Navegando por Assunto "Desmatamento - Amazônia"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Impactos de mudanças climáticas e desmatamento na distribuição geográfica de Cebus kaapori (Primates: Cebidae) na Amazônia(Universidade Federal do Pará, 2018-04-02) GOMES, Letícia Braga; FREDERICO, Renata Guimarães; http://lattes.cnpq.br/3156181119549976; OLIVEIRA, Ana Cristina Mendes de; http://lattes.cnpq.br/1199691414821581As mudanças climáticas e o desmatamento estão entre as maiores ameaças para a biodiversidade. Na Amazônia, o estabelecimento de Áreas Protegidas é uma ferramenta importante para reduzir os impactos negativos dessas ameaças, favorecendo a proteção da biodiversidade. A Amazônia possui um grande número de primatas do mundo. Os primatas são altamente sensíveis à perda de florestas e à modificação do habitat, o que ameaça diretamente a sobrevivência de suas populações. O macaco-prego Cebus kaapori é considerado a espécie de primata mais rara e ameaçada da Amazônia, e está classificado como Criticamente em Perigo pela União Internacional para a Conservação da Natureza. Aqui, avaliamos os impactos das mudanças climáticas e do desmatamento na área de distribuição de Cebus kaapori. Nós modelamos a distribuição da espécie em climas atual e futuro (2050) e sobrepusemos esses modelos com áreas de proteção estabelecidas, bem como a cobertura florestal atual e a esperada para 2050 em dois cenários econômicos diferentes, de acordo com um modelo de uso do solo. . Além disso, sobrepomos também com as Áreas Protegidas. Descobrimos que a mudança climática pode levar a até 97% de perda de área climática adequada para o Cebus kaapori nos próximos 30 anos. A situação se agrava ao considerar as perdas florestais atuais e projeções futuras de desmatamento, tanto sob um cenário de governança quanto sob o cenário business-as-usual. Mostramos que a distribuição restrita de Cebus kaapori, associada à provável redução de áreas adequadas para a ocorrência de espécies, baixa cobertura em áreas protegidas e fragmentação de potenciais áreas adaptáveis para ocorrência futura, pode reduzir a população de espécies a um nível de sobrevivência inviável na natureza.Tese Acesso aberto (Open Access) Modelo de inteligência artificial para estimativa do desmatamento considerando a rede de transporte rodoviário do estado do Pará(Universidade Federal do Pará, 2022-01-10) NEVES, Patrícia Bittencourt Tavares das; BLANCO, Claudio José Cavalcante; http://lattes.cnpq.br/8319326553139808; https://orcid.org/0000-0001-8022-2647; DUARTE, André Augusto Azevedo Montenegro; http://lattes.cnpq.br/1135221873341973; https://orcid.org/0000-0003-4586-1587Desde a década de 1950 a matriz de transporte amazônica, assim como de todo o Brasil, priorizou o modal rodoviário sem considerar a potencialidade hidroviária da Amazônia. Estudos anteriores indicam que o sistema rodoviário, formado pela rede viária regulamentada integrada a uma vasta rede clandestina, tem forte relação espacial com o desmatamento da floresta. Assim, o objetivo do trabalho é realizar uma análise quantitativa das variáveis relacionadas ao processo de desmatamento da floresta Amazônica, no período de 1988 a 2018. A área de estudo é o território do estado do Pará, localizado na Amazônia Oriental, segundo maior estado do Brasil em extensão territorial e o mais desmatado. O recurso matemático utilizado foi inteligência artificial com aplicação da técnica de aprendizado de máquinas (machine learning). Utilizaram-se variáveis quantitativas relacionadas à infraestrutura de transportes, variáveis sociais e econômicas, e como variável ambiental, a área desmatada. Foram testados três modelos e o algoritmo Random Forest apresentou o melhor desempenho. Com a função gerada, foi estimada a área desmatada para os anos de 2020, 2030, 2040 e 2050. Utilizou-se análise de sensibilidade para estimar a área desmatada com a implantação da BR-163 e BR-210, na região Norte do Pará. Os resultados demonstram que, mantendo-se o cenário atual, o desmatamento ainda será intenso nas próximas três décadas, com 25,77% de crescimento em relação à área atual, embora com taxas decenais decrescentes e a estimativa de área desmatada promovida pela implantação das rodovias federais é de 4.703,43 km2 a 6.567,48 km2 .
