento do depósito Ouro Roxo, Província Tapajós, Jacareacanga (PA), Brasil(2013-12) VELOSO, Ângela Suélem Rocha; SANTOS, Márcio Dias; JAVIER RIOS, FranciscoO depósito aurífero Ouro Roxo, localizado no município de Jacareacanga, Província Aurífera do Tapajós, sudoeste do Pará, formou-se em um sistema hidrotermal que gerou veios de quartzo sulfetados, em zona de cisalhamento N-S, dúctil-rúptil, oblíqua, denominada Ouro Roxo-Canta Galo, cortando granitoides calcioalcalinos da Suíte Intrusiva Tropas, de idade paleoproterozoica e hospedeira da mineralização, em rochas localmente milonitizadas. Três tipos de fluidos foram caracterizados como geradores do depósito: 1) fluido aquoso H2O-NaCl-MgCl2-FeCl2 de salinidade baixa a moderada, com temperatura de homogeneização total (Th) = 180-280°C; 2) salmoura H2O-NaCl-CaCl2 com Th = 270-400°C, provavelmente portadoras de Cu e Bi, relacionadas geneticamente a um evento magmático contemporâneo ao cisalhamento que sofreu diluição pela mistura com água meteórica, baixando sua salinidade e temperatura (Th = 120-380°C); 3) fluido aquocarbônico de média salinidade, com Th = 230-430°C, que foi interpretado como o fluido mineralizante mais primitivo, provavelmente aurífero, relacionado com o cisalhamento. As condições de temperatura e pressão (T-P) de formação do minério, estimadas conjuntamente pelo geotermômetro da clorita e as isócoras das inclusões fluidas, situam-se entre 315 e 388°C e 2 a 4,1kb. Dois mecanismos simultâneos provocaram a deposição do minério em sítios de transtensão da zona de cisalhamento: 1) mistura de fluido aquocarbônico com salmoura magmática com aumento de fO2 e redução de pH; 2) interação entre os fluidos e os feldspatos e minerais ferromagnesianos do granitoide hospedeiro, com reações de hidrólise e sulfetação, provocaram redução de fO2 e fS2, com precipitação de sulfetos de Fe juntamente com ouro. O ambiente orogênico, o estilo filoneano do depósito, o controle estrutural pela zona de cisalhamento, a alteração hidrotermal (propilítica + fílica + carbonatação), a associação metálica (Au + Cu + Bi), o fluido mineralizante aquocarbônico associado com salmoura magmática na deposição do minério são compatíveis com um modelo orogênico com participação magmática para a gênese do depósito Ouro Roxo.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Geologia e metalogênese do depósito aurífero do Palito, Província Tapajós, Itaituba - Pa(Universidade Federal do Pará, 2008-07-17) COSTA, Rodrigo de Melo; SANTOS, Márcio Dias; http://lattes.cnpq.br/6977793618030488O depósito aurífero do Palito está localizado na região do rio Jamanxim, município de Itaituba, e faz parte da Província Aurífera do Tapajós, SW do Estado do Pará. O depósito compreende um sistema de filões subverticais de quartzo auríferos hospedados nos granitos paleoproterozóicos Palito e Rio Novo e controlados estruturalmente por uma zona de cisalhamento de direção NW-SE. O Granito Palito é intrusivo no Granito Rio Novo e o principal hospedeiro da mineralização. Esses granitos são dois stocks oxidados cálcio-alcalinos, correlacionáveis às suítes Creporizão (Rio Novo) e Tropas (Palito), caracterizadas como granitos de arco magmático. A zona de cisalhamento é do tipo rúptil-dúctil transcorrente sinistral de alto ângulo e faz parte de uma estrutura regional denominada lineamento Tocantinzinho. Os filões maiores, de espessura métrica, são hospedados pela zona de cisalhamento principal de direção NW-SE, enquanto que os filões menores, de espessura centimétrica, são inclinados, tanto de baixo ângulo (em torno de E-W), como de médio a alto ângulo (direção NE-SW), em relação à direção principal do cisalhamento. Tal situação estrutural é compatível com o sistema de Riedel, com filões paralelos à direção principal de cisalhamento (D), filões de baixo ângulo (R e P), de médio ângulo (gash) e de alto ângulo (R’, X). Conjunto de filões do tipo stockwork também ocorre localmente. Os veios mineralizados estão sempre envolvidos por um halo de alteração hidrotermal bem desenvolvido, proporcional à dimensão dos veios e comumente brechado. Alteração fílica (quartzo + fengita +pirita) e cloritização (chamosita) são os tipos dominantes, acompanhados por alteração potássica (Kfeldspato + biotita), carbonatização (calcita + siderita) e sulfetação (pirita + calcopirita + esfalerita) de ocorrência mais restrita. O minério aurífero, hospedado nos veios de quartzo, ocorre sempre associado com sulfetos de ferro e cobre (principalmente pirita e calcopirita), além de esfalerita. Pirrotita, bismutinita, bismuto nativo e