Navegando por Assunto "Diversidade funcional"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeito do plantio de dendê (Elaeis guineensis Jacquin 1763) sobre a diversidade funcional de mamíferos terrestres(Universidade Federal do Pará, 2014-03-12) MAUÉS, Paula Cristina Rodrigues de Almeida; OLIVEIRA, Ana Cristina Mendes de; http://lattes.cnpq.br/1199691414821581Estudamos o efeito do plantio de palma de dendê sobre a diversidade funcional de mamíferos terrestres numa região de Floresta Amazônica no nordeste do Estado do Pará, Brasil. Avaliamos através de medidas de Diversidade Funcional (FD) os impactos que este plantio pode ter sobre os grupos funcionais de mamíferos terrestres de médio e grande porte. Além da riqueza de espécies consideramos a abundância de espécies nas análises envolvendo a funcionalidade, através da Análise de Traços Biológicos (BTA) e da Análise de diversidade funcional baseada no índice de entropia quadrática de Rao (FDq). Não foi observado efeito do plantio de dendê sobre a FD dos mamíferos, considerando somente a riqueza de espécies. Entretanto nas análises nas quais a abundância das espécies foi considerada (FDq e BTA), foi possível observar os efeitos sobre os grupos funcionais. Os traços funcionais mais afetados pelo efeito foram, hábito alimentar generalista, dentição bunodonte, período de atividade diurno, dieta baseada em frutos, sementes, invertebrados e exsudato, comportamento social em grupos pequenos, locomoção arborícola, estratos florestais sub-bosque e sub-dossel e os grupos funcionais mais prejudicados pelo plantio de dendê foram primatas e outras espécies arborícolas, comprometendo as funções de predação e dispersão de sementes, diminuição na ciclagem de nutrientes, redução do controle de invertebrados, diminuição da herbivoria e alteração na história de vida de espécies vegetais.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeito do plantio de dendê sobre a diversidade funcional de aves na Amazônia Oriental(Universidade Federal do Pará, 2017-03-29) SILVA, Larissa Cardoso; SANTOS, Marcos Pérsio Dantas; http://lattes.cnpq.br/7941154223198901As plantações de dendezeiros (Elaeis guineenses, Jacq.) estão entre as práticas agrícolas que mais crescem no mundo, e está entre as que mais alteram a paisagem nas regiões tropicais e que conhecidamente afetam a diversidade de espécies. Neste sentido avaliamos a diversidade funcional de aves em 11 pontos de plantio de dendê, 11 em áreas de preservação permanente (APP), que são porções de mata ciliar que inclui as margens de cursos d’água com largura de 10m a 30 m de cada lado da corrente, e 11 em fragmentos florestais adjacentes na Amazônia Oriental. Para testar o efeito dos plantios de dendê sobre a diversidade funcional (DF) de aves, foram calculadas três métricas funcionais, a riqueza funcional (FRic), a equitabilidade funcional (FEve) e a divergência funcional (FDiv). Para testar a resposta das características funcionais às condições ambientais, utilizamos a análise de ordenação RLQ. Registramos 269 espécies de aves, sendo 52 espécies registradas nas plantações de dendê, 158 em APP e 203 nos fragementos florestais. A FRic foi menor nas plantações de dendê, quando comparadas as APP’s e dos fragmentos florestais. No entanto, as áreas de APP não diferiram dos fragmentos florestais. Já a equitabilidade funcional não diferiu entre os tratamentos e a divergência funcional se mostrou maior nos fragmentos florestais em comparação com a APP e palma. Porém, não houve diferença entre palma e APP. A análise de RLQ mostrou uma relação entre traços e variáveis ambientais. Esse declínio na diversidade funcional nos mostra que a perda de espécies florestais não foi compensada pela adição de novas espécies tolerantes a perturbações. Ressaltamos a importância da manutenção e preservação dos fragmentos florestais e das florestas ripárias (APP) em áreas agrícolas, e que esta se mostra uma boa estratégia de conservação dentro de regiões altamente ameaçadas, como é o caso da Amazônia Oriental.Tese Acesso aberto (Open Access) Heterogeneidade ambiental e diversidade de peixes de riachos na Amazônia(Universidade Federal do Pará, 2017-09-07) BENONE, Naraiana Loureiro; MONTAG, Luciano Fogaça de Assis; http://lattes.cnpq.br/4936237097107099; ESPOSITO, Maria Cristina; http://lattes.cnpq.br/2112497575917273Os riachos amazônicos são sistemas altamente heterogêneos e que abrigam uma enorme biodiversidade. Devido às crescentes ameaças a esses sistemas, aumenta-se a necessidade de entender como processos ecológicos em áreas naturais afetam os riachos e suas assembleias de peixes. Esta tese foi dividida em três capítulos e busca responder as seguintes questões: 1) O quanto das variáveis em escala de bacia regulam o hábitat físico de riachos amazônicos? 2) Qual a contribuição relativa do ambiente e do espaço sobre a diversidade alfa e beta, tanto taxonômica quanto funcional, de peixes de riachos? 3) O quanto diferentes componentes da biodiversidade (diversidade de espécies, distinção taxonômica e diversidade funcional) são congruentes e o quanto eles podem ser preditos a partir de variáveis em escala de bacia? Para responder estas questões, foram amostrados 57 riachos em seis bacias da região amazônica. Para a caracterização ambiental, foi aplicado um extenso protocolo padronizado, que gerou mais de 140 métricas locais, além da utilização de 11 variáveis em escala de bacia. As assembleias de peixes foram coletadas com redes de mão durante seis horas. Com os resultados, detectou-se que as bacias podem ser divididas em dois grupos a partir da altitude e declividade. Estas duas variáveis influenciaram os hábitats dos riachos, controlando a velocidade do fluxo e o tipo e proporção de substrato. Este controle foi fundamental para os padrões taxonômicos e funcionais das assembleias de peixes, que são afetadas pelo filtro ambiental na escala da bacia. Entretanto, variáveis locais foram particularmente importantes para a diversidade alfa, tanto taxonômica quanto funcional das espécies. Apesar do papel significativo dos filtros ambientais, a dispersão limitada foi o principal fator responsável por mudanças em todos os níveis de diversidade de peixes, o que indica um forte fator biogeográfico. Por fim, os diferentes componentes da diversidade exibiram congruência intermediária, o que demonstra que eles são complementares e que não é possível resumir a diversidade de peixes a um único componente. Além disso, as variáveis na escala de bacia mostraram capacidade intermediária de prever padrões de diversidade, sendo recomendável utilizar outras métricas preditoras, como variáveis locais, em estudos de diversidade de peixes.
