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Navegando por Assunto "Desenvolvimento rural"

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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    A experiência educativa de uma casa familiar rural e suas contribuições para o desenvolvimento local
    (Universidade Federal do Pará, 2005) ALMADA, Francisco de Assis Carvalho de; PONTE, Tereza Maria Ferreira Ximenes; http://lattes.cnpq.br/7038744359388670
    O presente trabalho consiste em um estudo sobre atividades da Casa Familiar Rural de Coquelândia - Imperatriz/MA. Para identificar as evidências buscadas e a ação dos diversos atores sociais envolvidos no processo, o trabalho alicerça-se, principalmente, na análise das funções desempenhadas pela Casa Familiar Rural, considerando que essas ações possuem uma relação nítida com a sistematização de conhecimentos, que possibilitam a transformação dos atores sociais em agentes ativos nas ações de desenvolvimento local. Assim sendo, sublinha-se a Pedagogia da Alternância e seu papel na construção do desenvolvimento local, sua prática na revalorização multicultural do campo e sua contribuição na atuação transformadora dos atores sociais em agentes construtores de sua própria história. Para tanto fizemos um levantamento da história da Alternância com ênfase no seu modelo organizativo e nos seus instrumentos pedagógicos. Observamos que a prática da Casa Familiar Rural de Coquelândia permite às famílias não somente a oportunidade de os jovens conciliarem as atividades de trabalho e estudos, mas também, a participação direta dos pais no processo educativo. Também foi constatado que através da relação teoria-prática as famílias percebem as mudanças comportamentais dos jovens e suas motivações para os estudos e, com isso, são cada vez mais impulsionadas a colaborar com os monitores. A formação por alternância constitui em um fator de dimensões fundamentais para que se processem e consolidem as mudanças no relacionamento com essa nova realidade. Conclui-se que a Pedagogia da Alternância colabora com a formação de sujeitos empreendedores com capacidade e consciência crítica para interação e transformação na realidade em que vivem.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    A adoção de práticas agroecológicas por camponeses: estudo de caso no oeste maranhense
    (Universidade Federal do Pará, 2015-03-24) SÁNCHEZ COUTO, Xoán Carlos; ALVES, Lívia de Freitas Navegantes; http://lattes.cnpq.br/1337509239539346
    A agroecologia tem sido definida como ciência, movimento social e conjunto de práticas alternativas. Neste trabalho analisamos as duas últimas dimensões. Para estudar a organização social da agroecologia brasileira utilizamos a teoria do processo político, encontrando evidências de que o movimento agroecológico brasileiro cumpre os requisitos desta proposta teórica para ser considerado um movimento social. Num segundo artigo focamos nosso olhar na problemática em torno da adoção de tecnologias por parte dos camponeses no Oeste maranhense. Partindo de um enfoque sistêmico do estabelecimento agrícola e da construção de uma tipologia dos sistemas de produção encontrados na região, analisamos as dificuldades relativas à adoção da agroecologia, percebida como uma mudança técnica de origem exógena. Para tanto, foram realizadas observação participante, diagnóstico rural participativo e entrevistas semiestruturadas em 38 famílias camponesas em três comunidades rurais. Também exploramos as possibilidades de integração da agroecologia na dinâmica de transformação dos sistemas produtivos, constituindo um processo de inovação endógeno. No terceiro artigo aplicamos os conceitos de estratégia e tática ao processo de tomada de decisões dos camponeses quanto à adoção de práticas agroecológicas. Focando naqueles que escolheram a estratégia da diversificação da propriedade, encontramos uma variedade de estratégias de diversificação e que os critérios seguidos para a tomada de decisões estratégicas são diferentes dos aplicados para as decisões táticas. Num quarto artigo buscamos compreender as motivações dos agricultores familiares do Oeste maranhense para fazerem suas escolhas produtivas e tecnológicas, entendendo os fatores históricos decisivos para a diferenciação dos sistemas de produção, que fizeram com que alguns tiveram possibilidade de aderir às práticas agroecológicas e outros não. Através da análise retrospectiva, identificamos dois vetores de transformação, que contribuem a que os agricultores familiares deem respostas diferentes às mesmas influências do meio. Variáveis externas, unidas a decisões produtivas da família, influenciam no percurso histórico das propriedades. Constatamos que nem sempre a promoção da agroecologia condiz com a lógica dos agricultores familiares. Porém, quando existe efetivo acompanhamento técnico e se criam grupos permanentes de interesse por esta inovação, cria-se um ambiente em que os camponeses sentem-se mais confiantes para adotarem as práticas agroecológicas.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Agroestratégias e monocultivos de dendê: a transferência silenciosa das terras da reforma agrária para o grande capital na Amazônia paraense