ouro ocorrem mais restritamente. Três gerações de pirita, duas gerações de calcopirita e uma geração de esfalerita foram reconhecidas . A pirita1 é substituída pela calcopirita1 a qual é substituída pela pirita2, enquanto que a cristalização de esfalerita é controlada pela temperatura e pela razão Cu/Zn do sistema, ou seja, a esfalerita substitui a calcopirita1 em condições de baixa temperatura e baixa razão Cu/Zn e, em condições de maior temperatura e razão Cu/Zn mais alta, a calcopirita1 substitui a esfalerita. O ouro está sempre associado a, ou incluso em, calcopirita, bismutinita e bismuto nativo. Gerações venulares tardias de sulfetos são representadas pela pirita3 e calcopirita2. Os principais minerais da ganga, associados com o minério, são quartzo, clorita e fengita, além de quantidades subordinadas de carbonato, fluorita, rutilo, zircão e ilmenita. O estudo das inclusões fluidas revelou três tipos de fluidos: 1) H2O-NaCl de baixa salinidade (até 2,0 %peso eq.NaCl) interpretado como água meteórica; 2) H2O-NaCl-FeCl2 de alta salinidade (45 a 50 %peso eq.NaCl) interpretado como salmoura magmática; e 3) fluido aquocarbônico (H2OCO2-NaCl) de baixa salinidade (1,0 a 1,7 %peso eq.NaCl) provavelmente de origem magmática. As condições de temperatura e pressão de formação do depósito do Palito foram estabelecidas pelo geotermômetro da clorita e isócoras calculadas a partir dos dados microtermométricos. As condições T-P calculadas para o aprisionamento das salmouras situam-se entre 335º e 405oC e 2 e 4,7Kb. As salmouras magmáticas foram interpretadas como o principal fluido genuinamente mineralizante, ou seja, o enxofre, o cloro e os metais (principalmente Au e Cu) são de origem magmática, concentrados na fase residual do magma granítico que gerou o granito Palito. As salmouras magmáticas transportaram os metais em alta temperatura (acima de 400oC) na forma de complexos clorados. A mistura do fluido mineralizante com fluidos de baixas temperatura e salinidade, provavelmente água meteórica, e a interação fluido-rocha provocaram aumento do pH e abaixamento da fugacidade de enxofre , via reações de hidrólise e sulfetação, respectivamente, as quais causaram a deposição do minério abaixo de 400oC em sítios de transtensão da zona de cisalhamento. As características geológicas, da alteração hidrotermal e do fluido mineralizante do depósito Palito são compatíveis com um modelo genético relacionado a intrusão e estruturalmente controlado. O estilo filoneano, as rochas graníticas hospedeiras da mineralização, a alteração hidrotermal (sericitização e cloritização com potassificação restrita), a associação metálica Au-Cu-Zn(Pb-Bi) e o fluido mineralizante (H2O-NaCl-FeCl2) são compatíveis com uma relação genética da mineralização com o granito Palito (intrusion related gold deposits). O granito forneceu os fluidos, os metais e calor para movimentar o sistema hidrotermal, enquanto que o cisalhamento forneceu as armadilhas estruturais para a deposição do minério.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Geologia e metalogênese do depósito aurífero Ouro Roxo, Província Tapajós, Jacareacanga-PA.(Universidade Federal do Pará, 2011-05-25) VELOSO, Ângela Suélem Rocha; SANTOS, Márcio Dias; http://lattes.cnpq.br/6977793618030488O depósito aurífero Ouro Roxo está localizado próximo à vila São José, às margens do rio Pacu, distante em torno de 36 km da sede do município de Jacareacanga, na porção oeste da Província Aurífera do Tapajós, sudoeste do Estado do Pará. O depósito Ouro Roxo consiste em um sistema hidrotermal de veios de quartzo,hospedado em granitóidesmilonitizados da Suíte Intrusiva Tropas, de idade paleoproterozóica, e ontrolado estruturalmente por uma zona de cisalhamento N-S denominada Ouro Roxo-Canta Galo. Os granitoides hospedeiros são granodioritos e tonalitos oxidados, calcioalcalinos, tipo I, com magnetita e titanita, típicos de arco magmático. A zona de cisalhamento é do tipo dúctil-rúptil oblíqua, de baixo a médio ângulo, que afetou os granitóides transformando-os em protomilonitos e milonitos intercalados com zonas de brechas. Os protomilonitos são caracterizados pela predominância de porfiroclastos de plagioclásio, com pouca matriz constituída por fengita, clorita e quartzo, quegradam para milonitos, chegando a formar porções restritas de ultramilonitos com quase 100% de matriz. Nos milonitos, a foliação é definida pela clorita, biotita e fengita que formam feixes orientados (planos C) em torno da direção NNE-SSW mergulhando para ESE. Grãos de quartzo estirados definem uma lineação que indica