Navegando por Assunto "Ecossistemas"
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Tese Acesso aberto (Open Access) A Inovação como vetor da sustentabilidade: uma análise do ecossistema de inovação para a bioeconomia no Estado do Pará(Universidade Federal do Pará, 2023-06-30) SANTOS, Raimundo Victor Oliveira; COSTA, Francisco de Assis; http://lattes.cnpq.br/1820238947667908A presente pesquisa aborda a compatibilidade entre os fundamentos da dominância das trajetórias tecnológicas do agrário paraense com os índices dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS’s), nos 144 municípios do estado do Pará. Partindo de um referencial teórico acerca do desenvolvimento sustentável, dos ecossistemas de inovação e das trajetórias tecnológicas desenvolvidas pelo Dr. Francisco de Assis Costa, faz-se uma análise com técnicas estatísticas multivariadas objetivando identificar as variáveis determinantes para a dominância das trajetórias tecnológicas nos municípios paraenses e estabelecer o que esta dominância representa para os objetivos de desenvolvimento sustentável.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Zonificação ambiental do estado do Maranhão utilizando os geossistemas como categoria geográfica de análise(Universidade Federal do Pará, 2016-08-12) MARQUES, Valter José; SZLAFSZTEIN, Cláudio Fabian; http://lattes.cnpq.br/1348005678649555Com 331.937 km2 o Estado do Maranhão situa-se na transição entre os biomas da caatinga a leste, para cerrado e matas de babaçu e finalmente florestas ombrófilas densas a oeste. Na dimensão latitudinal distinguem-se dois grandes compartimentos: costeiro e continental, separados por um degrau tectônico EW/ NW. A essa diversidade geográfica correspondem nuanças geológicas, geomorfológicas, climáticas e pedológicas, que se traduzem por diferentes ocupações e usos do espaço geográfico. Até aqui, o planejamento territorial tem se apoiado na divisão político-administrativa e nos usos reais ou potenciais. As abordagens ambientais baseiam-se no rebatimento temático sobre a dimensão ecológica e/ou os compartimentos geomorfológicos. No presente estudo optou-se pela zonificação ambiental sob a perspectiva sistêmica do método Geossistema- Território-Paisagem, agregando-se os vieses físico, biótico e social-cultural. A discriminação dos geossistemas e a busca por suas origens permitiu que se entendesse o quão eles estão conectados à evolução tectônica da plataforma continental brasileira, decorrente da deriva continental que separou Brasil de África. Na escala regional/local os 12 geossistemas mapeados se comportam como “ladrilhos” crustais movimentados por forças da dinâmica interna da Terra. O delineamento das unidades, geossistêmicas mapeadas é coerente com o das anomalias gravimétricas e também acompanham a compartimentação das bacias hidrográficas. Os diversos temas dos meios físico e biótico encontram-se refletidos nas unidades geossistêmicas o que comprova a sua natureza sistêmica. Da mesma forma que a diversidade de usos, ocupações e os aspectos culturais. Em conclusão, a zonificação ambiental com base em geossistemas viabiliza a gestão territorial simultaneamente através de seus vieses ambiental, hídrico, ecológico e econômico. A retrospectiva das territorialidades, implantadas ao longo da história do Maranhão, corroborou que as referidas representaram uma força-motriz à produção de matérias primas para mercados globais. Tal fato, associado a políticas aleatórias e imediatistas, resultou na exclusão social de significativas porções populacionais. A formulação de cenários alternativos, sob a ótica do desenvolvimento sustentável, propugna por novas políticas baseadas numa visão territorial geossistêmica e que se priorizem as inovações tecnológicas, com respeito à matriz energética, infraestrutura, verticalização das cadeias produtivas locais e a adoção de políticas que preservem ecossistemas e conservem os serviços ambientais.
