Navegando por Assunto "Cor - Percepção"
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Tese Acesso aberto (Open Access) O efeito do ruído espacial de cor sobre a discriminação limiar de luminância: investigação básica e aplicada em populações expostas ao mercúrio(Universidade Federal do Pará, 2018-05-22) FARIAS, Letícia Miquilini de Arruda; CÔRTES, Maria Izabel Tentes; http://lattes.cnpq.br/3913689546568227; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718As imagens naturais são um conjunto complexo de padrões de contraste de cor e de luminância que quando combinados na cena visual ajudam a criar a discriminação de objetos em relação ao ambiente visual ao seu redor. Diversas propostas têm sido feitas para estudar como o sistema visual processa estímulos que combinam contrastes de cor e luminância. Esta tese tem como proposta principal apresentar um novo estímulo para ser usado em tarefas de discriminação de luminância sob o mascaramento de um ruído de cor. Sendo assim, cinco experimentos foram executados utilizando como foco principal esse novo paradigma com o intuito de explorar questões básicas e aplicadas de seu uso. O estudo 1 investigou o efeito da saturação do ruído de cor sobre a discriminação limiar do contraste de luminância. O estudo 2 investigou como o arranjo de mosaico contribuiu para os valores de contraste limiares de luminância sob o mascaramento do ruído de cor. O estudo 3 investigou a influência do conteúdo cromático do ruído espacial de cor sobre a discriminação limiar de luminância. O estudo 4 investigou a influência da polaridade do contraste de luminância sob o mascaramento do ruído espacial de cor sobre os contrastes limiares estimados. O estudo 5 comparou os valores de contrastes limiares de luminância sob o mascaramento de cor em duas populações ribeirinhas de diferentes bacias hidrográficas da Amazônia paraense e sob diferentes níveis de exposição alimentar ao mercúrio. O principal achado desta tese foi que os contrastes limiares de luminância variaram em função do comprimento do vetor do ruído espacial cromático. Quanto mais elevado fosse o comprimento do vetor do ruído espacial cromático, maior seria o contraste limiar de luminância. O contraste limiar estimado pelo estímulo sem mosaico exibiu valores significativamente menores que os estimados com estímulos com mosaico (p <0,01). Não foi observada diferença estatística entre os contrastes limiares estimadas em torno das cinco cromaticidades de referência nas distintas condições de saturação (p> xi 0,05). Os contrastes limiares de luminância estimados no protocolo de decremento de luminância foram significativamente menores em todos os níveis de saturação quando comparados aos estimados por meio do protocolo de incremento de luminância (p <0,05). Não há diferença estatística entre os limiares de discriminação de luminância estimados entre as comunidades ribeirinhas que foram diferentemente expostas ao mercúrio (p> 0,05). Os contrastes limiares de luminância estimados através do novo estímulo, descrito nesta tese, foram influenciados pelo ruído espacial cromático, ruído espacial de tamanho, e pela polaridade do contraste de luminância do estímulo. No entanto, as distintas composições do ruído espacial cromático não exibiram nenhuma influência sobre a discriminação de luminância. A presença de uma ou mais vias visuais sensíveis a cores e à luminância pode ser o substrato fisiológico do mecanismo que está subjacente à percepção de contraste de luminância desse novo estímulo.Tese Acesso aberto (Open Access) Mascaramento por ruído de luminância sobre a discriminação de cor e luminância(Universidade Federal do Pará, 2019-03-13) LOUREIRO, Terezinha Medeiros Gonçalves de; SOUZA, Givago da Silva; http://lattes.cnpq.br/5705421011644718Vários experimentos psicofísicos foram desenvolvidos usando estímulos pseudoisocromáticos para avaliar a visão de cores. Foi observado que a percepção de cores depende das características do ruído de luminância presente no estímulo. Nesta tese foram desenvolvidos dois conjuntos de experimentos que estudam como os efeitos do ruído espacial de luminância influenciam na percepção visual. No primeiro experimento foi investigado o efeito da mudança na amplitude do ruído de luminância na discriminação de cores. Dezoito tricromatas e dez discromatópsicos congênitos tiveram sua visão de cores avaliada por estímulos adaptados do Cambridge Colour Test e foram testados geneticamente para diagnosticar mutações associadas à deficiência congênita da visão de cores. Os estímulos foram compostos por mosaicos de círculos em um campo circular de 5° de ângulo visual. Um subconjunto dos círculos diferiu do campo remanescente pela cromaticidade. A discriminação de cores foi estimada em 4 condições de estímulo que diferiram na amplitude do ruído de luminância: (i) entre 6-20 cd/m²; (ii) entre 8 e 18 cd/m²; (iii) entre 10 e 16 cd/m²; e (iv) entre 12 e 14 cd/m². Foram utilizados seis valores de luminância equidistantes entre os limites de ruído de luminância com a luminância média do estímulo mantida em todas as quatro condições. Os limiares de discriminação de cor foram estimados através de um procedimento de escada em 8 diferentes eixos cromáticos. Uma função de elipse foi ajustada aos dados de cromaticidades limares. Os indicadores da discriminação de cores foi a área da elipse e os valores dos oito limiares de discriminação de cor. A taxa de variação desses indicadores em função dos valores de amplitude do ruído de luminância foi calculada como o valor da derivada da função linear que melhor se ajustava à função. No segundo experimento, um subconjunto dos círculos diferiu do campo remanescente pela diferença de ruído de luminância, formando a percepção de uma letra C. Neste experimento buscou-se avaliar a discriminação de luminância em condições de ruído de luminância de diferentes níveis (nível de 2, 4, 6, 10 e 14). Foram testados 30 sujeitos saudáveis. Um procedimento de escada foi usado para controlar a luminância média do ruído de luminância do alvo. Os limares de discriminação de luminância entre as luminâncias médias do alvo e do fundo foram os indicadores funcionais visuais. Os resultados do primeiro experimento mostraram que a taxa de variação da área de elipse em função da amplitude de luminância em dicromatas foi maior que em tricromatas (p <0,05). Foi observado que a baixa amplitude do ruído de luminância (condição de 2 cd/m²), melhora a discriminação de cores dos sujeitos tricromatas e dicromatas. Em relação aos eixos cromáticos, foi observado que houve diferença significativa entre as taxas de variação do tamanho do vetor limiar em função da amplitude do ruído de luminância de tricromatas e dicromatas nos eixos 0º, 45º, 90º e 135º. Os resultados do segundo experimento mostraram que nos menores níveis de luminância, o ruído prejudica significativamente a discriminação luminância (p < 0,05) comparado com as condições de maiores níveis de ruídos de luminância. Foi observado também que quanto maior o contraste de luminância presente dentro do ruído pior a discriminação de luminância. Conclui-se que a modificação do ruído de luminância pode levar a modificações significativas da discriminação de luminância quanto a discriminação de cor.