a direção do movimento oblíquo para NNW. Feições de cisalhamento são freqüentes nessas rochas, tais como, mica-fish, sombras de pressão, calda de recristalização, microboudinagem, etc., que evidenciam uma cinemática sinistral para o cisalhamento. Filões e corpos tubulares de quartzo mineralizados ocorrem encaixados nos milonitos, concordantes com a foliação e envolvidos por halos de alteração hidrotermal bem desenvolvidos. Além da silicificação e sulfetação, mais concentradas nos corpos mineralizados, três tipos de alteração hidrotermal foram reconhecidas nos halos de alteração: 1) alteração propilítica: clorita+fengita+carbonato. Quatro gerações de clorita foram identificadas, sendo a última venular;2) alteração fílica: fengita+quartzo+carbonato+pirita, com três gerações de fengita reconhecidas. 3) carbonatação com três gerações de carbonato, sendo a última venular. Além do quartzo magmático e do quartzo microcristalino dos milonitos, foram reconhecidas cinco gerações de quartzo hidrotermal nos filões, sendo a última em forma de vênulas. O minério está relacionado principalmente com o quartzo 4.O minério é constituído basicamente por pirita e calcopirita, além de bismutinita, bismuto nativo e ouro. Além da pirita associada com ouro, ocorre uma geração precoce magmática (pirita1 ) e uma geração venular tardia deste sulfeto (pirita 3). Duas gerações de calcopirita foram identificadas, sendo que a segunda substitui a pirita 2 associado com o minério. Além do quartzo, clorita, fengita e carbonato constituem os principais minerais de ganga. Azurita, bornita e covelita são minerais supergênicos de cobre provenientes da alteração da calcopirita. O estudo das inclusões fluidas revelou três tipos de fluidos relacionados com o depósito Ouro Roxo: 1) fluido aquoso do sistema H2O-NaCl-MgCl2-FeCl2 de salinidade baixa a moderada que ocorre em cristais de quartzo 3, com Th=180-280°C; 2) salmoura do sistema H2O-NaCl-CaCl2 que ocorre nos quartzos 4 e 6, com Th=270-400°C que sofreu diluição provocada por mistura com água meteórica, baixando sua salinidade e temperatura (Th=120-380°C); 3) fluido aquocarbônico de média salinidade que ocorre nos quartzos 3 e 4, com Th=230-430°C. O fluido aquocarbônico foiinterpretado como o fluido mineralizante relacionado com o cisalhamento, com Th mais baixa em rochas mais rasas e Th mais alta em maior profundidade. As salmouras foram relacionadas geneticamente a um evento magmático aproximadamente contemporâneo ao cisalhamento (Granito Maloquinha?), com Th mais baixa no final do processo residual magmático. As condições de temperatura e pressão de formação do depósito Ouro Roxo foram estimadas pelo geotermômetro da clorita e isócoras calculadas a partir dos dados microtermométricos. Os valores de T-P situam-se entre 315 e 395°C e 2 a 4,2 kb. Dois mecanismos podem ter provocado a deposição do minério: 1) interação fluido-rocha com reações de hidrólise (alterações propilítica e fílica) e sulfetação associada provocaram aumento de fO2 e redução de fS2 ; 2) mistura dos fluidos aquocarbônico e salmoura magmática com aumento de fO2 e diminuição de pH. Estes dois mecanismos favoreceram a deposição do ouro em sítios de transtensão da zona de cisalhamento.A idade de formação do minério, obtida pelo método Pb-Pb em pirita, foi estimada em 1858±130Ma. O erro muito elevado a torna apenas uma idade de referência que evidencia uma relação temporal da mineralização e do cisalhamento com a granitogênese Maloquinha. O ambiente orogênico de arco magmático, o estilo filoneano do depósito, o controle estrutural pela zona de cisalhamento, a alteração hidrotermal (propilítica+fílica+carbonatação), a associação metálica (Au+Cu+Bi), e o fluido mineralizante (aquocarbônico de média salinidade) e a participação de salmoura magmática na deposição do minério são compatíveis com um modelo híbrido (orogênico com participação magmática) para a gênese do depósito aurífero Ouro Roxo.