    (Universidade Federal do Pará, 2015-10-27) SILVA, Elielson Pereira da; FARIAS, André Luís Assunção de; http://lattes.cnpq.br/5310171409459863; SANTOS, Sônia Maria Simões Barbosa Magalhães; http://lattes.cnpq.br/2136454393021407
    A expansão dos monocultivos de dendê na Amazônia Paraense está inserida no contexto das agroestratégias comandadas pelo capital transnacional, as quais são incentivadas por políticas governamentais que estimulam a alocação de grandes investimentos exógenos, a partir de uma retórica ecológica, social e econômica para o desenvolvimento da região. Grandes companhias como a Biopalma/Vale, Archer Daniels Midland Company (ADM), Petrobrás Biocombustível, Galp Energia e Guanfeng Group instaladas nesta porção do território amazônico, dispõem de extensas faixas de terras apropriadas nos últimos anos. O objetivo deste trabalho é analisar a transferência das terras da reforma agrária para o agronegócio transnacional e a composição do grande território do dendê na Amazônia Paraense, por meio da “integração” das famílias assentadas. Buscou-se: 1- compreender a formação de uma nova fronteira de recursos baseada na especialização produtiva da dendeicultura em face dos territórios tradicionalmente ocupados; 2- analisar as reconfigurações da estrutura fundiária a partir da estrangeirização da terra impulsionada por programas governamentais voltados à expansão da dendeicultura; 3- Investigar as relações entre a “integração produtiva” e o processo de transferência das terras da reforma agrária para o agronegócio transnacional; 4- evidenciar a percepção dos mediadores sociais acerca da expansão dos monocultivos de dendê nos projetos de assentamento de reforma agrária da região estudada. A abordagem teórica que norteou as análises foi a ecologia política, uma das vertentes do materialismo histórico, usada para interpretar o objeto de pesquisa no contexto da problemática ambiental contemporânea. Para compreender as transformações no espaço agrário o método utilizado foi o dialético. As técnicas de pesquisa empregadas em busca do atingimento dos resultados foram a documentação indireta, por meio das pesquisas documental e bibliográfica; e a documentação direta, através da pesquisa de campo realizada com os mediadores sociais. Constatou-se as classes de áreas estratégicas do ZAE que orientaram a formação do território do dendê sombreiam com um universo de áreas protegidas, comunidades quilombolas e projetos de assentamento (PA’s), as quais ficaram, em sua maioria, invisibilizadas naquele estudo. Concluiu-se que a especialização e concentração de atividades desta commodity incidem em 8 municípios paraenses. Observou-se ainda que os mecanismos de apropriação privada da terra pelo capital nacional e transnacional revelam que esta vem se materializando em desacordo com o limite constitucional e outros dispositivos legais, caracterizando um processo de concentração de terras, que pode ser descrito como land grabbing e green grabbing, ancorado no tripé de argumentos sociotécnicos: o Zoneamento Agroecológico da Palma de Óleo (ZAE); a recuperação de “áreas degradadas” e a “integração” da agricultura familiar à cadeia agroindustrial. Por outro lado, verificou-se um intenso movimento de desmobilização das terras da reforma agrária em favor do agronegócio da palma nos últimos dez anos, que especializa a produção, subordina os assentados a comandos exógenos e desestrutura as bases reprodutivas do campesinato. Por fim, os mediadores sociais retratam suas percepções sobre o avanço da monocultura, dividindo-se entre a esperança, o desencanto e a incerteza quanto ao futuro que os aguarda.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Capacidade institucional, gestão ambiental descentralizada e sustentabilidade: o caso de Barcarena (PA)
    (Universidade Federal do Pará, 2015-11-05) SANTOS, Selma Solange Monteiro; MORAES, Sérgio Cardoso de; http://lattes.cnpq.br/4568311568729454; FARIAS, André Luís Assunção de; http://lattes.cnpq.br/5310171409459863
    A gestão ambiental é uma gestão de interesses conflitantes, onde a esfera pública exerce a mediação e por isso necessita desenvolver uma série de atributos organizacionais. A pesquisa analisou as capacidades institucionais (gerencial, financeira e participativa) do município de Barcarena na execução da política ambiental que auxilie na construção de um projeto de sustentabilidade para a sociedade local. A metodolologia envolveu a utilização de técnicas de documentação direta e indireta, além de observação direta intensiva e extensiva. No marco teórico, delimitou-se o prisma de sustentabilidade do estudo pois o conceito é multidimensional e tem um forte apelo discursivo que serve aos interesses econômicos do modo de produção dominante. Adotou-se a abordagem da sustentabilidade estribada na participação, na qual a sustentabilidade só pode ser