Navegando por Assunto "Diversidade cultural"
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Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) A cultura local e as experiências de músico sonoplasta no grupo Xamã: os contadores de histórias(Universidade Federal do Pará, 2017-05) FERRO, Kélem Carla AlvesO trabalho como educadora musical em escolas públicas da rede estadual de ensino tem dentre seus inúmeros desafios o de diminuir as distâncias entre a formação curricular acadêmica do professor de música e a cultura musical trazida pelos alunos. A experiência musical no grupo Xamã traz, no âmbito da produção artística, a prática de acompanhamento e arranjo pensados para expressar, na música, literaturas locais, temáticas e étnicas. A formação acadêmica do professor de música tem a característica de ressaltar a tradição musical europeia e de torná-la exemplo na construção do conhecimento formal. Essa ação como ação cultural tem reverberação direta nas práticas de professores de música em escolas públicas no Brasil inteiro, estabelecendo contradições entre a formação acadêmica, a realidade apresentada nas escolas, os parâmetros curriculares da disciplina e as recentes demandas apontadas pela etnomusicologia para a educação musical. Nesse sentido a prática artística que envolve literatura e música com ênfase na diversidade de grupos sociais apresenta-se também como possibilidade de construção de conhecimento musical, dentro e fora de sala de aula, tendo como base as experiências de apreciação, contextualização e criação musical compartilhada com os alunos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Educação escolar Kyikatêjê: novos caminhos para aprender e ensinar(Universidade Federal do Pará, 2010-05-19) FERNANDES, Rosani de Fatima; BENATTI, José Heder; http://lattes.cnpq.br/6884704999022918; BELTRÃO, Jane Felipe; http://lattes.cnpq.br/6647582671406048A educação escolar para povos indígenas serve historicamente aos propósitos colonizadores de integração e assimilação à sociedade hegemônica. A partir do protagonismo de lideranças indígenas e das conquistas legais inscritas na Constituição Federal de 1988, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB- Lei 9.394/96) e na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a escola indígena passa a se constituir espaço privilegiado e estratégico de diálogos interculturais, onde se trabalham tanto os conhecimentos tradicionais, como os demais conhecimentos requeridos pelos interessados à qualificação de quadros técnicos e políticos na/para o movimento indígena. Na dissertação, apresenta-se a trajetória histórica do povo Kyikatêjê, desde o atual estado da Maranhão até a Reserva Indígena Mãe Maria, na região Sudeste do estado do Pará. Trabalha-se a apropriação de direitos à educação escolar pelos Kyikatêjê que no exercício da autonomia e da autodeterminação constroem no espaço da escola Tatakti Kyikatêjê os rumos da educação escolar que se constitui, hoje, em instrumento de luta face à negação e não-efetividade de direitos. Contextualizam-se as estratégias de lideranças e parceiros dos povos indígenas no enfrentamento cotidiano pela efetivação do direito à educação escolar nos diversos níveis de ensino, conforme a demanda pela preparação de quadros para atuar na defesa e promoção de direitos relativos aos territórios, à educação de qualidade nas aldeias, à saúde e à sustentabilidade econômica frente às históricas ameaças. Tais estratégias correspondem ao esforço de se instituir e manter-se Kyikatêjê.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) As leis nº. 10.639/03 e nº. 11.645/08: dos marcadores sociais da diferença à formação de professores indígenas e negros(Universidade do Oeste Paulista, 2018-12) PINHO, Vilma Aparecida de; PARENTE, Francilene de AguiarEste artigo abordaa formação de professores no contexto da educação diferenciada no curso de Etnodesenvolvimento da Universidade Federal do Pará (UFPA). Baseado na Pedagogia da Alternância, o cursoé voltado para povos indígenas, quilombolas, negros e comunidades tradicionais. O estudo discute a importância desses sujeitos como agentes sociais para a proposição da transformação em suas coletividades e comunidades, nos diferentes espaços que ocupam e por onde circulam. O não lugar do indígena, do negro e do quilombola vivido na educação básica por nossos egressos demarca a força ideológica de uma epistemologia que obscurece a compreensão de sujeitos etnicamente diferenciados e da diversidade como perspectiva e lugar centralizado para pensar as relações sociais e viver em sociedade. Por meio da metodologia qualitativa,a pesquisa com foco nas trajetórias de vida indica que,na formação de professores, a perspectiva da educação para a diversidade tem sido observada na práticacomo estratégica desses docentes e das comunidades para o exercício do respeito à diferença. Além disso, esses indivíduos têm sido representados como professores, pesquisadores, articuladores políticos, dentre outras funções e papéis sociais.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) A prática pedagógica para diversidade na cultural na escola do campo ribeirinho(Universidade Federal do Pará, 2019-09) COELHO, Maria Auxiliadora dos Santos; SOUZA, Josenildo Santos deEste artigo, é parte de uma produção acadêmica científica de Conclusão de Curso, versa sobre a diversidade cultural na Escola do Campo Ribeirinha, traz como questão central o trabalho educativo do professor e sua prática pedagógica que possibilite o reconhecimento da diversidade cultural do espaço da sala de aula e potencializa a inter-relação entre os sujeitos do processo educativo. Fazemos um recorte dos resultados que objetivou analisar a metodologia do (a) professor(a) para trabalhar com a diversidade cultural na escola do campo ribeirinha. A pesquisa foi realizada no município de Benjamin Constant, Estado do Amazonas, com base na abordagem qualitativa utilizando-se de observações participantes em sala de aula e na escola, entrevistas semiestruturadas e análises de documentos, que permitiram discutir e refletir sobre o contexto educacional, as singulares e especificidades dos sujeitos no contexto escolar. A investigação apontou que apesar da existência de uma grande diversidade cultural no cotidiano da sala de aula e os parâmetros legais e didáticos que orientam o trabalho pedagógico, esta diversidade não é contemplada nas práticas docentes de sala de aula e tampouco no ambiente educacional. Diante do exposto, se impõem um grande desafio para modificar a forma como a prática efetiva, proporcionando vivências interculturais, sobretudo, nas metodologias que possam considerar os aspectos socioculturais oriundos dos educados, seus familiares e comunidade do entorno da escola. Por fim, é necessário uma maior aproximação dos conhecimentos teóricos com os conhecimentos e vivências culturais dos educandos, com vista a uma interação dialógica entre os sujeitos.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Resposta à diversidade: políticas afirmativas para povos tradicionais, a experiência da Universidade Federal do Pará(Núcleo de Antropologia da Sociedades Indígenas e Tradicionais, 2011-12) BELTRÃO, Jane Felipe; CUNHA, Mainá Jailson SampaioEstudo sobre o Programa de Reserva de Vagas para povos indígenas na Universidade Federal do Pará enquanto ação de caráter afirmativo. Para entender os contextos e as interpretações acerca da implantação de políticas afirmativas no ensino superior, sobretudo as que contemplam a diversidade cultural. A pesquisa reflete sobre: (1) os objetivos da política; (2) os argumentos dos sujeitos envolvidos; (3) a conduta institucional; e (4) os benefícios e os entraves para efetivo funcionamento do programa. Compreende-se a reserva de vagas e o acesso de povos indígenas ao ensino superior como vitória do movimento indígena, que traz benefícios para os indígenas/estudantes, que adquirem conhecimento de qualidade. O desafio que permanece é desenvolver políticas capazes de enfrentar as resistências institucionais e sociais à implantação do programa, afora atender as demandas dos indígenas que ingressam na Universidade em face dos percalços a serem superados durante a trajetória acadêmica até a conclusão do curso.