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Geologia e metalogênese do depósito aurífero São Jorge, Província Aurífera do Tapajós, Novo Progresso-PA(Universidade Federal do Pará, 2011-01-05) BORGES, Antonio Wanderlei Gomes; SANTOS, Márcio Dias; http://lattes.cnpq.br/6977793618030488O depósito aurífero São Jorge está inserido na porção extremo leste da Província Aurífera do Tapajós, município de Novo Progresso, SW do Estado do Pará, distante 88 km da sede deste município. O depósito São Jorge compreende um sistema de veios subverticais de quartzo auríferos hospedado no Granito São Jorge Jovem, de idade paleoproterozóica, e controlado estruturalmente por uma zona de cisalhamento de direção NW-SE. O Granito São Jorge Jovem é um stock monzogranítico cálcico-alcalino oxidado, típico de arco magmático e correlacionável à Suíte Intrusiva Tropas. A zona de cisalhamento São Jorge é do tipo rúptildúctil transcorrente sinistral de alto ângulo e faz parte de uma estrutura regional denominada lineamento Tocantinzinho. Os veios mais possantes, com espessuras métricas, se alojaram ao longo da direção principal do cisalhamento (NW-SE), enquanto que veios menores, na direção NE-SW, fazem um ângulo médio a alto com a direção principal do cisalhamento. Tal situação estrutural é compatível com o sistema de Riedel, com filões paralelos à direção principal de cisalhamento (Y/D) e veios gash em fraturas de extensão (T). Completando o sistema filoneano ocorrem conjuntos localizados de vênulas tipo stockwork. Os veios mineralizados estão sempre envolvidos por um halo de alteração hidrotermal bem desenvolvido. A alteração inicial foi marcada por cloritização dos minerais ferromagnesianos do granito (biotita e hornblenda) que produziu clorita+cabonato +magnetita, seguido por metassomatismo sódico (albitização) do feldspato potássico e saussuritização do plagioclásio, produzindo sericita+carbonato+epidoto. A intensificação deste processo resultou em alteração fílica (quartzo+fengita+pirita) acompanhado por cloritização e sulfetação (pirita+calcopirita + esfalerita) de ocorrência mais restrita. O minério aurífero, hospedado nos veios de quartzo, ocorre sempre nas zonas fortemente hidrotermalizadas, associado com sulfetos de ferro (principalmente pirita) e, mais raramente, calcopirita e esfalerita. Galena, bismutinita, bismuto nativo e ouro ocorrem mais restritamente. Ouro livre ocorre também em quartzo e magnetita hidrotermais. Os principais minerais da ganga, associados com o minério, são quartzo, fengita e clorita, além de quantidades subordinadas de carbonato, rutilo e zircão. Três tipos de fluidos foram caracterizados com base no estudo das inclusões fluidas: 1) fluido aquoso de baixa a média salinidade, do sistema H2O-NaCl-KCl, interpretado como água meteórica; 2) fluido aquoso de salinidade média, do sistema H2O-NaCl-CaCl2-MgCl2, com temperatura de homogeneização entre 120 e 230°C, interpretado como de origem magmática; e 3) fluido aquocarbônico de salinidade baixa a média, com temperatura de homogeneização entre 260 e 350°C, provavelmente de origem magmática ou metamórfica. O fluido magmático aquoso salino foi interpretado como o fluido mineralizante que transportou os metais (inclusive Au), o cloro e o enxofre oxidado (SO2), concentrados na fase residual de um magma granítico, enquanto que o fluido aquocarbônico transportou maior parte do CO2 e o enxofre reduzido (H2S). As condições de temperatura e pressão de formação do depósito São Jorge foram estabelecidas pelo geotermômetro da clorita e isócoras calculadas a partir dos dados microtermométricos, com temperaturas entre 280 e 350°C e pressões entre 1,35 e 3,6 Kb. Tais condições de temperatura favorecem o transporte do ouro na forma de tiocomplexos. Processo de oxidação inicial, com aumento da fO2 e formação de magnetita, favoreceu a primeira geração de deposição de ouro. A mistura do fluido mineralizante com fluido aquocarônico e água meteórica e a interação fluido-rocha, com alteração fílica e sulfetação associadas, provocaram aumento de fO2 e redução de pH, fS2 e temperatura que favoreceram a deposição principal de ouro em sítios de transtensão da zona de cisalhamento. O estilo filoniano do depósito São Jorge, as rochas graníticas hospedeiras do minério, o controle estrutural do depósito, os tipos de alteração hidrotermal, a associação metálica Au(Cu-Zn-Pb-Bi) e o fluido mineralizante de filiação magmática, são compatíveis com uma relação genética da mineralização com magmatismo granítico (depósito aurífero relacionado à intrusão e estruturalmente controlado). Por outro lado, o controle estrutural dos corpos de minério e a ocorrência de fluido aquocarbônico com temperatura de homogeneização mais alta, captado em profundidade pela zona de cisalhamento, favorecem o modelo orogênico mesozonal. Tais características são compatíveis com um modelo genético híbrido para o depósito São Jorge, no qual o granito forneceu o fluido mineralizante, os metais e calor para movimentar o sistema hidrotermal, enquanto que o cisalhamento forneceu o fluido aquocarbônico, os canais de circulação para os fluidos e as armadilhas estruturais para a deposição do minério. Como a zona de cisalhamento afetou o granito São Jorge Jovem, a relação genética do depósito São Jorge com aquele granito, embora possível, é pouco provável. Uma possibilidade mais consistente para a fonte magmática do fluido mineralizante do depósito São Jorge seria uma granito mais jovem como, por exemplo, o granito Maloquinha, 14 a 27Ma mais jovem, que ocorre em toda a Província Tapajós e também nas proximidades da área do depósito São Jorge.