alcançada quando a esfera pública passar a confrontar os interesses neoliberais, a partir da abertura do aparelho estatal para a participação inclusiva da sociedade nas decisões da política ambiental, mobilizando ações transparente na regulação ambiental, ao mesmo tempo em que adota sistemas de informações que possam efetivar o controle social. Considerando que a gestão ambiental para a sustentabilidade é um compromisso federativo, pois o município está inserido em um sistema de gestão compartilhada e descentralizada com a União, os Estados e o Distrito Federal, utilizou-se aportes teóricos da descentralização das políticas públicas em sua dimensão social que incorpora a participação ativa, alinhando as discussões aos pressupostos de alcance da sustentabilidade. O fio condutor da abordagem é dado por referenciais ligados a teoria crítica ampliada, originada na Escola de Frankfurt, o que justifica a preferência na adoção de referenciais ligados ao marxismo, utilizados para explicar esta relação entre sustentabilidade, participação e descentralização. Ponderou-se que a teoria crítica também é uma alternativa teórica a dominação dos estudos de capacidade institucional que se concentram nas abordagens funcionalistas, que na maioria, utilizam o neoinstitucionalismo como principal suporte explicativo. Os resultados revelam que o principal obstáculo a sustentabilidade estribada na participação é justamente a capacidade participativa na gestão ambiental, pois o poder público atua na desestruturação de mecanismos que podem trazer a emancipação dos sujeitos na medida em que não viabiliza os sistemas de informações, disponibiliza informações incompletas, de difícil compreensão e subordina as instâncias participativas aos interesses da gestão. A baixa capacidade gerencial e financeira do município em encadear ações contínuas para o planejamento futuro das questões ambientais, assim como a ausência de ações estruturantes e efetivas da União e do Estado no ordenamento ambiental das áreas sob suas jurisdições, que estão presentes no município, também impedem a construção de um projeto de sustentabilidade local em Barcarena.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Economia global e vivência local na Amazônia: mineração e campesinato em São Pedro, município de Juruti - PA
    (Universidade Federal do Pará, 2013) CASTRO, Isabela Andrade de; NAHUM, João Santos; http://lattes.cnpq.br/9009465125001273
    Nesta dissertação apresentamos uma pesquisa sobre as interferências sofridas pela comunidade São Pedro, em Juruti, oeste do estado do Pará, desde o início da instalação da atividade mineral no município. No início do século XXI, a instalação do projeto Juruti, pela ALCOA, desencadeou uma série de transformações locais e regionais que associaram o lugar a economia global da mineração. Nossa análise enfoca o espaço rural, sobretudo os processos vivenciados pela comunidade São Pedro, que recebeu, desde o processo de licenciamento da mineração, projetos voltados para o desenvolvimento rural, como por exemplo o projeto Pajiroba, o projeto de criação de galinhas financiado pelo FUNBIO e o projeto agroextrativista da EMATER. Destacamos a forma de implantação destes projetos para analisar como são concebidas as políticas de desenvolvimento para o meio rural no Brasil, que sempre entende o campesinato como sinônimo de atraso, vivendo num espaço a ser desenvolvido por meio de investimentos em projetos agrícolas. Estratégia esta que, segundo nossa pesquisa, desconsidera a especificidade do campesinato na Amazônia, tendendo por isso a limitações que vão além da atividade agrícola, pois confrontam um complexo modo de vida que se tem diversificado para continuar a existir.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Florestas e comunidade: cotidiano de famílias em Jericó, Garrafão do Norte, Pará
    (Universidade Federal do Pará, 2005-05-25) VIEIRA, Paulo Roberto; GUERRA, Gutemberg Armando Diniz; http://lattes.cnpq.br/4262726973211880
    Na Amazônia oriental, famílias de agricultores constroem seu cotidiano de vida a partir das florestas que completam a paisagem, apropriando-se dos recursos materiais e não materiais oriundos dessa vegetação. A pressão humana sobre a natureza, com o passar dos anos, gera um drama social. As famílias vêem declinarem as florestas à sua volta e sentem ameaçada sua permanência na terra. Buscou-se discutir as diversas faces dessa relação famílias-florestas, embasado na detalhada observação do cotidiano de vida na Comunidade Jericó, em Garrafão do Norte, Pará, Brasil, utilizando como recursos: entrevistas, conversas informais e registros fotográficos, tendo sempre no conhecimento empírico local sobre a natureza uma base sólida para as análises. Existe preocupação por parte das famílias com a degradação das florestas, entretanto, há uma constante necessidade de utilizá-las na garantia das produções agropecuárias e das outras atividades cotidianas. E nesse contexto a floresta funciona como um espelho do homem, diante do qual ele busca se entender no mundo.