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Geologia, controle estrutural e geocronologia das rochas hospedeiras e do minério: implicações para o modelo genético do depósito aurífero do Palito, Província Tapajós, Itaituba-PA(Universidade Federal do Pará, 2016-09-24) SERRA, Vitor Felipe Hage; TORO, Marco Antonio Galarza; http://lattes.cnpq.br/8979250766799749O depósito aurífero do Palito está localizado na porção leste da Província Aurífera do Tapajós, município de Itaituba, SW do Estado do Pará. O depósito do Palito compreende um sistema de filões subverticais de quartzo aurífero, hospedado nos granitos paleoproterozoicos Palito e Rio Novo e controlados estruturalmente por uma zona de cisalhamento transcorrente sinistral, rúptil-dúctil, de direção NW-SE, que faz de uma estrutura regional denominada Lineamento Tocantinzinho. Os granitos Palito e Rio Novo são dois stocks monzograníticos oxidados cálcio-alcalinos, de idade orosiriana, típicos de arcos magmáticos e correlacionáveis à Suítes Intrusiva Parauari. Os veios mais espessos do sistema filoneano são alojados pelas falhas principais do cisalhamento, ao longo da direção N40-50W, enquanto que os filões menores são alojados por falhas e fraturas de segunda ordem e inclinadas em relação à direção principal do cisalhamento, com ângulos baixo (em torno de 20), médio (por volta de 50) e alto (em torno de 80). Tal situação estrutural é compatível com o sistema de Riedel, com os filões mais expressivos paralelos à direção principal de cisalhamento (filões D), associados com filões de baixo ângulo (em falhas R e P), de médio ângulo (veios gash em fraturas de extensão T) e de alto ângulo (em falhas R’ e X). Conjuntos de filões do tipo stockwork também ocorrem localmente como um tipo subordinado de minério. Os veios mineralizados estão sempre envolvidos por um halo de alteração hidrotermal bem desenvolvido e normalmente brechado. Alteração fílica (quartzo + fengita + pirita) e cloritização são os tipos dominantes, acompanhados por alteração potássica (K-feldspato), carbonatação (calcita + sericita + quartzo) e sulfetação (pirita + calcopirita + esfalerita) de ocorrência mais restrita. Três gerações hidrotermais de quartzo filoniano são bem caracterizadas no depósito aurífero do Palito. Os veios mais precoces são os de baixo ângulo (R e P), constituídos principalmente por quartzo1, enquanto que os filões principais (D) são mais tardios e expressivos e constituídos por quartzo1 e 2. Veios gash de quartzo, em fraturas de extensão, podem ocorrer em qualquer momento da evolução do sistema hidrotermal e são constituídos tanto por quarzto1 (veios gash precoces), como por quartzo2 e 3 (veios gash tardios). Vênulas gash de quartzo3 representam os estágios finais do processo hidrotermal no depósito Palito. O minério aurífero, hospedado principalmente nos veios de quartzo1 e 2, ocorre sempre associado com sulfetos de ferro e cobre (pirita e calcopirita), além de esfalerita. Pirrotita, bismutinita, galena, bismuto nativo e ouro, ocorrem como fases metálicas subordinadas. Três gerações de pirita e de calcopirita e uma geração de esfalerita foram reconhecidas. A calcopirita1 substitui a pirita1 e é substituída por esfalerita, a qual é substituída por calcopirita2. Pirita de segunda geração, contemporânea à esfalerita, ocorre nos filões mineralizados como massas anédricas substituindo grãos reliquiares (ilhas) de calcopirita1 que exibem bordas côncavas ou corroídas. O ouro está sempre associado a, ou incluso em calcopirita1 e 2, pirita2, bismutinita e bismuto nativo. A geração sulfetada mais tardia é representada por vênulas de pirita3 e calcopirita3 que cortam as massas de sulfetos em zonas de transtensão condicionadas por diminutas falhas sinistrais sinuosas. Duas gerações de fengita e de clorita foram identificadas na ganga do minério, sendo a última em vênulas de fengita2 e clorita2 que contêm também carbonatos. Fluorita, rutilo, zircão e ilmenita ocorrem ainda como fases subordinadas da ganga. A idade Pb-Pb de 179417 Ma, obtida para o minério do Palito, foi interpretada como rejuvenescimento do sistema Pb-Pb causado pelo magmatismo granítico alcalino (Suíte Intrusiva Porquinho), relacionado à terceira fase de deformação, de natureza extensional. As características geológicas do depósito Palito, como estilo filoniano, estruturalmente controlado, dos corpos mineralizados e da alteração hidrotermal, formando halos em torno dos filões, predominando a sericitização e cloritização, com alteração potássica restrita, e associação metálica (Au-Cu-Bi-Zn), favorecem a classificação do depósito como filões relacionado a intrusões (intrusion-related vein gold deposits), um tipo não porfirítico, possivelmente relacionado aos granitos alcalinos da Suíte Intrusiva Maloquinha que ocorre em volta do depósito Palito. O magma granítico deve ter fornecido os fluidos mineralizantes e os metais, enquanto que o cisalhamento deve ter controlado a circulação dos fluidos e a deposição do minério do Palito.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Geologia, petrografia e geocronologia das rochas do depósito aurífero Ouro Roxo, Província Tapajós, Jacareacanga (PA), Brasil(2013-03) VELOSO, Ângela Suélem Rocha; SANTOS, Márcio DiasO depósito Ouro Roxo localiza-se próximo da cidade de Jacareacanga, Província Aurífera Tapajós, sudoeste do Pará. O depósito consiste em um sistema hidrotermal de veios de quartzo sulfetados, hospedado em granitoides paleoproterozoicos milonitizados da Suíte Intrusiva Tropas e controlado estruturalmente pela zona de cisalhamento N-S Ouro Roxo-Canta Galo (ZCOC). Os granitoides hospedeiros são granodioritos e tonalitos oxidados, calcioalcalinos, típicos de arco magmático. A ZCOC é oblíqua sinistral dúctil-rúptil e enquadra-se no terceiro evento de deformação da Província Tapajós que transformou os granitoides Tropas em protomilonitos e milonitos intercalados com brechas. A foliação milonítica NNE mergulhando para ESSE e uma lineação de estiramento em grãos de quartzo indicam a direção do movimento para NW. Filões e corpos tubulares de quartzo mineralizados ocorrem encaixados nos milonitos e brechas, envolvidos por halos de alteração hidrotermal. Além da silicificação e sulfetação concentradas nos corpos mineralizados, três tipos de alteração hidrotermal ocorrem: propilitização (clorita + fengita + carbonato); alteração fílica (fengita + quartzo + carbonato + pirita); carbonatação. Além do quartzo magmático e do quartzo microcristalino dos milonitos, foram reconhecidas cinco gerações de quartzo hidrotermal nos filões, estando o minério relacionado ao quartzo4. Os dados isotópicos Pb-Pb não sustentam uma relação genética entre o depósito aurífero e os granitoides Tropas, sendo o depósito contemporâneo à granitogênese Maloquinha. O ambiente orogênico, o estilo filoneano do depósito, o controle estrutural, a alteração hidrotermal (propilítica + fílica + carbonatação) e a associação metálica (Au + Cu + Bi) são compatíveis com o modelo orogênico da interface mesozona-epizona para a gênese do depósito aurífero Ouro Roxo.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Influence of the cable´s layout on the shearing resistance of prestressed concrete beams(Universidade Federal do Pará, 2016-10) SOUZA JUNIOR, Orivaldo de Azevedo; OLIVEIRA, Dênio Ramam Carvalho dePoucas informações relativas às investigações experimentais sobre a colaboração da protensão na capacidade resistente ao esforço cortante dos elementos estruturais protendidos, são encontradas na literatura técnica. Assim, foi avaliado experimentalmente o desempenho ao cisalhamento de seis vigas de concreto protendido com cordoalhas engraxadas, seção transversal de (150 x 450) mm2, comprimento de 2400 mm e resistência à compressão do concreto de 30 MPa, sendo que as variáveis do trabalho foram o traçado do cabo de protensão, reto ou parabólico, e a taxa de armadura transversal. São apresentados os resultados para os deslocamentos verticais, deformação do aço e do concreto e as cargas últimas experimentais comparadas com as estimadas das normas ACI 318, EUROCODE 2 e NBR 6118: 2014. Os resultados mostraram que as vigas com traçado inclinado apresentaram aumento na resistência ao cisalhamento em até 16 % quando comparadas às vigas com cabos retos.