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    Artigo de PeriódicoAcesso aberto (Open Access)
    Internet e agricultura familiar: algumas percepções sobre as mudanças no meio rural
    (Universidade Federal do Pará, 2019-06) SCHNEIDER, Sergio; CONCEIÇÃO, Ariane Fernandes da
    O presente artigo busca discutir de que forma a internet tende a influenciar os meios de vida dos agricultores familiares, uma vez que se pode notar uma duplicidade de consequências, sendo elas, por um lado, a internet enquanto geradora de informação e conhecimento e, por outro lado, tal ferramenta como uma forma de homogeneizar e/ou massificar o meio rural. Buscar-se-á analisar as transformações no rural brasileiro, tentando-se elucidar a repercussão da internet na sua cultura e modo de vida, através do processo de inovação e desenvolvimento tecnológico vivido. Será tratado, posteriormente, o meio rural “para dentro da porteira”, levando-se em conta os agricultores, sua família, a questão da terra e do trabalho; e o “para fora da porteira”, refletindo-se sobre os agricultores, suas organizações e o mercado; por fim, o trabalho será concluído, buscando-se discutir os desafios para o desenvolvimento rural na perspectiva dos meios de comunicação social. Pôde-se perceber, no decorrer da discussão, que a internet, por estar recentemente inserida no campo, ainda não surte efeitos suficientes no modo de vida dos agricultores familiares, mas, quando estes tomarem consciência do seu potencial, aquela se tornará uma importante aliada à sua propriedade.
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    TeseAcesso aberto (Open Access)
    O padrão de financiamento rural e a regulação da modernização da agricultura brasileira nos anos 80: expansão, auge e declinio da política de crédito rural no Brasil
    (Universidade Estadual de Campinas, 1991-11-09) CARVALHO, David Ferreira; GUEDES FILHO, Luis Carlos
    Na década de 80, a crescente fragilidade financeira do setor público, juntamente com a queda dos depósitos à vista dos bancos comerciais, realçaram os problemas do padrão de financiamento rural criado na metade dos anos 60. Neste sentido, o objetivo desta tese é analisar a dinâmica desse padrão de financiamento rural e seus reflexos sobre a modernização da agricultura nos anos 80. Para tal busca-se estudar os fatores determinantes das mudanças ocorridas nas regras, condições e fontes do crédito rural frente às políticas macroeconômicas, especialmente durante os anos 80, com vistas a delimitar as possibilidades e limitações do governo federal no gerenciamento da crise do padrão de financiamento rural. A revisão da literatura sobre os problemas do financiamento do desenvolvimento da agricultura em seus aspectos essenciais, permitiu que se desenhasse um esboço teórico alternativo, centrado na visão pós- keynesiana, que serviu de balizamento à compreensão da dinâmica do financiamento da modernização da agricultura brasileira. Apesar da base de sustentação desse padrão de financiamento rural, os fundos públicos e os depósitos à vista, as fontes de financiamento rural foram emitindo sinais de sua fragilidade financeira justamente no período que a economia brasileira passou a sofrer os efeitos perversos da divida externa e interna e da aceleração inflacionária. Assim, se nos anos 70, esse padrão de financiamento rural, mesmo com alguns desvios,funcionou como o principal indutor da modernização da agricultura nos anos 80, a crise do sistema financeiro rural acabou interrompendo a dinâmica da modernização da agricultura brasileira. Finalmente, procura-se analisar as determinações macroeconômicas que precipitaram a ruptura do padrão de financiamento na fase pós-cruzado. Neste período recente, análise busca captar os efeitos das medidas adotadas pelos planos de estabilização no sentido de criar fontes alternativas de financiamento à produção agropecuária, sem contudo, resolver o problema do crédito de investimento para a modernização da agricultura.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Para além da informação: dilemas e desafios da participação