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Influence of the column rectangularity index and of the boundary conditions in the punching resistance of slab-column connections(Universidade Federal do Pará, 2015-06) PAIVA, Odilson da Silva de; FERREIRA, Maurício de Pina; OLIVEIRA, Dênio Ramam Carvalho de; LIMA NETO, Aarão Ferreira; TEIXEIRA, Marcelo RassyEvidências experimentais indicam que tanto o índice de retangularidade dos pilares quanto as condições de contorno da ligação podem afetar a resistência última à punção. Este artigo apresenta aspectos gerais sobre estas situações e, através da análise de resultados experimentais de ensaios em 131 lajes, avalia a precisão e a adequabilidade das recomendações apresentadas pelas normas ABNT NBR 6118, Eurocode 2, ACI 318 e fib Model Code 2010. Os resultados experimentais mostraram uma tendência de redução do nível de segurança das estimativas normativas, à medida que o índice de retangularidade aumenta, chegando-se em alguns casos a superestimar a resistência à punção. Por fim, são sugeridas adaptações nas equações da norma brasileira e do MC2010 buscando eliminar esta tendência de resultados inseguros.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Influence of the supplementary reinforcement on the shear strength of beams with prefabricated truss stirrups(Instituto Brasileiro do Concreto, 2022) PINTO, Rosângela Silva; SOUSA, Vanessa Carolaine de; TAPAJÓS, Luamim Sales; FERREIRA, Maurício de Pina; LIMA NETO, Aarão FerreiraEste trabalho apresenta os resultados dos ensaios em sete vigas faixa de concreto armado, cujo objetivo foi o de investigar o desempenho dessas peças ao cisalhamento, adotando-se os estribos treliçados pré-fabricados como armadura transversal, acrescidos de uma armadura suplementar, para evitar a propagação de fissuras por delaminação. As principais variáveis analisadas foram: posição da armadura suplementar, inclinação da armadura transversal e espaçamento entre camadas de estribos. Comparando os resultados das vigas armadas ao cisalhamento com a viga de referência, verificou-se que a armadura transversal utilizada neste trabalho levou a um acréscimo de até 142% na resistência última das vigas. Além disso, foram comparados os resultados experimentais com as estimativas teóricas de resistência ao cisalhamento das vigas ensaiadas, seguindo as recomendações da NBR 6118 (2014), Eurocode 2 (2004) e ACI 318 (2014), a fim de se avaliar o nível de segurança dessas recomendações para o dimensionamento de elementos de concreto ao cisalhamento com a armadura adotada neste artigo.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Influência da mesa na resistência ao cisalhamento de lajes nervuradas unidirecionais de concreto armado(Universidade Federal do Pará, 2013-09-10) SOUZA, Wallace Maia de; FERREIRA, Maurício de Pina; http://lattes.cnpq.br/4242041552985485; OLIVEIRA, Dênio Ramam Carvalho de; http://lattes.cnpq.br/1324105476558186A resistência ao cisalhamento de lajes nervuradas unidirecionais de concreto armado sem armadura transversal em suas nervuras é avaliada através de seu comportamento estrutural ao cisalhamento. Para quantificar a participação da altura da mesa e da mesa colaborante na resistência característica ao cisalhamento, foram confeccionados 8 painéis de lajes nervuradas unidirecionais de concreto armado com variações da altura das mesas, visando avaliar as recomendações das normas NBR 6118 (2007), ACI 318 (2011) e EUROCODE 2 (2002) no que se refere ao desempenho das lajes nervuradas unidirecionais de concreto armado ao cisalhamento. As lajes, simplesmente apoiadas nas bordas, apresentaram-se em dois grupos, buscando abranger os limites prescritos pela norma brasileira: o primeiro com 4 lajes de (2000 x 1300) mm² com distância entre os eixos de nervuras de 610 mm e o segundo com 4 lajes de (2000 x 2000) mm² com distância entre eixos de nervuras de 960 mm, sendo que houve uma variação da altura da mesa de 30, 50, 80 e 100 mm. A armadura de flexão foi mantida constante em todos os casos e a armadura de cisalhamento foi suprimida, para que todas as lajes tivessem rupturas por cisalhamento. As lajes apresentaram aumento da resistência com o aumento da altura da mesa, indicado pelo considerável ganho de contribuição do concreto na resistência ao cisalhamento, bem como a grande deformação das armaduras longitudinais e de distribuição, e pelos elevados valores das flechas. Portanto, no cálculo de resistência ao cisalhamento de lajes nervuradas, poderia ser repensada a falta da utilização da altura da mesa como variável, visto que sua contribuição à resistência ao cisalhamento é real.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Influência da protensão na resistência ao cisalhamento de vigas de concreto protendido(Universidade Federal do Pará, 2014-11-21) SOUZA JUNIOR, Orivaldo de Azevedo; OLIVEIRA, Dênio Ramam Carvalho de; http://lattes.cnpq.br/1324105476558186Com o crescimento da indústria da construção civil, o concreto protendido tem avançado para além dos estágios de evolução, sendo consolidado cada vez mais como um material estrutural, evoluindo e trazendo consigo técnicas e tecnologias confiáveis para as mais diversas estruturas, indo desde edificações convencionais. O estudo do cisalhamento em vigas de concreto armado e protendido sempre teve muitas controvérsias devido às diversas variáveis que envolvem o estudo do cisalhamento. Nos casos de vigas protendidas, onde se adotam traçados com diferentes inclinações em conjunto com armadura de cisalhamento, há necessidade de aprimoramento dos métodos teóricos e práticos, podendo esta pesquisa contribuir relevantemente para o entendimento dessas variáveis. Assim, para determinar a influência do traçado dos cabos de protensão na resistência ao cisalhamento de vigas de concreto protendido, orienta-se o foco desta pesquisa ao estudo de seis vigas de concreto protendido com alternância de traçado do cabo em reto e parabólico e da armadura transversal, com o intuito de observar o comportamento estrutural dessas vigas, analisando a influência das tensões geradas pela variação das inclinações dos cabos e da variação da taxa de armadura transversal no modo de ruptura, na capacidade de carga, nas superfícies de ruptura, entre outros fatores que possam ajudar no entendimento do cisalhamento de vigas de concreto protendido.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Influência das armaduras complementares na resistência ao cisalhamento de vigas com estribos treliçados pré-fabricados(Universidade Federal do Pará, 2019) PINTO, Rosângela Silva; LIMA NETO, Aarão Ferreira; http://lattes.cnpq.br/0287664572311345; https://orcid.org/0000-0002-5911-1368No dimensionamento de estruturas de concreto armado submetidos a grandes esforços, pode ocorrer conflito na montagem das armaduras longitudinais e transversais. Para evitar esse tipo de ocorrência, as armaduras de cisalhamento internas podem ser uma boa opção, pois são inseridas entre as barras de flexão. No entanto, caso ocorra uma falha na ancoragem, um efeito secundário ocasionado pelo uso dessas armaduras pode provocar uma ruptura horizontal denominada (delaminação). A fim de impedir essa falha, na NBR 6118 (2014), se estabelece que a ancoragem dos estribos deve ser garantida por meio de ganchos, ou barras longitudinais soldadas. Atualmente, poucas pesquisas avaliam a influência das armaduras complementares (ganchos), e estas se limitam a uma analise global dos espécimes. Além do conflito na montagem de peças densamente armadas, outro fator que pode comprometer o desempenho mecânico desses elementos estruturais é o ângulo de posicionamento da armadura transversal. Segundo a Eurocode 2 (2004), a utilização de armaduras à 90º não apresenta comportamento plenamente satisfatório, o qual infere que ângulos diferentes resultariam em repostas mais eficientes. Diante disso essa pesquisa analisa experimentalmente o emprego de estribo treliçado pré-fabricado verificando a diferença de comportamento quando estes estribos são montados à 90º ou à 60º, em relação à horizontal, além de testar a influência de armaduras complementares que auxiliam na ancoragem dos estribos treliçados, posicionados nas pates tracionadas e comprimidas das vigas. No total. Foram ensaiadas 7 vigas faixas de concreto armado com uso de estribos internos treliçados pré-fabricados, sendo 1 viga sem reforço, sem armadura de cisalhamento, 4 com estribos treliçados posicionados a 90º em relação a armadura de flexão, e 2 com estribos treliçados pré– fabricados posicionados a 60º em relação a armadura de flexão. Onde as principais variáveis foram a taxa de armadura complementar (ganchos) e o espaçamento entre os estribos. Como conclusões, notou-se que o uso de armadura complementar ao estribo treliçado pré-fabricado resultou em um aumento de, aproximadamente, 2 vezes a resistência ao cisalhamento, em relação à viga sem reforço, evitando a delaminação até a carga de ruptura. Analisando os espécimes com armaduras complementares em ambas as faces, estes apresentaram maior resistência e ductilidade quando comparadas as vigas com armadura complementar apenas na face inferior, as deformações aumentaram de 2,46‰ da viga Wc-0.4-60b1, para 3,20‰ viga Wc-0.4-60a1, evidenciando que sua utilização promove a transferir esforços para as armaduras de cisalhamento. Sobre o comportamento das vigas Wc-04-90 ao diminuir o espaçamento dos estribos em 40 mm, estes apresentaram desempenho superior quanto à ductilidade e à resistência aos esforços cortantes, quando comparadas as vigas Wc-04-90, com espaçamento dos estribos de 100 mm.