    (Universidade Federal do Pará, 2006-01-24) STEINBRENNER, Rosane Maria Albino; HURTIENNE, Thomas Peter; http://lattes.cnpq.br/7133222063843073
    Na era da chamada sociedade da informação, tende-se a pensar que "saber das coisas" faz toda a diferença na hora da escolha por determinado comportamento. O que se percebe, no entanto, é que, sem desmerecer a relevância da informação nos processos de tomada de consciência e empoderamento social, tal correlação está longe de ter uma evidência tão direta. Apesar disso, inúmeras instituições voltadas ao desenvolvimento, mesmo com discursos avançados, ainda se mantém atreladas a visões difusionistas ultrapassadas, que tratam informação e comunicação como sinônimos. Tentar entender a relação entre comunicação e participação cidadã foi o que motivou este estudo, que tem como foco o espaço rural amazônico. Para tanto foi realizado um estudo de caso, levando em conta um processo determinado de indução externa ao desenvolvimento local sustentável (Projeto GESP AN), com destaque para os processo de participação de um ator social específico (Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural). Evidenciou- se que a comunicação, enquanto processo de produção e consumo de mensagem, como é normalmente entendida pelos agentes de intervenção, desempenha um papel ambivalente nas dinâmicas do desenvolvimento rural. Podem contribuir para a participação e inclusão das comunidades rurais ou, o contrário, podem limitar, manipular ou impedir o acesso à informação e, portanto, promover um isolamento ainda maior das comunidades periféricas. Revelou-se também uma correlação entre capital social e disseminação da informação relevante nas comunidades.
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    DissertaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Relações entre educação e pobreza na Amazônia Paraense: um estudo sobre o Programa Social Bolsa Família na Ilha do Marajó – Município de Melgaço
    (Universidade Federal do Pará, 2017) FURTADO, Aline da Paixão; SILVA, Marilena Loureiro da; http://lattes.cnpq.br/7261982145077537
    O presente estudo analisa a concepção de desenvolvimento que o programa social Bolsa Família estabelece com a educação e que perspectiva de transformação social verifica-se a partir da inserção deste, na realidade do Município de Melgaço que se localiza no Arquipélago de Ilhas do Marajó, distante 250 km em linha reta de Belém, tal município tem a especificidade do título de pior IDH do Brasil, 0,418, o mais baixo dos 5.565 municípios pesquisados. A pesquisa caracteriza-se por sua abordagem qualitativa híbrida e como principal instrumento de coleta de dados utilizou-se a entrevista semi-estruturada, cujos dados foram tratados à luz da análise temática de conteúdo. A concretude da pesquisa se compõe entre fontes bibliográficas, livros, legislação, artigos, documentos e ainda a visita in loco com depoimento dos bolsistas do Programa, representantes da Secretaria de Educação, Diretores de Escola e Professores. A partir, da analise dos dados coletados, verificou-se a positividade do Programa na minimização da pobreza e extrema pobreza, na condição de geração de renda que o Programa fornece para o referido município, na importância de permitir o acesso e permanência dos alunos na escola por conta das condicionalidades existentes no Programa, mas que segundo pais e professores é válida, pois é a garantia que as crianças tenham maior instrução e não continuem no ciclo de pobreza “estabelecido na família”. A garantia de tal renda garante diretamente a permanência da criança/adolescente na escola, já que a transferência de renda direta fornecida pelo governo é uma das garantias de sobrevivência do município. Segundo dados do Portal Transparência do ano de 2015, que aguarda atualização o Município de Melgaço recebeu 38.569 pagamentos do Bolsa Família, um total de R$ 10.685.079,00 de reais, que pode significar que os municípios mais pobres acabem recebendo mais recursos do Bolsa Família do que o próprio repasse tributário.
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